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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO

CURSO DE MEDICINA

O Abdome
Docente: Dr. Renan Cantanhede
Acadêmicos: Aline Goiz
Ana Carla
Arthur Kramer
Bruna Estéfani
Bruno Correia
Camila Cogo
Camilla Maria
Matheus Albano
Salvineude Vasconcelos
Piter Picoli
Características gerais:

• O abdome é a parte situada entre o tórax e a pelve.


• É um receptáculo dinâmico e flexível que abriga a maioria dos
órgãos do sistema digestório e parte dos sistemas genital e urinário.
• Propicia flexibilidade necessária para a respiração, postura e
locomoção.
Paredes Abdominais:

• Músculo Reto Abdominal.


• Músculo Piramidal.
• Aponeuroses do Músculo Oblíquo Externo, Oblíquo Interno e
Músculo Transverso.
• Músculo Ilíaco.
• Músculo Psoas Maior e Psoas Menor.
• Cinco Vértebras Lombares, juntamente com os Ossos do
Quadril.
Quadrantes e Regiões:
Parede Anterolateral do Abdome:

• Pele e Tela Subcutânea:

Delgada, flexível e móvel.


Terço médio: cicatriz umbilical (firmemente aderida).

Camadas:
-Areolar: Estrutura variável, pois depende do estado nutricional
do indivíduo.
-Laminar: Correm os principais vasos e nervos superficiais, e na
sua parte inferior encontra-se o ligamento fundiforme.
Parede Anterolateral do Abdome:

• Músculos:
• Protegem os órgãos na cavidade abdominal.
• Colabora com os Músculos do Dorso na movimentação do tronco,
na manutenção da posição ereta e estabiliza a pelve quando, em
decúbito dorsal se movem os membros inferiores.

• M. Oblíquo Externo
• M. Oblíquo Interno
• M. Transverso do Abdome
• M. Reto do Abdome
• M. Piramidal
Parede Anterolateral do Abdome:
Músculos da Parede Póstero-
Superior do Abdome:

• M. Psoas Maior
• M. Psoas Menor
• M. Quadrado Lombar
• M. Ilíaco
Irrigação Arterial da Parede Abdominal:
Artéria(s): Origem:
Musculofrênica Artéria torácica
interna
Epigástrica Superior Artéria torácica
interna
10° e 11° artérias
intercostais Aorta
posteriores
Subcostal Aorta
Epigástrica Inferior A. Ilíaca Externa
Circunflexa Ilíaca A. Ilíaca Externa
Profunda
Circunflexa Ilíaca A. Femoral
Superficial
Epigástrica A. Femoral
Superficial
Irrigação Arterial da Parede Abdominal:
Veias e Linfonodos da Parede Abdominal:
PERITÔNIO
Definição

• Uma membrana serosa transparente, brilhante e continua;


reveste a cavidade abdominopelvica e envolve as vísceras.
Ambas as lâminas do peritônio consistem em mesotélio.
• Peritônio Parietal igual/diferente Peritônio Visceral
• Cavidade Peritoneal: espaço entre os folhetos parietal e
visceral do peritônio.
• Mesentério: continuidade do peritônio visceral e parietal que
propicia meios para a comunicação neurovascular entre o
órgão e a parede do corpo.
• Omento Menor: • Omento Maior:
• Omento:
• Omento:
• Irrigação
acompanham o das estruturas adjacentes ao peritônio.

• Inervação
CAVIDADE ORAL
Cavidade oral

• Membrana Mucosa.
• Vestíbulo: Espaço situado entre os
lábios e as bochechas.
• Teto da Cavidade Oral é formado
pelo palato, comunica-se com a
parte oral da faringe (orofaringe).
• Temperatura normal é de 37 C .
Lábios

• Pregas móveis.
• Aprender o alimento, manter o alimento fora do
vestíbulo da boca.
• Músculofibrosas.
• Frênulo do lábio: Face interna conecta-se a gengiva .
• Músculo orbicular da boca e músculos vasos e nervos
dos lábios superior e inferior.
• Artérias labiais superior e inferior (ramos das artérias
faciais ).
• Laterais: Linfonodos submandibulares.
• Abaixo Do Queixo: Linfonodos submentais.
Palato

