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Art. 1 º no âmbito de equipe de enfermagem, a punção arterial tenta para a coleta de sangue
para gasometria, quanto para a instalação de cateter intra-arterial para a monitorização da
PAI) é procedimento privativo do enfermeiro.
Resolução 639/2022- 2º No âmbito da equipe de enfermagem, constitui procedimento
privativo do Enfermeiro a coleta de sangue arterial para fins de monitorização gasométrica e
respiratória.
Valores de Normalidade:
- pH: 7,35- 7,45
- PaCO2: 35-45
- PaO2: maior que 80
- HCO3: 22-26
- BE-2 a + 2 (excesso de base)
→ Antes da coleta de sangue arterial, deve-se realizar o teste de Allen, para avaliar as artérias
radial e ulnar, cuja punção deve ocorrer no ângulo de 30 a 45 graus para coleta de 1 a 3 ml de
sangue.
BE: base excess- BE sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo
Valores normais: de -2 a +2 (BE alto = alcalose metabólica e BE baixo = acidose metabólica)
temos outras bases além do bicarbonato
→ Heparina é ÁCIDA e pode influenciar nos valores de pH, pCO2 e pO2 em amostras
pequenas.
→ Por meio da gasometria arterial é possível verificar o estado ácido básico do sangue, bem
como obter dados importantes para avaliar a função respiratória do paciente e a respeito da
perfusão tecidual.
→ Estado ácido básico: pH
→ Função respiratória: PaO2 / SatO2
→ Perfusão tecidual: lactato (importante marcador de sepse)
- Sobrecarga respiratória
- Anorexia, náuseas, vômitos e alterações neurológicas
- Hiperpotassemia
- Diminuição da responsividade às catecolaminas ( norepinefrina, epinefrina e
dopamina) e depressão da contratilidade miocárdica
- Vasoconstrição renal e oligúria (Hipoperfusão do rim do contralateral funcional
provoca aumento da reabsorção de sódio e água, resultando em oligúria)
- Resistência à ação da insulina
Acidose Respiratória
- HCO3- / H2CO3 = 20/1 relação < 20: 1, alto poder de associação do CO2
Ânion Gap
- Hiato iônico
- Auxilia no diagnóstico causal da acidose metabólica
- A necessidade de manter a eletroneutralidade faz com que o número de cátions no
plasma seja igual ao número de ânions. Os cátions são representados principalmente
pelo sódio, e os ânions pelo cloro e bicarbonato
- Há outros ânions que não são dosados habitualmente, mas que contribuem para a
fração iônica do plasma: proteínas, lactato, fosfato e sulfato.
- Esta fração de ânions é identificada ao se verificar que a soma dos ânions medidos não
é igual à dosagem do sódio. Desse modo, o valor habitual do ânion gap está em torno
de 10 mEq/l
- Ânion gap = Na+ - (Cl- + HCO- ) = 10 mEq/L
Equilíbrio Ácido-Básico
H+ = 24 x HCO3 / pCO2
- PROTEÍNAS
- FOSFATOS INORGÂNICOS
- HEMOGLOBINA
→ Cada um desses distúrbios deve ser visto como um processo fisiológico causado por uma
alteração clínica ou doença específica e não simplesmente como alterações nos valores dos
gases sanguíneos.
→ As compensações ácido-básicas atuam de maneira mais lenta que os tampões, porém são
mais eficazes em normalizar o pH.
→ Músculos respiratórios são inervados pelos neurônios motores inferiores que por sua vez
são controlados pelo centro respiratório do tronco cerebral.
Drops Balanceados
→ Água é o solvente universal, é o elemento mais abundante no corpo e sua quantidade varia
de 40 a 75% do peso corporal. A água está dividida em 2 compartimentos: no líquido
INTRACELULAR (LIC) que corresponde à ⅔ ATO e o líquido intracelular (LEC), que
corresponde aos ⅓ restante.
FLUÍDOS CORPORAIS:
- Intracelular (LIC): 40% do peso corporal
→ A quantidade total de água varia em função da idade. Ex.: homens, 60%; bebê 73%;
mulher 50%; idosos 45%.
