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PRIMITIVO
Profa. Andressa A. P. de França
INTESTINO PRIMITIVO
Mesoderma Parietal
(somático)
+
Ecdoderma sobrejacente
=
SOMATOPLEURA
MESENTÉRIOS
• Parte caudal do intestino
anterior, intestino médio e
intestino posterior se encontram
suspensos da parede abdominal
pelo mesentério dorsal
• Mesentério ventral, derivado do
septo transverso, se forma
somente na região caudal do
esôfago, no estômago e região
cefálica do duodeno
SEPTO TRANSVERSO
• Placa espessa de tecido mesodérmico
entre a cavidade pericárdica e o
pedículo da vesícula vitelínica
• Deriva do mesoderma visceral
(esplâncnico) que envolve o coração
• Não separa completamente as
cavidades torácica e abdominal, mas
deixa aberturas largas, os canais
pericardioperitoneais, laterais ao
intestino médio
DIVISÃO DAS CAVIDADES CORPORAIS
• Devido ao crescimento dos brotos pulmonares dentro dos canais
pericardioperitoneais, formam-se cristas membranosas na parede lateral
de cada canal
– Cristas cefálicas = pregas pleuropericárdicas (formam as membranas pleuropericárdicas)
– Cristas caudais = pregas pleuroperitoneais (inferiores aos pulmões)
DIAFRAGMA
• Origem:
– Septo transverso – forma o tendão central do diafragma
– Membranas pleuroperitoneais
– Mesentério dorsal do esôfago – forma a crura do diafragma
– Componentes musculares das paredes corporais lateral e dorsal (derivados de
somitos nos segmentos cervicais 3 a 5)
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
• Gastrosquise
– Fusão incompleta das pregas laterais do corpo durante a formação da
parede abdominal anterior na quarta semana
– Herniação de vísceras para dentro da cavidade amniótica
INTESTINO PRIMITIVO
• Intestino anterior
• Intestino médio
• Intestino posterior
• Seu endoderma forma o
revestimento epitelial do
digestório, e as células
específicas (parênquima) das
glândulas
– Estroma das glândulas deriva do
mesoderma visceral, e também
os componentes musculares e
do conjuntivo
Mesentério dorsal:
Extremidade inferior do esôfago até a
região cloacal do intestino posterior
MESENTÉRIOS
Camadas duplas de peritônio que
recobrem os órgãos e os
conectam à parede corporal
• Ligamentos: mesentérios que
passam de um órgão para outro e
de um órgão para a parede
corporal
• Mesentérios e ligamentos são vias
de passagem para vasos
sanguíneos e linfáticos, e nervos
Mesentério ventral:
• Porção terminal do esôfago, estômago,
e porção superior do duodeno
• Deriva do septo transverso, e com
desenvolvimento do fígado, forma
ligamento falciforme e omento menor
MESENTÉRIOS
Camadas duplas de peritônio que
recobrem os órgãos e os
conectam à parede corporal
• Ligamentos: mesentérios que
passam de um órgão para outro e
de um órgão para a parede
corporal
• Mesentérios e ligamentos são vias
de passagem para vasos
sanguíneos e linfáticos, e nervos
INTESTINO ANTERIOR
INTESTINO ANTERIOR
Ventral
ESÔFAGO
• Desenvolvimento caudal dorsal do intestino anterior
• Epitélio e glândulas derivados do endoderma
• Ao longo do desenvolvimento, ocorre a obliteração da sua luz, com
recanalização no final do período embrionário
• Revestimento muscular derivado do mesoderma esplâncnico
• Dois terços superiores: músculo estriado e inervação pelo nervo vago
• Terço inferior: músculo liso e inervação pelo plexo esplâncnico
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
• Atresia do esôfago
– Causa?
– Sintomas?
– Tratamento?
• Estenose
– Causa?
– Sintomas?
– Tratamento?
– Lesões adquiridas?
– Compressões
extrínsecas?
