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• É a potência do ácido ou base.

Ácido/base forte tem


alto grau de ionização, bem como ácido/base fraco
tem baixo grau de ionização.
• Ele é medido a partir da solubilidade do ácido/base
em água.
• pH: É o logaritmo negativo da concentração do íon
H+. É igual à concentração de íons H+ quando o
coeficiente de atividade é unitário. • A regulação de íons H+ tem precisão de
• Ácido: Substância capaz de doar prótons ou íons H+ milionésimos de mEq/l.
(DICA: Ácido AFASTA H+). • Exemplo:
• Base: Substância capaz de receber prótons ou íons − Concentração de sódio: 142 mEq/l.
H+ (DICA: Base BUSCA H+).
− Concentração de H+: 0,00004 mEq/l.
• pH fisiológico equivale a 40nEq/l de H+.
• Condições extremas toleram variações entre 10-160
nEq/l.
− E por qual motivo é importante o controle
preciso do H+? Imagine que você está no plantão
e um paciente apresenta pH <7,2. As drogas
vasoativas começam a não agir com essa
concentração! Além disso, o paciente libera
catecolaminas endógenas, que precisam de um
pH adequado para reação.
• A tabela a seguir demonstra o pH de cada líquido
corporal

• Acidose: É o processo que tende a diminuir o pH.


• Alcalose: É o processo que tende a aumentar o pH.
• Ácido forte: Dissocia-se rapidamente liberando
grandes quantidades de H+.
• Base forte: Reage rapidamente retirando H+ da
solução.
− De forma prática, é importante sabermos que a
maioria dos ácidos e bases envolvidos na
regulação ácido-base são fracos. Assim, a reação
torna-se reversível.
• É o principal mecanismo para manter o pH dentro
dos limites compatíveis com os processos vitais do
organismo
• Na queda do pH da solução, o sistema tampão aceita
os íons H+ para entrega-los novamente quando há o
aumento do pH
• Qualquer substância capaz de se ligar
reversivelmente ao H+
− (ÁCIDO/BASE FRACO! Caso não tenha entendido
esse ponto, relembre os conceitos discutidos no
início)
• Os quatro grandes componentes do sistema
tampão:
− Bicarbonato/ácido carbônico – Líquido
extracelular
− Fosfatos monoácidos/fosfatos biácidos – Líquido
intracelular • Controle neural: A partir da concentração de PaCO2.
− Proteínas – Líquido extracelular Quando há o aumento de PaCo2,
consequentemente há aumento de H+ no LCR,
− Hemoglobinato/hemoglobina – Líquido
estimulando quimiorreceptores, o que culmina na
intracelular
hiperventilação.

• Visualize esses componentes na figura a seguir:
respiração, há alguns localizados nos
corpos aórticos e carotídeos. Porém eles
só são ativados em caso de hipoxemia
(PO2 <60mmHg) ou nos casos de
dessensibilização de quimiorreceptores
centrais por aumento crônico da PaCO2
Quando isso acontece na prática? Em
pacientes com DPOC!

• Tampão bicarbonato: Surge de uma reação entre


CO2 + H20 com a participação da enzima anidrase
carbônica, presente nos néfrons e alvéolos
pulmonares. Há então, geração de ácido carbônico,
que se dissocia em bicarbonato e H+.
• O tampão bicarbonato tem alta capacidade para
neutralizar ácidos adicionais, porém baixa
capacidade para neutralizar bases adicionais.

• Ao analisarmos uma gasometria, há três elementos


que sempre procuramos: o pH, o HCO3- e a PCO2.
Observe que eles fazem parte da equação de
Henderson-Hasselbach
• Dessa forma, quando sabemos dois desses
parâmetros, podemos calcular o terceiro. Na prática,
há aplicativos com a fórmula de Henderson-
Hasselbach para que, com a PaCO2 e o pH, achemos
o HCO3-. Isso é importante para checar se a
gasometria está correta.

