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Revisão embriologia

Folheto: endoderma (intestino primitivo)


Início: 4ª semana

Sistema cardiovascular: Extremidades cefálicas e caudal do embrião se


dobram e formam o intestino primitivo.
Início: 3ª semana, onde há a gastrulação
(formação dos três folhetos) e neurulação, Ectoderma 🡪 membrana estomodeu (recobre
estando funcional na 4ª semana. cavidade oral) e proctodeu (recobre a parte mais

Folheto: coração 🡪 se origina do folheto


distal).

mesoderma lateral esplâncnico/visceral; vasos Mesoderma lateral esplâncnico 🡪 tecido


sanguíneos 🡪 mesoderma lateral somático. conjuntivo e musculatura.

Vasculogênese parte de células indiferenciadas Esôfago:


para síntese de novos vasos. Início: 4ª semana

Células do mesoderma lateral esplâncnico 🡪 Intestino primitivo 🡪 evaginação do divertículo


diferenciação 🡪 angioblastos (células traqueoesofágico 🡪 septo separando futuros
individualizadas) 🡪 se fundem 🡪 tubos esôfago e traqueia 🡪 células do endoderma 🡪
endocárdicos 🡪 dobramento embrionário 🡪 se estímulo 🡪 proliferação para o lúmen 🡪
fundem 🡪 coração tubular (tubo endocárdico obliteração 🡪 recanalização.
único) 🡪 constrições e dilatações 🡪 seio venoso, Estômago:
átrio primitivo, ventrículo primitivo, bulbo cardíaco
Início: 4ª semana
e tronco arterial 🡪 dilatações em excesso 🡪
Obliteração e recanalização.
movimento em U 🡪 câmaras posicionadas.
Leve dilatação fusiforme 🡪 rotação no mesmo
Septação atrioventricular:
eixo 🡪 porção lateral se dilata mais que a porção
Proliferação celular 🡪 coxins endocárdicos 🡪
ventral 🡪 curvatura maior e menor 🡪 rotação
fusão 🡪 válvas.
ântero posterior 🡪 piloro sobe e desloca para

direita, antro desce e desloca para esquerda 🡪


Septação atrial:

Septo primário 🡪 cresce em direção ao coxim elevação do intestino primitivo 🡪 dá formato ao


endocárdico 🡪 forame primário 🡪 septo continua duodeno.

crescendo 🡪 septo se rompe 🡪 forame secundário


Duodeno:
Início: 4ª semana, final na 6ª semana.
🡪 septo se junta ao coxim endocárdico 🡪
Obliteração e recanalização.
fechamento do forame primário 🡪 crescimento do
Rotação do estômago 🡪 duodeno adota formato
septo secundário (muscular) 🡪 sentido do coxim
em alça de C.
ao septo e do septo ao coxim 🡪 forame
Fígado e vesícula biliar:
secundário recoberto 🡪 forame oval. Início: 4ª semana, final na 6ª semana.
Sistema digestório:
Divertículo hepático (sai do intestino primitivo) 🡪 semana 🡪 cresce a partir do ducto tireoglosso 🡪

bifurcação 🡪 parte cranial gera o fígado, parte desce pelo pescoço 🡪 7ª semana 🡪 atinge sua

caudal gera a vesícula biliar 🡪 evaginação posição final entre as cartilagens 🡪 ducto

continua crescendo 🡪 ducto biliar e broto tireoglosso degenera 🡪 histodiferenciação da

pancreático ventral (5ª semana) 🡪 fígado ocupa tireóide 🡪 células foliculares e parafoliculares 🡪

10ª semana 🡪 T3, T4, calcitonina.


grande parte da cavidade abdominal (decorrente
da hematopoiese).
Formação da bile na 12ª semana. Paratireóide:

