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INTESTINO DELGADO
ANATOMIA
1. Duodeno
INTESTINO 1
Essa junção normalmente possui um formato de ângulo agudo, e por isso
recebe o nome de flexura duodenojejunal
É dividido em 4 partes:
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Curva-se ao redor da cabeça do pâncreas, paralelamente à direita da VCI
2. Jejuno e Íleo
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O jejuno inicia na flexura duodenojejunal, ponto em que o intestino torna-se
intraperitoneal
MESENTÉRIO
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1. Duodeno
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A drenagem venosa acompanha as artérias, e drenam para a veia porta ou
mesentérica superior e esplênica
A drenagem linfática é feita por vasos linfáticos anteriores que drenam para os
linfonodos pancreaticoduodenais, próximos das artérias pancreaticoduodenais,
e para os linfonodos pilóricos, próximos da artéria gastroduodenal
Esses nervos seguem para o duodeno através dos plexos periarteriais até
alcançarem as artérias pancreaticoduodenais
2. Jejuno e íleo
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A artéria mesentérica superior (AMS) irriga o jejuno e o íleo via artérias jejunais
e ileais
AMS envia de 15 a 18 ramos para o jejuno e íleo, que unem-se para formas
os arcos arteriais, os quais originam as artérias retas (vasos retos)
Vasos lactíferos drenam para plexos linfáticos nas paredes do jejuno e íleo,
os quais drenam para vasos linfáticos no mesentério
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Fibras simpáticas do jejuno e íleo alcançam o plexo mesentérico superior
através dos troncos simpáticos e nervos esplâncnicos (maior, menor e imo)
torácicos abdominopélvicos
HISTOLOGIA
Na superfície do lúmen existem modificações que contribuem para o aumento da
superficie de contato com o alimento:
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Pregas circulares (plicas circulares ou valvas de kerckring): dobras transversais
da submucosa e mucosa que formam elevações semicirculares ou helicoidais,
sendo estruturas permanentes do duodeno, jejuno e metade proximal do íleo.
Possuem função de aumentar a área de superficie cerca de 2x a 3x e reduzi a
velocidade com que o quimo passa ao longo do TGI
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Criptas de Lieberkuhn são glândulas presentes nas invaginações da lâmina
própria entre as vilosidades, que ampliam a área de superfície (secretam algo?)
CAMADAS DO INTESTINO
Células tufo (células em escova) são altas e possuem na sua porção apical
microvilosidades que se protejam para o lúmen e, por possuírem alfa-
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gustaducina, conseguem reagir a determinadas sensações gustativas
2. Lâmina própria
3. Muscular da mucosa
Composta por uma camada circular interna e outra camada longitudinal externa
de células musculares lisas
4. Submucosa
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Constituída por um tecido conjuntivo denso não modelado, rico em vasos
linfáticos, neurais e vasculares
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DIVISÃO HISTOLÓGICA DO INTESTINO DELGADO
1. Duodeno
Segmento mais curto que recebe a bile pelo ducto biliar comum e suco
pancreático pelo ducto pancreático (abrem-se na papila duodenal maior,
também conhecida por ampola de Vater)
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2. Jejuno
3. Íleo
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DIGESTÃO
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As enzimas envolvidas na digestão de proteínas (proteases) e gorduras (lipase:
fosfolipase A2) são sintetizadas como zimogênios inativos e são ativadas somente
na sua liberação para o lúmen intestinal
Todas as enzimas digestivas são hidrolases e, por isso, os os carboidratos são
hidrolisados em uma mistura de dissacarídeos e monossacarídeos, as proteínas são
decompostas em uma mistura de di e tripeptídeos e aminoácidos e os lipídeos são
decompostos em uma mistura de ácidos graxos, glicerol e mono e diacilgliceróis
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS
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A absorção da glicose e galactose é mediada por transportadores do tipo SGLT-
1 na membrana de borda em escova
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Peptidases são enzimas responsáveis pela hidrólise das ligações peptídicas,
podendo ser endopeptidases (clivagem de ligações internas) ou exopeptidases
(clivagem de aminoácidos em sua extremidade)
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particular, os peptídeos que contêm prolina ou glicina são digeridos de
maneira muito lenta
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90% da gordura na dieta são triacilgliceróis e o restante consiste em colesterol,
ésteres de colesterol, fosfolipídeos e ácidos graxos não esterificados (NEFA)
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Colesterol esterase não é específica e pode degradar tanto ésteres de
colesterol, como ésteres de vitaminas lipossolúveis e triglicerídios
Para ter sua função, essa enzima necessita de ácidos biliares - como?
