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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2

INTESTINO DELGADO ....................................................................................................... 3

FUNÇÃO DO INTESTINO DELGADO.................................................................................. 3

DESCRIÇÃO ANATÔMICA ................................................................................................. 3

JEJUNO.......................................................................................................................... 4
FISIOLOGIA ................................................................................................................... 5
MOVIMENTAÇÃO DO ALIMENTO ................................................................................ 5
SECREÇÃO E DIGESTÃO ................................................................................................ 6
CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 7

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................... 8

LISTA DE PARTICIPANTES ................................................................................................. 9

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INTRODUÇÃO
O intestino delgado, uma parte fundamental do sistema digestivo humano, desempenha
um papel essencial na absorção eficiente de nutrientes, sendo crucial para o
funcionamento adequado do organismo. Sua complexa anatomia e funções
especializadas são elementos-chave na quebra dos alimentos e na absorção dos
componentes necessários para sustentar a vida. Este trabalho explora em detalhes a
estrutura, as funções e a importância do intestino delgado.

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INTESTINO DELGADO
Intestino delgado é uma parte do tubo digestório médio, situado entre o estômago e o
intestino grosso. O tamanho do intestino delgado é de aproximadamente 5 metros de
comprimento.

FUNÇÃO DO INTESTINO DELGADO


É no intestino delgado que ocorre a maior parte da digestão dos nutrientes, bem como
a sua absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas.

O intestino delgado é composto de três partes: o duodeno, logo a seguir ao estômago,


o jejuno ou parte central e o íleo, nas proximidades do intestino grosso. O jejuno e o íleo
são difíceis de diferenciar, pelo que podemos chamar jejuno-íleo ao seu conjunto. A
camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações, as vilosidades
intestinais, pelas quais são absorvidas as substâncias digeridas. O duodeno recebe a bile,
produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, e também o suco pancreático,
produzido pelo pâncreas. É nas paredes do intestino delgado que se produz o suco
intestinal. A bile lançada no duodeno divide as gorduras em pequenas gotas, ajudando
a ação do suco pancreático e do suco intestinal.

Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e


intestinal), o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Uma
vez o alimento transformado em quilo, os produtos úteis ao nosso organismo são
absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos, pois é
através da corrente sanguínea que as substâncias absorvidas chegam a todas as células
do corpo. As substâncias residuais deste processo digestivo passam para o intestino
grosso, do qual acabam por ser expulsas, através do ânus, sob a forma de fezes.

DESCRIÇÃO ANATÔMICA
DUODENO

É a primeira e a menor parte do intestino delgado, com cerca de 25 cm. Apresenta uma
estrutura em forma de "C" que contorna a cabeça do pâncreas e uma luz mais larga do
que a de outras regiões do intestino delgado. O duodeno é parcialmente

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retroperitoneal, uma vez que seu começo é fixado ao fígado pelo ligamento
hepatoduodenal, parte do omento menor. O órgão pode ser divido em quatro regiões:
superior, descendente, inferior e ascendente.

❖ Parte superior ou primeira parte: compreende a região contida entre o piloro e


o colo da vesícula biliar. Com aproximadamente 5 cm, encontra-se na altura do
corpo da vértebra L1, anterolateralmente. Na clínica, pode ser chamado de
ampola ou cápsula do duodeno, sendo o local em que ocorre a maioria das
úlceras duodenais.
❖ Parte descendente ou segunda parte: estende-se do colo da vesícula biliar até a
margem inferior da vértebra L3. Com 7–10 cm, nesta parte está a papila
duodenal maior, onde entram tanto o ducto colédoco quanto o pancreático. Na
região descendente, também se encontra a papila duodenal menor, que forma
a entrada do ducto pancreático acessório.
❖ Parte inferior ou terceira parte: com cerca de 6–8 cm, passa pela veia cava
inferior, pela aorta e pela coluna vertebral, na altura da terceira vértebra lombar
(L3). Anteriormente, é cruzada pela artéria e veia mesentéricas superiores.
❖ Parte ascendente ou quarta parte: com aproximadamente 5 cm, segue no
sentido ínfero-superior, ascendendo até a borda superior da vértebra L2, no
nível da flexura duodenojejunal.

A irrigação sanguínea do duodeno é feita por artérias oriundas do tronco celíaco, como
a artéria gastroduodenal e seus ramos, a artéria pancreaticoduodenal superior e a
artéria supraduodenal, que irrigam o duodeno proximal. Ramo da mesentérica superior,
a artéria pancreaticoduodenal inferior irriga o duodeno distal. As veias do duodeno
acompanham as artérias e drenam, direta ou indiretamente, para a veia porta hepática.
Os vasos linfáticos, da mesma forma, acompanham as artérias e veias e drenam para
uma rica rede linfática da região. A inervação do duodeno é feita por fibras derivadas do
nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor.