→ TIPOS DE SOLUÇÕES:
- Soluções Isotônicas:
- Concentração de sais
minerais parecido com os sais
biológicos. Ex: NaCl 0,9% -
Soluções Hipotônicas:
- Redução de Sais Minerais
- Aumento dos líquidos
- Menos concentradas
- Soluções Hipertônicas:
- Aumento dos sais
minerais;
- Redução dos líquidos
- Maior concentração
→ EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO:
- Função celular normal;
- Insta e saída de líquidos;
- Equilíbrio ácido-base
- Secreção hormonal
HIPERVOLEMIA
Características definidoras:
- Aumento anormal do volume de sangue;
- Excesso de líquidos isotônicos (água e sódio);
- Osmolalidade quase nunca é afetada;
- Relacionada com doenças: ICC, IRA, Cirrose hepática e corticóide;
Efeitos na pessoa:
- Sobrecarga cardíaca e Edema Pulmonar
Exames:
- HCT baixo (hematócrito)
- Nível sérico de sódio normal
- Baixo potássio e BUN (nível de ureia nitrogenada no sangue)
- Diminuição de osmolalidade sérica;
- Baixo nível de O2;
- Congestão pulmonar no raio x;
Enfermagem: BH e ausculta pulmonar;
Tratamento:
- Controle da ingesta de sódio e líquidos;
- Administração de medicamentos para promover a perda do excesso de
líquidos = diuréticos;
- Edema agudo de pulmão → morfina e nitroglicerina (reduzir a pressão de sangue que
entra no coração)
INTOXICAÇÃO HÍDRICA:
- Sobrecarga de líquidos, com exacerbação de volume no intra e extracelular; -
Ocasionado pela má eliminação ou por administração excessiva de líquidos, como
na administração de soluções isotônicas (SF 0,9%)
- A sobrecarga ocasiona alteração de concentração volêmica e em eletrólitos:
hipocalemia (baixo cálcio) e hiponatremia (baixo sódio);
Hiato aniônico:
- Sinais e sintomas:
- Náusea e vômito;
- Mal-estar;
- pH elevado;
- Hiperpnéia;
- Aumento da ventilação alveolar;
- Hipotensão;
- Choque e arritmia;
- Causa:
- Perda gastrointestinal ou renal de HCO3
- Excreção renal de ácidos;
- Tratamento:
- Da causa e BICA;
- Exames:
- Gaso; Hiato aniônico da urina e normal;
Ânion gap
→ Sangue tem carga neutra, logo a mesma quantidade de cátions que de ânions, se temos
150mmol/L e cátions no sangue, devemos ter 150 mmol/L de ânions no sangue.
→ Ânions são bica (HCO3-) o cloro (Cl-) e há outros ânions no sangue que não são
usualmente medidos que são os “ânions não mensuráveis”
Portanto, o ânion gap é formado por substâncias como sulfatos, fosfatos, ácidos orgânicos
(incluindo lactato) e albumina. O seu valor normal varia de acordo com a referência, mas
usualmente adota-se o valor 10+/–2 mEq/L.
Se há aumento dele, significa que algum ânion a mais, que não bicarbonato ou cloro, deve
estar aumentado.
Perceba, então, o uso corriqueiro na acidose metabólica: a acidose metabólica, por definição,
o bicarbonato está baixo. Portanto, para compensar a carga de cátions, ou haverá aumento do
cloro (acidose metabólica hiperclorêmica) ou terá havido aumento de algum dos outros ânions
não mensurados (acidose metabólica com ânion gap elevado).
Eles também podem ser exógenos, como é o caso das intoxicações, como pó AAS
(salicilato), álcoois tóxicos (como o metanol e o etilenoglicol) e paracetamol, por exemplo.
A albumina faz parte do ânion gap, logo é importante corrigi-lo caso haja
hipoalbuminemia. Pode ser usada a fórmula:
AG corrigido = AG calculado + 2,5 x (valor de referência da albumina – albumina
mensurada)
Distúrbios ácido-base primários são definidos como metabólicos ou respiratórios, com base
no contexto clínico e nas alterações primárias no HCO3− ou Pco2.
Se todas as bases somadas não corresponderem ao valor de referência do Buffer Base, esse
excesso é o Base Excess. O Excesso de Base aumenta em alcalose metabólica, e diminui (ou
se torna mais negativo) em acidose metabólica.
Se tivermos um valor de bases menor que -3, o organismo está perdendo bases por um
distúrbio primário (acidose metabólica) ou compensatório (alcalose respiratória – excreção
maior de bases para compensar uma diminuição da PCO2).
Caso tenhamos um valor superior a +3, há um aumento do total de bases, ou seja, o organismo
está retendo bases podendo indicar um distúrbio primário (alcalose metabólica) ou
compensatório (acidose respiratória – retenção de bases para compensar um aumento de
PCO2).