• Palato Duro: Estrutura óssea, espaço ocupado pela


língua.
• Palato Mole: Fibromuscular, divisão parcial entre
nasofaringe.
• Função no fechamento do istmo faríngico, durante a
deglutição e a fala.
• Vasos e Nervos sensitivos: Artéria palatina maior, ramos
do gânglio pterigopalatino, incluem os nervos palatino e
nasopalatino.
• Músculos: Palatoglosso, Palatofaríngico, músculo da
úvula, levantador do véu palatino e tensor do véu palatino.

Língua

• Orgão Muscular.
• Músculo Esquelético.
• Músculos Intrínsecos e
Extrínsecos.
• Inervação: Hipoglosso.
• Irrigação: Artéria Lingual.

ESÔFAGO
Características

• Tubo Muscular.
• Aproximadamente 25 cm de comprimento.
• Conduz alimento da faringe para o estômago.
• Pontos de Constrições: No início, cruzamento do brônquio
principal e onde atravessa o diafragma (importantes para
detectar problemas de disfalgia).
• Está fixado as margens do hiato esofágico, pelo ligamento
frenicoesofágico.
• Esfícter do esôfago: superior e inferior
Parte abdominal do esôfago

• Apenas 1,25 cm de comprimento.


• Junção gástrica esofágica(linha Z)-
situa-se a esquerda da vértebra
T11.
• Mudança abrupta da mucosa
esofágica para a mucosa gástrica.
• O alimento passa lentamente nessa
região.
Irrigação, Drenagem venosa e
Inervação
• Artéria tireóideas inferiores e broquiais , ramos da aorta.
• Artéria gástrica esquerda , um ramo do tronco celíaco.
• Artéria frênica inferior esquerda.
• Drenagem venosa: sistema venosos porta, através da veia
gástrica esquerda.
• Veias esofágicas.
• Inervação: Plexo esofágico.
• Nervos esplâncnicos e troncos vagais.
Drenagem linfática

• Linfonodos gástricos
esquerdos.
• Linfonodos Celíacos.
ESTÔMAGO
Definição
• É a parte distendida do sistema digestório entre o esôfago e
o intestino delgado.
• Divide-se em 4 partes: cárdia, fundo, corpo e a parte pilórica.
Mucosa pregueada.
Funções

• É especializado para o acúmulo do alimento ingerido, que ele


prepara química e mecanicamente para a digestão e
passagem para o duodeno.

• Sua principal função é enzimática, pois com a ação do suco


gástrico o bolo alimentar se transforma em quimo.
Divisões

• Cárdia: transição entre o esôfago e o estômago.

• Fundo: formado pela curvatura superior do órgão.

• Corpo: região situada entre o antro pilórico e o fundo.

• Piloro: a porção inferior do órgão que facilita o transporte dos


alimentos digerido em direção ao intestino delgado.
Cárdia ou Esfíncter Esofágico Interno
• É a parte que circunda o óstio cárdico.

• Responsável por regular a passagem do alimento do esôfago


para o estômago, além de impedir o refluxo deste.

• Se distingue somente pelas glândulas cárdicas na sua mucosa.


Fundo do Estômago

• Localizado acima do nível de entrada do esôfago.

• Frequentemente contém ar deglutido, dando origem


a eructações.

• Sua mucosa é idêntica a encontrada no corpo.

• Contém glândulas gástricas propriamente ditas.


Corpo do estômago

• Localiza-se entre o fundo gástrico e o antro pilórico.

• Responsável pela formação do quimo.

• Contém glândulas gástricas, que são responsáveis pela


formação do suco gástrico (mistura de enzimas com ácido
clorídrico).
Parte pilórica

• É revestido pela mucosa que contém as glândulas pilóricas.

• O antro é a parte mais larga, parte proximal.

• O piloro é uma região esfincteriana distal, responsável por


fazer o controle da saída do conteúdo gástrico através do óstio
pilórico.
Curvaturas

• Se estendem da cárdia até a abertura pilórica.

