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MEDICAÇÕES UTILIZADAS NA UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA

Dexmedetomidina

Nome comercial: Precedex®

Nome genérico: Cloridrato de dexmedetomidina

Classe Terapêutica: sedativo

Apresentação: Precedex® 100 mcg/mL em embalagem contendo 5 frascos-ampola


flip-top de 2 mL de solução injetável concentrada para infusão

Indicação: sedativo (indutor de um estado calmo) indicado para uso em pacientes


(com e sem ventilação mecânica) durante o tratamento intensivo (na Unidade de
Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para procedimentos diagnósticos).

Reconstituição: NA

Diluição: 48 mL SF 0,9%

Mecanismo de Ação: A ativação do receptor alfa-2 pré-sináptico diminui a liberação


de noradrenalina nas sinapses noradrenérgicas. A nível supraespinhal, os alfa-2
agonistas produzem sedação e hipnose ao interferir na ativação cortical através do
locus ceruleus.

Interação medicamentosa: Anfetaminas, antidepressivos tricíclicos, alguns beta-


bloqueadores, dextrometorfano, fluoxetina, lidocaína, nefazodona, paroxetina,
risperidona, ritonavir, tioridazina, venlafaxia: a dexmedetomidina pode aumentar os
níveis dessas substâncias; Vasodilatadores e agentes que reduzem a frequência
cardíaca: podemaumentar a hipotensão arterial e/ou a bradicardia

Reações Adversas: hipotensão, hipertensão, bradicardia, febre, vômitos, hipoxemia


(níveis baixos de oxigênio no sangue), taquicardia (rapidez excessiva no
funcionamento do coração), anemia, boca seca e náusea.

Antagonista: é um Cloridrato de dextrocetamina


Cloridrato de dextrocetamina

Nome comercial: Ketamin, Cetamina

Classe Terapêutica: Anestésico Geral

Apresentação: A dextrocetamina é um anestésico geral de ação rápida, não


barbitúrico, para uso parenteral. É apresentada na forma de solução ligeiramente
ácida (pH 3,5-5,5), para administração intravenosa ou intramuscular.

Indicação: Agente anestésico único para procedimentos cirúrgicos e diagnósticos


que não necessitem de relaxamento muscular esquelético. Também é indicado em
obstetrícia para parto vaginal ou cesáreas além de ser utilizado como adjuvante
anestésico para complementar a anestesia com agentes de baixa potência, tais
como o óxido nitroso.

Contraindicação: Este medicamento é contraindicado em pacientes em que o


aumento da pressão possa causar algum dano grave e em pacientes com
sensibilidade conhecida à droga.

Reconstituição: NA

Diluição: Para o preparo de uma solução diluída contendo 1 mg de dextrocetamina


por mL, transferir assepticamente 10mL (50 mg/mL do frasco-ampola) e diluir para
500 mL de glicose 5% ou cloreto de sódio 0,9% e misturar bem.

Mecanismo de Ação: Atua bloqueando os receptores NMDA. Produz um estado


similar à catalepsia, em que o paciente é dissociado do ambiente circundante pela
ação direta sobre o córtex e o sistema límbico. Reduz reflexos espinais
polissinápticos.

Interações medicamentosas:

Desipramina, sertralina e paroxetina: aumento dos efeitos da cetamina; Atracúrio:


depressão respiratória grave;

Analgésicos opioides: depressão respiratória, hipotensão, sedação, coma; Halotano:


bradicardia
Reações Adversas: Hipertensão e aumento da frequência cardíaca. A elevação
máxima da pressão arterial tem variado, em média, entre 20% e 25% dos valores
pré-anestésicos. Delírio, sonhos, confusão.

Antagonista: É um antagonista do receptor NMDA do tipo não competitivo. agonista


alfa-2 adrenérgico.

Midazolam

Nome comercial: Dormonid®

Classe Terapêutica: sedativo-hipnótico

Apresentação: Benzodiazepínico de curta ação para pré-medicação, sedação,


indução e manutenção da anestesia. Agente indutor do sono.

Indicação: Indução do sono de ação curta para sedação consciente antes de


procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local, pré-
medicação antes da indução anestésica, indução anestésica como componente
sedativo em combinação com anestesia em adultos, sedações em Unidade de
Terapia Intensiva.

Contraindicação: pacientes nas seguintes condições: Insuficiência respiratória


grave; Insuficiência hepática grave; Síndrome de apnéia do sono; -Crianças;
Pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer
componente do medicamento.

