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PCR INTRA-HOSPITALAR

PCR - Evento súbito, inesperado e catastrófico com perda da função ventricular, consequente perda da consciência
(ocorre devido a falta de oxigenação), ausência ou anormalidade na respiração e ausência de pulso detectável
(visualizar o pulso carotídeo ,em pacientes obesos , verificar o pulso femural).
Em ambiente intra-hospitalar, o ritmo de PCR mais frequente é Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) ou assistolia,
com pior prognóstico e baixas taxas de sobrevida, inferiores a 17%.

VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO
• Interação entre os departamentos assistenciais
• Time multidisciplinar
• Atendimento imediato de pacientes com deterioração clínica aguda
• TIME DE RESPOSTA RÁPIDA

TIME DE RESPOSTA RÁPIDA


1) Rebaixamento agudo do nível de consciência (por conta de hipóxia )e alterações neurológicas agudas.
2) Alterações importantes dos sinais vitais:
• Frequência respiratória (FR) > 30 ou < 8 ipm ou uso de musculatura acessória (musculaturas intercostais e
abdominais, batimento de asa de nariz )
• Saturação arterial de oxigênio (SatO,) < 90%
• Frequência cardíaca (FC) > 100 ou < 50 bpm
• Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg
• Tempo de reenchimento capilar (EC) > 3 segundos
Pacientes com achados potencialmente emergenciais:
• Precordialgia ( dor precordial) • Crise Convulsiva (nunca teve crise ou ta tendo sempre sem controle)
• Suspeita de obstrução de via aérea (paciente com tosse e dificuldade de fala )
• Intoxicações agudas(benzodiazepínicos) • Hematêmese, enterorragia ou hemoptise • Dor intensa
Gasping
• Respiração inadequada – agônica • Verificar resposta (mão no ombro,
• Movimentos involuntários da mandíbula, cabeça ou pescoço chamar o paciente)
• Vigoroso ou fraco • Verificar pulso (carotídeo).
• Suspiro, ronco ou gemido • Verificar respiração.
• Sinal de PCR SIMULTÂNEAMENTE
• Duração 5 a 10 segundos.
Pulso presente -> iniciar imediatamente a ventilação de resgate (âmbu ou conecta a mascara no paciente e oferta
oxigênio 100%) – 1 a cada 5 ou 6 segundos
Pulso ausente -> Inicie imediatamente a RCP
Reavaliação a cada 2 minutos
RCP ALTA QUALIDADE
• Paciente em decúbito dorsal
• Superfície rígida (prancha rígida atrás)
• Posicionamento das mãos (região hipotenar na região esternal do paciente)
• Posicionamento dos braços (esticados, sempre a 90°, perpendicular ao paciente )
Adultos: 2 mãos sobre a metade inferior do esterno
Crianças: 2 mãos ou 1 mão sobre metade inferior esterno – Proporcionalidade
Lactentes: 2 dedos no centro do tórax, abaixo da linha mamilar ou 2 polegares e
mãos circundando o tórax, abaixo da linha mamilar.
Comprimir tórax de 5 a 6 cm em adultos
Comprimir tórax 5 cm criança
Comprimir tórax 4 cm lactente
• Velocidade 100 a 120/min
• Permitir retorno total da parede torácica
• Minimizar as interrupções

SUPORTE VENTILATÓRIO
Adulto
• 30 compressões : 2 ventilações - Manobras
• Via aérea definitiva: 1 Ventilação a cada 6 segundos
• Revezamento
Crianças e lactentes
• Hipóxia
• 1 socorrista 30:2
• 2 socorristas ou mais 15:2
Manobras
• “Chin Lift” - > Inclinação da cabeça/elevação do queixo. Evitar em
paciente suspeita de trauma cervical.
• “Jaw Thrust”-> Anteriorização da mandíbula sem extensão da cabeça

Desfibrilação x Cardioversão

Cardioversão elétrica sincronizada: choque elétrico sincronizado ao complexo QRS

Desfibrilação: aplicação de corrente não sincronizada – Permite ao nó sinusal


retomar a geração do ritmo e controle cardíaco
Ritmo chocável

Causas reversíveis de PCR


5 “H”s 5 “T”s
Hipovolemia Tensão no tórax (pneumotórax)
Hipóxia Tamponamento cardíaco.
Hipocalemia (ou hipercalemia) Tóxicos (drogas).
Hidrogênio (acidose) Trombose pulmonar (embolia pulmonar).
Hipotermia Trombose coronária.
URGÊNCIAS URINÁRIAS
Alterações miccionais, do volume e ritmo, da cor e do cheiro da urina, dor, edema, febre e calafrios.