• Maior: Forma a margem convexa mais longa do estômago e


fica a esquerda.

• Menor: Forma a margem direita côncava mais curta do


estômago e a incisura angular, indica a junção do corpo
gástrico com a parte pilórica do estômago.
Topografia

• Coberto por peritônio (exceto em uma pequena área posterior


ao óstio cárdico).
• Anteriormente, relaciona-se com o diafragma, o lobo hepático
esquerdo e a parede abdominal.
• Posteriormente, relaciona-se com a bolsa omental e o
pâncreas.
• Inferiormente e lateralmente, relaciona-se com o colo
transverso.
Camadas

• Mucosa: A camada mais interna, onde as enzimas digestivas


e o ácido estomacal são produzidos. A maioria dos cânceres
de estômago se iniciam nesta camada. É representada por 3
camadas de músculos (circular média,  longitudinal externa e
obliqua interna).
• Submucosa: A camada de suporte.
• Muscular: Uma espessa camada de músculo que mistura o
conteúdo do estômago.
• Serosa: Duas camadas exteriores, que revestem o estômago.
Irrigação

• Tem origem, direta ou indireta com o tronco celíaco.


• Artérias gastromentais direita e esquerda e A. gástrica curta –
curvatura maior.
• Artéria gástricas curtas e posteriores – Supre a parede
posterior do estômago, fundo.
• Artéria gástrica esquerda e direita – Seus ramos participam no
suprimento da porção superior da curvatura menor.
Drenagem Linfática
• Os linfonodos geralmente acompanham as artérias. Temos linfonodos
gástricos esquerdos e paragástricos, gástrico direito, gastroepiplóico,
esplênicos. E toda a drenagem linfática do estômago vai para os linfonodos
do tronco celíaco.
• Linfa dos dois terços superiores: drena ao longo dos vasos gástricos direito
e esquerdo para os linfonodos gástricos.
• Linfa do fundo e parte superior do corpo: também drenam ao longo das
artérias gástricas curtas e vasos gastromentais esquerdos para os
linfonodos pancreáticos e esplênicos.
• Linfa do terço inferior, dois terços direitos: drena ao longo dos vasos
gastromentais direitos para os linfonodos pilóricos.
• Linfa do terço esquerdo da curvatura menor drena ao longo dos vasos
gástricos curtos e esplênicos para os linfonodos pancreático-duodenais.
Inervação

• Parassimpática: Origina-se do nervo vago. Ambos os seus ramos


(troncos vagais anterior e posterior) estimulam as glândulas gástricas e a
musculatura, que levam a contraturas peristálticas lentas durante a
passagem do quimo.

• Simpático: As fibras do nervo esplâncnicos são responsáveis pela


inervação motora do piloro e pela inervação sensorial da mucosa do
estômago.
INTESTINO DELGADO
• O intestino delgado consiste do DUODENO que é a
porção curta e curva, e do JEJUNO e ÍLIO, que são
porções longas e enroladas.

• é o principal local de absorção de nutrientes dos


alimentos ingeridos

• Estende-se do piloro até a junção ileocecal, onde o íleo


une-se ao ceco

• Medida varia entre cerca de 5 a 8m. E esta


correlacionado a altura.
Figura 2.43 Intestinos delgado e grosso. A. Observe as alças do
intestino delgado in situ, circundadas nos três lados pelo intestino
grosso. B. As alças do intestino delgado foram afastadas
superiormente para mostrar o mesentério.
Duodeno

• A primeira e mais curta (25 cm) parte do intestino delgado,


também é a mais larga e mais fixa. O duodeno segue um
trajeto em formato de C ao redor da cabeça do pâncreas

• começa no piloro no lado direito e termina na flexura (junção)


duodenojejunal no lado esquerdo

• Essa junção ocorre aproximadamente no nível da vértebra L II,


2 a 3 cm à esquerda da linha mediana

• A maior parte do duodeno está fixada pelo peritônio a


estruturas na parede posterior do abdome e é considerada
parcialmente retroperitoneal.
Divisão

