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A parede anterolateral do abdome tem cinco (pares Os músculos oblíquos externo e interno do abdome
bilaterais de) músculos: três músculos planos e dois contralaterais formam juntos um “músculo
músculos verticais. digástrico”, um músculo que tem dois ventres e um
Os três músculos planos são o oblíquo externo do tendão central comum, que atua como uma
abdome, o oblíquo interno do abdome e o unidade. Por exemplo, o músculo oblíquo externo
transverso do abdome. As fibras musculares dessas do abdome direito e o músculo oblíquo interno do
três camadas concêntricas de músculos têm abdome esquerdo fazem juntos a flexão e a rotação
orientações diferentes; as fibras das duas camadas para aproximar o ombro direito do quadril esquerdo
parede do abdome melhora a postura nas posições ramificações terminais do ramo anterior do
de pé e sentada. O músculo reto do abdome é um nervo espinal L1. Inervam: Pele sobre a
forte flexor da região torácica e, sobretudo, da crista ilíaca, região inguinal superior e
músculos oblíquos do abdome também auxiliam os inguinal inferior, monte do púbis, parte
e rotação da coluna vertebral lombar e torácica pudendo e face medial adjacente da coxa;
inferior. O músculo transverso do abdome parte inferior dos músculos oblíquo interno
com uma tela colocada no espaço retroinguinal O peritônio é uma membrana serosa transparente,
extraperitoneal (espaço de Bogros) em muitos contínua, brilhante e escorregadia. Reveste a
reparos de hérnias. cavidade abdominopélvica e recobre as vísceras. O
peritônio consiste em duas lâminas contínuas: o
peritônio parietal, que reveste a face
Funículo espermático, escroto e testículo
interna da parede abdominopélvica, e o peritônio
Funículo espermático visceral, que reveste vísceras como o estômago e
intestino.
O funículo espermático contém estruturas que
entram e saem do testículo e suspende o testículo O peritônio parietal tem a mesma vasculatura
no escroto. O funículo espermático começa no anel sanguínea e linfática e a mesma inervação somática
inguinal profundo, lateralmente aos vasos que a região da parede que reveste. Como a pele
epigástricos inferiores, atravessa o canal inguinal, sobrejacente, o peritônio que reveste o interior da
sai no anel inguinal superficial e termina no escroto parede do corpo é sensível a pressão, dor, calor e
na margem posterior do testículo. frio, e laceração. A dor no peritônio parietal
geralmente é bem localizada, exceto na face
O revestimento do funículo espermático inclui:
inferior da parte central do diafragma, que é
Fáscia espermática interna: derivada da fáscia inervada pelos nervos frênicos.
transversal
O peritônio visceral e os órgãos que ele cobre têm
Fáscia cremastérica: derivada da fáscia das faces
a mesma vasculatura sanguínea e linfática e
superficial e profunda do músculo oblíquo interno
inervação visceral. O peritônio visceral é insensível do peritônio. Não contém
a toque, calor e frio, e laceração; é estimulado órgãos, mas contém uma fina película de líquido
basicamente por distensão e irritação química. A peritoneal. Ele lubrifica as faces peritoneais,
dor provocada é mal localizada, sendo referida para permitindo que as vísceras movimentem-se umas
os dermátomos dos gânglios vertebrais que emitem sobre as outras sem atrito e permitindo os
as fibras sensitivas, sobretudo para as partes movimentos da digestão. Também contém
medianas desses dermátomos. leucócitos e anticorpos que resistem à infecção. A
cavidade peritoneal é completamente
fechada nos homens. Nas mulheres, porém, há uma
O peritônio e as vísceras estão na cavidade comunicação com o exterior do corpo através das
abdominopélvica. A relação entre as vísceras e o tubas uterinas, cavidade uterina e vagina. Essa
peritônio é a seguinte: comunicação é uma possível via de infecção
Inferiormente: a parte superior ou primeira parte coberta por peritônio da bolsa omental, contínuo
O esôfago é inervado pelo plexo esofágico, Corpo gástrico: a parte principal do estômago,
formado pelos troncos vagais (que se tornam os entre o fundo gástrico e o antro pilórico.
ramos gástricos anteriores e posterior) e pelos
Parte pilórica: a região afunilada de saída do
troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos
estômago; sua parte mais larga, o antro pilórico,
esplâncnicos (abdominopélvicos) maiores e plexos
leva ao canal pilórico, sua parte mais estreita. O
periarteriais ao redor das artérias gástrica esquerda
piloro é a região esfincteriana distal da parte
e frênica inferior.
pilórica. É um espessamento acentuado da camada
circular de músculo liso que controla a saída do
conteúdo gástrico através do óstio pilórico
Estômago
(abertura inferior do estômago) para o duodeno.