ALTERAÇÕES MICCIONAIS
→ Urgência miccional – a sensação que tem que urinar aquela hora (pensar em patologias de bexiga, próstata ou
uretra).É a sensação de necessidade impreterível de urinar.
→ Incontinência urinaria – perda involuntária de urina (pensar em sexo feminino- cistouretrocele, seco masculino
– patologias de próstata e bexiga, ambos os sexos - bexiga neurogênica).
→ Retenção urinária – rim ta funcionando normal , ta produzindo urina normalmente , mas a pessoa não urina .4É
a incapacidade de esvaziar a bexiga, mesmo que a produção de urina pelos rins esteja normal.
Pensar em : próstata (hiperplasia e hipertrofia), estenose de uretra e bexiga neurogênica).
→ Disúria- dor ardência ou desconforto ao urinar (pensar em patologias de bexiga, próstata ou uretra)
→Aumento da vontade (urgência) de ir ao banheiro, mas há hesitação (medo porque dói), gerando
retenção (aumento da urina residual, que resultam na incontinência (não conseguir controlar a micção).
ALTERAÇÕES DO VOLUME E RITMO URINÁRIOS:
O normal é urinar de 800 a 1500 ml por dia, em 3 a 4 vezes durante o dia. A noite é normal ir 1x ao banheiro .
→Polaciúria: aumento da frequência das idas ao banheiro (mesmo que o volume seja pequeno). Mais de 4x.
→Poliúria: aumento do volume. Mais de 1,5 L.
→Nictúria ou noctúria: aumento das idas ao banheiro a noite (acima de 1x).
→Oligúria: menos de 800-1500 ml.
→Oligoanúria: até 200 ml.
→Anúria: menos de 200 ml liberado em 24h.

ALTERAÇÕES DA COR DA URINA:


O normal é amarelo claro.
→Hematúria: hemácias na urina. Pode ser macro ou micro.
→Hemoglobinuria
→Mioglobinuria: liberação de proteína do musculo; em queimados, mordidos por cobra; pode gerar
insuficiência renal.
→Porfinúria: porfiria (cor de vinho tinto).
→Urina turva: indica infecção.

Obs.: o cheiro natural da urina é sui generis (amônia); pode ser alterado por medicamento; pus e degradação.

DOR:
→ Lombar e no flanco.
→ Cólica renal: taquicárdico, taquipineico; melhora quando ele expele a pedra (o que dói é a distensão da
cápsula renal e/ou do músculo liso).
→ Dor vesical: dor suprapubiana ou no hipogástrio.
→ Estrangúria ou tenesmo (diurese lenta e dolorosa; contrações).
→ Disúria: dor para urinar.

EDEMA:
→É um desbalanço de água entre interstício e capilar.
→Pode ocorrer em glomerulonefrite, síndrome nefrotica, IRC, IRA e pielonefrite (alta).
→Por redução da proteína capilar (oncótica reduzida).
→Por aumento da volemia no capilar (pressão hidrostática).

PRINCIPAIS PATOLOGIAS NO PRONTO ATENDIMENTO

Doença renal → determinar a cronicidade → avaliar o nível e a taxa de alteração da função renal →
classificar o distúrbio em síndromes renais específicas.