• Parte superior : curta (aproximadamente 5 cm), situada


anterolateralmente ao corpo da vértebra L I, ascende a partir
do piloro e é superposta pelo fígado e pela vesícula biliar. O
peritônio cobre sua face anterior, mas não há peritônio
posteriormente, com exceção da ampola

• Parte descendente : mais longa (7 a 10 cm), desce ao longo


das faces direitas das vértebras L I a L III, segue inferiormente,
curvando-se ao redor da cabeça do pâncreas. Inicialmente,
situa-se à direita da VCI e paralela a ela.
• Parte inferior : 6 a 8 cm de comprimento, cruza a vértebra L III,
segue transversalmente para a esquerda, passando sobre a
VCI, a aorta e a vértebra L III. É cruzada pela artéria e veia
mesentéricas superiores e pela raiz do mesentério do jejuno e
íleo. Superiormente a ela está a cabeça do pâncreas

• Parte ascendente : curta (5 cm), começa à esquerda da


vértebra L III e segue superiormente até a margem superior da
vértebra L II, segue superiormente e ao longo do lado esquerdo
da aorta para alcançar a margem inferior do corpo do
pâncreas. Aí, ela se curva anteriormente para se unir ao jejuno
na flexura duodenojejunal, sustentada pela fixação de um
músculo suspensor do duodeno
Irrigação
• As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da
artéria mesentérica superior.

• O tronco celíaco → artéria gastroduodenal → artéria


pancreaticoduodenal superior → supre a parte do duodeno
proximal à entrada do ducto colédoco na parte descendente do
duodeno.

• A artéria mesentérica superior → artéria pancreaticoduodenal


inferior → supre o duodeno distal à entrada do ducto colédoco.

• As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam para a


veia porta, algumas diretamente e outras indiretamente, pelas
veias mesentérica superior e esplênica .
Vasos linfáticos

• Os vasos linfáticos drenam para os troncos coletores anterior


e posterior e para os linfonódios que se localizam anterior e
posteriormente ao pâncreas, e então drenam para o ducto
toráxico.
Inervação

• Nervos vagos e esplânicos


Jejuno e ílio
• A segunda parte do intestino delgado, o jejuno, começa na
flexura duodenojejunal, onde o sistema digestório volta a ser
intraperitoneal.

• A terceira parte do intestino delgado, o íleo, termina na junção


ileocecal, a união da parte terminal do íleo e o ceco.

• Juntos, o jejuno e o íleo têm 6 a 7 m de comprimento, o jejuno


representa cerca de dois quintos e o íleo cerca de três quintos
da parte intraperitoneal do intestino delgado.
Irrigação

• A artéria mesentérica superior (AMS) irriga o jejuno e o íleo via


artérias jejunais e ileais. A MAS geralmente origina-se da parte
abdominal da aorta.

• A veia mesentérica superior drena o jejuno e o íleo. Situa-se


anteriormente e à direita da AMS na raiz do mesentério. A VMS
se une a veia esplênica e forma a veia porta.
Drenagem linfática

• A drenagem da mucosa é para os vasos linfáticos que


acompanham os vasos sanguíneos mesentéricos.

• Os linfonódios são abundantes no mesentério e dispõem-se ao


longo dos vasos sanguíneos . A linfa do intestino dirige-se para
a raiz do mesentério e, finalmente entra no ducto torácico.
Inervação

• O intestino delgado está inervado por fibras autônomas e


sensitivas a partir dos plexos celíacos e mesentéricos
superiores.

• As fibras acompanham as artérias para o intestino.


Mesentério
• Formada de tecido conjuntivo denso.

• O mesentério em forma de leque, conecta o jejuno e o ílio à


parede abdominal posterior.

• Medindo desde a raiz do intestino o mesentério pode


apresentar 20 cm ou mais de largura na sua parte central.

• O mesentério consiste em duas camadas de peritônio, uma


direita e outra esquerda.

• Irrigada pela A.M.S. e drenada pela V.M.S.


INTESTINO GROSSO
• Ceco
• Apêndice Vermiforme
• Colos: ascendente, transverso, descendente e sigmoide
• Reto
• Canal Anal.