O estômago é a parte expandida do sistema
digestório entre o esôfago e o intestino delgado. É
especializado para o acúmulo do alimento ingerido, O estômago também tem duas curvaturas:
que ele prepara química e mecanicamente para a
Curvatura menor: forma a margem direita
digestão e passagem para o duodeno. O estômago
côncava mais curta do estômago. A incisura
mistura os alimentos e atua como reservatório; sua
angular, parte inferior da curvatura, indica a junção
principal função é a digestão enzimática. O suco
do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago.
gástrico converte gradualmente a massa de
A incisura angular situa-se logo à esquerda da linha
alimento em uma mistura semilíquida, o quimo,
mediana.
que passa rapidamente para o duodeno.
Curvatura maior: forma a margem convexa mais
Na posição de decúbito dorsal, o estômago costuma
longa do estômago.
estar nos quadrantes superiores direito e esquerdo,
ou no epigástrio, região umbilical, hipocôndrio e Quando contraída, a mucosa gástrica forma estrias
flanco esquerdos. Na posição ereta, o estômago longitudinais denominadas pregas gástricas estas
Duodeno
A inervação parassimpática do estômago provém
dos troncos vagais anterior e posterior e de seus O duodeno, a primeira e mais curta (25 cm) parte
ramos, que entram no abdome através do hiato do intestino delgado, também é a mais larga e mais
esofágico. fixa. Começa no piloro no lado direito e termina na
flexura (junção) duodenojejunal no lado esquerdo.
A maior parte do duodeno está fixada pelo anterior de seus terços proximal e distal é coberta
peritônio a estruturas na parede posterior do por peritônio; entretanto, o peritônio é refletido de
abdome e é considerada parcialmente seu terço médio para formar o mesentério duplo do
retroperitoneal. colo transverso, o mesocolo transverso.
mesentérico superior por intermédio dos troncos contínuo com o colo ascendente. Situa-se na fossa
simpáticos e nervos esplâncnicos (maior, menor e ilíaca do quadrante inferior direito do abdome,
imo) torácicos abdominopélvicos. As fibras inferiormente à sua junção com a parte terminal do
provêm dos troncos vagais posteriores. O ceco é quase totalmente revestido por peritônio e
pode ser levantado livremente. Entretanto, não tem
mesentério.
impede o refluxo do ceco para o íleo quando houver Drenagem venosa do colo ascendente segue por
contrações para impulsionar o conteúdo para o colo meio de tributárias da VMS, as veias cólica direita
ascendente e colo transverso. e ileocólica.
Drenagem venosa do ceco e do apêndice parede posterior da bolsa omental ou se funde com
veia ileocólica.
O colo é dividido em quatro partes — ascendente, artérias cólicas direita e média. Esses nervos
liberada no duodeno através dos ductos rim esquerdo, onde está intimamente relacionada
celíaco e do plexo mesentérico superior. Além das superior direito do abdome, onde é protegido pela
fibras simpáticas que seguem para os vasos caixa torácica e pelo diafragma.
sanguíneos, fibras simpáticas e parassimpáticas são A face diafragmática do fígado é lisa e tem forma
distribuídas para as células acinares e ilhotas de cúpula, onde se relaciona com a concavidade da
pancreáticas. As fibras parassimpáticas são face inferior do diafragma, que a separa das
secretomotoras, mas a secreção pancreática é pleuras, pulmões, pericárdio e coração. É coberta
mediada principalmente por secretina e por peritônio visceral, exceto posteriormente na
colecistocinina, hormônios secretados pelas células área nua do fígado, onde está em contato direto com
epiteliais do duodeno e parte proximal da mucosa o diafragma. A VCI atravessa um profundo sulco
intestinal sob o estímulo do conteúdo ácido do da veia cava na área nua do fígado.
estômago.
