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PCR - Evento súbito, inesperado e catastrófico com perda da função ventricular, consequente perda da consciência
(ocorre devido a falta de oxigenação), ausência ou anormalidade na respiração e ausência de pulso detectável
(visualizar o pulso carotídeo ,em pacientes obesos , verificar o pulso femural).
Em ambiente intra-hospitalar, o ritmo de PCR mais frequente é Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) ou assistolia,
com pior prognóstico e baixas taxas de sobrevida, inferiores a 17%.
VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO
• Interação entre os departamentos assistenciais
• Time multidisciplinar
• Atendimento imediato de pacientes com deterioração clínica aguda
• TIME DE RESPOSTA RÁPIDA
SUPORTE VENTILATÓRIO
Adulto
• 30 compressões : 2 ventilações - Manobras
• Via aérea definitiva: 1 Ventilação a cada 6 segundos
• Revezamento
Crianças e lactentes
• Hipóxia
• 1 socorrista 30:2
• 2 socorristas ou mais 15:2
Manobras
• “Chin Lift” - > Inclinação da cabeça/elevação do queixo. Evitar em
paciente suspeita de trauma cervical.
• “Jaw Thrust”-> Anteriorização da mandíbula sem extensão da cabeça
Desfibrilação x Cardioversão
ALTERAÇÕES MICCIONAIS
→ Urgência miccional – a sensação que tem que urinar aquela hora (pensar em patologias de bexiga, próstata ou
uretra).É a sensação de necessidade impreterível de urinar.
→ Incontinência urinaria – perda involuntária de urina (pensar em sexo feminino- cistouretrocele, seco masculino
– patologias de próstata e bexiga, ambos os sexos - bexiga neurogênica).
→ Retenção urinária – rim ta funcionando normal , ta produzindo urina normalmente , mas a pessoa não urina .4É
a incapacidade de esvaziar a bexiga, mesmo que a produção de urina pelos rins esteja normal.
Pensar em : próstata (hiperplasia e hipertrofia), estenose de uretra e bexiga neurogênica).
→ Disúria- dor ardência ou desconforto ao urinar (pensar em patologias de bexiga, próstata ou uretra)
→Aumento da vontade (urgência) de ir ao banheiro, mas há hesitação (medo porque dói), gerando
retenção (aumento da urina residual, que resultam na incontinência (não conseguir controlar a micção).
ALTERAÇÕES DO VOLUME E RITMO URINÁRIOS:
O normal é urinar de 800 a 1500 ml por dia, em 3 a 4 vezes durante o dia. A noite é normal ir 1x ao banheiro .
→Polaciúria: aumento da frequência das idas ao banheiro (mesmo que o volume seja pequeno). Mais de 4x.
→Poliúria: aumento do volume. Mais de 1,5 L.
→Nictúria ou noctúria: aumento das idas ao banheiro a noite (acima de 1x).
→Oligúria: menos de 800-1500 ml.
→Oligoanúria: até 200 ml.
→Anúria: menos de 200 ml liberado em 24h.
Obs.: o cheiro natural da urina é sui generis (amônia); pode ser alterado por medicamento; pus e degradação.
DOR:
→ Lombar e no flanco.
→ Cólica renal: taquicárdico, taquipineico; melhora quando ele expele a pedra (o que dói é a distensão da
cápsula renal e/ou do músculo liso).
→ Dor vesical: dor suprapubiana ou no hipogástrio.
→ Estrangúria ou tenesmo (diurese lenta e dolorosa; contrações).
→ Disúria: dor para urinar.
EDEMA:
→É um desbalanço de água entre interstício e capilar.
→Pode ocorrer em glomerulonefrite, síndrome nefrotica, IRC, IRA e pielonefrite (alta).
→Por redução da proteína capilar (oncótica reduzida).
→Por aumento da volemia no capilar (pressão hidrostática).
Doença renal → determinar a cronicidade → avaliar o nível e a taxa de alteração da função renal →
classificar o distúrbio em síndromes renais específicas.
Infecções urinárias, injúria renal ajuda, síndrome nefrítica, síndrome nefrótica e nefrolitíase.
INFECÇÕES URINÁRIAS
Cistite Pielonefrite
Dor supra –púbica Dor lombar e dor abdominal
Inflamação urinária baixa Febre
Disúria- dor em ardência ou queimação no hipogástrio. Calafrios
Polaciúria Sintomas de cistite
Estrangúria/tenesmo Queda do estado geral
Urgência miccional Sensibilidade renal
Incontinência urinária Pode apresentar sepse
Hesitação
Hematúria macroscópica
Tratamento: Tratamento:
Pode iniciar tratamento empiricamente após o Pielonefrite não complicada: geralmente tratada em
diagnóstico clínico: casa;
Dose única de monuril ou bactrim (são sulfa). Obs.: a Pielonefrite complicada: internar pelo menos 72h e se
dose única geralmente não funciona para melhorar, trocar o antibiótico p/ VO. Se não melhorar,
imunocomprometidos. deixar internado e ampliar a investigação.