• É pulmonar de modo indireto, apenas por


substâncias voláteis.
• A excreção de CO2 pelos pulmões pode mudar
rapidamente.
• A hipoventilação para poupar H+ não é tão eficiente
quanto a hiperventilação.
12 O próximo conceito importante na avaliação da
acidose metabólica é o ânion gap. Ele é a diferença
de cátion e ânions no plasma. O ânion gap (AG) pode
estar normal (8 +- 2) ou aumentado. Ele é calculado
de acordo com a fórmula abaixo.
6 É o exame mais importante para compreensão dos
distúrbios ácido-base.

7 O primeiro parâmetro a ser avaliado é o pH.


8 Distúrbio primário: É o que tem “mais força” para
puxar o pH para o seu lado.
A. Ácido: pH <7,35
B. Básico: pH >7,45

13 Deveríamos medir o AG de cada paciente através da


fórmula: 2 x albumina + 0,5 x fósforo. Isso porque os
valores de albumina e fósforo em pacientes críticos
podem estar alterados, fazendo com que o AG
considerado normal seja alterado para aquele
paciente.
14 Um mnemônico pode nos ajudar quando pensamos
nas causas de acidose metabólica com AG
aumentado: LUCAS.
9 Bicarbonato < 22. Lactato.
10 Precisamos procurar a resposta compensatória. Essa Uremia.
resposta não normaliza o pH, apesar de tender a Cetoacidose diabética.
fazê-lo. Abaixo, temos a fórmula da resposta
Álcool.
compensatória na acidose metabólica.
Salicilato.
11 Depois de encontrarmos a resposta compensatória,
15 Já nos casos de acidose metabólica com AG normal
observamos se a PCO2 está na faixa ideal, menor ou
devemos pensar em acidose tubular renal e diarreia.
maior que o esperado.
Podemos diferenciar essas causas através do cálculo
do AG urinário.
24 O valor normal é 40.

✓ AG urinário: Na + K – Cl
25 As condições que aumentam a diferença aumentam
− ✓ O valor normal é zero ou levemente o pH
positivo
26 Da mesma forma, as condições que reduzem a
✓ Valores positivos: Acidose de origem diferença reduzem o pH
renal
27 SID efetivo: HCO3- + A- = HCO3- + Alb- + P-
✓ Valores negativos: Acidose de origem
extra-renal. 28 Normalmente o SID aparente é parecido com o SID
− efetivo
29 Quanto mais positivo o SID efetivo, mais ácido o
meio

17 Princípios físico-químicos básicos das soluções


aquosas
18 Íons de hidrogênio e bicarbonato não são variáveis
independentes, mas determinadas por outros
fatores
19 A concentração de bicarbonato não altera o pH
sanguíneo
20 A teoria baseia-se em três princípios:
C. A concentração de H+ é determinada pela
dissociação de H+ e OH-
D. Eletroneutralidade
E. Conservação de massas
21 As variáveis independentes responsáveis pelas
mudanças do pH são:
F. SID: A diferença de íons fortes
G. Atot: Ácidos fracos totais (albumina e fósforo)
H. PaCO2
22 O SID pode ser aparente ou SID efetivo.
23 SID aparente: (Na + K + Ca + Mg) – (Cl – Lactato).
Acidose metabólica com AG aumentado: Ingestão de
AAS, intoxicação por metanol ou etilenoglicol e
intoxicação por cloreto de amônio ou ácido
clorídrico.
Acidose metabólica com AG normal: Excesso de infusão
de solução salina.

PCO2 cai 1,2mEq/l para cada mEq/l de BIC.


Resposta respiratória começa em 30 minutos.
Resposta se encerra em 12-24 horas.

Não há atraso na compensação respiratória.


Queda lenta de BIC.
Redução de 4 mEq/l de BIC ao longo de 15 horas.
Acidose metabólica com AG aumentado: Uremia,
lactato, CAD.

Equação de Winters: PCO2 esperado = 1,5 x BIC + 8 +- 2. Produção diária de 80 mEq/l de ácidos não voláteis
PCO2 esperado = BIC + 15. (ácidos não H2CO3).
PCO2 deve ser semelhante aos dígitos decimais do pH Mecanismo primário para essa remoção é por excreção
arterial. Exemplo: PCO2 = 25 quando pH = 7,25. renal.
Rins reabsorvem 4320 mEq/dia de BIC.
Quando a taxa de filtração glomerular reduz para 30-
Administração de ácido exógeno. 40% do normal começa o acúmulo de ácidos. A
acidose relevante só é observada quando estiver
Produção endógena de ácido. inferior a 20%.
Comprometimento da secreção renal de H+. Anidrase carbônica – Alcalinização da urina: Acelera a
Perda de BIC. eliminação de ácidos fracos.