Infecções urinárias, injúria renal ajuda, síndrome nefrítica, síndrome nefrótica e nefrolitíase.
INFECÇÕES URINÁRIAS

Formas de disseminação Prevenção de ITU


Ascensão pela uretra: forma mais comum. Indicada para casos recorrentes em que há uma
Geralmente são agentes de origem entérica (E. coli., S. frequência elevada de recidivas ou novas
saprophyticus, Proteus, Klebsiella), provenientes da vagina, infecções, apresentando três ou mais episódios
reto ou pênis do parceiro sexual; por ano;
Disseminação hematogênica: principalmente por Profilaxia pós-coital: para mulheres que
S. aureus, Candida sp., Salmonella sp. e M. tuberculosis; apresentam disúria, polaciúria e frequência após a
Disseminação linfática. relação sexual ->um comprimido de SMX/TMP ou
de nitrofurantoína logo após a relação;
Suco ou cápsulas de cranberry.

Cistite Pielonefrite
Dor supra –púbica Dor lombar e dor abdominal
Inflamação urinária baixa Febre
Disúria- dor em ardência ou queimação no hipogástrio. Calafrios
Polaciúria Sintomas de cistite
Estrangúria/tenesmo Queda do estado geral
Urgência miccional Sensibilidade renal
Incontinência urinária Pode apresentar sepse
Hesitação
Hematúria macroscópica
Tratamento: Tratamento:
Pode iniciar tratamento empiricamente após o Pielonefrite não complicada: geralmente tratada em
diagnóstico clínico: casa;
Dose única de monuril ou bactrim (são sulfa). Obs.: a Pielonefrite complicada: internar pelo menos 72h e se
dose única geralmente não funciona para melhorar, trocar o antibiótico p/ VO. Se não melhorar,
imunocomprometidos. deixar internado e ampliar a investigação.
Pelo menos 40% de todas as infecções adquiridas no
Se presença de fatores de risco para complicações (DM, hospital são ITUs e a maioria dos casos são associadas ao
mulheres na menopausa) pedir exame de urina. cateterismo vesical.
INJÚRIA RENAL AGUDA

Fatores de exposição: Fatores de susceptibilidade:


• Sepse; • Desidratação e depleção volêmica;
• Choque circulatório; • Idade avançada;
• Queimaduras; • Sexo feminino;
• Trauma; • Raça negra;
• Cirurgia cardíaca (especialmente com • Doenças crônicas (coração, pulmão, fígado);
circulação extracorpórea); • Diabetes Mellitus;
• Cirurgia de grande porte; • Câncer;
• Drogas nefrotóxicas; • Anemia
• Uso de contrastes;
• Toxinas (animais e plantas).

Pré- renal Parenquimatosa (Renal)


• Comprometimento da função renal • Interrupção abrupta do funcionamento renal cursa
• Devido a redução no volume intravascular ou no com alterações estruturais renais .
débito cardíaco, resultando em diminuição de fluxo • A função renal está mais seriamente comprometida
sanguíneo renal e redução em sua pressão de em relação a pré-renal e a correção de hipovolemia
perfusão. e da instabilidade hemodinâmica não restaura a
• Ativação do SN simpático, SRAA e da secreção de função renal a curto prazo.
ADH. • Exemplos:
Como os rins permanecem estruturalmente íntegros, o Necrose tubular aguda : hipoperfusão renal,
processo é em princípio reversível: a função é medicamentos (anfotericina B, AINES, vancomicina).
restaurada quando o distúrbio é corrigido, geralmente, Nefrite intersticial aguda : reação alérgica a
pela reposição de fluido ou sangue. medicamentos
Infecções: pielonefrites
Glomerulopatias
Sepse
SÍNDROME NEFRÍTICA E SÍNDROME NEFRÓTICA

