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Bloco duodeno-pancreático

Tubo digestivo- órgãos tubulares e glandulares que realizam a digestão e absorção dos
alimentos. (duodeno e pâncreas). Eles estão juntos intimamente em termos anatómicos e
trabalham juntos.

Duodeno- órgão tubular que se segue ao estômago por onde vao passar os alimentos que
sofreram uma digestão química e física, e já tomam o nome de quimo.
Tem 26cm (12 dedos) e tem a forma de um C. Ao entrarem, temos uma primeira porção
mais alargada (bulbo duodenal) depois uma mais estreita (estreitamento supravateriana), e
depois a restante porção tem um calibre parecido ao resto do intestino delgado. O duodeno
começa onde acaba ao estômago (a seguir ao piloro) . as 4 porções têm direções diferentes
(1-horizontal, ligeiramente inclinada da esquerda para a direita), depois temos uma 3
vertical, uma 3 horizontal, 4 vertical.
Em termos de camadas, o duodeno tem as mesmas que todas as outras do tubo digestivo,
que são de dentro para fora: mucosa, submucosa ( e entre as 2 temos uma muscularis
mucose, camada muscular muito fina que existe em todos os órgãos tubulares do tubo
digestivo), por fora da submucosa temos a camada muscular que na verdade tem 2
subcamadas (uma mais interna que é de fibras circulares e uma de fora que é de fibras
longitudinais).
Por fim, a camada mais externa é uma serosa que reveste o duodeno e dá lhe este aspecto
liso.

Todos os órgãos do tubo digestivo têm as mesmas camadas? sim, têm, e diferem-se devido
à diferenciação que essas camadas têm que se relaciona diretamente com a função de cada
órgão. No duodeno, as diferenciações correspondem a projeções de mucosa e submucosa,
sendo que se chamam válvulas coniventes. Mais 2 particularidades, a grande e pequena
carúncula (2 porção do duodeno). Estas carúnculas correspondem a uma papila coberta por
um capucho e com um freio vertical.
A grande papila corresponde ao local onde vão lançar-se no duodeno o canal pancreático
principal, e o canal colédoco que vem da via biliar (2 porção) fazem procidência na parede,
têm um aparelho muscular próprio.
O duodeno, entretanto, está fixo à parede abdominal posterior. Localiza-se nos quadrantes
superiores da cavidade abdominal e está junto à parede abdominal posterior (coladinho aos
vasos da parede posterior (aorta e veia cava inferior).
O estômago termina na zona para trás do plano do quadro, onde começa a primeira porção
do duodeno. Tapada um bocadinho pelo pâncreas. Apenas os primeiros 3 cm é que estão
revestidos por peritoneu por todos os lados. O resto do duodeno está apenas na face
anterior (para estar colada à parede anterior).
Órgão retroperitoneal. Meios de fixação do duodeno:
Peritoneu
Canal Colédoco e Canais Excretores do Pâncreas
Vasos e Nervos
Músculo de Treitz
Relacionam-se com todos os órgãos da cavidade abdominal, sobretudo aqueles que se
localizam superiormente:
- Rim com a cápsula suprarrenal.
- Veia cava inferior
- Aorta
- Rim esquerdo com a cápsula suprarrenal.
- Ureteres que saem do rim
Relações posteriores muito importantes:
- 3 porção com um colateral da aorta abdominal (mesentérica superior) que passa
anteriormente a esta. A veia do mesmo nome te uma localização similar.
(veia porta).
Relaciona-se também com o peritoneu, que ao nível da sua segunda porção vai lançar-se
para a frente e envolver a anca (colon transverso) e depois volta para trás e volta a revestir a
parede posterior (3 e 4 porção do duodeno). Esta interrupção de peritoneu que se lança
para a frente chama-se a raiz do mesocólon transverso. (o meso do colon transverso é o
prolongamento de peritoneu, ele neste caso é constituído pelo duodeno e pelo pâncreas).
Em baixo da raiz, a 3 e 4 vão se relacionar com os órgãos que estão inferiores na cavidade
abdominal (como o colon transverso, mas também as anças das restantes partes do
intestino delgado, o jejuno e o ileon).

A respeito do peritoneu, ao revestir esta estrutura (duodeno) que é arredondado, o


peritoneu quando reveste vai formar pregas. Porque nos não conseguimos forrar uma
estrutura que é redonda por outra que é laminar, sem fazermos pregas. Entre cada 2
pregas, fica uma zona mais deprimida chamada fosseta (fossetas duodenais, o peritoneu fica
mais colada à parede posterior e alterna com zonas que foca menos colado). Assim, as
fossetas existem porque ou há zonas que cola melhor, ou zonas colam pior. Nestas temos a
distinguir aquelas a que cola muito bem (por exemplo, superiormente entre ângulo
duodeno-jenal e o pâncreas e outro por exemplo, inferiormente entrea 4 porção do
duodeno e o ângulo duodeno-jenal), e aquelas que são formadas porque cola mal, entre
essas zonas fica a fosseta (uma à esquerda do o ângulo duodeno-jena e outra entre a 3 e 4
porções do duodeno). Depois temos fossetas formadas pelo mesmo mecanismo, mas que
tem haver com a passargem de alguns vasos (não é retilíneo, como a artéria cólica superior
esquerda), existe outra à direita da veia mesentérica superior.