Pela urina: Acidose tubular renal e uso de


acetazolamida.
Pelo TGI: Diarreia, fístula biliar e fístula pancreática.

• Redução do débito cardíaco, perfusão


renal e hepática.
• Aumento da resistência a ação de DVA.
• Piora da vasodilatação arterial e
hipotensão.
• Confusão mental e letargia.
• Resposta imune reduzida.

Doença renal crônica é a causa mais comum de acidose


metabólica com AG aumentado no contexto
ambulatorial.
Inicialmente AG normal e com a progressão há redução
da excreção normal de ânions ingeridos e produtos
residuais.
Não existe relação linear entre bicarbonato e nível de
AG.
IRA também aumenta o AG.
Retenção de íons H+ e ânions.

Produção excessiva de cetoácidos pela deficiência de


A soma das cargas negativas de ânions deve ser igual à insulina, jejum ou resistência à insulina
soma de cargas positivas de cátions. comprometem o uso de glicose.
Sódio se responsabiliza pela maior parte dos Corpos cetônicos servem de fonte alternativa de energia
equivalentes catiônicos. para as células.
Inicialmente há AG aumentado, conforme a excreção de
O bicarbonato participa do equilíbrio ácido-base e
cetoácidos torna-se maior que a sua produção o AG
hidroeletrolítico, portanto, constitui o elo entre passa a reduzir e encerra com uma acidose com AG
ambos. normal.

Diagnóstico diferencial entre os tipos de acidose, Causa mais comum de acidose metabólica com AG
ajudando diagnósticos menos comuns. elevado em pacientes internados.
Índice prognóstico. Aumento de ácido láctico devido a isquemia tecidual
Controle de qualidade de dosagens laboratoriais. relativa ou verdadeira.
No choque a redução da perfusão hepática retarda a
depuração de lactato.
AG corrigido: (Na + K) – (Cl + HCO3 + [2 x O excesso de lactato acumula-se no sangue em vez de
1.
alb] + [0,5 x P] + lactato) ser eliminado na urina contribuindo para um AG
2. O valor normal deve ser próximo a zero
aumentado.
Além da correção anterior, devemos corrigir o AG pela
albumina, com a seguinte fórmula: AG corrigido = AG
medido + 2,5 x (4,4 – albumina).
Quebra muscular maciça.
Retenção de ácidos metabólicos e de ânions inorgânicos
parece contribuir para o aumento do AG.
O desenvolvimento da acidose metabólica é mais
proeminente quando há insuficiência renal.

Salicilatos: Causa também alcalose respiratória por


estimulação direta do centro respiratório medular.
Metanol: Pode causar aumento do gap osmolar, além de
ser causa de possível intoxicação fatal.
Etilenoglicol: Componente de anticongelantes e
solventes. Também pode causar intoxicação fatal.
GAP Osmolar: Osmolaridade medida –
3.
Osmolaridade calculada
Osmolaridade calculada: 2 x Na +
glicose/18 + ureia/6
4. VR GAP Osmolar: <10

ATR tipo 1 e 4 (distais): Redução da acidificação urinária.


Tipo 1 – síndromes genéticas. Tipo 4 –
hipoaldosteronismo.
ATR tipo 2 (proximal): Bicarbonatúria.

O conteúdo intestinal é alcalino. A secreção biliar e


pancreática contem bicarbonato, que é trocado por
cloreto no íleo e cólon.
Fístulas e vômitos também causam acidose metabólica
com AG normal.

Tratar a causa base.


