Você está na página 1de 12

Exame de toque retal Posições para realização do exame

A posição mais adequada é a GENUPEITORAL,


Região anoperianal
A região anoperineal é constituída pelo períneo e
anûs, sendo seu exame feito pela inspeção e
palpação, este último procedimento inclui o toque
retal.
Região perineal (Rombóide)
• Monte do púbis anteriormente (mulheres),
• Faces mediais (internas) das coxas lateralmente
Mas a mais usada é a posição de SIMS (decúbito
• Pregas glúteas e a extremidade superior da fenda lateral esquerdo com a coxa direita e fletida em
Interglútea posteriormente. ângulo 90°).

Sociotécnica
Boa iluminação e o uso de luvas é obrigatório.
Inspeção
Afastar as nadegas
A pele da região perianal é mais pigmentada que a
adjacente e, frequentemente, pregueada de modo
Anatomia da região anatomoperineal
radiado.
É um compartilhamento pouco profundo do corpo,
• Espessamento e escoriações (prurido anal)
limitado pela abertura inferior da pelve e separado da
cavidade pélvica pela fáscia que reveste a face inferior • As lesões mais comuns são hemorroidas
do diafragma da pelve (formado pelos músculos (dilatação das veias hemorroidárias), fissuras,
levantador do ânus e isquiococcígeo). condilomas, prolapsos e neoplasias.
Com a manobra de valsalva, dá pra ver o prolapso de
algumas hemorroidas internas.
As lesões são descritas como em
relógio,( Ex há 3 horas).

Hemorroida externa sem sinais de


trombose ou sangramento recente).
Importante -> Explicar com muita clareza a
importância e a necessidade da realização do exame
(jamais exagerar, falar de forma clara para quebrar a
inibição inicial).
Importância do exame Hemorroida externa com recente
A exploração digital do reto constitui, isoladamente, episódio de sangramento e
um dos mais valiosos recursos propedêuticos de que coágulos aderidos).
dispõe o médico.
Um exame físico só pode ser considerado completo
quando dele consta um toque retal.
O que podemos encontrar no exame?
Doenças orificiais, Câncer (de colo retal, de margem
anal), Hiperplasia Prostática Benigna, DSTs, Síndrome
de Fournier.
Condilomas
Exame digital Exame da próstata
O paciente deve ser É feito por meio do toque retal ,
devidamente esclarecido sobre o qual revela a próstata na face
o procedimento que será feito. anterior do reto.
• Durante o exame, poderá ter a Logo acima de cada um dos
sensação de estar evacuando. lados , temos as vesículas
1- Lubrificar previamente o dedo enluvado (com seminais.
xilocaína) o dedo indicador da falange média à
distal para realizar a palpação digita do canal anal; • O peso da próstata no homem adulto varia entre
2- Usar a mão esquerda para tracionar as nádegas; 20 e 30 g
3- Pressionar a polpa digital do indicador direito • A próstata tem uma estrutura musculoglandular e
lubrificado ao esfíncter até sentir o relaxamento, mede em torno de 4 cm no sentido transversal,
então introduzi-lo o mais profundo possível, em tem 3 cm de diâmetro vertical e mais ou menos 2
direção à parede anterior do reto; cm de diâmetro anteroposterior.
4- Realizar rotação de 180° de um lado e outro para • Analisar o tamanho, a consistência, a superfície, os
avaliar parede retal e massas pélvicas. contornos, o sulco mediano e a mobilidade da
Investigando-se os seguintes elementos: próstata.
• Tônus do esfíncter externo. Normal: palpável na parede anterior do reto como uma
• Sensibilidade. estrutura em formato de coração ( pirâmide invertida,
• Presença de tumores ou irregularidades. maça, pera) com a base voltada para cima e o vértice
Reflexo bulbo cavernoso. para baixo. Seus lobos laterais são separados por um
As estruturas a serem examinadas são: sulco mediano (encaixe , septo vertical ou sulco
• Parede anterior, pela qual se avaliam a próstata, interlobular).
as vesículas seminais e o fundo de saco
vesicorretal.
• Parede lateral esquerda
• Parede lateral direita
• Parede posterior (sacro e cóccix)
• Para cima (até onde alcançar o dedo).