A face visceral do fígado também é coberta por
peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na
fígado armazena glicogênio e secreta bile, um colédoco, artéria hepática e veia porta) segue do
líquido amarelo-acastanhado ou verde que ajuda na fígado até a curvatura menor do estômago e os
“lobos” superficiais não são lobos verdadeiros têm fígado é dividido em partes hepáticas direita e
apenas relação secundária com a arquitetura interna esquerda com base na divisão primária (1a) da
do fígado. O plano essencialmente mediano tríade portal em ramos direito e esquerdo, entre elas
definido pela fixação do ligamento falciforme e a a fissura portal principal, na qual está a veia
fissura sagital esquerda separa um lobo hepático hepática média. As partes direita e esquerda do
direito grande de um lobo hepático esquerdo muito fígado são subdivididas verticalmente em divisões
menor. Na face visceral inclinada, as fissuras medial e lateral pelas fissura portal direita e fissura
sagitais direita e esquerda passam de cada lado dos umbilical, nas quais estão as veias hepáticas direita
— e a porta do fígado transversal separa — dois e esquerda. Cada uma das quatro divisões recebe
lobos acessórios (partes do lobo hepático direito um ramo secundário (2o) da tríade portal. Um
anatômico): o lobo quadrado anterior e plano hepático transverso no nível das partes
inferiormente, e o lobo caudado posterior e horizontais dos ramos direito e esquerdo da tríade
superiormente. O processo caudado estende-se portal subdivide três das quatro divisões (todas,
para a direita, entre a VCI e a porta do fígado, com exceção da divisão medial esquerda), criando
unindo os lobos caudado e hepático direito. seis segmentos hepáticos, que recebem ramos
terciários da tríade. A divisão medial esquerda
também é contada como um segmento hepático, de
Subdivisão funcional do fígado modo que a parte principal do fígado tem sete
segmentos. O lobo caudado (segmento I, levando o
O fígado tem duas partes: direita e esquerda, cada
número total de segmentos a oito) é suprido por
parte recebe seu próprio ramo primário da artéria
ramos das duas divisões e é drenado por suas
hepática e veia porta, e é drenada por seu próprio
próprias veias hepáticas menores.
ducto hepático. Na verdade, o lobo caudado pode
ser considerado um terceiro fígado; sua
vascularização é independente da bifurcação da
Vasos sanguíneos do fígado sua vez, drenam as veias centrais do parênquima
hepático, abrem-se na VCI logo abaixo do
O fígado, como os pulmões, tem irrigação dupla
diafragma.
(vasos aferentes). A veia porta traz 75 a 80% do
sangue para o fígado. O sangue porta, que contém Os nervos do fígado são derivados do plexo
aproximadamente 40% mais oxigênio do que o hepático, o maior derivado do plexo celíaco. O
sangue que retorna ao coração pelo circuito plexo hepático acompanha os ramos da artéria
sistêmico, sustenta o parênquima hepático (células hepática e da veia porta até o fígado. Esse plexo é
hepáticas ou hepatócitos). A veia porta conduz formado por fibras simpáticas do plexo celíaco e
praticamente todos os nutrientes absorvidos pelo fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e
sistema digestório para os sinusoides hepáticos. A posterior. As fibras nervosas acompanham os vasos
exceção são os lipídios, que são absorvidos pelo e os ductos biliares da tríade portal. Além da
sistema linfático e passam ao largo do fígado. O vasoconstrição, sua função não é clara.
sangue da artéria hepática, que representa apenas
20 a 25% do sangue recebido pelo fígado, é
distribuído inicialmente para estruturas não Ductos biliares e vesícula biliar
parenquimatosas, sobretudo os ductos biliares Os ductos biliares conduzem bile do fígado para o
intra-hepáticos. duodeno. A bile é produzida continuamente pelo
A veia porta, curta e larga, é formada pela união das fígado, armazenada e concentrada na vesícula
veias mesentérica superior e esplênica, biliar, que a libera de modo intermitente quando a
anteriormente à VCI como parte da tríade portal no gordura para que possa ser absorvida na parte distal
Nas partes direita e esquerda do fígado, as Os hepatócitos secretam bile para os canalículos
ramificações secundárias simultâneas da veia porta biliares formados entre eles. Os canalículos drenam
e da artéria hepática suprem as divisões medial e para os pequenos ductos biliares interlobulares e
lateral das partes direita e esquerda do fígado, com depois para os grandes ductos biliares coletores da
três dos quatro ramos secundários sofrendo tríade portal intra-hepática, que se fundem para
ramificações adicionais (terciárias) para suprirem formar os ductos hepáticos direito e esquerdo. Os
independentemente sete dos oito segmentos ductos hepáticos direito e esquerdo drenam as
O ducto colédoco forma-se na margem livre do A vesícula biliar situa-se na fossa da vesícula biliar
omento menor pela união dos ductos cístico e na face visceral do fígado.