• Difere-se do Intestino Delgado por:


I. Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas,
semelhantes ao omento
II. Tênias do colo: tênia mesocólica (à qual se fixam os
mesocolos transverso e sigmoide), tênia omental (à qual se
fixam os apêndices omentais) e tênia livre (à qual não estão
fixados mesocolos nem apêndices omentais).
III. Saculações
IV. Calibre (diâmetro interno) muito maior

Ceco e apêndice vermiforme

• O Ceco é a primeira parte do Intestino grosso, ligado à parede


lateral do abdome, por uma ou mais pregas cecais de
peritônio.

• O Apêndice é um divertículo intestinal cego de 6 a 10 cm de


comprimento, que contém massas de tecido linfóide.

• A parte terminal do íleo entra no ceco obliquamente, forma o


óstio ileal, o qual atua como papila ileal e impede o refluxo do
ceco para o íleo.
Irrigação e Inervação

• Irrigação do Ceco: Artéria Ileocólica e do Apêndice é Artéria


apendicular
• Inervação: nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo
mesentérico superior
Drenagem linfática

• Drenagem do Ceco e Apêndice é a Veia Ileocólica

• Linfonodos do Ceco e Apêndice: Linfonodos íleocólicos e


mesentéricos superiores
Colo

• Colo Ascendente: Localizado entre o Ceco e a flexura direito


do colo/hepática. Irrigado pela artérias ileocólica e cólica
direita. Veias cólica direita e Ileocólica. Linfonodos epicólicos e
paracólicos e inervação derivada do plexo mesentérico
superior.

• Colo Transverso: Localizado entre a Flexura hepática e a


Flexura esplênica. Irrigado artéria cólica média, mas também
recebe ramos das cólicas direita e esquerda. Drenagem
venosa pela VMS. Linfonodos cólicos médios e inervação
plexo mesentérico superior.
• Colo Descendente: Localizado entre a flexura esquerda do
colo e a fossa ilíaca esquerda é irrigado pela artéria cólica
esquerda. Drenagem venosa veia mesentérica inferior.
Linfonodos cólicos intermediários e mesentéricos inferiores.
Inervação é dos nervos parassimpáticos

• Colo Sigmoide: Possui uma alça em forma de “S” e liga o colo


descendente ao reto. Irrigação artéria sigmóidea. Drenagem
venosa veia mesentérica inferior. Linfonodos cólicos
intermediários e mesentéricos inferiores. Inervação é dos
nervos parassimpáticos

RETO E CANAL ANAL
Reto
• Localização: entre o cólon sigmoide e o canal anal.
Vascularização
• Artérias: artéria retal superior, artéria retal média e artéria retal
inferior.
• Veias: veia retal superior, veia retal média e veia retal inferior.
Inervação
• Simpática: plexo mesentérico inferior.
• Parassimpática: nervos esplâncnicos pélvicos e plexo
hipogástrico inferior.
• Função: Absorção de eletrólitos e água, decomposição de
ingredientes alimentares não digeríveis por bactérias
anaeróbicas.

• É parte dos órgãos de continência e possui um importante


papel no mecanismo de defecação.
Canal Anal
• Localização: inferiormente ao reto.
Vascularização
• Acima da linha pectínea (denteada): Artéria retal superior.
• Abaixo da linha pectínea (denteada): Artéria retal média, Artéria
retal inferior.
Inervação
• Acima da linha pectínea (denteada): Plexo mesentérico inferior,
Nervos esplâncnicos pélvicos, Plexo hipogástrico inferior
• Abaixo da linha pectínea (denteada): Nervo pudendo.
Função
• Função: O canal anal é uma importante parte dos órgãos de
continência.
FÍGADO E VIAS BILIARES
Fígado

• Maior glândula do corpo (anfíncrina).


• Pesa de 1 a 3 kg.
• Tamanho de 8 a 12 cm.
• Participa dos mecanismos de coagulação do sangue.
• Hematopoiese fetal.
• Fagocitose.
Localização

• Quadrante superior direito ( prolongando-se para o quadrante


superior esquerdo)

• Anatomia de superfície: ocupa o hipocôndrio direto, epigástrio


e hipocôndrio esquerdo (ate a linha mamilar) e esta
normalmente totalmente coberto pela caixa torácica e sob o
diafragma.
Superfícies do fígado

• Superfície diafragmática

• Apresenta as faces: anterior, posterior, superior e direita.