JEJUNO
O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Junto com o íleo, forma um tubo que
se estende por 6–9 m, sendo que a parte do jejuno corresponde a dois quintos desse

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tubo. Surge a partir da flexura duodenojejunal, a partir da qual o trato gastrointestinal
passa a seguir um caminho intraperitoneal, isto é, suspenso na cavidade peritoneal.

A artéria mesentérica superior faz a irrigação do jejuno por meio de seus ramos
próprios, as jejunais. Essas artérias se unem para formar as chamadas arcadas arteriais,
que dão origem à vasa recta, um conjunto de vasos retos que seguem para o jejuno e o
íleo, sendo mais abundantes e longos no primeiro. A drenagem venosa é feita pela veia
mesentérica superior, que se une, próximo à cabeça do pâncreas, à veia esplênica para
formar a veia porta hepática.A inervação simpática chega até o tecido por um plexo
nervoso periarterial, que acompanha a artéria mesentérica superior, inervando todas as
partes irrigadas por ela. Os nervos são provenientes da raiz ventral dos segmentos T8-
T10 da medula espinhal, passam pelo gânglios paravertebrais até atingirem os nervos
esplâncnicos.

ÍLEO

o íleo é uma parte do intestino delgado que representa cerca de três quintos da porção
final. Ele vai do jejuno até a abertura no intestino grosso pela válvula ileocecal. Embora
não haja uma demarcação clara entre o jejuno e o íleo, algumas diferenças notáveis os
distinguem, como a parede mais fina, uma vasa recta mais curta e um maior depósito
de tecido adiposo mesentérico no íleo. O suprimento de sangue para o íleo vem da
artéria mesentérica superior, especificamente dos ramos ileais, formando arcadas
arteriais e a vasa recta.

FISIOLOGIA
O funcionamento do intestino delgado está profundamente relacionado à digestão e
absorção dos nutrientes. Diversos mecanismos estão envolvidos nos processos de
movimentação do alimento, de secreção de soluções digestivas, de digestão e absorção
de água, eletrólitos e nutrientes, além da circulação sanguínea e da regulação neuro-
hormonal locais.

MOVIMENTAÇÃO DO ALIMENTO
O esvaziamento gástrico é regulado por uma série de fatores, incluindo reflexos
nervosos entéricos e outros fatores.

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Os reflexos nervosos entéricos são desencadeados pelo volume de quimo que entra no
duodeno.

Outros fatores que podem regular o esvaziamento gástrico incluem:

❖ O nível de distensão do duodeno: quando o duodeno está distendido, isso


sinaliza para o cérebro que é hora de diminuir o esvaziamento gástrico.
❖ A irritação da mucosa do duodeno: a irritação da mucosa do duodeno também
pode desencadear reflexos nervosos que retardam o esvaziamento gástrico.
❖ A acidez e a osmolalidade do quimo: o quimo ácido ou hiperosmótico também
pode retardar o esvaziamento gástrico.
❖ A presença de determinados subprodutos da digestão de proteínas e gorduras:
a presença de determinados subprodutos da digestão de proteínas e gorduras,
como peptídeos e ácidos graxos, também pode retardar o esvaziamento
gástrico.

SECREÇÃO E DIGESTÃO
O intestino delgado é revestido por células caliciformes, que produzem muco que
lubrifica e protege a superfície do órgão. Também possui criptas de Lieberkühn, que
contêm células secretoras especializadas. No duodeno, ainda existem glândulas
tubulares submucosas, conhecidas como glândulas de Brünner. Essas glândulas
secretam grande quantidade de muco alcalino, que protege a parede duodenal e
neutraliza o pH ácido do suco gástrico. Elas são estimuladas por estímulos irritantes e
táteis na mucosa, bem como pelo nervo vago e por hormônios, como a secretina.

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CONCLUSÃO
Em virtude dos aspectos apresentados, o intestino delgado, com suas vilosidades e
criptas, é especializado na absorção de nutrientes. Sua dinâmica, coordenada por células
especializadas, vai além da digestão simples. A relação simbiótica com o microbioma
intestinal destaca uma interação harmoniosa. As artérias mesentéricas superiores
desempenham um papel vital na vitalidade do intestino delgado. Em essência, o
intestino delgado não é apenas uma passagem, mas um centro crucial de absorção no
corpo humano.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-intestino-delgado/2892/519/

https://www.todamateria.com.br/intestino-delgado/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado

https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado

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LISTA DE PARTICIPANTES

NOTA DO TRABALHO
NOME NOTA DA DEFESA
1 Alêssia Moço
2 Américo Dolfo
3 Américo sanjundo
4 Antonia Wandi
5 António Jamba
6 Benvinda kukala
7 César Moisés
8 Gabriel Rafael
9 Indira Almeida
10 João Baptista
11 João Itumbo
12 Joísa Da Silva
13 José Sapatinho
14 Maria Jamba
15 Miguel Elias
16 Ruth Joaquim
17 Salomão José
18 Wilna Artur

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