Indicações
Dor anal ou perianal, dor abdominal, sangramento
retal, hemorroida, CA anal e retal, condiloma anal,
constipação, incontinência fecal, fissura anal,
síndrome do intestino irritável, deficiência neurológica
e nos homens, prostatite, CA de próstata, HPB.
Semiologia do sistema linfático Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos,
Sistema linfático semelhante ao sangue, sem hemácias e 99% de
O sistema linfático é um sistema vascular paralelo ao linfócitos (um tipo de glóbulo branco que se
circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos desenvolvem na medula óssea, se deslocam no
semelhantes às veias (vasos linfáticos) que se sistema linfático e produzem anticorpos para
distribuem por todo o corpo. defender o organismo de infecções).
Ele auxilia o sistema venosos na drenagem ao fazer Importância do fluxo da Linfa
retornar para a circulação o líquido acumulado no Cerca de 50% da proteína perdida nos capilares é
interstício. O líquido flui dos espaços intersticiais para recuperada pela circulação linfática.
os vasos linfáticos e depois volta para a circulação. A drenagem insuficiente pode levar a um acúmulo de
Possui 3 funções básicas: líquido intersticial (edema).
- Conservação das proteínas plasmáticas Alguns linfedemas podem causar deformidades. Ex
- Absorção de lipídios elefantíase (linfedema ocasionado pelo bloqueio dos
- Defesa contra doenças (pela fagocitose e resposta vasos linfáticos).
imunológica). Órgãos linfáticos:
Vasos linfáticos Tonsilas, timo, baço, placas de Peyer e linfonodos.
Originados pelos capilares, com paredes de 3
camadas, semelhante as paredes das veias e um
número maior de valvas, que permitem a linfa fluir em
uma única direção.

Capilares linfáticos
Tonsilas
Presentes em quase todos os tecidos do corpo. Os
Vários grupos de tonsilas formam um anel de tecido
capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos
linfoide. Aglomerados de tecido linfoide nodular sob o
maiores, que terminam em dois ductos: torácico
epitélio da cavidade oral da faringe, parcialmente
(recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo,
encapsulados que protegem o organismo contra a
do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de
entrada de antígenos junto com o ar ou com os
partes do tórax) e o linfático (recebe a linfa
alimentos. Como resposta de defesa, há proliferação
procedente do lado direito da cabeça , do braço
de linfócitos B e sua diferenciação em plasmócitos
direito e de parte do tórax), que desembocam em
(produzem imunoglobulinas).
veias próximas do coração.

Podem-se acumular células epiteliais descamadas,


linfócitos e bactérias nas criptas. Nas amigdalites, esses
acúmulos aparecem como pontos purulentos.
A tonsila faríngea quando inflamada e hipertrofiada é
chamada adenoides.
Timo Placas de Peyer ou Conglomerados linfonodulares
O timo é um órgão localizado no tórax, entre os ileais
pulmões e a frente do coração, o qual reduz de São agregados de nódulos linfáticos que constituem
tamanho conforme as fases da vida e suas funções um componente principal do tecido linfático
não são perdidas. associado ao intestino (GALT) e são particularmente
A principal função do timo é a maturação dos grandes no íleo.
linfócitos T
Os linfócitos imaturos são produzidos na medula
óssea e migram até o timo, onde amadurecem e
transforma-se em linfócitos T. Do timo eles entram na
corrente sanguínea e chegam aos tecidos linfoides.

Função: reconhecer e absorver antígenos e patógenos


e desencadear respostas imunológicas com
especificidade a antígenos nas mucosas.
Linfonodos
Baço
São pequenas estruturas ovais localizadas interpostas
É um órgão mole , de consistência muito friável,
no trajeto dos vasos linfáticos.
altamente vascularizado, de coloração púrpura escura
Sua função é criar uma barreira ou filtro contra a
e tamanho variável (adulto 12 cm de comprimento, 7
penetração, na corrente sanguínea, de
cm de largura e 3 cm de espessura), localizado na
microrganismos, toxinas ou substâncias estranhas
região do hipocôndrio esquerdo, entre o fundo do
e/ou nocivas ao organismo.
estômago e o diafragma e sua extremidade cranial se
Como resposta a uma inflamação, o linfonodo pode
estende na região epigástrica.
aumentar de tamanho e torna-se doloroso formando
Possui 4 funções:
o que vulgarmente chamamos de íngua.
- Destruição do sangue (os eritrócitos velhos são
São numerosos (500 a 600 pelo corpo), interpostos no
destruídos em sua maioria no baço).
trajeto dos vasos linfáticos, geralmente encontrados
- Função imunológica (participa da resposta imune).
em grupo ou cadeia. Ocorrem, por exemplo, no
- Armazenamento de sangue (reserva de eritrócito).
pescoço, nas axilas e nas virilhas.
- Filtragem de sangue
São órgãos pequenos, ovoides, com reentrância, o
hilo.