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INTESTINO GROSSO
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ANATOMIA
O intestino grosso possui estruturas não presentes no delgado, como:
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É uma bolsa intestinal cega, que mede aproximadamente 7,5 cm de
comprimento e largura, contínua com o colo ascendente e quase totalmente
revestido por peritônio (no entanto, não possui mesentério)
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Possui o mesoapêndice (mesentério triangular curto) que fixa-se ao ceco e
a porção proximal do apêndice
2. Colo
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O colo é dividido em 4 partes:
Colo ascendente
Segue verticalmente do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para
esquerda na flexura direita do colo (situada entre as costelas IX e XX,
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superposta pela porção inferior do fígado)
Colo transverso
O colo transverso é levemente móvel e, por isso, pode estar presente até o
nível do umbigo (terceira vertebra lombar) ou até a pelve
Colo descendente
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Colo sigmoide
HISTOLOGIA
É responsável pela maior absorção de água e íons, bem como gases. É dividido em
ceco, colo (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus,
possuindo o apêndice como uma evaginação em fundo cego do ceco
1. Colo
Possui um epitélio simples cilíndrico que não possui vilosidades, com células
absortivas superficiais (colonócitos) sendo o principal tipo celular e as células
caliciformes aumentando na região no ceco
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musculares) que possuem um tônus constante o qual enruga o intestino
grosso, formando as haustrações (”bolsões”)
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A lâmina própria é composta por um tecido conjuntivo fibroelástico, com
glândulas anais na junção retoanal e glândulas circum-anais na extremidade
distal do canal anal
3. Apêndice
Possui uma mucosa constituída por um epitélio simples cilíndrico, com células
absortivas superficiais, células caliciformes ocasionais e células M (em que os
nódulos linfoides se unem ao epitélio)
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intestinais do indivíduo, essas colônias sequestradas no apêndice podem ter a
capacidade de restaurar a flora normal, reparando, assim, os danos biológicos
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FISIOLOGIA DO INTESTINO GROSSO
O colo atua na absorção de água, eletrólitos e gases, bem como na compactação e
eliminação das fezes
Flatos são os gases gerados a partir da ação bacteriana, sendo compostos por
CO2, metano e H2
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tampão (protegem a mucosa dos subprodutos ácidos do metabolismo
bacteriano contido nas fezes)
Uma das comunicações que o cólon realiza com as outras partes do TGI é por
meio do reflexo gastrocólico, que consiste em aumentar a motilidade colônica
quando o estômago possui alimento, de forma com que haja o estímulo de
evacuação e posterior abertura para os resíduos dessa nova refeição
MOTILIDADE COLÔNICA
O conteúdo pode se mover para trás e para frente entre as austras, que é
um meio para retardar a passagem do conteúdo colônico e maximizar seu
tempo de contato com o epitélio
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O reto está ligado ao cólon através da junção retossigmoide
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Existem dois padrões de motilidade que misturam e retardam o movimento do
conteúdo colônico, de forma a aumentar seu contato com o epitélio do intestino
grosso:
Produzidas pelas tênias, duram 20s a 60sg e podem se propagar por curtas
distâncias (seja para direção oral ou ânus)
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ÁGUA E ELETRÓLITOS
1. Figura A
2. Figura B
O canal CFTR é responsável pela secreção de Cl- no lúmen, que pode ser
ativada por prostanglandina E2, serotonina e toxina colérica
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Além de absorção de Cl-, o CFTR também contribui na reabsorção desse
íon
3. Figura C e D
1. Água
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Cotransportadores de Na+ realizam um simporte desse íon com outra molécula,
como a glicose (esse transporte ocorre especificamente através do SGLT-1)
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A absorção de K+ ocorre mediada tanto por H+/K+ ATPases na membrana
luminal, quanto pelo KCC1 (cotransportador K+/Cl-) na membrana basolateral
3. Secreção
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No delgado, a secreção é regulada em resposta aos sinais derivados do
conteúdo luminal, à deformação da mucosa e à distensão intestinal
MICROBIOTA
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