Síndrome nefrítica Síndrome nefrótica


É o processo inflamatório dos glomérulos com Elevação exagerada da permeabilidade dos glomérulos
neutrófilos e células mononucleares invadindo e renais ás proteínas plasmáticas, ocasionando proteinúria
destruindo a arquitetura glomerular. maciça.
EDEMA + HIPERTENSÃO+ HEMATÚRIA EDEMA + HIPOALBUMINEMIA + PROTEINÚRIA
(MACRO OU MICRO) *O edema pode progredir para anasarca e derrames
• Oligúria; pleurais.
• Proteinúria subnefrótica (< 3,5g/24h). *Hipoalbuminemia (albumina sérica menor que 3,5 g/dl).
• Cilíndros hemáticos *Proteinúria (>3,5 g/dia em adultos ou 40 mg/h/m2 ).
• Contém antecedentes estreptocócicos *Urina espumosa
*Hiperlipidemia
FISIOPATOLOGIA *Eventos trombóticos
*Aumento no risco de infecções.
Hipervolemia *Cilindo hialinos
CAUSAS: *Não contém antecedentes estreptocócicos.
Idiopática – doença primária dos rins: *Fadiga e perda de massa muscular
Doença de Berger (nefropatia por IgA); *Dispneia aos esforços.
Glomerulonefrite (GN) membranoproliferativa, GN FISIOPATOLOGIA
por imunocomplexos idiopática, GN pauci-imune, etc; Hipovolemia
Secundária a doenças sistêmicas:
Infecções: estreptocócica ou não estreptocócica CAUSAS:
(bacteriana, viral, parasitária); Primária: Doença de lesão mínima.
Colagenoses: LES, Púrpura de Henoch-Schonlein, Secundária :Diabetes Mellitus, LES, glomerulonefrite, AINES,
Doença de Goodpasture, granulomatose de Wegener, alergias e certas inflamações virais.
etc. OBS: Glomerulopatia membranosa -> principal causa em
Obs.: a glomerulonefrite difusa aguda pós- adultos .
estreptocócica é a forma mais comum de
glomerulonefrite na infância e o principal agente
infeccioso implicado é o estreptococo beta-hemolítico
do grupo A de Lancefield.
Pode ser considerada uma sequela tardia, não Tratamento: Corticosteroides.
supurativa de uma estreptocócica.
Tratamento: Diuréticos.
REPERCUSSÃO DE PERDAS PROTEICAS:
• Albumina: pressão oncótica (manter o líquido no compartimento intravascular) → edema;
• Antitrombina III: hipercoagulabilidade → trombose venosa;
• Globulina de ligação de tiroxina (TBG): altera exames de função tireoideana;
• Proteína fixadora de vitamina D: hiperparatireoidismo secundário;
• Transferrina: anemia hipo-micro;
• Imunoglobulinas: suscetibilidade às infecções.

NEFROLITÍASE

• Podem ser assintomáticos .


• Principal manifestação clínica é a cólica ureteral (causada pela obstrução súbita da via excretora pelo cálculo).
• Dor em cólica , de forte intensidade , início súbito, na região lombar ipsilateral ao cálculo.
• Dor irradia para a região inguinal ou para os genitais, irradia para a parede escrotal ou grandes lábios (nos
cálculos de ureter proximal e testículos )ou vagina (nos cálculos de ureter distal).
• Náuseas e vômitos
• Hematúria macroscópica
• Febre só ocorre se houver quadro de infecção associada.
Diagnóstico é feito pela história.
• Urina tipo I – hematúria microscópica
• Urocultura – positiva (nos portadores de cálculos de infecção)
• Raio x simples de abdome: permite a visualização e 70% dos cálculos . Baixa eficácia em obesos e necessita de
preparo intestinal para melhor resultado.
• Ultrassom : exame não invasivo, baixo custo e disponível na maioria dos serviços de urgência.
ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL - ITB

DEFINIÇÃO
• O ITB é um método simples, de baixo custo, não invasivo, de boa aceitabilidade e de baixa variabilidade.
• O ITB está associado com outras medidas de aterosclerose subclínica , presença de fatores de risco , maior
mortalidade cardiovascular e por todas as causas, mais eventos cardiovasculares em geral, maior massa
ventricular esquerda e menos qualidade de vida.
• Vem sendo usado como principal método diagnóstico não invasivo de doença arterial oclusiva periférica (DAOP).
• É a razão das pressões arteriais sistólicas do tornozelo (PAS T) pela do braço de maior valor (PAS B):

ITB = PAS T / PAS B

PRA QUE SERVE?