Palpação do baço – puxa o tórax sob sua mão


esquerda, coloca a mão esquerda na área hipogástrica
esquerda e vai apertando em direção superior
bilateral durante a inspiração.
Posição de Schuster – paciente em decúbito lateral No lado convexo entram os vasos
direito, com a perna direita estendida e a coxa linfáticos aferentes e no lado
esquerda fletida sobre o abdômen em um ângulo de côncavo, no hilo, penetram as
90° o ombro esquerdo é elevado com o braço artérias e os nervos, e saem as
esquerdo sobre a cabeça. veias e o vaso linfático eferente.
Manobra de Mathieu- Cardarelli - examinador a A linfa percorre um caminho
esquerda do paciente com as mãos em garra. A cada unidirecional, por causa das
inspiração a borda do baço será percebida pelas válvulas dos vasos linfáticos.
polpas digitais, quando o baço tiver aumentado de
volume.
Linfonodos podem ser superficiais ou profundos

Cadeia ou grupo ganglionar de cabeça e pescoço


(300 – 3 %)
- Cadeia gg de MMSS
- Cadeia gg de MMII
- Cadeia gg de tórax
- Cadeia gg de abdômen

OBS: os linfonodos da cadeia supra clavicular


esquerda compartilham a drenagem linfática com a
maior parte dos órgãos abdominais. Assim, a palpação
de linfonodo endurecido na fossa supraclavicular
(linfonodo de Virchow – sinal de Troisier) pode
representar metástase de câncer abdominais.
Exame físico
Inspeção
Boa iluminação, homogeneamente toda a região e
contralateral.
Palpação
A cabeça do paciente deve estar levemente inclinada
para o lado examinado.
Palpar linfonodos ou gânglios linfáticos superficiais
com as polpas digitais e face ventral dos dedos
indicador, médio e polegar com movimentos
circulares ou deslizamento.
Características semiológicas que devem ser
analisadas:
Localização (grupo e área drenada, órgão afetado),
tamanho e volume (0,5 a 2,5 cm), coalescência,
consistência, mobilidade, sensibilidade, sinais
filogísticos na pele e fístula.
OBS:O exame físico geral inclui a investigação
sistemática dos linfonodos superficiais. A avaliação
dos linfonodos profundos só é possível com exames
de imagem.
Normal: linfonodos individualizados, moveis,
indolores e de consistência borrachosa.

Grupo ganglionar da cabeça ao pescoço

Linfonodos cervicais: ajusta-se a cabeça em uma


posição que relaxe os músculos do pescoço,
inclinando levemente a cabeça para o lado que se
deseja examinar. São facilmente palpáveis com o
examinador posicionado atrás do paciente.
Linfonodos da cadeia jugular: são mais bem
examinados apreendendo-se o músculo
esternocleidomastóideo entre o polegar e os dedos
indicador e médio de uma das mãos.
Linfonodos do nível I: utiliza-se as polpas digitais da
mão direita para a palpação.
Linfonodos do nível V: com a mão esquerda segura-se
delicadamente a cabeça do paciente, em ligeira
rotação, utilizando-se as polpas digitais da mão direita
executando-se movimentos circulares, delicadamente,
na região correspondente aos linfonodos.

A palpação dos linfonodos das cadeias bucal,


parotídea, préauricular, retroauricular e occipital deve
ser feita por compressão bidigital, utilizando a polpa
dos dedos indicador e médio, executando-se
movimentos giratórios.
Grupo ganglionar dos membros superiores OBS: os linfonodos da
cadeia supra clavicular
esquerda compartilham a
drenagem linfática com a
maior parte dos órgãos
abdominais. Assim, a palpação de linfonodo
endurecido na fossa supraclavicular (linfonodo de
Virchow – sinal de Troisier) pode representar
metástase de câncer abdominais.
Grupo ganglionar dos membros inferiores

