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INSTITUTO MEDIO POLITECNO PROFISSIONAL

Cadeira de:nutriçᾶo

Curso de:Enfermagem de Saude Materno infantil

TURMA: ESMI- 18 -1º Ano- 1º semestre

Tema:Alimentaçᾶo e nutriçᾶo infantil dos 0 aos 5 anos

Docentes: Maúro mário chissano

(Tecnico de nutriçᾶo)

Chimoio, Abril de 2023


Discentes:

Jocardina Joao Domingos

Laura Abilio Chavier

Lieza Gabrilel Nota Muchanga

Lúcia Xavier

Maria Bartolomeu

Mariza Canel Lourenço

Tema: :Alimentaçᾶo e nutriçᾶo infantil dos 0 aos 5 anos.

Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado no Instituto Médio técnico
Profissional, curso de ESMI, na cadeira de
nutriçᾶo, sob orientação de Docente: Maúro
Mário Chissano

Chimoio, Abril de 2023

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Índice
1.0 Introduçᾶo............................................................................................................................4
1.1 Alimentação infantil.............................................................................................................5
1.1.1 Tipo de Alimentação.........................................................................................................5
1.1.2Alimentação infantil nos seis primeiros meses..................................................................5
1.1.3 Alimentação infantil dos seis meses aos dois anos de idada.............................................6
1.1.5 Alimentos que devem ser evitados nos primeiros anos de vida........................................6
1.2 Aleitamento materno............................................................................................................7
1.2.1 Aleitamento materno exclusivo.........................................................................................7
1.2.2 Vantagens do aleitamento materno...................................................................................8
1.2.3 Importante de aleitamento.................................................................................................8
1.3 Nutrição infantil...................................................................................................................9
1.3.1 Desnutrição infantil.........................................................................................................10
1.3.2 Como evitar a desnutrição infantil..................................................................................10
1.3.3 Consequências da desnutrição infantil............................................................................11
1.4 Necessidades nutricionais da infância................................................................................12
1.5.2 Sinais..............................................................................................................................14
1.5.3 Prevenção.......................................................................................................................14
1.5.4 Consequências do desmame precoce............................................................................14
1.6 Alimentaçᾶo Artificiar......................................................................................................15
1.7 Conclusᾶo..........................................................................................................................16
1.8 Referência bibliográficas..................................................................................................17

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1.0 Introduçᾶo
Neste presente trabalho irei abordar sobre Alimentação e nutriçᾶo infantil dos 0 a 5 ano.a
criança devem ter uma alimentação saudável para que se desenvolvam de maneira adequada.
Assim que a criança completa seis meses de vida, pode-se iniciar a introdução de novos
alimentos. Isso não significa que o leite materno deve ser excluído de sua alimentação. A
recomendação é que ele seja oferecido até os dois anos ou mais.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Saber como fazer Alimentação Infantil;

1.1.2. Específicos
 Descrever os Tipo de Alimentação;
 Descrever os procedimentos para Aleitamento materno;
 Descrever Importancia de aleitamento;

1.2.Metodologia
O presente trabalho foi feito com base nas fontes bibliográficas encontradas através de
pesquisas realizadas na internet como forma de sustentar o tema com mais conteúdo de
interesse.

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1.1 Alimentação infantil
As crianças devem ter uma alimentação saudável para que se desenvolvam de maneira
adequada.As crianças devem ter uma alimentação saudável para que se desenvolvam de
maneira adequada.Assim que a criança completa seis meses de vida, pode-se iniciar a
introdução de novos alimentos. Isso não significa, no entanto, que o leite materno deve ser
excluído de sua alimentação. A recomendação é que ele seja oferecido até os dois anos ou
mais.

Essa fase de introdução de novos alimentos nem sempre será fácil, uma vez que o bebê está
adaptando-se a novos sabores e texturas e pode recusar uma série de alimentos. É importante
lembrar que se o bebê ou a criança recusar o alimento na primeira vez, é fundamental tentar
oferecê-lo novamente em outras refeições. Nessas ocasiões, o alimento recusado pode ser
oferecido de uma forma diferente, mais atraente.

1.1.1 Tipo de Alimentação


1 - Alimentação infantil nos seis primeiros meses

2 - Alimentação infantil dos seis meses aos dois anos de idade

3 - Alimentação infantil após os dois anos de idade

4 - Alimentos que devem ser evitados nos primeiros anos de vida

1.1.2Alimentação infantil nos seis primeiros meses


Nos primeiros seis meses de vida da criança, a alimentação deve ser baseada apenas no
consumo de leite materno. Não é necessário oferecer nenhum outro tipo de alimento para o
bebê, nem mesmo água ou chá. Isso é o que chamamos de amamentação exclusiva ou
aleitamento materno exclusivo.

