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Objetivos:
• O sistema digestório é formado pelo trato digestivo da boca ao ânus com todas as
suas glândulas e órgãos associados.
INTESTINO ANTERIOR
• Os derivados do intestino anterior são:
O esôfago e o estômago.
DESENVOLVIMENTO DO ESÔFAGO
• O esôfago alcança o seu comprimento nal relativo por volta da sétima semana.
• Seu epitélio e suas glândulas são derivados do endoderma que prolifera e oblitera,
parcial ou completamente, a luz do esôfago.
• Ambos os tipos de músculos são inervados por ramos dos nervos vagos (nervo
craniano X) que suprem os arcos faríngeos (4° e 6°) caudais.
DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO
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ROTAÇÃO DO ESTÔMAGO
• À medida que o estômago aumenta e adquire a sua forma nal, ele gira lentamente
90° no sentido horário (visto pela extremidade cranial) em torno do seu eixo
longitudinal.
O lado esquerdo original vira a superfície ventral e o lado direito original, a superfície
dorsal.
Após a rotação, o estômago assume sua posição nal, com seu eixo maior quase
transverso ao maior eixo do corpo.
Essa rotação e crescimento do estômago explicam por que o nervo vago esquerdo
supre a parede anterior do estômago do adulto, e o nervo vago direito inerva a sua
parede posterior.
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MESENTÉRIOS DO ESTÔMAGO
BOLSA OMENTAL
• Essas fendas logo coalescem para formar uma cavidade única – a bolsa omental ou
saco peritoneal menor.
DESENVOLVIMENTO DO DUODENO
• No início da quarta semana, o duodeno começa a se desenvolver a partir da parte
caudal do intestino anterior, da parte cranial do intestino médio, e do mesênquima
esplâncnico associado a essas partes do intestino primitivo.
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• Foi sugerido que tanto o divertículo hepático quanto o broto ventral do pâncreas se
desenvolvem a partir de duas populações de células no endoderma embrionário.
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• O divertículo hepático aumenta rapidamente de tamanho e se divide em duas partes
enquanto cresce entre as camadas do mesogástrio ventral, ou o mesentério da
porção dilatada do intestino anterior e do futuro estômago.
• Por volta da 9a semana, o fígado é responsável por 10% do peso total do feto.
• Inicialmente, o ducto biliar liga-se à face ventral da alça duodenal; mas, à medida
que o duodeno cresce e gira, a entrada do ducto biliar é levada para a face dorsal
do duodeno.
• A entrada da bile no duodeno através do ducto biliar após a 13a semana confere
uma cor verde-escura ao mecônio (conteúdo intestinal do feto).
DESENVOLVIMENTO DO PÂNCREAS
• O pâncreas é formado por dois brotos, dorsal e ventral, que se originam do
revestimento endotelial do duodeno.
• Quando o duodeno gira para a direita e adota o formato de “C”, o broto pancreático
ventral se move dorsalmente, semelhante ao deslocamento da abertura do ducto
biliar.
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• Depois, o parênquima e os sistemas de ductos dos brotos pancreáticos dorsal e
ventral se fundem.
• O ducto pancreático principal (de Wirsung) é formado pela porção distal do ducto
pancreático dorsal e por todo o ducto pancreático ventral.
• O ducto pancreático principal, junto com o ducto biliar, entra no duodeno no local
da papila maior; a abertura do ducto acessório (quando existente) se encontra no
local da papila menor.
DESENVOLVIMENTO DO BAÇO
• O baço é derivado de uma massa de células mesenquimais localizadas entre as
camadas do mesogástrio dorsal.
• O baço funciona como um centro hematopoético até a vida fetal tardia, mas ele
retém o seu potencial para a formação de células sanguíneas durante a vida adulta
também.
INTESTINO MÉDIO
• Os derivados do intestino médio são:
- À medida que o intestino médio se alonga, ele forma uma alça intestinal ventral em
forma de U, a alça do intestino médio, que se projeta para dentro dos remanescentes
do celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical.
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• A herniação ocorre porque não há espaço su ciente na cavidade abdominal para o
intestino médio em rápido crescimento.
• A alça do intestino médio possui uma porção cranial (proximal) e uma caudal (distal)
e é suspensa a partir da parede abdominal dorsal por um mesentério alongado, o
mesogástrio dorsal.