Acidose respiratória aguda é uma emergência médica que requer tratamento imediato. Já a
acidose respiratória crônica ocorre quando há uma acumulação crônica de dióxido de carbono
nos pulmões, geralmente como resultado de uma doença pulmonar crônica, como na doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Existem duas classificações (“sobrenomes”) da acidose metabólica. Ela pode ser com ânion
gap elevado ou hiperclorêmica. Portanto, diante de uma acidose metabólica, devemos
calcular o ânion gap para saber se é uma acidose metabólica com Ânion Gap elevado ou não.
A acidose respiratória pode ser aguda ou crônica; a forma crônica é assintomática, mas a
forma aguda, ou mais grave, causa cefaléia, confusão e tonturas. Os sinais incluem tremor,
abalos mioclônicos e asterix (é um tremor no punho quando estendido).
Ex.: Paciente de 23 anos no CTI com quadro de choque séptico consequente à peritonite e
insuficiência respiratória grave, tipo síndrome de angústia respiratória aguda (SARA)
em fase avançada. Suporte circulatório com aminas vasoativas, reposição de volume e suporte
respiratório com ventilador mecânico estão sendo empregados. Gasometria arterial: PH =
7,21, PaCO = 54 mmHg, BR = 19 mM/L, BE= - 6,5. O pH menor que 7,35 indica acidose.
A pCO maior que 45 mmHg sugere componente respiratório. O BR menor que 22 mEq/l
sugere componente metabólico. O distúrbio ácido-básico é acidose mista (respiratória e
metabólica). O choque séptico leva a uma acidose metabólica por maior produção de ácido
láctico. Já a SARA causa uma hipoventilação caracterizando uma acidose respiratória. 1 - - - -
- 9 - - - 9 3 2 Limite de compensação Observação Observação Tratamento D
8. O que causa um desvio para a direita na curva de dissociação da oxihemoglobina?
a) 1/1
b) 4,5
c) 3,5
d) 2,5
e) 1,5
a) São processos infecciosos da pele, que podem atingir a gordura do tecido celular,
sendo causados por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos.
b) Ocorrem quando o paciente perde quantidade significativa de líquidos corporais e,
consequentemente, de eletrólitos.
c) Indicam a ocorrência de asfixia devido à pressão causada na caixa torácica pelo
excesso de líquidos nos alvéolos pulmonares (caso de afogamento, por exemplo).
d) Indicam interrupções elétricas no nó sinusal cardíaco, acarretando em fibrilação e/ou
parada cardiorrespiratória.
4. Paciente com insuficiência cardíaca congestiva faz uso de furosemida e digoxina. Esse
tipo de diurético pode aumentar os efeitos tóxicos do digitálico, pois provoca o distúrbio
hidroeletrolítico denominado.
A. Hipocalemia
B. Hipercalemia
C. Hiponatremia
D. Hiperpotassemia
A. acidose mista.
B. acidose metabólica.
C. alcalose respiratória.
D. acidose respiratória
8. Os sintomas efetivos de hipomagnesemia são tratados via parenteral, podendo ser
administrada uma dose de bolus de sulfato de magnésio, de forma cautelosa. É
necessário monitorar o débito urinário e notificar a equipe médica, caso o débito fique
abaixo de:
A. 50 mL ao longo de 4 horas
D. 30 mL ao longo de 2 horas
A. Acidose metabólica
B. Alcalose respiratória
C. Alcalose metabólica
D. Acidose respiratória
Emergências Glicêmicas
Tríade Bioquímica
- Hiperglicemia
- Cetoácidos
- Acidose Metabólica
Incidência
- Variável
- Se instala em períodos <24h
- Independe de idade ou tipo de diabetes
- Pode ocorrer na DM tipo 2 (maior mortalidade)
- É mais comum no diabetes tipo 1 de início recente
- Pode evoluir para edema cerebral
- Óbito em geral, decorrente de edema cerebral
Etiologia
- Omissão da insulinoterapia
- Infecções- pneumonias comunitárias e infecções do trato urinário (mais comuns)
- Estresse agudo - IAM, AVE, traumas graves, pancreatite aguda, etc
- Problemas com o uso da bomba de infusão de insulina
- Abuso de substâncias- cocaína e álcool
- Uso de medicamentos- RARO- glicocorticóides, tiazídicos, antipsicóticos atípicos,
agonistas adrenérgicos, B- bloqueadores, inibidores de protease.
Cetonas
Fundamental para o cálculo do ânion-gap, que deverá ser feito pelo sódio corrigido. Sódio
corrigido = Na medido + [1,6 x (glicemia – 100/100)]. Importante para a escolha da solução
fisiológica ou de soluções hipotônicas.
Potássio
O potássio corporal está sempre baixo na CAD em função da desidratação, porém pela
acidose metabólica o potássio sérico poderá estar normal ou até elevado em alguns casos.