Muitas pessoas pensam que a água é fundamental, principalmente, em dias quentes.


Entretanto, no leite materno já é encontrada a quantidade de água ideal para o bebê, bem
como de proteínas e gorduras fundamentais para seu desenvolvimento. Não podemos
esquecer-nos também de que, no leite materno, vários fatores imunológicos são encontrados,
o que garante a proteção da criança contra infecções. Assim sendo, a amamentação é
essencial.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o aleitamento materno


apresenta uma série de benefícios para a mãe e para o bebê, sendo o principal deles a

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proteção contra infecções gastrointestinais e desnutrição. Além disso, a Organização destaca
que bebês amamentados parcialmente ou não amamentados possuem um maior risco de
morte por diarreia e outras infecções.

1.1.3 Alimentação infantil dos seis meses aos dois anos de idada
Assim que a criança completa seis meses de vida, pode-se iniciar a introdução de novos
alimentos. Isso não significa, no entanto, que o leite materno deve ser excluído de sua
alimentação. A recomendação é que ele seja oferecido até os dois anos ou mais.

Essa fase de introdução de novos alimentos nem sempre será fácil, uma vez que o bebê está
adaptando-se a novos sabores e texturas e pode recusar uma série de alimentos. É importante
lembrar que se o bebê ou a criança recusar o alimento na primeira vez, é fundamental tentar
oferecê-lo novamente em outras refeições. Nessas ocasiões, o alimento recusado pode ser
oferecido de uma forma diferente, mais atraente.

1.1.4 Alimentação infantil após os dois anos de idade

Após os dois anos de idade, a criança, na maioria dos casos, já não recebe o leite da mãe.
Nesse momento, ela se alimenta praticamente do mesmo modo que os outros integrantes da
família, sendo essencial, portanto, que as pessoas próximas deem o exemplo de como

alimentar-se bem.

1.1.5 Alimentos que devem ser evitados nos primeiros anos de vida
Nos primeiros anos de vida de uma criança, é fundamental ter cuidado com a alimentação.
Uma alimentação inadequada pode desencadear problemas como sobrepeso, obesidade,
aumento dos níveis de colesterol e anemia. Desses problemas, um que merece destaque é a
obesidade infantil, que vem aumentando nos últimos anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, 12,9% das crianças brasileiras, de cinco a nove anos,
são obesas, estando esses números relacionados com a falta de prática de atividade física e, é
claro, os hábitos alimentares inadequados.

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Diante desse quadro, é fundamental que cuidemos da alimentação de nossas crianças,
evitando, principalmente nos primeiros anos de vida, alguns tipos de alimentos. Entre os
alimentos que não são recomendados para crianças nos primeiros anos de vida, são:

 Refrigerantes;
 Sucos artificiai;
 Café preto;
 Produtos embutidos e enlatados;
 Bolos e bolachas recheadas;
 Doces, chocolates, achocolatados, sorvetes e balas;
 Frituras;
 Alimentos industrializados.

1.2 Aleitamento materno


Aleitamento materno nada mais é que a amamentação, um ato que garante mais saúde para o
bebê e também para a mãe. Quando falamos em aleitamento materno exclusivo, estamos
referindo-nos à prática de alimentar o bebê apenas com leite materno, deixando de lado
qualquer outro tipo de alimento ou bebida, até mesmo água.

1.2.1 Aleitamento materno exclusivo


O aleitamento materno exclusivo consiste em alimentar a criança apenas com leite da mãe.
Recomenda-se essa forma de alimentação por, no mínimo, seis meses.

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que, até os seis


meses de vida, o único alimento a ser ofertado ao bebê seja o leite materno. Apesar de muitas
pessoas não acreditarem, esse alimento já tem todos os nutrientes necessários para o
desenvolvimento e a hidratação do bebê, portanto, não é preciso nem ao menos oferecer água
à criança.

A introdução de alimentos diferentes do leite materno, antes dos seis meses, está associada a
problemas na saúde do bebê. Entre esses malefícios, podemos citar episódios de diarreia,
risco aumentado de doenças respiratórias e risco de desnutrição, caso os alimentos
introduzidos não sejam tão nutritivos como o leite materno.

Após os seis meses de vida, a criança ainda deve receber o leite materno, porém o
aleitamento é complementado com outros alimentos. Nesse período, é importante adotar uma

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rotina com alimentação saudável. A amamentação deve ser feita até, pelo menos, os dois anos
de idade.

