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INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL NJERENJE

CURSO DE TÉCNICOS DE MEDICINA GERAL

Disciplina: Matemática
Tema: Medidas de Massa e de Volume.
Exercícios concretos na conversão de Medidas de Massa na Saúde

Turma: TMG-26
Ano: 1°

Docente: Tobias Inácio Almoço

Chimoio, Abril de 2023


INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL NJERENJE
CURSO DE TÉCNICOS DE MEDICINA GERAL
Laboratório Clinico e Procedimento

Disciplina: Matemática
Tema: Medidas de Massa e de Volume.
Exercícios concretos na conversão de Medidas de Massa na Saúde

Nomes:
 Amélia da Silva
 Caticelia Simão
 Isabel Paulino
 Fernando Adriano
 Max Elias
 Rainha António

Docente: Tobias Inácio Almoço

Chimoio, Abril de 2023


Índice
1.0. Introdução.........................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo Geral.............................................................................................................4
1.1.2. Objectivos Específicos..................................................................................................4
1.2. Metodologia.....................................................................................................................4
2.0. Medidas de massa.............................................................................................................5
2.1. Diferença entre Massa e Peso..........................................................................................5
2.2. Importância do Sistema Internacional de Unidades (SI)..................................................5
2.3. Conversão de unidade de medida.....................................................................................6
2.4. Outras unidades de massa................................................................................................7
3.0. Medidas De Volume.........................................................................................................8
3.1. Classificação das Unidades de Volume...........................................................................8
4.0. Exercícios concretos na Conversão de Medida de Massa na Saúde..............................11
5.0. Proporcionalidade..............................................................................................................12
5.1. Proporcionalidades: direta e inversa..................................................................................13
5.2. Regra de Três Simples.......................................................................................................15
6.0. Rácios.................................................................................................................................15
6.1. Rácios Financeiros.............................................................................................................15
6.2. Principais rácios Económicos............................................................................................16
6.3. Rácios de Funcionamento..................................................................................................17
5.0. Conclusão.......................................................................................................................18
6.0. Referências Bibliográficas.............................................................................................19
1.0. Introdução
Devido às diferentes características dos inúmeros povos que existiam antigamente, sempre
encontravam dificuldade em medir as grandezas. Os maiores problemas estavam no comércio,
pois cada sociedade media as grandezas do seu próprio jeito. Ao longo do tempo, com o
desenvolvimento e integração dos povos, foi necessária a padronização das medidas de
grandeza. Ao longo da história, surgiu a necessidade de realizar a medida de volume de
determinados objetos. Como consequência, surgiram as unidades de medidas de volume. Hoje
utilizamos como padrão as medidas adotadas pelo Sistema Internacional de Unidades, que
considera o metro cúbico (m³) a unidade-padrão para medida de volume.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Conhecer as Medidas de Massa e de Volume.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Explicar as Medidas de Massa e de Volume;
 Descrever as técnicas para conversão;

1.2. Metodologia
 A elaboração do presente trabalho adoptou como metodologia uma revisão
bibliográfica da literatura e da consulta da Internet, a fim de encontrar referenciais
teóricos sobre a matéria em causa.

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2.0. Medidas de massa
A massa é uma grandeza bastante comum no cotidiano. As medidas de massa mais comuns
são o grama e o quilograma, mas existem outras.
A balança é um instrumento utilizado para medir a massa.
As unidades de medidas de massa estão sempre presentes no dia a dia. É bastante comum a
utilização das unidades de massa para quantificar determinados alimentos, materiais de
construção, entre outros.
A principal medida de massa é o grama, tendo os seus múltiplos e submúltiplos, como o
miligrama e o quilograma. Existem outras unidades de medidas de massa menos
convencionais, mas que também são utilizadas e possuem sua importância, como a arroba, o
quilate e a tonelada.

2.1. Diferença entre Massa e Peso

Massa: é a quantidade de matéria que um corpo tem. Então é constante em qualquer lugar da


Terra ou até mesmo fora dela.