ESTÔMAGO
• Estrutura tubular que se dilata na região caudal do intestino
anterior, na 4ª semana
• Crescimento desigual: face dorsal cresce mais que a ventral
• Sofre rotação de 90° no sentido horário na 6ª semana em
torno do eixo longitudinal
– Lado ventral (pequena curvatura) sofre deslocamento para direita e o
lado dorsal (grande curvatura) sofre deslocamento para a esquerda
– Assim, o nervo vago esquerdo inerva a parede anterior do estômago, e
o nervo vago direito, a parede posterior
• Sofre rotação de 90° no sentido horário na 6ª semana em torno do eixo
longitudinal
– Lado ventral (curvatura menor) sofre deslocamento para direita e o lado dorsal
(curvatura maior) sofre deslocamento para a esquerda
– Assim, o nervo vago esquerdo inerva a parede anterior do estômago, e o nervo
vago direito, a parede posterior
• O estômago também sofre uma rotação em torno do eixo anteroposterior,
de modo que o piloro (caudal) se move para a direita e para cima, e o
cárdia (cefálico), se move para a esquerda e para baixo
• Mesogástrio dorsal: prende o estômago à parede dorsal da cavidade
abdominal (formado a partir do mesentério dorsal)
• Mesogástrio ventral: prende o estômago e o duodeno ao fígado e à
parede abdominal ventral
Mesogástrio
ventral puxado
para a direita
Mesogástrio
dorsal puxado
para a esquerda
• Mesogástrio dorsal (MD):
– Entre seus dois folhetos, uma proliferação mesodérmica forma o
primórdio esplênico
– Com a rotação do estômago, MD se alonga e a porção entre o baço e a
linha média dorsal gira para esquerda e se fusiona com o peritônio na
parede abdominal posterior
– Baço ainda permanece intraperitoneal e se conecta
• À parede corporal próximo ao rim esquerdo pelo ligamento lienorrenal
• Ao estômago pelo ligamento gastrolienal
• O pâncreas cresce, inicialmente, no mesoduodeno dorsal, mas
sua cauda se estende dentro do mesogástrio dorsal
• Como o mesogástrio dorsal e o peritônio da parede corporal
posterior degeneram ao longo da linha de fusão, a cauda do
pâncreas fica coberta por peritônio somente anteriormente
– Como era inicialmente todo coberto por peritônio, o pâncreas é
chamado de órgão retroperitoneal secundário
• Com a rotação anteroposterior do estômago:
– Mesogástrio dorsal se projeta para baixo, crescendo e formando saco
com membrana dupla sobre o colo transverso e as alças do intestino
delgado (“avental”) = Omento maior
– Posteriormente, as membranas do omento maior se fusionam e
formam uma lâmina única que pende da curvatura maior do estômago
– Camada posterior do omento maior também se funde com o
mesentério do cólon transverso
• Com a rotação anteroposterior do estômago:
– Mesogástrio dorsal se projeta para baixo, crescendo e formando saco
com membrana dupla sobre o colo transverso e as alças do intestino
delgado (“avental”) = Omento maior
– Posteriormente, as membranas do omento maior se fusionam e
formam uma lâmina única que pende da curvatura maior do estômago
– Camada posterior do omento maior também se funde com o
mesentério do cólon transverso
• Omento menor e ligamento falciforme:
– Se formam a partir do mesogástrio ventral (derivado do mesoderma
do septo transverso)
Vesícula biliar e
ducto cístico
FÍGADO
• Pâncreas anular:
– Broto ventral bífido em torno do duodeno; suas partes se fundem ao
broto dorsal, formando um anel
INTESTINO MÉDIO
• Começa caudalmente ao broto hepático e vai até a junção dos 2/3 direitos
com o terço esquerdo do colo transverso no adulto
– Intestino delgado (parte do duodeno; jejuno; íleo)
– Ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente e parte direita do cólon transverso
• Irrigação: artéria mesentérica superior
INTESTINO MÉDIO
• Ânus imperfurado