1.2.2 Vantagens do aleitamento materno


Como já dito anteriormente, o aleitamento é importante para o bebê, uma vez que fornece os
nutrientes adequados para o seu desenvolvimento, entretanto, os benefícios vão além da
nutrição. Entre essas vantagem do aleitamento materno,podemos citar:

 Protege o bebê de infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias;


 Protege a criança contra alergias;
 Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes a longo prazo;
 Melhora o desenvolvimento da cavidade bucal;
 Ajuda o útero da mulher a voltar mais rápido para o tamanho natural;
 Reduz o risco de hemorragias após o parto;
 Ajuda na perda de peso da mulher após a gestação;
 Diminui o risco de câncer de ovário e mama;
 Diminui os riscos de gravidez nos primeiros seis meses;
 Estreita os laços entre mãe e filho.

1.2.3 Importante de aleitamento


Muitos mitos cercam o aleitamento materno e podem confundir a mãe em relação à
amamentação. A seguir, confira algumas informações importantes sobre a amamentação:

 Não existe mulher com leite fraco;


 Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produzirá;
 O leite materno está na temperatura ideal;
 Mamadeiras e chupetas podem interferir no aleitamento;
 O estresse pode influenciar na produção de leite;
 Até o sexto mês de vida, não é necessário fornecer outro alimento ao bebê;
 Não se deve utilizar medicamentos sem antes consultar o médico;
 O leite materno pode ser armazenado congelado.

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1.2.4 Tipos de aleitamento materno

É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento materno adotadas pela


Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro Assim, o
aleitamento materno costuma ser classificado em:

• Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno,


direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou
sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral,
suplementos minerais ou medicamentos.

• Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite


materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de
frutas e fluidos rituais1.

• Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou


ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.

• Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite


materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo,
e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno,
outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.

1.3 Nutrição infantil


A nutrição infantil é a área da nutrição focada na saúde e bem-estar de crianças. O trabalho de
um profissional especializado na área começa ainda na gravidez da mãe, passando pelos
primeiros dias de vida e seguindo até a adolescência. A importância do segmento se dá
principalmente nos primeiros dois anos de vida da criança. Conhecida como a teoria dos mil
dias, essa fase compreende uma programação metabólica que tem forte influência tanto na
prevenção quanto no desenvolvimento de doenças na fase adulta. Por isso, é fundamental o
acompanhamento nutricional nessa etapa da vida, checando de perto os nutrientes que são
consumidos pela criança.

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1.3.1 Desnutrição infantil
A desnutrição infantil é um problema de saúde grave que ocorre quando o organismo da
criança não recebe os nutrientes necessários para seu funcionamento. Normalmente, ela
acontece em razão de uma ingestão insuficiente de alimentos ou, ainda, pela ingestão de
alimentos pouco nutritivos. Também ocorre como consequência de doenças que impedem o
organismo de utilizar ou absorver os nutrientes de forma adequada. Essa condição é grave e
pode causar uma série de prejuízos para o desenvolvimento da criança. Sendo assim, é
necessário cuidado, principalmente com o que é oferecido à criança como alimento.

1.3.2 Como evitar a desnutrição infantil


A desnutrição infantil é um problema de saúde muito relacionado a questões sociais e
econômicas. Entretanto, além da falta de alimento, que expõe muitas crianças a uma privação
de nutrientes, não podemos nos esquecer de que, às vezes, um alimento é oferecido, mas esse
não possui a qualidade nutricional necessária.

Um período crítico para o desenvolvimento de desnutrição ocorre em crianças com 6 meses


de vida até os 2 anos de idade. Nesse momento da vida, a desnutrição ocorre, geralmente,
como consequência da interrupção do aleitamento materno exclusivo de maneira precoce e da
inserção de alimentos que não são adequados para suprir as necessidades da criança.

Além disso, a falta de alimento e doenças infecciosas, tais como diarreias, podem também
levar ao quadro de desnutrição.

Diante disso, fica claro que devemos estar atentos à alimentação das crianças para que elas
tenham uma infância mais saudável. Quando falamos em evitar a desnutrição infantil, alguns
pontos devem ser considerados:

O aleitamento materno é essencial para uma criança: Nos primeiros 6 meses de vida da
criança, o aleitamento materno deve ser exclusivo. Até essa idade, a criança não necessita de
outros alimentos para complementação, nem mesmo chás ou água.