Reposição de bicarbonato: Nas causas extrarrenais,
principalmente se bicarbonato < 11 ou pH < 7,15.
✓ Distúrbio causado pela redução do pH secundário ao ✓ Enfraquecimento muscular/paralisia (miastenia
aumento de PaCO2. grave, síndrome de Guillain-Barré, hipocalemia
✓ A acidose respiratória pode ser aguda ou crônica severa, hipofosfatemia severa).
✓ Nos casos agudos há um aumento imediato de
bicarbonato.
✓ Elevação de 1 mEq/l de BIC para cada aumento de
10mmHg de PaCO2. ✓ Sedativos, hiperóxia em DPOC, PCR, intoxicação.
✓ Nos casos crônicos, há elevação de 3,5 mEq/l de BIC
para cada aumento de 10mmHg de PaCO2.
✓ O CO2 é diretamente relacionado ao volume minuto
(volume de ar que entra e sai do pulmão em um
✓ Corpo estranho, vômitos, apneia do sono,
minuto).
laringoespamo.

✓ SARA, EAP, asma, pneumonia, pneumotórax.

✓ PaCO2 é diretamente proporcional à produção de


CO2 e inversamente proporcional à eliminação de
CO2.
✓ Ventilação alveolar = VM x (1 – espaço morto/Vti).
✓ O aumento na produção de CO2 normalmente não
resulta em hipercapnia clinicamente importante,
exceto em casos de baixa reserva pulmonar.

✓ PaO2 reduzida.
✓ PaCO2 alta.
✓ Aumento de H+.
✓ Aumento do fluxo sanguíneo cerebral e queda do pH
no LCR levam a: Cefaleia, visão turva, agitação,
ansiedade, tremor, Astérix, delírio, sonolência,
papiledema.
✓ Acidose respiratória aguda tem sintomas quando
PaCO2 > 75mmHg.
✓ Acidose respiratória crônica apresenta sintomas
quando PaCO2 > 90mmHg.
✓ Sintomas se tornam mais graves de modo progressivo
e diretamente relacionado ao aumento de CO2.

✓ Estabilizar vias aéreas, respiração e circulação.


✓ Monitorização e avaliação beiram leito.
✓ Gasometria.
✓ Iniciar tratamento específico dependendo da causa
base.

✓ Fazer, porém cuidado com hiperóxia em paciente


com retenção crônica de CO2.
✓ Iniciar com baixa vazão e progredir de modo lento.
✓ Suporte ventilatório normalmente com VNI, mas
pode ser necessário ventilação invasiva.
✓ Cateter nasal de alto fluxo não é tão bem indicado em
casos de hipercapnia.

✓ Monitorização.
✓ História e exame físico.
✓ Perceber estigmas de doença crônica.

✓ Preferencialmente arterial. Caso não seja possível, a


venosa pode ser usada sabendo que o CO2 estará
mais alto e o pH mais baixo.
✓ Objetivo: Diferenciar acidose respiratória aguda e
crônica: Olhar o pH e variação de BIC.
Se a perda de H+ for gastrointestinal ou
renal geralmente há perda de cloreto e
potássio associada.

• Hipocalemia gera diretamente um fluxo transcelular


• Distúrbio caracterizado pelo aumento do bicarbonato de potássio e H+.
e do pH.
• Nos casos de compensação renal da acidose
respiratória pode haver aumento do bicarbonato, • Em condições normais o H+ não é perdido, e sim
mas se há aumento de bicarbonato associado à neutralizado pelo BIC secretado pelo pâncreas.
elevação de pH, o distúrbio primário é uma alcalose • Atenção ao uso conjunto de antiácido com resina
metabólica. trocadora de cátion (Sorcal).
• Diarreia: Normalmente induz acidose metabólica,
mas em casos de adenoma viloso e abuso de laxantes
pode acontecer alcalose metabólica.