Irrigação: feita por vasos da região


Aorta mesmo atrás do duodeno, veia cava inferior, veia porta. Assim, terá vir
necessariamente da aorta. Um ramo muito importante da aorta é a artéria hepática, a qual
vai dar uma artéria gastro-duodenal e que por sua vez vai ser responsável por artérias que
vão irrigar as primeiras porções do duodeno (pancreático-duodenais superiores (uma
anterior e outra posterior). Há também um supra-duodenal que irriga a porção 1, (ulceras-
feridas na parede do duodeno). Artéria da hemorragia- gastro duodenal (está muito perto
da primeira porção do duodeno, e se existirem ulceras se perfurarem podem romper esta
artéria e a pessoa morre).
Artéria mesntérica superior (colateral da aorta que passa à frente da 3 porção do duodeno)
vai ser responsável pelas artérias pancreático-duodenais que irrigam a parte inferior da
porção 2, a 3 e a 4, mas também a região do pâncreas. Há ainda ramos jejunais, da primeira
artéria jejunal, responsável pela 4 porção.
Venosa: Vasos satélites (veias pancreaticoduodenais direita superior que vai drenar
diretamente para a veia porta, que está posteriormente à primeira porção do duodeno e
que é uma veia importantíssima que vai receber todo o sangue venoso do intestino que vem
carregado de nutrientes. veias pancreaticoduodenais direita inferior drena para a
gastroepitolote direita, e esta ou drena na mesentérica superior ou na veia porta. Podem ter
anastomoses com as retro peritoniais.

Drenagem linfática: 4 grupos ganglionares ( o grupo esquerdo, chamada cadeia pancreático


esplénica -junto ao pâncreas e baço ; superiores ou ascentendes, da cadeia esplénica;
inferiores ou descendentes da cadeia mesentérica superior; direitos da cadeia pancreático
duodenal ); A maior parte da drenagem vai ser feita para este ultimo, que depois drenam
para o latroaórtico.
Quanto à inervação, é feita por ramos dos nervos raquidianos que T5 a T12- inervação
vegetativa, SNS é aquele responsável quando estamos em stress. Logo não nos convem
estar a comer, ou fazer a digestão, assim o SNS inibe a digestão. Este é levado por ramos de
fibras dos nervos raquidianos, para os nervos pequeno e grande esplâncnicos, vao dar ao
plexo celíaco e depois vao para o plexo da mesentérica superior (em torno da artéria
mesentérica superior) e depois vao em diferentes direções.
O SNPS, o que entra em ação quando estamos mais relaxados, ajuda a digestão, chega ao
duodeno através do nervo vago , ou pneumogástrico, o par craniano mais comprido.

Os nervos raquidianos T5 a T12 também fornecem a parte sensitiva das zonas a vermelho da
pele.

O pâncreas é um órgão glandular, uma glândula endócrina e exócrina.

Lança enzimas para dentro do tubo digestivo, através do canal pancreático principal (na
papila de váter) na 2 porção do duodeno. mas como este está em comunicação com o
exterior, mas é também endócrina porque é capaz de produzir hormonas que são lançadas
na corrente sanguínea para a regulação do metabolismo dos hidratos de carbono- insulina,
glucagon, etc.
O pâncreas tem a forma de um martelo, tem um aspeto granuloso, e é amarelado, nele se
distingue uma cabeça, um colo ou pescoço, um corpo e uma cauda .
Cabeça: prolongamento que se chama de gancho, e um sulco duodenal (sulco escavado
pela união intima do duodeno ao pâncreas (e ladeado por 2 tuberculos-o pre-duodenal- a
frente do duodeno, e o epitloide -atras do duodeno)
O pâncreas dos homens é maior e mais pesado.
Meios de fixação: intimamente agarrado ao duodeno, como se fosse uma roda e a sua jante,
e está também fixo à parede posterior da cavidade abdominal. O peritoneu está coladinha à
parede anterior do pâncreas.
Tudo o que entra e sai do órgão, lâmina
Formado pelos 3 porções
Duodeno-porção muito mais curta, e fixa
O estômago está revestido à frente e atrás, por todos os lados, est

Começa no ângulo duodeno junal.


As anças do jejuno e do ílion. Tem um comprimento que não tem nada a ver com
Calibre- parecido ao duodeno.
As camadas são as mesmas em todo o tubo digestivo (mucosa, submucosa, camada
muscular e uma serosa)
O que diferencia não são as camadas, são as especificações que algumas camadas têm.
Absorção (função) logo a mucosa esta mais desenvolvida
Há uma coisa que é típica no tubo digestivo, o facto de existir entre a mucosa e a
submucosa, existem fibras musculares muito finas (muscularis mucosa)

O principal processo é o de absorção, e temos as válvulas coniventes (pregueados,


comprimento muito maior, aumenta a superfície de absorção)

Vilosidades intestinais

Como é que as anças estão fixas à parede posterior?


Contido pelas vísceras e a pressão da cavidade abdominal
Mesentério- prolongamento do peritoneu que parte da parede abdominal posterior e
engloba as anças do jejuno e do ílion.
Reveste todo o interior da cavidade abdominal

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