Fundamental para avaliação do início da insulinoterapia
Fósforo
Cloro
Hemograma
Metas de Tratamento
CUIDADO!!
- A única indicação para atrasar o início da terapia com insulina é se o potássio sérico
estiver abaixo de 3,3 mEq/L
- A insulina piorará a hipocalemia ao direcionar o K para as células
- O tratamento pode ser iniciado com uma infusão contínua de insulina regular de 0,1
unidades/Kg por hora
- Espera-se que diminui a concentração de glicose sérica em aproximadamente 50 a 70
mg/dL/hora
• Com a evolução do tratamento, quando a glicemia na CAD atingir 200 a 250 mg/dL, deve-se
iniciar soro glicosado 5% associado à insulina regular IV, a qual deve ter a taxa de infusão
diminuída para evitar hipoglicemia durante o tratamento da CAD.
• A taxa deve ser aumentada em 10-20% caso a glicemia não tenha se reduzido em 2-3
mmol/L (45-54mg/dL) durante a primeira hora.
BICARBONATO
- Uso de bicarbonato de sódio 8,4% fica restrito a pacientes com CAD grave (pH <7,0)
pelo risco de eventos adversos graves com seu uso indevido
-
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS
CASO 1 - TURMA A
Filha refere que o quadro clínico começou há 48 horas, caracterizado por náuseas e vômitos
aquoso e abundante três vezes, subsequentemente acompanhado pela perda de
reconhecimento de familiares e localização, razão pela qual é transferido para hospital.
História prévia: HAS há 13 anos controlada com Enalapril; DM tipo II há 13 anos com
evolução inicialmente controlada com Glibenclamida e nos últimos 4 meses, iniciou com
insulina irregularmente; tumor cerebral benigno; síndrome ansiosa controlada com
Clonazepam.
Exame físico: paciente afebril estuporoso, pálidas, pupilas reativas e isocóricas, pálpebras -
fecha com reflexo corneano preservado, reflexo oculocefálico normal; membranas mucosas
secas, com sinais de desidratação severa. AC: taquicardia FC = 108bpm, PA: 100 / 54mmHg;
pulsos periféricos filiformes; AP: taquipneia FR = 28mpm, campos pulmonares
hipoventilados; AA: abdômen depressível, dor leve, com RHA presentes e sem megalia;
reflexos músculos osteotendinosos normais, força muscular diminuída, resposta à dor, olhos
abertos para dor, Glasgow = 10.
Analisando os dados obtidos até agora, podemos classificar o seguinte quadro clínico sob um
diagnóstico sindrômico de coma, aparentemente de origem metabólica, tanto por achados do
exame físico, como seu histórico patológico. Para descartar sua origem metabólico ou não
metabólico; foi realizado exames laboratoriais e de imagem.
Exames Laboratoriais
Glicemia 886 mg / dl
Uréia 238mg / dl
Creatinina 3,70 mg / dl
Hemoglobina 13,10 mg / dl
Hematócrito 39,50%
Neutrófilos 89%
Linfócitos 9,15%
Amilase 167 IU / dl
Lipase 238 IU / dl
Gasometria
pH 7,24
pCO2 32 mmHg
HCO3 18
EB -5
SpO2 94%
Urina
pH 5.0
Densidade 1020
Glicose 1000 mg / dl
Proteína vestígios
Cetonas +
Leucócitos incontável
Bactérias +++
Eletrocardiograma:
US abdominal: sp.
TC cerebral simples: sp
CASO 2 - TURMA B
Ao exame físico:
AP: Tórax atípico, sem deformidades, expansibilidade simétrica, som claro pulmonar,
MVUD.
AC: BNF RR 2T s/ sopro, ictus não visível, palpável com 2 polpas digitais
AA: Abdome plano, normotenso, RHA presentes, indolor à palpação, sem VCM.