Reconstituição: NA

Diluição: pode ser diluído em SF 0,9%, SG 5%, SG 10% ou Solução de Ringer

Mecanismo de Ação: Liga-se a receptores de benzodiazepínicos


estéreoespecíficos no neurônio GABA pós-sináptico em vários locais no SNC,
inclusive o sistema límbico e a formação reticular. O aumento do efeito inibitório do
GABA sobre a excitabilidade neuronal é resultado do aumento da permeabilidade da
membrana neuronal aos íons cloreto. A mudança nos íons cloreto acarreta
hiperpolarização (um estado menos excitável) e estabilização.

Interações medicamentosas:
Inibidores da isoenzima CYP3A4 (antifúngicos azólicos, claritromicina, diclofenaco,
doxiciclina, eritromicina, imatinibe, inibidores da protease, isoniazida, nefazodona,
nicardipino, propofol, quinidina, telitromicina e verapamil): aumento dos efeitos do
midazolan;

Analgésicos opioides e demais depressores do SNC: depressão do SNC

Reações Adversas: Sonolência diurna, embotamento emocional, redução da


atenção, confusão mental, fadiga, dor de cabeça, tontura, fraqueza muscular, falta
de coordenação dos movimentos ou visão dupla.

Antagonista: flumazenil (Lanexat®), antagonista benzodiazepínico.

Citrato de Fentanila

Nome comercial: Fentanest®

Classe Terapêutica: Analgésico Opioide

Apresentação: 50mcg/mL AMP 2mL 50mcg/mL FA 10mL

Indicação:

- para analgesia de curta duração durante o período anestésico ou quando


necessário no período pós-operatório imediato.

- para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da


anestesia regional.

- para administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação, na indução


e como componente de manutenção em anestesia geral e regional.

-cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis.

Contraindicação: Fentanest® é contraindicado em pacientes com intolerância a


qualquer um de seus componentes ou a outros opioides.

Reconstituição: NA

Diluição: Se necessário, a fentanila pode ser diluída em solução fisiológica 0,9% e


solução de glicose 5%.
Mecanismo de Ação: A Fentanila liga-se a receptores opioides no cérebro, na
medula e na musculatura intestinal, inibindo o trajeto do impulso doloroso.

Interações medicamentosas: Medicamentos tais como barbitúricos,


benzodiazepínicos ou medicamentos relacionados, neurolépticos, anestésicos gerais
e outros depressores do SNC não- seletivos (por exemplo, o álcool) podem
potencializar a depressão respiratória dos opioides.

Reações Adversas: Sedação, Tontura, Discinesia, Distúrbios visuais, Bradicardia,


Náusea, Vômitos e Rigidez muscular.

Antagonista: Os efeitos do fentanil podem ser revertidos com naloxona ou outros


antagonistas opióides.

Propofol

Nome Comercial: Propovan®

Nome Genérico: Diprivan

Classe Medicamentosa: Anestésico Geral

Apresentação: Emulsão injetável 10 mg/mL (ampolas de 20 mL).

Indicação: Promove a indução e manutenção da anestesia geral em procedimentos


cirúrgicos de curta duração, além de promover a sedação consciente em
procedimentos cirúrgicos e de diagnósticos e sedação de pacientes que estejam
sendo ventilados em unidade de terapia intensiva.

Contraindicação: Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua


fórmula; - Sedação em crianças menores de 3 anos de idade com infecção grave do
trato respiratório, recebendo tratamento intensivo; - Sedação de crianças de todas
as idades com difteria ou epiglotite recebendo tratamento intensivo. Este
medicamento é contraindicado para menores de 3 anos. Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Reconstituição: NA

Diluição: SG 5%. PROPOFOL 2% não pode ser diluído e pode ser utilizado em até
12 horas. Concentração máxima: 2mg de propofol/mL.
Mecanismo de Ação: Produzir efeito sedativo e anestésico pela modulação positiva
da função inibitória do neurotransmissor GABA através do receptor GABAA ativado
por ligante.

Interação Medicamentosa: Nenhuma incompatibilidade farmacológica foi


encontrada.

Reações Adversas: Diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, dor


de cabeça, náuseas e vômitos

Antagonistas: Não existir antagonista para o propofol.

Succinilcolina

Nome Comercial: Succitrat®

Nome Genérico: cloreto de suxametônio

Classe Medicamentosa: bloqueadores neuromusculares despolarizantes

Apresentação: Pó para solução injetável

Indicação: adjuvante da anestesia geral, para facilitar a intubação traqueal e


proporcionar relaxamento do músculo esquelético durante a cirurgia ou ventilação
mecânica.