É importante oferecer à criança alimentos de qualidade: Os alimentos oferecidos às crianças


devem conter os nutrientes adequados para o seu desenvolvimento. Proteínas, carboidratos,
lipídios, sais minerais e vitaminas devem ser disponibilizados na quantidade adequada.
Incluir verduras, legumes e frutas na dieta é uma importante dica para se melhorar a
alimentação, assim como a redução de refrigerantes, sucos industrializados, bolos, bolachas e
guloseimas.

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Fazer consultas periódicas são importantes: Como sabemos, alguns problemas de saúde
podem desencadear a desnutrição infantil, sendo esse o caso das intolerâncias alimentares,
anorexia, doença celíaca, verminoses e diarreias. É importante destacar que aproximadamente
dois milhões de crianças morrem todos os anos como consequência de diarreia. Sendo assim,
fazer exames periódicos e procurar um médico sempre que a criança apresentar o sintoma de
alguma doença pode evitar o desenvolvimento de desnutrição.

É necessário o desenvolvimento de políticas públicas para reduzir a fome: Infelizmente


muitas crianças desenvolvem desnutrição por não terem acesso a uma alimentação suficiente
para suprir suas necessidades. Desse modo, a criação de políticas que visam à redução da
fome é essencial para que as pessoas tenham acesso a uma alimentação adequada.

1.3.3 Consequências da desnutrição infantil


A desnutrição infantil é um assunto extremamente importante, pois afeta diretamente o
desenvolvimento da criança. Dentre as consequências desse problema, podemos citar a
redução da imunidade, que é responsável por expor a criança a maior intercorrências clínicas,
como doenças infecciosas. Além disso, a desnutrição pode causar problemas no crescimento
da criança como:

 Irritabilidade;
 Cansaço;
 depressão;
 dificuldade de aprendizado.

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Não podemos nos esquecer também de que a desnutrição infantil pode levar uma criança à
morte caso não haja um atendimento adequado. De acordo com dados dos Médicos Sem
Fronteiras, organização internacional que oferece ajuda médica e humanitária, apenas 3% das
20 milhões de crianças com desnutrição aguda grave recebem o tratamento necessário para
salvar suas vidas. Além disso, de acordo com essa organização, nove crianças morrem a cada
minuto devido à falta de nutrientes essenciais em suas dietas.

1.4 Necessidades nutricionais da infância


Sabe-se que a nutrição infantil é diferente para a população adulta, pois, o corpo está em
crescimento e desenvolvimento.

Sendo assim, a nutrição infantil deve ser composta, principalmente, por macronutrientes:
proteínas, gorduras poli-insaturadas e fibras; e os micronutrientes como: cálcio, vitaminas A,
do complexo B, D, ferro e zinco. As funções desses nutrientes são principalmente:

Proteínas: formação dos músculos e tecidos.

Gorduras poli-insaturadas: desenvolvimento neuromotor e cognitivo.

Fibras: importantes para o funcionamento intestinal e a formação de uma microbiota


saudável e diversa.

Vitamina d: mantém equilibrados os níveis de cálcio e fósforo no sangue, que são


importantes para o crescimento, formação de ossos e tecidos e no funcionamento do sistema
imune. Além disso, auxilia nas funções metabólicas.

Vitamina a: tem função importante para a visão, integridade da pele, mucosas, formação da
queratina e esmalte dos dentes. E também contribui para a eficiência dos mecanismos de
defesa do organismo.

Ferro: componente essencial da hemoglobina no transporte de oxigênio, extremamente


importante para o desenvolvimento cerebral e cognitivo.

Zinco: participa auxiliando o sistema imunológico e atua na divisão celular, importante para
o crescimento e desenvolvimento do corpo. E ainda tem papel importante na maturação do
sistema reprodutivo e no restabelecimento da pele em machucados e cortes.

Cálcio: elemento fundamental para a saúde óssea, desde a formação até a manutenção da
estrutura e da rigidez do esqueleto. E participa, também, do processo de contração muscular.

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1.5 Desmame precoce

O desmame precoce é um problema multifatorial e pode ser ocasionado por diversos


fatores como os socioeconômicos, culturais e ambientais, sendo importante que o
aconselhamento e acompanhamento sejam realizados do pré-natal ao puerpério das mães.

O desmame precoce é a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que


o bebê complete seis meses de vida - tempo em que o indicado é exclusivamente a
amamentação direta no peito, segundo Gabriel Farias da Cruz, gerente da unidade de
terapia intensiva pediátrica do Hospital Icaraí e HCSG.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que bebês sejam amamentados até os dois
anos de idade. Entretanto, após o primeiro semestre de vida, é possível mesclar a
amamentação com a introdução alimentar e o oferecimento de outros tipos de líquidos.