Peso: é a força com que um corpo é atraído pela gravidade para o centro da Terra. O peso de


um corpo varia de acordo com o local em que o ele está localizado, principalmente em
planetas diferentes.

Para medir a massa, existem várias unidades, mas, no Sistema Internacional de Unidades, a


unidade de medida escolhida para massa é o grama, representado pela letra g. Acontece que
nem sempre o grama é a unidade de medida mais interessante a ser utilizada, e é por isso que
conhecemos os múltiplos e submúltiplos do grama.

2.2. Importância do Sistema Internacional de Unidades (SI)


Para resolver a falta de padronização e melhorar a comunicação entre países, foi elaborado
o Sistema Internacional de Medidas. Assim os países conseguiram se comunicar para
desenvolver tecnologias e tudo o mais.

Começando pelos múltiplos, utilizamos essas unidades de medidas quando estamos medindo
a massa de objetos cuja massa é muito grande. As unidades de medidas múltiplas do
grama (g) são:
 decagrama (dag);
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 hectograma (hg);
 quilograma (kg).
Dessas unidades de medidas múltiplas da grama, a mais comum é o quilograma,
constantemente utilizado na compra de verduras, carnes, entre outros alimentos, e não só para
alimentos, mas para muitos outros objetos.
Existem também os submúltiplos do grama, utilizados quando o valor da massa é menor que o
grama, são eles:
 decigrama (dg);
 centigrama (cg);
 miligrama (mg).
Dos submúltiplos, o mais comum é o miligrama, mas, ainda assim, é possível se deparar com
as outras unidades de medida.

2.3. Conversão de unidade de medida


Para fazermos a conversão das unidades de medidas apresentadas neste artigo, primeiro
construímos a tabela a seguir, respeitando a ordem delas.

Para fazer a conversão entre essas unidades, devemos considerar o seguinte:


 Quando vamos converter de uma unidade de medida maior para uma
menor, multiplicamos o valor por 10.
 Quando a conversão é de uma unidade de medida menor para uma maior, dividimos o
valor por 10, conforme a tabela a seguir:

Sendo assim, para medidas de massa maiores temos:

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 Quilograma (kg): Corresponde a 1000 gramas;
 Hectograma (hg): Corresponde a 100 gramas;
 Decagrama (dag): Corresponde a 10 gramas.
Da mesma forma, para medir massas menores, temos:

 Decigrama (dg): Corresponde a um grama dividido por 10;


 Centigrama (cg): Corresponde a um grama dividido por 100;
 Miligrama (mg): Corresponde a um grama dividido por 1000.
2.4. Outras unidades de massa
As unidades de medidas relacionadas ao grama não são as únicas, além delas, existem outras
bastante comuns, como:
 A tonelada, utilizada para objetos com peso muito grande.
 A arroba, bastante comum para negociação de bovinos e, às vezes, suínos.
 O quilate, utilizado para metais preciosos.

 Tonelada (t)
A tonelada é muito comum no Brasil, sendo utilizada, muitas vezes, quando o objeto é muito
pesado, pois uma tonelada corresponde a mil quilogramas, ou seja, 1t = 1000 kg. Em uma
safra de soja, por exemplo, em vez de se dizer que o produtor conseguiu colher 35.000 kg
naquele mês, é mais comum dizermos que ele colheu 35 toneladas.
Existem várias situações que envolvem as toneladas, como a medição do peso de animais
maiores, como elefantes ou baleias, do peso determinadas cargas ou, ainda, do peso de um
navio. Nesses casos, a tonelada é a unidade de medida mais conveniente.

 Quilate (K)
O quilate aparece nas negociações de metais preciosos, como em alianças. É bastante comum
dizer-se algo como “essa aliança possui 16 quilates de ouro”, pois a peça em questão é feita
de uma mistura de metais, cuja parte correspondente ao ouro tem esse valor. Sabemos que 1 K
corresponde a, aproximadamente, 200 mg, ou seja, 0,2 gramas.

 Arroba (@)
A arroba é uma medida utilizada em negociações de gados e suínos. Em leilões, por exemplo,
o peso desses animais é sempre dado em @. Sabemos que 1 @ corresponde a 15 kg.