• É separada do diafragma pelos recessos subfrênicos.
• É coberta com peritônio visceral exceto na área nua do fígado.
• Superfície visceral

• Apresenta os lobos quadrado e caudado.


• É coberta com peritônio exceto no leito da vesícula biliar e da
porta do fígado, onde os vasos e ductos entram e saem do
fígado.
• Relacionada com estômago, duodeno, vesícula biliar, rim
direito, glândula suprarrenal direita, ângulo hepático do cólon e
cólon transverso.
• A superfície diafragmática esta separada anteriormente
da superfície visceral por uma borda inferior aguda.
Divisão Anatômica

• O fígado pode ser dividido em lobos direito e esquerdo, que


estão marcados na superfície diafragmática pela INSERÇÃO
DO LIGAMENTO FALCIFORME e, na superfície visceral, pela
FISSURA PARA O LIGAMENTO VENOSO, posteriormente, e
pela FISSURA PARA O LIGAMENTO REDONDO,
anteriormente.
Segmentação do fígado

• Constituído de oito segmentos hepáticos.

• O fígado é uniforme em estrutura e função. Daí a divisão em


segmentos ser significativa tanto para diagnostico quanto para
a cirurgia, porém apresenta pouca importância funcional.
Parte posterior do fígado (lobo caudado):
Segmento posterior( I)

Parte hepática esquerda:


• Divisão lateral esquerda:
segmento posterior lateral esquerdo ( II)
segmento anterior lateral esquerdo (III)
• Divisão medial esquerda:
segmento medial esquerdo(IV)

Parte hepática direita:


• Divisão medial direita:
segmento anterior medial direito (V)
segmento posterior medial direito (VIII)
• Divisão lateral direita:
segmento anterior lateral direito (VI)
segmento posterior lateral direito (VII)
*O segmento I não é visível na face
diafragmática do fígado.
*O segmento VIII não é visível na face visceral
do fígado.
Ligamentos do fígado

• Face Diafragmática

• Diafragma
Ligamento falciforme e ligamento redondo
Lig. Triangular Direito
Lig. Triangular esquerdo .
• Veia cava caudal
Ligamento Coronário.
• Face Visceral

• Estômago
Ligamento hepatogástrico
• Duodeno
Lig. hepatoduodenal Omento menor
• Rim
Ligamento hepatorrenal
Ligamentos do fígado
Ligamentos do fígado
Porta hepática

• Veia porta do fígado


• Artéria hepática
• Plexo nervoso hepático
• Ducto hepático
• Vasos linfáticos
Irrigação

• Apresenta uma irrigação dupla:

• Artéria hepática própria


• Veia porta
Artéria hepática própria

• Ramo do tronco celíaco.

• Se divide em:
• artéria hepática comum: do tronco celíaco até a origem da
artéria gastroduodenal.
• artéria hepática própria: da origem da gastroduodenal até sua
bifurcação em ramos direito e esquerdo.

• Conduz sangue bem oxigenado da aorta.


Veia porta

• Formada pelas veias mesentérica superior e esplênica

• Divide-se em ramos direito e esquerdo, que se ramificam


dentro do fígado

• Leva sangue venoso do canal alimentar para os sinusóides


hepáticos
Veias hepáticas

• Abrem-se na veia cava inferior imediatamente abaixo do


diafragma

• Formadas pela união das veias centrais do fígado

• A união dessas veias com a veia cava inferior ajuda a manter o


fígado na posição

• Dividem-se em: direita, intermédia e esquerda


Drenagem linfática

• O fígado é o principal órgão produtor de linfa

• Entre ¼ e a metade de linfa recebida pelo ducto torácico é


proveniente do fígado

• Vasos linfáticos do fígado:


• vasos linfáticos superficiais (cápsula fibrosa subperitoneal)
• vasos linfáticos profundos (tecido conectivo que acompanha as
ramificações da tríade portal e veias hepáticas)
Inervação do fígado

• Plexo nervoso hepático: Fibras simpáticas: provenientes do


plexo celíaco

• Os nervos são derivados do plexo nervoso hepático, o maior


derivado do plexo celíaco Fibras parassimpáticas: provenientes
dos troncos vagais anteriores e posteriores

• Função conhecida: vasoconstrição


Vesícula Biliar
• Situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do
fígado.