hepático comum. O ducto colédoco e o ducto
O peritônio circunda completamente o fundo da
pancreático se unem para formar uma dilatação, a
vesícula biliar e une seu corpo e colo ao fígado.
ampola hepatopancreática.
A vesícula biliar tem três partes: fundo, corpo e
A extremidade distal da ampola abre-se no
colo
duodeno através da papila maior do duodeno. O
músculo circular ao redor da extremidade distal do
ducto colédoco é mais espesso para formar o Irrigação: ver desenho
músculo esfíncter do ducto colédoco. Quando o
Drenagem: veias císticas. Essas veias pequenas,
esfíncter contrai, a bile não consegue entrar na
em geral múltiplas, entram diretamente no fígado
ampola e no duodeno; portanto, reflui e segue pelo
ou drenam através da veia porta para o fígado,
ducto cístico até a vesícula biliar, onde é
depois de se unirem às veias que drenam os ductos
concentrada e armazenada.
hepáticos e a parte proximal do ducto colédoco. As
veias do fundo e do corpo da vesícula biliar seguem
um de cada lado da coluna vertebral. estreitos que conduzem urina dos rins para a
bexiga. Seguem inferiormente, dos ápices das
Na margem medial côncava do rim há uma fenda
pelves renais nos hilos renais, passando sobre a
vertical, o hilo renal. O hilo renal é a entrada de um
margem da pelve na bifurcação das artérias ilíacas
espaço no rim, o seio renal.
comuns.
Relações:
As partes abdominais dos ureteres aderem
Superiormente, os rins estão associados ao intimamente ao peritônio parietal e têm trajeto
diafragma, que os separa das cavidades pleurais e retroperitoneal.
do 12º par de costelas. Inferiormente, as faces
Ureteres normalmente apresentam constrições
posteriores do rim têm relação com os músculos
relativas em três locais:
psoas maior medialmente e quadrado do lombo.
(1) na junção dos ureteres e pelves renais;
O fígado, o duodeno e o colo ascendente são
anteriores ao rim direito (Figuras 2.75B e 2.79). (2) onde os ureteres cruzam a margem da abertura
hepatorrenal. O rim esquerdo está relacionado com (3) durante sua passagem através da parede da
o estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo bexiga urinária. Essas áreas de constrição são
descendente. possíveis locais de obstrução por cálculos ureterais.
A medula suprarrenal é uma massa de tecido Os ramos arteriais para a parte abdominal do ureter
nervoso permeada por capilares e sinusoides originam-se regularmente das artérias renais, com
derivados das células da crista neural associadas à ramos menos constantes originando-se das artérias
parte simpática do sistema nervoso. As células testiculares ou ováricas, da parte abdominal da
cromafins da medula estão relacionadas com os aorta e das artérias ilíacas comuns. Os ramos
neurônios dos gânglios simpáticos (pós- aproximam-se dos ureteres medialmente e
ganglionares) tanto em derivação (células da crista dividem-se em ramos ascendente e descendente,
neural) quanto em função. Essas células secretam formando uma anastomose longitudinal na parede
catecolaminas (principalmente epinefrina) para a do ureter. Entretanto, os ramos uretéricos são
corrente sanguínea em resposta a sinais de pequenos e relativamente delicados, e a ruptura
neurônios pré-ganglionares. Os potentes pode causar isquemia apesar do canal anastomótico
hormônios medulares epinefrina (adrenalina) e contínuo formado.
norepinefrina (noradrenalina) ativam o corpo para
As veias que drenam a parte abdominal dos ureteres
uma resposta de fuga ou luta ao estresse traumático.
drenam para as veias renais e gonadais (testiculares
Também aumentam a frequência cardíaca e a
ou ováricas).
pressão arterial, dilatam os bronquíolos e
modificam os padrões de fluxo sanguíneo,
preparando para o exercício físico.