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3.0. Medidas De Volume
Volume pode ser definido como o espaço ocupado por um corpo, ou a capacidade que ele
possui de comportar uma substância. Podemos calcular o volume através da multiplicação
do comprimento x largura x altura. Em resumo, podemos definir o volume de forma prática
como sendo a grandeza que expressa a extensão de um corpo em três dimensões: altura,
largura e comprimento.

Além do metro cúbico, existem seus múltiplos (decâmetro cúbico, hectometro cúbico e


quilômetro cúbico) e submúltiplos (decímetro cúbico, centímetro cúbico e milímetro cúbico).
É importante relacionar as medidas de volume com as medidas de capacidade, que é medida
em litro (1 m³ corresponde a 1.000 litros). Ao longo da história, existiram outras medidas de
volume, como a polegada cúbica, o pé cúbico, a jarda cúbica e a milha cúbica.

3.1. Classificação das Unidades de Volume

Unidades de volume sólido


As unidades de medida de volume sólido são utilizadas na geometria para medir as dimensões
e espaços ocupados por corpos sólidos que possuem três dimensões. Elas têm a função de
medir o volume de um certo corpo através da fórmula comprimento x largura x altura.

Unidades de volume líquido (Medida de Capacidade)


As unidades de medida de volume líquido são responsáveis por medir o volume ocupado por
líquidos que estão inseridos em um recipiente. Ela também pode ser chamada de Medida de
Capacidade e sua principal unidade de medida é o Litro (L). Por exemplo, em um piscina,
medimos a sua capacidade em Litros.

Múltiplos e Submúltiplos do m³
Para medir volumes maiores, foram criadas algumas medidas à partir do m³, que
correspondem às seus múltiplos. São eles:

 Quilômetros cúbicos (km³): Corresponde a 1000³ (1000 x 1000 x 1000) metros


cúbicos;
 Hectômetros cúbicos (hm³): Corresponde a 1000² (1000 x 1000) metros cúbicos;
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 Decâmetros cúbicos (dam³): Corresponde a 1000 metros cúbicos.
Para medir volumes menores, foram criadas medidas menores, também a partir do m³. São
elas:

 Decímetro cúbico (dm³): Corresponde a um metro cúbico dividido por 1000;


 Centímetro cúbico (cm³): Corresponde a um metro cúbico dividido por 1000² (1000
x 1000);
 Milímetro cúbico (mm³): Corresponde a um metro cúbico dividido por 1000³ (1000 x
1000 x 1000).

Relação Litro x m³
O litro representa a capacidade exata de um cubo que possui aresta igual a 1dm comportar um
líquido. Como o volume (em m³) desse cubo é igual a 1dm³, temos então a relação:
1 L = 1 dm3
Tendo essa relação principal como base, podemos definir também:

 1m³ = 1000 litros;


 1dm³ = 1 litro;
 1cm³ = 1 mililitro (ml).
Conversão de unidades

Conhecendo os múltiplos e submúltiplos de unidade-padrão de volume, podemos realizar a


conversão de uma unidade de medida para outra. Para isso, devemos considerar a tabela a
seguir.

Para transformar uma unidade maior, que está à esquerda, para uma unidade menor, que está à
direita, para cada unidade de medida, vamos multiplicar o valor por 1000.

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Exemplo:

2 km³ → dam³

Note que são duas unidades de medida, logo vamos multiplicar o valor por 1000 para
transformar de km³ para hm³ e, depois, por 1000 de novo para transformar de hm³ para dam³.
Isso também pode ser feito de forma direta, ou seja, multiplicando o valor por 1 000 000.

2 x 1 000 000 = 2 000 000 dam³

Agora, para transformar uma unidade menor para uma unidade maior, ou seja, ir da direita
para a esquerda, para cada unidade de medida, vamos dividir por 1000.

Exemplo:

15 000 000 mm³ → m³

De mm³ para m³, há 3 unidades, logo vamos dividir por 1000 para cada unidade, ou seja,
dividiremos por 1 000 000 000.