➱Enquanto a alça do intestino médio está no cordão umbilical, ela gira 90° no sentido
anti-horário ao redor do eixo da artéria mesentérica superior.
➱Essa rotação traz a porção cranial (intestino delgado) da alça para a direita e a
porção caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação, a porção cranial
se alonga e forma as alças intestinais (p. ex., o jejuno e o íleo primitivos).
➱Quando o intestino grosso retorna, ele sofre uma rotação adicional de 180° no
sentido anti-horário.
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➱Os outros derivados da alça do intestino médio (p. ex., jejuno e íleo) retêm seus
mesentérios.
Ceco e Apêndice:
➱O ápice do divertículo cecal não cresce tão rapidamente quanto o restante dele;
consequentemente, o apêndice, inicialmente, é uma pequena bolsa ou saco abrindo
do ceco.
➱Após o nascimento, o crescimento desigual das paredes do ceco faz com que o
apêndice posicione-se em seu lado medial.
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➱Há variações na posição do apêndice. À medida que o colo ascendente se alonga,
o apêndice pode passar posteriormente ao ceco (apêndice retrocecal) ou colo
(apêndice retrocólico).
retrocecal.
INTESTINO POSTERIOR:
• Os derivados do intestino posterior são:
Cloaca:
➱Em embriões iniciais, a cloaca é uma câmara dentro da qual o intestino posterior e
o alantoide desembocam.
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DIVISÃO DA CLOACA:
➱A cloaca é dividida nas partes dorsal e ventral por uma cunha de mesênquima, o
septo urorretal, que se desenvolve no ângulo entre o alantoide e o intestino posterior.
CANAL ANAL:
➱Os dois terços superiores do canal anal adulto são derivados do intestino posterior;
o terço inferior se desenvolve a partir da fosseta anal.
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➱Devido à sua origem no intestino posterior, os dois terços superiores do canal anal
são supridos principalmente pela artéria retal superior, a continuação da artéria
mesentérica inferior (artéria do intestino posterior).
➱Por causa de sua origem na fosseta anal, o terço inferior do canal anal é suprido
pelas artérias retais inferiores, uma rami cação da artéria pudenda interna.
➱A drenagem venosa se dá através da veia retal inferior, uma rami cação da veia
pudenda interna que drena para a veia ilíaca interna.
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3.Explicar a formação do divertículo de Meckel, correlacionando com as
alterações do desenvolvimento embrionário
➱O divertículo de Meckel (DM) representa a anomalia congênita mais
frequente do trato gastrintestinal. Estima-se que está presente em cerca de 2% da
população (dado impreciso, já que pode estar presente durante a vida sem apresentar
sintomas) e que é duas vezes mais constante em homens do que em mulheres.
Fisiopatologia
Devido a sua origem embrionária, boa parte dessa estrutura apresenta um tecido
pluripotente, sobretudo com células da mucosa gástrica e de tecido pancreático. As
células dessa mucosa naturalmente produzem ácido clorídrico, que é um dos fatores
primordiais para irritação e dani cação do trato intestinal, resultando em hemorragias,
principais manifestações clínicas desse divertículo.
Manifestações clínicas
A diverticulite aguda é uma complicação in amatória, cujos sinais são bem parecidos
com a apendicite, caracterizando um diagnóstico diferencial em que uma tomada de
decisão errada pode piorar a situação do paciente, o qual pode evoluir com necrose,
perfuração, formação de abscessos, fístulas e peritonite. Essa in amação pode ser
desencadeada por um corpo estranho causando a obstrução do divertículo,
dani cando a mucosa ileal.
Diagnóstico
Tratamento
Por m, foi evidenciado que o divertículo de Meckel é uma condição que pode trazer
inúmeras complicações e, por isso, há a necessidade de se realizar um diagnóstico e
um tratamento adequado, no qual, em sua abordagem, deve-se analisar cada caso,
tendo em mente a relevância de variáveis como sexo, idade, características do
divertículo e experiência do cirurgião.
FISIOPATOLOGIA
PROGNÓSTICO
QUADRO CLÍNICO
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DIAGNÓSTICO
A maioria dos diagnósticos é feita no período neonatal, com base nos dados da
história clínica e do exame objetivo, complementados por outros exames e métodos.
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