Pelo menos 40% de todas as infecções adquiridas no
Se presença de fatores de risco para complicações (DM, hospital são ITUs e a maioria dos casos são associadas ao
mulheres na menopausa) pedir exame de urina. cateterismo vesical.
INJÚRIA RENAL AGUDA
NEFROLITÍASE
DEFINIÇÃO
• O ITB é um método simples, de baixo custo, não invasivo, de boa aceitabilidade e de baixa variabilidade.
• O ITB está associado com outras medidas de aterosclerose subclínica , presença de fatores de risco , maior
mortalidade cardiovascular e por todas as causas, mais eventos cardiovasculares em geral, maior massa
ventricular esquerda e menos qualidade de vida.
• Vem sendo usado como principal método diagnóstico não invasivo de doença arterial oclusiva periférica (DAOP).
• É a razão das pressões arteriais sistólicas do tornozelo (PAS T) pela do braço de maior valor (PAS B):
INDICAÇÃO
• Idosos > 70 anos;
• Diabéticos > 50 anos;
• Diabéticos < 50 anos + 1 FR/CV (tabagismo, HAS, dislipidemia, hiperhomocisteinemia);
• Hx > 10 anos de diabetes;
• Outra arteriopatia obstrutiva (coronária, renal, carotídea, mesentérica);
• Suspeita de DAOP (claudicação intermitente, feridas que não cicatrizam, pulsos não palpáveis em MMII).
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Paciente em decúbito dorsal horizontal em ambiente calmo e fresco (temperatura em torno de 25oC) em
repouso por pelo menos cinco minutos.
• Manguitos posicionados de forma confortável, ajustados nos braços, na mesma altura, acima do maléolo
cubital com o “cuff” direcionado para o trajeto da artéria braquial de cada lado.
• Determinação simultânea da PA nos MMSS. Após registro e anotação dos dados elege-se o braço de pressão
arterial sistólica (PAS) maior para confrontá-lo com os MMII. Quando os valores de PAS dos MMSS são
idênticos elege-se o braço direito (BD). Se ocorrer uma diferença igual ou superior a 10 mmHg, uma segunda
medida é realizada assumindo-se então esses últimos dados.
• Determinação simultânea da PA do membro superior de PAS maior e do tornozelo, primeiro o esquerdo e em
seguida o direito, com o “cuff” direcionado para o trajeto da artéria tibial posterior. No caso de não se
conseguir registro de PA nessa posição, então o “cuff” é direcionado para o trajeto da artéria dorsal do pé.
Se novamente não se conseguir registro de PA nesse local, procede-se então à determinação do ITB da forma
convencional com utilização de DV.
• Cálculo do ITB de cada membro a partir dos dados obtidos utilizando-se a fórmula:
ITB direito ou esquerdo = (PASt / PASb)
[PASt = PAS do tornozelo; PASb = PAS do braço].
TECNICAS DE ITB
TÉCNICA ANCESTRAL:
• Valores de PA medidas com 1 esfigmomanômetro comum;
• Com paciente deitado e relaxado, mede-se as pressões sistólicas dos membros superiores e inferiores com
aparelho de pressão comum;
• Escolhe-se a maior PAS dos braços para denominador;
• Calcula-se o ITB de cada perna, dividindo-se a PAS do tornozelo pela PAS maior dos braços;
• Vantagens: simples e barato;
• Desvantagens: sujeito a erros relacionados com a variabilidade temporal da PA e do examinador (dificuldade
auditiva e visual).
TÉCNICA TECNOLÓGICA:
• Valores de PA medidas com aparelho de ultrasson vascular e esfignomanômetro comum;
• Medidas de PAS realizadas com aparelho de pressão comum, auxiliado por um Doppler Vascular;
• Da mesma forma que o ancestral, mede-se as PAS dos membros superiores e inferiores;
• Escolhe-se a PAS maior dos braços como denominador;
• Calcula-se o ITB dividindo a PAS de ambos tornozelos pela PAS maior dos braços;
• Vantagens: sensibilidade maior para detectar valores de pressão mais baixos;
• Desvantagens: as mesmas do ancestral - sujeito a erros relacionados com a variabilidade temporal da PA e do
examinador (dificuldade auditiva e visual).
TÉCNICA CAIPIRA
• Valores de PA medidas com 2 esfigmomanômetros automáticos simultaneamente; Sensibilidade de 95% e
especificidade de 99% para DAOP;
• Estabelece diagnóstico de DAOP;
• Identifica população sob risco de eventos cardiovasculares;