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Instituição: Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

Discente: Andreza Lúcia Mamede França


Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados (SOI)
Data: 16 de Agosto de 2022

TICS- Acidente vascular cerebral

Por que os Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos podem se manifestar de diversas


formas?
Um acidente vascular cerebral isquêmico consiste na morte do tecido do cérebro (infarto cerebral),
decorrente de um fornecimento inadequado de sangue e oxigênio a ele em razão de uma obstrução na
artéria. Geralmente ocorre quando uma artéria no cérebro é obstruída, normalmente por um coágulo sanguíneo
e/ou um depósito de gordura devido à aterosclerose. Esse tipo de AVC pode se manifestar de várias
maneiras devido o fato de existirem muitas variações com relação as artérias colaterais ( responsáveis
por substituírem artérias que sofram algum tipo de obstrução), que oferecem proteção contra os AVC´
s. Porém, alguma s artérias não são capazes de suprir essa quantidade sanguínea, logo, de acordo com
o mecanismo de obstrução e a área existem dois tipos principais de AVC isquêmicos: trombóticos e
embólicos.
Trombótico
AVCs trombóticos ocorrem quando um coágulo de sangue se forma em uma artéria que abastece o
cérebro. Este tipo de AVC também pode ocorrer quando vasos sanguíneos se entopem com o acúmulo
de depósitos de gordura e colesterol. O corpo considera esses acúmulos como pequenas e repetidas
lesões da parede dos vasos sanguíneos, e reage de acordo, formando um coágulo [+].
Embólico
AVCs embólicos ocorrem quando um coágulo de sangue que se forma em outra área do corpo viaja
pela circulação e se aloja em uma artéria cerebral. Este tipo de acidente vascular cerebral também pode
ocorrer a partir de um glóbulo de gordura, placa de colesterol, bolha de gás ou material estranho (todos
originados em outras partes do corpo) que se alojam em uma artéria cerebral.
Quais as correlações anatomo-funcionais?

O sangue é fornecido para o cérebro por meio de dois pares de grandes artérias:
• As artérias carótidas internas, que levam o sangue do coração ao longo da frente do pescoço
• As artérias vertebrais, que levam o sangue do coração ao longo da parte de trás do pescoço
No crânio, as artérias vertebrais se unem para formar a artéria basilar (na parte de trás da cabeça). As
artérias carótidas internas e a artéria basilar se dividem em vários ramos, incluindo as artérias
cerebrais. Alguns ramos se unem para formar um círculo de artérias (polígono de Willis), que liga as
artérias vertebrais e carótidas internas. Outras artérias se ramificam a partir do polígono de Willis,
como estradas de uma rotatória. Os ramos levam o sangue para todas as partes do cérebro. Os sintomas
e a gravidade variam de acordo com a artéria obstruída
• Oclusão da artéria cerebral anterior: Quando distal a artéria comunicante pode produzir hemiparesia e
perda hemissensistiva contralaterais envolvendo a perna e o pé, incapacidade de identificar objetos
corretamente, apatia e alterações de personalidade.

• Oclusão da artéria cerebral média: hemiparesia e perda hemissensitiva contralaterais encolvendo face
e braço, afasia se o hemisfério esquerdo for afetado, hemianopsia homônima contralateral,
anosognosia se o hemisfério direito for comprometido.

• Oclusão da artéria cerebral posterior: pode produzir hemianopsia, homônima contralateral, déficit de
memória e agnosia visual

• Oclusão da artéria carótida interna: mesmos sinais que a cerebral média, pode gerar perde total ou
parcial da visão.

• Oclusão da artéria Vertebrobasilar: as artérias vertebrais e basilares suprem todas as partes do sistema
nervoso central na fossa posterior do crânioe através de artérias cerebrais posteriores, o córtex visual
nos dois aldos. Sinais e sintomas variados, como perda da sensibilidade ipsolateral, vertigem, náuseas,
vômitos, disfagia etc
Referências
Neuroanatomia clínica / Richard S. Snell; traduzido por Marcio Moacyr deVasconcelos. –
[Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Il

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