15 000 000 : 1 000 000 000 = 0,015 m³

Medidas de volume e medidas de capacidade


Essas medidas muitas vezes se misturam, pois geralmente medimos o volume de objetos para
saber a sua capacidade. Acontece que a capacidade tem como unidade de medida padrão o
litro e um dos interesses na medição do volume é descobrir qual a quantidade de litros que
posso colocar naquele recipiente. Logo, tanto para provas e exames como para  a aplicação
dessas medidas no dia  a dia, é importante saber a relação entre metros cúbicos e litros.

1m³ = 1 000l

1dm³ = 1l

1cm³ = 1ml

Assim sendo, para saber a capacidade de um objeto com volume conhecido e medido em
metros cúbicos, basta multiplicar o volume por 1000.

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Outras medidas de volume

Até que o metro cúbico se tornasse a medida-padrão, havia outras medidas de volume, que
são utilizadas até hoje inclusive. Algumas delas são:

 a polegada cúbica;
 o pé cúbico;
 a jarda cúbica;
 a milha cúbica.

É possível fazer a equivalência de cada uma delas com a medida-padrão que utilizamos hoje.
No passado, a polegada cúbica era utilizada para medir objetos menores, mas atualmente é
mais comum que ela seja usada como unidade de medida de comprimento (como unidade de
volume, é mais raro). Fazendo a equivalência, 1 polegada cúbica é a igual a
aproximadamente 16,4 cm³.

Já a unidade de medida em pé é utilizada para medir objetos um pouco maiores, sendo mais
comum na aeronáutica. O 1 pé cúbico como medida de volume é equivalente a
aproximadamente 0,028 m³.

A jarda e a milha até hoje são bastante comuns nos Estados Unidos, sendo utilizadas para
medir distâncias maiores. A jarda cúbica e a milha cúbica podem ser relacionadas com o
metro também: 1 jarda cúbica equivale a aproximadamente 0,76 m³ e 1 milha cúbica equivale
a aproximadamente 4,17 km³.

4.0. Exercícios concretos na Conversão de Medida de Massa na Saúde.


Exemplo 1
Se em uma solução de hipossulfito de sódio, tenho 20g em100ml, quantos gramas de
hipossulfito eu precisaria para preparar 20ml de uma solução na mesma concentração?
• X e é o que se deseja encontrar.
• Montada a regra, multiplicar em cruz.
• O número que estiver acompanhando o X passa dividindo do outro lado do sinal de igual,
deixando o X sozinho.
20g----------------------------- 100ml

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X -------------------------------20 ml
100 . X= 20 . 20
100 . X= 400
X= 400/100
X= 4g

Exemplo 2
Prescrição médica: Antibiótico X, 250mg. O frasco que dispomos na prateleira é de
500mg/5ml. Quantos ml o paciente deverá tomar?
Primeiro entender o que significa 500mg/5ml. Esta expressão quer dizer que, a cada 5ml,
encontramos 500mg do antibiótico. Segundo é fazer um cálculo simples, que se chama regra
de 3.
500mg---------------------5ml
250mg---------------------Xml
500 . X = 250 . 5
500.X= 1250
X= 1250 / 500
X= 2,5 ml
Podemos concluir, então, que em 2,5ml temos 250mg.

5.0. Proporcionalidade
A proporcionalidade estabelece uma relação entre as grandezas e grandeza é tudo aquilo que
pode ser medido ou contado.

No cotidiano existem muitos exemplos dessa relação, como ao dirigir um carro, o tempo que
se leva para efetuar o percurso depende da velocidade empregada, ou seja, tempo e velocidade
são grandezas proporcionais.

Uma proporção representa a igualdade entre duas razões, sendo que uma razão corresponde
ao quociente de dois números. Veja como representá-la a seguir.

Lê-se: a está para b assim como c está para d.

Acima, vemos que a, b, c e d são os termos de uma proporção, que possui as seguintes
propriedades:

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 Propriedade fundamental: 

 Propriedade da soma:

 Propriedade da subtração:

Exemplo de proporcionalidade: Pedro e Ana são irmãos e perceberam que a soma das suas
idades é igual a idade do pai, que é 60 anos. Se a idade de Pedro está para a de Ana assim
como 4 está para 2, qual a idade de cada um deles?