Contraindicação: Este medicamento é contraindicado para pacientes com história


pessoal ou familiar de hipertermia maligna (doença muscular hereditária latente,
potencialmente grave, caracterizada por resposta hipermetabólica após exposição a
este medicamento), miopatias (doenças musculares) da musculatura esquelética e
conhecida hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Também é
contraindicado em casos de queimaduras graves, doença neuromuscular
degenerativa ou distrófica (doença que altera a composição do tecido neuromuscular
e resulta na perda de características originais), paraplegia (perda da capacidade de
realizar movimentos devido à ausência de força muscular das pernas), doença na
medula espinhal ou trauma múltiplo, uma vez que o suxametônio pode provocar uma
hipercalemia (aumento na concentração de potássio no sangue) severa que pode
resultar em parada cardíaca.
Reconstituição: Reconstituição: 10mL de SF 0,9% [C] 10mg/mL.

Diluição: SF 0,9% ou SG 5%, concentração final de 1-2mg/mL.

Mecanismo de Ação: se liga às duas subunidades alfa do receptor, mimetizando a


ACh, e resulta em despolarização da membrana. A despolarização resulta
rapidamente em contração muscular, observada clinicamente na forma de
fasciculações.

Interação Medicamentosa: Promazina, oxitocina, alguns antibióticos não


penicilínicos, quinidina, bloqueadores beta-adrenérgicos, procainamida, lidocaína,
trimetofano, carbonato de lítio, sais de magnésio, quinidina, cloroquina, dietiléter,
isofurano, desflurano, metoclopramida e terbutalina. O efeito bloqueador
neuromuscular do suxametônio pode ser exacerbado (intensificado) por drogas que
reduzem a atividade da colinesterase plasmática (por exemplo, a administração oral
crônica de contraceptivos, glicocorticoides e alguns inibidores da MAO) ou por
drogas que inibem a colinesterase plasmática irreversivelmente. Caso outros
agentes bloqueadores neuromusculares sejam usados durante o mesmo
procedimento, a possibilidade de um efeito sinérgico (potencializado) ou antagonista
(contrário) deve ser considerada.

Reações Adversas: Parada cardíaca, hipertermia maligna, arritmia, bradicardia,


taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), hipertensão (aumento da pressão
arterial), hipotensão (diminuição da pressão arterial), hipercalemia, depressão
respiratória prolongada ou apneia, aumento da pressão intraocular, fasciculação
muscular, rigidez.

Antagonistas: O rocurônio tem se apresentado como boa alternativa, por


proporcionar condições de intubação similares às geradas pela succinilcolina, com
rápida instalação do bloqueio das cordas vocais e estabilidade cardiovascular.

Pancurônio

Nome Comercial: Pancuron®

Nome Genérico: Brometo de pancurônio


Classe Medicamentosa: Relaxante muscular não despolarizante; bloqueador
neuromuscular não despolarizante

Apresentação: Brometo de pancurônio, 2 mg/mL solução injetável em embalagens


contendo 50 ampolas de 2 mL.

Indicação: Auxiliar da anestesia geral, para facilitar a intubação traqueal e promover


o relaxamento muscular durante os procedimentos cirúrgicos de média e longa
duração.

Contraindicação: contraindicado para pacientes com miastenia grave e nos casos


de reações anafiláticas/anafilactoides anteriores ao pancurônio ou ao íon brometo ou
hipersensibilidade a qualquer componente de Brometo de Pancurônio.

Reconstituição: NA

Diluição: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%.

Mecanismo de Ação: antagoniza a acetilcolina, ligando-se competitivamente aos


receptores colinérgicos da placa motora, bloqueando a transmissão neuromuscular.

Interação Medicamentosa:

Reações Adversas: roncoespasmo, alterações cardiovasculares (ex.: Hipertensão,


taquicardia, choque/colapso circulatório) e alterações cutâneas (ex.: Angioedema,
urticária)

Antagonistas: Os inibidores de acetilcolinesterase, como a neostigmina,


piridostigmina ou edrofônio, antagonizam a ação do brometo de pancurônio.

Atracúrio

Nome Comercial: Tracrium®

Nome Genérico: Besilato de atracúrio

Classe Medicamentosa: relaxante muscular atuando perifericamente.

Apresentação: Solução Injetável 10 mg/mL


Indicação: é indicado como adjuvante da anestesia geral para facilitar a intubação
endotraqueal e propiciar o relaxamento da musculatura esquelética ou a ventilação
controlada durante cirurgia.