Avaliar a circulação periféricas dos membros superiores e inferiores;
Diagnosticar doença arterial obstrutiva periférica (DAOP):
• Valores normal: 0,9-1,4; Como interpretar?
• Valores alterados: abaixo de 0,9 ou acima de 1,4. 0,9 a 1,4 -> normal.
Estratificar risco cardiovascular; 0,71 a 0,9 –> alteração discreta.
Calcular Delta-BB (diferença absoluta da PAS dos braços): 0,41 - 0,7 -> alteração moderada.
Valores de referência: até 8 mmHg. < 0,4 -> alteração importante.
Calcular Delta-ITB (diferença absoluta do ITB dos tornozelos): > 1,4 -> sugere calcificação de Mockenberg
Valores de referência: até 0,14.

INDICAÇÃO
• Idosos > 70 anos;
• Diabéticos > 50 anos;
• Diabéticos < 50 anos + 1 FR/CV (tabagismo, HAS, dislipidemia, hiperhomocisteinemia);
• Hx > 10 anos de diabetes;
• Outra arteriopatia obstrutiva (coronária, renal, carotídea, mesentérica);
• Suspeita de DAOP (claudicação intermitente, feridas que não cicatrizam, pulsos não palpáveis em MMII).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

• Paciente em decúbito dorsal horizontal em ambiente calmo e fresco (temperatura em torno de 25oC) em
repouso por pelo menos cinco minutos.
• Manguitos posicionados de forma confortável, ajustados nos braços, na mesma altura, acima do maléolo
cubital com o “cuff” direcionado para o trajeto da artéria braquial de cada lado.
• Determinação simultânea da PA nos MMSS. Após registro e anotação dos dados elege-se o braço de pressão
arterial sistólica (PAS) maior para confrontá-lo com os MMII. Quando os valores de PAS dos MMSS são
idênticos elege-se o braço direito (BD). Se ocorrer uma diferença igual ou superior a 10 mmHg, uma segunda
medida é realizada assumindo-se então esses últimos dados.
• Determinação simultânea da PA do membro superior de PAS maior e do tornozelo, primeiro o esquerdo e em
seguida o direito, com o “cuff” direcionado para o trajeto da artéria tibial posterior. No caso de não se
conseguir registro de PA nessa posição, então o “cuff” é direcionado para o trajeto da artéria dorsal do pé.
Se novamente não se conseguir registro de PA nesse local, procede-se então à determinação do ITB da forma
convencional com utilização de DV.
• Cálculo do ITB de cada membro a partir dos dados obtidos utilizando-se a fórmula:
ITB direito ou esquerdo = (PASt / PASb)
[PASt = PAS do tornozelo; PASb = PAS do braço].
TECNICAS DE ITB

TÉCNICA ANCESTRAL:
• Valores de PA medidas com 1 esfigmomanômetro comum;
• Com paciente deitado e relaxado, mede-se as pressões sistólicas dos membros superiores e inferiores com
aparelho de pressão comum;
• Escolhe-se a maior PAS dos braços para denominador;
• Calcula-se o ITB de cada perna, dividindo-se a PAS do tornozelo pela PAS maior dos braços;
• Vantagens: simples e barato;
• Desvantagens: sujeito a erros relacionados com a variabilidade temporal da PA e do examinador (dificuldade
auditiva e visual).

TÉCNICA TECNOLÓGICA:
• Valores de PA medidas com aparelho de ultrasson vascular e esfignomanômetro comum;
• Medidas de PAS realizadas com aparelho de pressão comum, auxiliado por um Doppler Vascular;
• Da mesma forma que o ancestral, mede-se as PAS dos membros superiores e inferiores;
• Escolhe-se a PAS maior dos braços como denominador;
• Calcula-se o ITB dividindo a PAS de ambos tornozelos pela PAS maior dos braços;
• Vantagens: sensibilidade maior para detectar valores de pressão mais baixos;
• Desvantagens: as mesmas do ancestral - sujeito a erros relacionados com a variabilidade temporal da PA e do
examinador (dificuldade auditiva e visual).

TÉCNICA CAIPIRA
• Valores de PA medidas com 2 esfigmomanômetros automáticos simultaneamente; Sensibilidade de 95% e
especificidade de 99% para DAOP;
• Estabelece diagnóstico de DAOP;
• Identifica população sob risco de eventos cardiovasculares;

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