Se houver sintomas relacionados às mamas, o


examinador deve sempre palpar ambas as axilas e as
fossas infra e supraclaviculares, a fim de determinar a
presença dos gânglios linfáticos.
Linfonodos estão situados no tecido conectivo e são, O paciente deve estar deitado, com a região a ser
assim, de fácil mobilidade. O examinador deve examinada despida, sendo a palpação dos linfonodos
“capturar” os gânglios e senti-los escapar entre os inguinais ou crurais feita com os dedos do examinador
dedos. em extensão, deslizando suavemente, em
• Para a palpação dos linfonodos axilares, movimentos circulares ou lineares.
retropeitorais e epitrocleanos, o examinador deve A palpação dos linfonodos poplíteos é realizada com o
se colocar à frente do paciente. Com o paciente paciente em decúbito ventral, com a perna
sentado ou de pé, o examinador segura semifletida. O examinador mantém os dedos
gentilmente o membro superior do lado a ser estendidos ou em garra. Cumpre ressaltar que os
examinado, ligeiramente fletido, com a mão linfonodos desta região raramente são palpáveis.
heteróloga.
• A fossa axilar será examinada com a mão
heteróloga, em posição de garra. Deve-se
executar deslizamento suave com a pele contra o
gradil costal da região axilar e infra-axilar, na
região anterior, medial e posterior da fossa axilar.
• A palpação dos linfonodos retropeitorais é
realizada com o examinador em frente ao
paciente, e, com a mão em pinça, procede-se à
compressão e ao deslizamento em toda a face
posterior acessível do músculo grande peitoral.
• A palpação dos linfonodos epitrocleanos se faz
em continuação à palpação dos linfonodos
axilares e retropeitorais. Para isso, mantém-se o
membro superior do paciente em flexão,
segurando o antebraço com a mão heteróloga.
Com a mão contrária, em posição de “pinça”,
procede-se à compressão e ao deslizamento da
goteira epitrocleana. Geralmente, apenas um
linfonodo é palpável neste local.
Adenomegalias
• Linfonodos hipertrofiados
• Hipertrofia infância
• Adenites
• Muito volumosos
• Duros e fixos
• Localizado ou generalizado

Adenomegalias e esplenomegalia
Causas: DID, linfo proliferativas, Doenças de depósito,
iatrogênicas.
• Reflexo cutâneo plantar - Sinal de MMII para
testar lesão piramidal, se estender (sinal de
Babinski).
• Paciente apresenta massa palpável pulsátil em
região mesogástrica (aneurisma de aorta
abdominal).
• Hipótese diagnóstica- Paciente PA ALTA, lesão
piramidal (Sinal de Babinski), déficit motor,
pensamos em Encefalopatia hipertensiva e AVC.
Nesse paciente o coração deve ser hipertrófico, IC
diastólico e na ausculta B4.
B4 está ligado a hipertrofia, B3 ligada a dilatação.
ITB deve estar diminuído
Exames complementares: tomografia de crânio
(esperasse que hemisfério direito esteja diferente do
RC irregular e o desdobramento da B2 são alterações esquerdo no caso de AVC).
fisiológicas.
O eletrocardiograma apresenta arritmia sinusal
respiratória (variabilidade cíclica e não patológica).
Paciente sem alterações clínicas, foi liberado para
realização de atividades físicas.