Jejuno e íleo: Inicio: 4ª semana

Início: 6ª semana de desenvolvimento, Folheto: endoderma


retornando para cavidade abdominal até a 10ª
semana. Faringe primitiva 🡪4 pares de arcos faríngeos
(preenchimento de mesoderma, revestimento
Alongamento rápido do intestino e do mesentério
formando alças intestinais primárias. interno de endoderma e externo de ectoderma) 🡪
3º par se diferencia nas glândulas inferiores (+
Herniação fisiológica 🡪 intestino sai em direção
desenvolvimento do timo) 🡪 4º par se diferencia
ao ducto vitelínico (6ª semana), cresce e retorna
(10ª semana) 🡪 sofre rotações 🡪 dobras para nas glândulas superiores 🡪 6ª semana 🡪
ocupar sua posição fisiológica. formação das células principais 🡪 célula oxífilas
Septação da cloaca: reduzidas, aumentando após o nascimento.

Crescimento do septo urogenital (derivado do Pâncreas:


mesoderma) 🡪 direção à membrana cloacal 🡪 Início: 5ª semana

chega na extremidade 🡪 futuro períneo. Folheto: endoderma

Lado dorsal do intestino primitivo 🡪 broto


Canal anal: pancreático dorsal 🡪 broto ventral deriva do ducto
Porção superior tem origem endodérmica e biliar que continua crescendo 🡪giro
porção inferior ectodérmica (devido a
membrana). posteriormente ao duodeno 🡪 broto pancreático
2/3 superiores do canal anal deriva do intestino ventral se funde no broto pancreático dorsal 🡪
posteiror e 1/3 deriva do proctodeu.
estruturas acinares e ilhotas 🡪 estímulos gênicos
Glândulas endócrinas anexas:
Tireoide: 🡪 diferenciação 🡪 ácinos pancreáticos secretam

Início: 4ª semana substâncias serosas (enzimas, proteínas) 🡪 9ª


Folheto: endoderma, derivado do intestino semana 🡪 ilhotas de Langerhans 🡪 10ª semana 🡪
anterior.
produção de insulina.
Espaçamento e evaginação na porção faríngea
Adrenais:
do intestino primitivo anterior 🡪 primórdio da
Início: 5ª/6ª semana
tireoide 🡪 localizado na base da língua 🡪 5ª
Folheto: mesoderma (córtex) e neuroectoderme
(medula)
Epitélio celômico 🡪 proliferação 🡪 delaminação 🡪
estruturas glomerulares (glomérulos
rudimentares) 🡪 começa filtração glomerular.
zona glomerulosa 🡪 2ª proliferação 🡪

delaminação 🡪 zona fascicular 🡪 3ª proliferação 🡪 ● Início na 5ª semana, podendo permanecer


até a 10ª – 12ª semana
delaminação 🡪 zona reticulada.
● Funcional por curto tempo

Células da crista neural 🡪 células se desprendem Metanefro:

🡪 migram 🡪 epitélio celômico 🡪 células cromafins.


Ducto mesonéfrico -> fusão com a cloaca ->
emissão do broto uretérico -> fusão com a massa
mesenquimal -> estímulo -> blastema
Hipófise:
metanéfrico -> néfron -> broto uretérico se
Início: 4ª semana diferencia em ureter.
Folheto: ectoderma oral (adeno hipófise) e neuro ● Indução recíproca
ectoderme (neuro hipófise).
Se a junção do broto uretérico com a massa
Estomodeu 🡪 teto 🡪 invaginação 🡪 bolsa de mesenquimal não ocorrer 🡪 agenesia renal (se for
Rathke 🡪 espessamento seguido de invaginação bilateral, incompatível com a vida).

do assoalho do infundíbulo 🡪 se aproximam 🡪


Sistema respiratório:

separação da bolsa de Rathke com o teto do Início: 4ª semana

estomodeu (cavidade oral) 🡪 diferenciação 🡪 Folheto: endoderma

adeno hipófise 🡪 infundíbulo se diferencia em Estrutura: divertículo respiratório