• Dividida em 3 partes:
• Fundo
• Corpo
• Colo
Bile

• A bile é armazenada na vesícula biliar.

• É liberada quando gorduras entram no duodeno.

• A função digestiva do fígado é produzir bile.

• Emulsiona a gordura e a distribui para parte distal do intestino.


Ducto colédoco

• Forma-se na margem livre do omento menor pela união: ducto


cístico e ducto hepático comum.

• Dividido em 4 Porções:
• omental
• retroduodenal
• retropancreática
• intraduodena
Irrigação

• Vesícula biliar
A artéria cística supre esta região e origina-se da artéria hepática
direita.
É comum encontrar variações na origem e trajeto da artéria
cística.

• Ductos hepáticos e colédoco


Pequenos ramos múltiplos da das artérias císticas.
• As veias císticas que drenam os ductos bilíferos e o colo da
vesícula entram no fígado diretamente ou drenam através da
veia porta do fígado.

• As veias do fundo e do corpo passam para a face visceral do


fígado e drenam para os sinusóides hepáticos.
Drenagem linfática

• Passa para os linfonodos hepáticos através dos linfonodos


císticos;
• Vasos linfáticos eferentes provenientes destes linfonodos
passam para os linfonodos celíacos;
Inervação

• Os nervos passam ao longo da artéria cística provenientes do


plexo celíaco (simpático), do nervo vago (parassimpático) e do
nervo frênico acessório (sensitivo)
PÂNCREAS
• Uma glândula exócrina e endócrina,é um orgão mole e carnoso
de pouco tecido conectivo.

• Partes: Cabeça, colo, corpo e calda

• Topografia;
• Relações: Anteriores e posteriores; 

• Irrigação: A.Pancreaticoduodenais e ramos da A.Lienal; 

• Inervação: Plexos celíaco e mesentérico superior;


BAÇO
• Configura-se como maior
órgão linfático do
organismo, assim como a
estrutura intra-abdominal
mais frágil, justificando
sua localização;
Localização

• Quadrante Abdominal Sup. Esq. ; Hipocôndrio Esq

Função
• Filtra o sangue, remove o ferro da hemoglobina, produz
linfócitos e anticorpos, e armazena e libera sangue com uma
alta concentração de corpúsculos.
• Tem tipicamente estrutura
macia, ricamente
vascularizada, com cápsula
fibroelástica relativamente
delicada;
• Recoberto por peritônio
visceral exceto no Hilo
Esplênico;

• Relações do Baço:

• Anteriormente: O
estômago;
• Posteriormente: Diafragma,
Pleura, Pulmão e 9ª e 10ª
Costelas;
• Inferiormente: A Flexura
Esquerda do Colo;
• Medialmente: O rim
esquerdo.
Relações peritoneais
• O baço desenvolve-se
no mesogástrio dorsal e
permanece conectado
ao estômago através do
ligamento gastrolienal
(gastroesplênico), e a
parede corporal e rim,
através do ligamento
frenicolineal, sendo a
parte inferior deste
denominada ligamento
lienorenal.
Irrigação e Drenagem linfática
• A irrigação arterial do baço
provém da artéria lienal, maior
ramo do tronco celíaco;

• A drenagem venosa do baço


segue pela veia lienal que se
reúne a veia mesentérica
superior para formar a veia
porta;

• Os linfócitos formados no baço


entram na corrente sanguínea.
Drenam para os linfonodos
adjacentes.
Referências

• MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia


Orientada Para Clínica: 6. Ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2012.

• GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O'RAHILLY, R. Anatomia: Estudo


Regional do Corpo Humano: 4. Ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 1988.

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