Suprarrenal:
arqueado mediano fibroso, que se une a eles do lombo, ilíaco, transverso do abdome e
A parede posterior do abdome é coberta por uma entretanto, apenas o músculo psoas pode produzir
camada contínua da fáscia endoabdominal situada movimento (flexão ou curvatura lateral) da coluna
entre o peritônio parietal e os músculos. A fáscia lombar. Inervação: Nervo femoral (L2–L4).
A fáscia do músculo psoas que cobre o músculo processos transversos lombares e é mais largo
psoas maior (bainha do músculo psoas) está fixada inferiormente. Inervação: Ramos anteriores dos
pelve.
Os nervos espinais lombares (L1–L5) saem da O nervo obturatório (L2–L4) emerge da margem
medula espinal depois se dividem em ramos medial do músculo psoas maior e segue até a pelve
posterior e anterior. Cada ramo tem fibras menor, passando inferiormente ao ramo superior do
sensitivas e motoras. Os ramos posteriores seguem púbis (através do forame obturado) até a face
posteriormente para inervar os músculos do dorso medial da coxa, suprindo os músculos adutores;
e a pele sobrejacente, enquanto os ramos anteriores
O tronco lombossacral (L4, L5) passa sobre a asa
seguem lateral e inferiormente, para suprir a pele e
do sacro e desce até a pelve para participar na
os músculos da parte inferior do tronco e os
formação do plexo sacral com os ramos anteriores
membros inferiores.
dos nervos S1–S4;
A parte abdominal dos troncos simpáticos
Os nervos ilioinguinal e ílio-hipogástrico (L1)
(troncos simpáticos lombares), formada por quatro
originam-se do ramo anterior de L1, entrando no
gânglios simpáticos paravertebrais lombares e os
abdome posteriormente ao ligamento arqueado
ramos interganglionares que os unem, é contínua
medial, perfura o músculo transverso do abdome
com a parte torácica dos troncos profundamente
perto da EIAS. A seguir, eles atravessam os
aos ligamentos arqueados mediais do diafragma.
músculos oblíquos interno e externo do abdome
Os nervos toracoabdominais e subcostais e o para suprir os músculos abdominais e a pele das
plexo lombar (nervos somáticos), que propiciam regiões inguinal e púbica.
estimulação vasomotora, sudomotora e pilomotora
O nervo genitofemoral (L1, L2) perfura o
na parte inferior do tronco e no membro inferior.
músculo psoas maior e segue inferiormente sobre
Os nervos esplâncnicos lombares originados na
sua face anterior, profundamente à fáscia do
face medial dos troncos simpáticos lombares
músculo iliopsoas; divide-se lateralmente às
conduzem fibras simpáticas pré-ganglionares para
artérias ilíacas comum e externa em ramos femoral
a inervação das vísceras pélvicas.
e genital;
O plexo nervoso lombar forma-se anteriormente
O nervo cutâneo femoral lateral da coxa (L2, L3)
aos processos transversos lombares, dentro da
segue inferolateralmente sobre o músculo ilíaco e
fixação proximal do músculo psoas maior. Essa
entra na coxa profundamente ao ligamento cisterna do quilo, ducto torácico, pilar direito do
inguinal/trato iliopúbico, logo medialmente à diafragma e gânglio celíaco direito. À esquerda, a
EIAS; inerva a pele na face anterolateral da coxa aorta está relacionada com o pilar esquerdo do
diafragma e o gânglio celíaco esquerdo.
Um nervo obturatório acessório (L3, L4) é
encontrado em quase 10% das pessoas. Ramos da parte abdominal da aorta:
vértebra T XII, e termina no nível da vértebra L IV, Pode-se considerar que a artéria sacral mediana,
dividindo-se nas artérias ilíacas comuns direita e um ramo parietal ímpar, ocupa um quarto plano
esquerda. (posterior), porque se origina na face posterior da
As artérias ilíacas comuns divergem e seguem em aorta imediatamente proximal à sua bifurcação.