neurohipófise. Porção do intestino primitivo: anterior

4ª semana 🡪 espessamento na região da faringe


Sistema urinário:
Início: 4ª semana do desenvolvimento
primitiva 🡪 evaginação 🡪 divertículo respiratório 🡪
Folheto: Mesoderma intermediário
se alonga 🡪porção distal se dilata 🡪 broto
Mesoderma intermediário 🡪 crista urogenital 🡪
respiratório 🡪 ramifica 🡪 2 brotos brônquicos
cordão nefrogênico e crista genital/gonadal.
primários 🡪 projeção de pregas 🡪 septo
Cordão nefrogênico se alonga no sentido crânio
caudal, se diferenciando em pronefro, mesonefro traqueoesofágico 🡪 broto primário se ramifica 🡪
e metanéfrico.
brotos brônquicos secundários (2 no lado
esquerdo e 3 no lado direito) 🡪 ramificação 🡪
Pronefro:

Nefrótomos (aglomerados celulares) 🡪 se brotos brônquicos terciários 🡪 maturação.


agrupam 🡪 ducto pronéfrico 🡪 base para o O mesoderma lateral esplâncnico se diferencia
próximo ducto 🡪 degeneração no final da 4ª
em pleura visceral, e a pleura parietal tem origem
do mesoderma lateral somático.
semana.
● alcança a maturidade após 8 anos de
Mesonefro: idade

Mesonefro 🡪 ducto mesonéfrico (ducto de Wolf) 🡪 6-16 semanas: período pseudoglandular, onde os
bronquíolos terminais estão sendo formados e se
epidídimo e ducto deferente nos embriões
associam à uma glândula exócrina.
masculinos, e nos femininos degenera 🡪
17-26 semanas: período canalicular, onde há
bronquíolos terminais e respiratórios, são
observados sacos terminais, ductos e sacos
alveolares.
● pode ser administrado surfactante para
pré termos entre esse período.
26ª semana em diante: período sacular, onde o
saco alveolar é completamente formado, com
pneumócitos I e II, há trocas e formação da
barreira hematoaérea.
Até 8 anos de vida: período alveolar, onde o
epitélio é mais delgado, alvéolos mais
estruturados, terminando a maturação.
Sistema reprodutor feminino:
Sistema Genital Masculino:
Folheto: mesoderma intermediário
Início: 7a semana
Mesoderma → crista urogenital → crista genital
Folheto: mesoderma intermediário → CGP induzem o epitélio celômico a diferenciar
e proliferar em célula folicular (reveste o ovócito)
5a semana → proliferação do epitélio celômico
→ CGP estimula célula germinativa a formar
(mesotélio) e do mesênquima adjacente →
ovogônia (origem endodérmica) → células
cristas genitais medialmente aos cordões
mesenquimais se diferenciam em células da teca.
nefrogênicos → gônadas → 4a semana → CGP
(células germinativas primordiais) migram do 6a semana: gônada indiferenciada, devido à
endoderma da vesícula umbilical para as cristas ausência de SRY, se desenvolvem e formam os
gonadais → fusão → 6a semana → cordões ovários.
sexuais primitivos → espermatogônias.
CGP → ovogônia → mitose → diferenciação →
Indução recíproca entre células do epitélio ovócito I → permanecem até a puberdade →
celômico e CGP, onde as células do epitélio folículos primários.
celômico se tornam células de Sertoli e as CGP
se tornam espermatogônias. Ductos paramesonéfricos: origem às tubas
uterinas, útero e parte superior da vagina.
● Gene SRY é o fator determinante de
testículo, regulado pelo cromossomo Y,
que determina a diferenciação testicular.
Fator organizador → cordões gonadais →
diferenciação → cordões seminíferos.
8a semana → células de Leydig → testosterona
→ células alvo → dihidrotestosterona → receptor
intracelular específico de alta afinidade → núcleo
→ DNA → regula transcrição dos genes teciduais
específicos e produtos proteicos → medeia
diferenciação dos ductos mesonéfricos → vaso
deferente, vesículas seminais, ductos deferentes
e epidídimo → modulam a diferenciação da
genitália externa.
● 14a semana células de Leydig param de
produzir testosterona até a puberdade.
Células de Sertoli → hormônio antimulleriano →
suprime evolução dos ductos paramesonéfricos
(que formariam estruturas femininas).

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