• Quais os sinais de baixo debito cardíaco


decorrente da IC congestiva:
Os quimioterápicos para tratar o câncer,
principalmente o grupo da doxorubicina podem ser
miocardiotóxicos, causando toxicidade no miócito e
Consciente: responsivo, orientado em tempo, espaço. levar a insuficiência cardíaca no lado direito ou
Sonolento: paciente cochilado e só de falar ele esquerdo (+ comum) do coração. No caso a IC
responde. congestiva esquerda, leva ao baixo débito para
Obnubilado: sonolento + desorientado frente. com PA alta e pulso filiforme (associado ou
Torporoso ou estupor: somente abre os olhos com não a taquicardia) e para trás deixa no pulmão um
estímulo doloroso. aumento da pressão hidrostática com vazamento de
Comatoso: sem resposta. líquido para os pulmões e sintomas de dispneia (
inicialmente aos esforços e depois progridem para
ortopneia e dispneia paroxítica noturna).
• Pode ter na ausculta a presença de B3.
• No cérebro pode ocorrer alteração do nível de
consciência devido ao baixo débito e IC sistólica.
• MMII com edema
• Abdome pode ter ascite (macicez móvel,
piparote).
• Palpação do fígado (Lemos torres, rechaço e
Para testar a força do paciente, podemos fazer: Mathieu).
Barré nos membros superiores (paciente com os • Palpação do baço (posição de Schuster).
MMSS esticados e o examinador aplica uma força • Musculo periférico -atrofia muscular, perda de
neles, a intenção é o paciente fazer uma força de força (sarcopenia) e pode evoluir para caquexia
resistência). cardíaca.
Barré para membros inferiores (paciente em decúbito • Rim – urina pouco (oligúria) ou < 200 ml em 24h
ventral com MMII em ângulo de 90° entre coxa e (anúria).
perna e pede para manter a perna nessa posição). • Onde está a lesão? No miocárdio, sendo uma
Mingazzini (paciente em decúbito ventral com MMII Cardiomiopatia Congestiva dilatada tóxica.
em ângulo de 90° entre coxa e perna e pede para ele • Pode estar presente nessa paciente um sopro
manter a perna nessa posição). típico que pode desaparecer ao retirar a droga.
Quadro clínico 7 :Homem , 54 anos.

Cacosmia: sente cheiro ruim.


Halitose: mal halitose.
Na gravidez o 02 é aumentado
FR– Taquipneia discreta
FC- Taquicardia discreta
Sopro diastólico ++++/6 pode estar acompanhado de
um frêmito que vai para a axila esquerda (ou seja, da
ponta do coração).
PA na gravidez reduz em torno de 10 mmHg.
Pode-se encontrar estertores finos ou crepitantes que
podem sumir ao tossir ou espirar.
Hipótese diagnóstica: estenose mitral
Causa mais frequente: febre reumática
Diagnóstico sindrômico: IC esquerda.
Exames complementares: Eletrocardiograma, raio x
de tórax (porém avisar o técnico de raio X) e
ecocardiograma.

Hipótese diagnóstica: doença pulmonar obstrutiva


crônica (enfisema pulmonar).

Radiografia de tórax em PA, onde observamos uma


imagem de hipotransparencia, no lobo médio do
pulmão direito e na seta está o oncograma aéreo.
Quadro clínico 8: Mulher, 45 anos

Diagnóstico: Abdômen agudo perfurativo- >


Pneumoperitonio.
Devido a localização da dor, abdômen em tábua, os
sintomas, a presença de infecção no exame Hipóteses diagnósticas: Colecistite aguda, úlcera
laboratorial, sinal de jobert é sugestivo de péptica, apendicite e abdômen agudo.
pneumoperitônio. Diagnóstico: Colecistite aguda.
A colecistite consiste em uma inflamação da vesícula
biliar, geralmente decorrente da obstrução do duto
cístico provocada por um cálculo. A dor é contínua
com agudização em cólica, permanece no abdômen
direito.
Sinal de Murphy é sinal sugestivo de colecistite.
**Acolia e icterícia não dá na colecistite, pois a bile
continua passando.
Caso 9 Caso clínico 10

Diagnóstico: hipertireoidismo decorrente da doença


de Graves.
Aumento do volume discreto (bócio) e exoftalmia
(olhos saltados devido ao aumento de polissacarídeo
atrás do globo ocular, sugestivo de hipertireoidismo).
Manobra: Pembertom.
Exames: Ultrassom, Doppler de carótida e exames
laboratoriais de função tireoidiana (T4 livre e TSH).

Caso clinico 11

** Lesão há 6 horas é posterior


**Lesão fixa, endurecida, irregular dá indícios de
malignidade.
Paciente com boa funcionalidade, quadro de anemia Hemograma, hematócrito no limite inferior.
assintomática, perda de peso e pesquisa de sangue Leucócito normal
oculto nas fezes positiva. Prosseguiu- se investigação Tireoide normal
com anuscopia, retoscopia e colonoscopia, com Ureia e creatinina no limite superior.
biópsia sendo diagnosticada CA de reto. Foi Glicemia de jejum ta aumentada (normal 70 -100)
encaminhado para estadiamento e avaliação com Tolerância a glicose diminuída
proctologista. Diagnóstico: Diabetes Mellitus
Após um ano, HbA1C está aumentada (para
diagnóstico 6,5 e para paciente em tratamento abaixo
de 7)

Você também pode gostar