Gasometria:
pH = 7,26;
pO2= 89 mmHg;
bicarbonato = 18;
RCP
Ressuscitação Cardiopulmonar
Atendimento Intra-Hospitalar
→ Reconhecimento e prevenção precoces
→ Acionamento do serviço médico de emergência
→ RCP de alta qualidade
→ Desfibrilação
→ Cuidados pós-PCR
→ Recuperação
Atendimento Extra-Hospitalar
→ Acionamento do serviço médico de emergência
→ Reconhecimento e prevenção precoces
→ RCP de alta qualidade
→ Desfibrilação
→ Cuidados pós-PCR
→ Recuperação
Inicie a RCP
Fibrilação Ventricular
→ Choque
→ RCP 2 min (acesso IV/IO)
→ Epinefrina (a cada 3 a 5 min)
→ Considere via aérea avançada, capnografia
→ Continua ritmo chocável? SIM
→ CHOQUE
→ RCP 2 min
→ Amiodarona (ou lidocaína)
→ Trate as causas reversíveis
Assistolia
→ Epinefrina imediatamente
→ Acesso IV/IO
→ Epinefrina a cada 3 a 5 min
→ Considerar via aérea avançada, capnografia
→ Ritmo chocável
→ RCP em 2 min (trate as causas reversíveis)
→ Se não houver sinais de retorno da circulação espontânea (RCE) recomeçar
→ Considere se é adequado continuar com a ressuscitação
→ RCE obtido
Hs e Ts
- Hipovolemia
- Hipóxia
- Hidrogênio (acidose)
- Hipocalemia/ Hipercalemia (K)
- Hipotermia
- Tensão, pneumotórax hipertensivo
- Tamponamento cardíaco
- Toxinas
- Trombose coronária
- Trombose pulmonar
Cardioversor
NAVEL
Via Parenteral
→ Via de administração é INTRAVENOSA, com acesso periférico ou central, onde por meio
de um cateter passa a solução alimentar com exclusão total do processo digestivo.
→ Cateteres periféricos curtos podem ser utilizados para a infusão da solução de NP,
respeitando a osmolaridade da solução < 900 mOsm/L
- Iniciar ⅓ do alvo
- Monitorar Mg, P, K (evitar síndrome de realimentação). Progredir para ⅔ do alvo nas
24h subsequentes
- Atingir alvo em 72h (ajustar o volume conforme tolerância e necessidades
nutricionais do paciente)
- Alvo calórico e velocidade de infusão de glicose (VIG): calculado por EMTN
• Regra geral: NP deve ser mantida até o aporte nutricional alcançar >=60%
das necessidades pelas vias enteral ou oral.
Administração
Há preferência para uso de cateteres mono lúmen para infusão de NP? Não
há evidência que recomende a utilização de cateter mono lúmen para infusão de
NP.
Pode-se utilizar um cateter já previamente inserido para infusão de NP?
Não foram identificados estudos que abordem essa temática, porém não há
justificativa para não utilizar um cateter central previamente inserido para
infusão de NP.
DISPENSAÇÃO DE NP
Qual é a recomendação para duração e temperatura de transporte e
armazenamento de NP manipulada? Durante o transporte, manter a
temperatura entre 2°C e 20°C por, no máximo, 12 horas. E no armazenamento,
manter a temperatura entre 2ºC e 8ºC por, no máximo 24 horas.
Nutrição
*A nutrição enteral deve ser considerada antes da nutrição parenteral, uma vez
que apresenta menos complicações, auxilia a manter a integridade da mucosa
intestinal e a melhorar a função imune
- Solução ou emulsão: carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e
minerais; estéril e apirogênica
- Destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não
- Acondicionada em recipiente de vidro e plástico
Indicações: incapacidade de ingerir uma quantidade adequada de alimentos ou
líquido por VO dentro de 7 a 10 dias (câncer); capacidade comprometida de
absorver alimentos VO ou enteral (íleo paralítico); paciente não deseja ou não
consegue ingerir nutrientes adequados VO ou enteral (anorexia); necessidades
pré e pós-operatórias prolongadas (pancreatite aguda)
→ NPC (nutrição parenteral central): veia central de grosso calibre e alto fluxo
sanguíneo, tais como (subclávia e jugulares - extremidade distal posicionada na
veia cava superior); é contraindicada a femoral (risco de infecção)
Complicações da terapia nutricional parenteral: embolia gasosa (equipo
desconectado; tampa ausente no acesso; segmento do sistema vascular
bloqueado); acesso do cateter coagulado (limpezas inadequadas e infrequentes
com SF ou heparina); deslocamento e contaminação do cateter (movimentação
excessiva, possivelmente com um cateter não fixado; separação do equipo e
contaminação); sepse (separação dos curativos; solução contaminada; infecção
no local de inserção do cateter); pneumotórax (posicionamento inadequado do
cateter e punção inadvertida da pleura); hiperglicemia (intolerância à glicose);
sobrecarga de líq. (líq. infundidos rapidamente); hipoglicemia rebote
(alimentação interrompida muito abruptamente)
Troca de equipo NPT: a cada 24h
→ Sempre que possível, deve ser utilizada uma via exclusiva para a TNP.
Em caso de multi lúmen, um lúmen deve ser designado para uso
exclusivo da TNP.