1.5.1Causas

Há diferentes fatores que podem levar ao desmame precoce. Segundo uma análise feita em
2018 e publicada na Journal of Health & Biological Sciences, as principais dificuldades
para que o aleitamento materno ocorra de forma saudável são:

Produção insuficiente de leite;

Baixo incentivo por profissionais para a amamentação exclusiva;

Falta de conhecimento pelas lactantes sobre a importância do aleitamento materno.

Já entre as causas que provocam a ruptura da amamentação, os motivos mais relatado por
lactantes são:

Uso de bicos artificiais, como chupeta e mamadeira;

Volta ao trabalho ou estudos;

Uso de fórmula;

Trauma mamilar.

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1.5.2 Sinais
A interrupção da amamentação pode ser observada através de inúmeros sinais que podem
ser emitidos pela lactante ou pelo bebê. De acordo com Genilson Carneiro, médico
ginecologista e obstetra do Hospital de Clínicas do Ingá, a diminuição da produção de leite
e o intervalo maior entre as mamadas são alguns dos sinais de alerta.

Outros indícios variam de acordo com a causa. Quando o desmame precoce ocorre pelo
uso de bicos artificiais, o bebê pode começar a extrair o leite do peito de forma incorreta,
alimentando-se em quantidades insuficientes.Assim, é gerado um círculo vicioso que
impossibilita a amamentação, já que a forma como o bebê suga o seio se difere da maneira
que a sucção ocorre em mamadeiras, por exemplo.

1.5.3 Prevenção
Ainda segundo Genilson, é possível prevenir o desmame precoce através de informações
adequadas oferecidas à lactante para que a mesma esteja preparada para ofertar o seio
materno de maneira adequada.

Os profissionais de saúde possuem um forte papel no processo de aleitamento materno.


Estimular que a amamentação ocorra na primeira hora de vida e explicar a importância
desse processo para o desenvolvimento do bebê são alguns dos fatores sugeridos por
estudiosos da área.

1.5.4 Consequências do desmame precoce


A amamentação traz inúmeros benefícios não só para o bebê, como também para a
lactante, como o aumento da imunidade, proteção contra alergias, prevenção do câncer de
mama e ovário, entre outros. Logo, a falta do aleitamento pode provocar uma série de
consequências que afetam, principalmente, o desenvolvimento do bebê.

O desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motor oral adequado,


provocando alterações na postura e força dos OFAs e prejudicando as funções de
mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala”, explica Genilson
Carneiro.

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1.6 Alimentaçᾶo Artificiar
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva durante os
seis primeiros meses de vida, e a partir dessa idade, introdução de alimentos locais e ricos
em nutrientes como complementação e a manutenção da amamentação até dois anos de
idade ou mais,No que diz respeito à alimentação com leite artificial, podemos distinguir
quatro tipos de riscos:para a criança, para a mãe, para o ambiente e para a sociedade.

 Para criança: Na criança está aumentado o risco, entre outros, de mortalidade,


gastroenterite aguda, otite, infecção respiratória baixa, asma, doença celíaca,
diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, doenças inflamatórias do intestino, leucemias
agudas e linfomas, obesidade, hipertensão arterial e colesterol, morte súbita do
lactente e má-oclusão dentária.
 Para mᾶe: Na mãe está aumentado, entre outros, o risco de câncer da mama,
câncer do ovário, obesidade, infarto agudo do miocárdio, diabetes mellitus tipo 2,
depressão pós-parto, doença da vesícula biliar e osteoporose.
 Para o ambiente: alimentar com leite artificial aumenta o consumo de recursos
que começam a escassear, e a acumulação de lixo não-biodegradável.
 Para a sociedade: há repercussões nos orçamento familiar e do estado, além de
consequências relacionadas com a alteração da vinculação mãe-bebê. Enfim,
quando não se pratica a amamentação exclusiva, as fórmulas infantis costumam ser
usadas; e, o Código Internacional de Substitutos do Leite Materno, da Organização
Mundial da Saúde exige que os pais recebam informações completas sobre os
riscos à saúde que decorrem do uso desnecessário e inadequado da fórmula para
bebês.

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1.7 Conclusᾶo
Concluimos que Alimentação infantil as crianças devem ter uma alimentação saudável
para que se desenvolvam de maneira adequada e Alimentação infantil nos seis primeiros
meses de vida da criança. Alimentação deve ser baseada apenas no consumo de leite
materno.

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1.8 Referência bibliográficas
Foi possível encontrar as resposta de nosso trabalho de pesquisa na google e no site de:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files.com.

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