Solução:

Primeiramente, montamos a proporção utilizando P para idade de Pedro e A para idade de


Ana.

Sabendo que P + A = 60, aplicamos a propriedade da soma e encontramos a idade de Ana.

Aplicando a propriedade fundamental das proporções, calculamos a idade de Pedro.

Descobrimos que Ana tem 20 anos e Pedro tem 40 anos.

5.1. Proporcionalidades: direta e inversa


Quando estabelecemos a relação entre duas grandezas, a variação de uma grandeza provoca
uma mudança na outra grandeza na mesma proporção. Ocorre então uma proporcionalidade
direta ou inversa.

Grandezas diretamente proporcionais


Duas grandezas são diretamente proporcionais quando a variação ocorre sempre na mesma
razão.

Exemplo: Uma indústria tem instalado um medidor de nível, que a cada 5 minutos marca a
altura de água no reservatório. Observe a variação da altura de água ao longo do tempo.

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Tempo (min) Altura (cm)

10 12

15 18

20 24

Observe que essas grandezas são diretamente proporcionais e possuem variação linear, ou
seja, o aumento de uma implica no aumento da outra.

A constante de proporcionalidade (k) estabelece uma razão entre os números das duas


colunas da seguinte forma:

Genericamente, podemos dizer que a constante para grandezas diretamente proporcionais é


dada por x/y = k.

Grandezas inversamente proporcionais


Duas grandezas são inversamente proporcionais quando uma grandeza varia na razão inversa
da outra.

Exemplo: João está treinando para uma prova de corrida e, por isso, decidiu verificar a
velocidade que ele deveria correr para alcançar a linha de chegada no menor tempo possível.
Observe o tempo que ele levou em diferentes velocidades.

Velocidade
Tempo (s)
(m/s)

20 60

40 30

60 20

Observe que as grandezas variam inversamente, ou seja, o aumento de uma implica na


diminuição da outra na mesma proporção.

Veja como é dada a constante de proporcionalidade (k) entre as grandezas das duas


colunas:

Genericamente, podemos dizer que a constante para grandezas inversamente proporcionais é


encontrada utilizando a fórmula x . y = k.

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5.2. Regra de Três Simples
A regra de três simples é uma proporção entre duas grandezas, por exemplo: velocidade e
tempo, venda e lucro, mão de obra e produção…

Para resolver uma regra de três simples, escrevemos a proporção entre as razões das
grandezas, com uma letra para representar o valor desconhecido, desta forma:

Se as grandezas forem diretas (aumentando uma, a outra também aumenta, e vive e versa) a
proporção é mantida. Se as grandezas forem indiretas (aumentando uma, a outra diminui, e
vive e versa) inverte-se uma razão.

Multiplicam-se os meios pelos extremos (multiplicação cruzada), assim:

Por último, isola-se o valor desconhecido para determinar seu valor.

6.0. Rácios
Método dos rácios, consiste fundamentalmente no estabelecimento de uma série de relações
entre diferentes rubricas das demonstrações financeiras. Ao estabelecer a relação entre
diferentes rubricas, os rácios fornecem informação bastante mais expressiva do que a que se
obteria considerando essas rubricas em valor absoluto. A análise dos rácios permite aos
empresários medir quais as fraquezas e as forças económicas - financeiras existentes no
negócio de modo a poderem ser tomadas medidas apropriadas