• Excesso de mineralocorticoide: Leva ao aumento de


sódio e água no túbulo distal associado a secreção
inadequada de mineralocorticoide.
• Diuréticos de alça e tiazídicos: Aumento de sódio e
água no túbulo distal, aumentando a secreção
urinária de H+ e K+, o que gera alcalose metabólica
com hipocalemia.
• Deslocamento intracelular de íons H+. • Alcalose pós-hipercapnia: Rápida redução de CO2 em
paciente com acidose respiratória crônica.
• Perda de íons H+ pelo TGI.
• Perda renal de íons H+.
• Administração e retenção de bicarbonato.
• Contração de volume em torno de uma quantidade
constante de bicarbonato (alcalose de contração). • Administração de bicarbonato em curto período
associado à hipovolemia ou insuficiência renal.
• Exemplos: Bicarbonato para corrigir acidose láctica
ou cetoacidose, além de infusão de grande
quantidade de hemoderivados.
• Aumento de bicarbonato plasmático.
− Perda de H+ nas secreções gástricas e urinárias.
− Movimentação de H+ para dentro da célula.
− Administração de álcali. • Acontece quando há perda de líquidos com
− Contração de volume com bicarbonato concentração elevada de sódio e baixa de
extracelular constante. bicarbonato.
− • A concentração plasmática de bicarbonato aumenta
• Manter a alta de bicarbonato após o evento inicial. pois há contração de volume em torno de uma
− Depleção efetiva de volume circulante. quantidade constante de bicarbonato.
− Depleção de cloreto e hipocloremia. • Exemplo: Uso de diurético de alça.
− Hipocalemia.
• Depleção de volume: Desidratação, hipotensão,
astenia.
• Hipocalemia: Fraqueza muscular, poliúria, cãibras.

• A dosagem do cloro urinário pode


ajudar no diagnóstico:
• Cloro < 25mEq/l: Depleção de volume
• Cloro > 40mEq/l: Excesso de
mineralocorticoide ou excesso de álcalis.

• Primeiramente, devemos responder duas perguntas:


− A causa do aumento de bicarbonato é a perda
renal de H+, perda de H+ pelo TGI, contração de
volume, deslocamento de H+ para o intracelular
ou carga exógena de álcali?
− Por que o excesso de bicarbonato não é excretado
pela urina?
• Tratar causa base: É responsivo à reposição salina ou
não?
• Atenção às condições edematomas pois o rim
entende como hipovolemia essas condições (IC, cor
pulmonale, insuficiência hepática). Devemos nos
lembrar, entretanto, que nesses casos a reposição
salina é danosa.
• Acetazolamida pode ser usada como diurético
poupador de potássio.
• Resposta compensatória à redução primária de
PaCO2 é a redução na concentração de BIC.
• Relação HCO3/H2CO3 = 20/1.
• O limite de compensação é BIC entre 12-15 e
necessita entre dois a três dias para atingir a
compensação renal máxima.

• Distúrbio caracterizado por aumento do pH arterial


secundário a redução do PaCO2.
• O aumento do volume minuto acima do necessário
• Hipoxemia: Doenças pulmonares.
leva à redução do PaCO2 e, consequentemente,
aumento do pH. • Ventilação mecânica inadequada.
• Hiperventilação secundária a: • Estimulação direta do centro respiratório medular:
Síndrome da hiperventilação, encefalopatia hepática,
− Aumento do drive inspiratório (voluntário, sepse, febre, gestação, distúrbios neurológicos.
ansiedade, febre, hemorragia subaracnoide,
meningite, tumor cerebral e intoxicação por
drogas).
− Doenças respiratórias (asma, edema pulmonar). • Deve ser direcionado para correção do distúrbio de
− Hipóxia tecidual (altitudes elevadas, cardiopatias base.
cianóticas, anemia severa e choque). • Hiperventilação primária: Fazer o paciente respirar
• Agudo x crônico dentro de um saco de papel.
✓ Nos casos agudos: Redução de 2 mEq/l de BIC
a cada redução de 10mmHg de PaCO2.
✓ Nos casos crônicos: Redução de 4 mEq/l de
BIC a cada redução de 10mmHg de PaCO2.

• Irritabilidade do SNC e SNP.


• Tontura, alteração da consciência, parestesia de
membros e da área perioral, espasmos carpopedais e
síncope.
• Pacientes graves: Arritmias.

• Redução de CO2 leva à redução do fluxo sanguíneo


cerebral e aumento da excitabilidade da membrana.
• Redução de PaCO2 leva à queda da secreção de H+
nos túbulos renais.
• A redução de H+ nos túbulos leva à excedente de BIC
excretado e, consequentemente, redução da
concentração plasmática de BIC.
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