6.1. Rácios Financeiros

Liquidez geral ou Índice de Liquidez corrente - expressa a capacidade da empresa


satisfazer as suas obrigações a curto prazo com os activos circulantes. Um valor superior a 1,
significa que a empresa pode utilizar activos líquidos para pagar as dívidas a curto prazo. Um
valor inferior a 1, significa que a empresa tem dificuldades de tesouraria para o pagamento
das obrigações. A liquidez de uma empresa é medida por sua capacidade de cumprir as
obrigações de curto prazo `a medida que vencem. Englobam o relacionamento entre contas do
Balanço Patrimonial; Mostram a capacidade da empresa de honrar seus compromissos,
principalmente os de curto prazo.
ActivoCirculant e
Liquidez Geral=
Dividas de CP (Passivocorrente)
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Solvabilidade total - expressa a capacidade da empresa para satisfazer os compromissos com
terceiros, à medida que se vão vencendo. Um valor superior a 1, significa que o valor do
património é suficiente para cobrir todas as dívidas da empresa. Um valor inferior a 1,
significa que a empresa está impossibilitada de satisfazer todos os seus compromissos com
meios próprios.
Capital Proprio
SolvabilidadeTotal=
Passivo Total

Autonomia financeira - expressa a participação do capital próprio no financiamento da


empresa. Um valor inferior a 1/3, significa uma excessiva dependência de capitais alheios.
Um valor maior ou igual a 1/3, representa um bom grau de autonomia financeira.

Capital Proprio
Autonomia Financeira=
Activo Liquido

Dependência financeira ou endividamento geral - expressa a participação dos capitais


alheios no financiamento da empresa, ou seja, o nível de endividamento. Rácio de autonomia
+ Rácio de dependência = 1
Passivo
Dependencia Financeira=
ActivoTotal

6.2. Principais rácios Económicos


Rendibilidade do capital próprio ou Retorno do Capital Próprio (ROE) - relaciona o
lucro obtido num determinado exercício com o capital próprio da empresa. Permite ao
accionista avaliar a taxa de retorno do capital que investiu, podendo compará-la com outras
remunerações oferecidas no mercado de capitais.
Resultado Liquido
Rendibilidade de Capital proprio=
Capital Proprio

Rendibilidade do activo total ou Retorno do Activo Total (ROA) - relaciona o lucro obtido
num determinado exercício com o activo total da empresa. Mostra o lucro obtido pela
empresa por cada unidade monetária investida, ou seja, a rendibilidade do investimento
realizado.
Resultado Liquido
Rendibilidade do Activo Total=
Activo Liquido

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Rendibilidade das vendas - relaciona o lucro obtido num determinado exercício com o valor
das vendas da empresa. Mostra o lucro obtido pela empresa por cada unidade monetária de
vendas.

Resultado Liquido
Rendibilidade das Venda=
Vendas

Rotação do activo total - relaciona o valor das vendas com o activo total da empresa. Mede o
grau de eficácia na utilização dos activos.
Activo Total
Rotação do Activo Total=
Vendas

Margem de Lucro Operacional


Lucro operacional
Rotação do Activo Total=
Vendas

6.3. Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamento, ou idade média das contas a pagar, é calculado da mesma
maneira que o prazo médio de recebimento.

Prazo médio de recebimentos: Uma forma simples de calcular o tempo médio de


recebimentos (medido em dias ou meses), consiste em dividir o valor que os clientes devem à
empresa num determinado momento pelo valor das vendas anuais. Para obter o rácio em dias
multiplica-se o valor por 365; para obter o valor em meses multiplicamos por 12. A fórmula
deste rácio é a seguinte:

No cálculo deste rácio, normalmente, o saldo de clientes obtido a partir dos dados da
contabilidade, inclui o IVA, enquanto que, o valor das vendas é líquido deste imposto. Para
corrigir eventuais distorções no cálculo e análise deste rácio, devemos adicionar o IVA ao
denominador.

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5.0. Conclusão
Com este trabalho conclui-se que unidades de Medida de Volume são as grandezas utilizadas
para medir quantidade de espaço ocupada por um corpo. Segundo o Sistema Internacional de
Medidas, a medida padrão para volume é o metro cúbico (m³).
Unidades de medida são as quantidades específicas de uma determinada grandeza e que são
usadas como padrão para outras medidas.

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6.0. Referências Bibliográficas
 https://www.google.com/amp/s/beduka.com/blog/materias/matematica/unidades-de-
medida-de-massa/%3famp
 SILVA, Marcos Noé Pedro da. "Medidas de Volume"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/medidas-volume.htm. Acesso em 02 de
abril de 2023.

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