Contraindicação: contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao


fármaco ou a qualquer componente da fórmula. Este produto pode causar paralisia
dos músculos respiratórios e outros músculos esqueléticos.

Reconstituição: NA

Diluição: 5 ampolas de 50 mg em 250 ml SG 5% (1 mg/ml).

Mecanismo de Ação: é um relaxante musculoesquelético altamente seletivo,


competitivo e bloqueador neuromuscular não despolarizante.

Interação Medicamentosa: É possível aumentar o bloqueio neuromuscular


produzido por Besilato de atracúrio com o uso concomitante de anestésicos
inalatórios, como halotano, isoflurano e enflurano.

Reações Adversas: Intolerância ao besilato de atracúrio, hipotensão, hiperemia e


broncoespasmo.

Antagonistas: O bloqueio neuromuscular completo produzido por Besilato de


atracúrio pode ser rapidamente revertido com administração de doses padrão de
agentes anticolinesterase, como neostigmina e edrofônio, acompanhados ou
precedidos de atropina, sem evidência de recurarização.

Adrenalina

Nome Comercial:  Epifrin®, Efrinalin®, Drenalin®.

Nome Genérico: Epinefrina

Classe Medicamentosa: catecolaminas

Apresentação: Solução injetável, Ampola (1 mL)

Indicação: é indicada para o tratamento de situações de emergência, com reações


alérgicas graves ou anafilaxia, comumente provocada por alimentos, medicamentos,
picadas ou mordeduras de insectos e outros alergênios.
Contraindicação: alergia à epinefrina ou outro simpaticomimético, glaucoma de
ângulo fechado; hipertensão; aterosclerose cerebral; hipertireoidismo, durante
trabalho de parto (risco de anóxia fetal)

Reconstituição: NA

Diluição: 9mL SF (1:10.000)

Mecanismo de Ação: Ocorre neurotransmissão e os efeitos são transmitidos


através dos receptores alfa e beta. Nos receptores alfa ocorre contração
(vasoconstricção); nos receptores beta ocorre aumento das forças e da frequência
das contrações no coração (efeito inotrópico e cronotrópico positivo- beta 1),e
relaxamento dos músculos lisos vasculares, brônquico, gastrointestinal e
geniturinário ( beta 2).

Interação Medicamentosa:

 Alcalóides da rauwolfia: pode diminuir os efeitos hipotensores;

 Agentes antidiabéticos orais ou da insulina: pode ocorrer diminuição dos efeitos


(aumenta a glicose sanguínea por diminuir a secreção de insulina e estimular a
gliconeogênese);

 Anti-hipertensivos e diuréticos usados como anti-hipertensivos: pode reduzir os


efeitos;

 Nitratos: pode reduzir os efeitos antianginosos;

 Alcalóides do esporão de centeio e fármacos aparentados: podem causar


vasoconstrição aumentada, isquemia vascular periférica e gangrena, e hipotensão
grave; 33

 Amidotrizoatos ou iotalamato: podem aumentar os efeitos neurológicos, até


paraplegia, durante aortografia;

 Anestésicos gerais inalantes: podem aumentar o risco de arritmias ventriculares


graves;

 Anestésicos locais parenterais para anestesiar áreas com artérias terminais


(dedos, pênis): podem causar isquemia e esta resultar em gangrena;
 Antidepressivos tricíclicos: podem potencializar seus efeitos cardiovasculares
possivelmente causando arritmias ou hipertensão grave ou hiperpirexia;

 Alfa-bloqueadores, outros fármacos com ação bloqueadora alfaadrenérgica e


vasodilatadores que atuam rapidamente: podem bloquear seus efeitos alfa-
adrenérgicos, podendo causar hipotensão grave e taquicardia;

 Beta-bloqueadores: podem inibir seus efeitos terapêuticos e vice-versa;

 Glicosídios digitálicos ou lIVodopa: podem aumentar o risco de arritmias cardíacas;

 Hormônios tireoideanos: podem aumentar o risco de insuficiência coronariana;

 Mazindol: pode potencializar o seu efeito pressor;

 Mecamilamina, metildopa, metilfenidato ou trimetafano: podem aumentar seu feito


pressor;  Simpatomiméticos broncodilatadores administrados na forma de aerossol:
podem causar efeitos aditivos, provocando toxicidade;

 Simpatomiméticos orais : podem aumentar os efeitos cardiovasculares de ambos;

 Xantinas: podem acarretar efeitos aditivos tóxicos

Reações Adversas: Taquicardia, hipertensão, acidente vascular cerebral, edema


pulmonar, hipotensão, cianose, isquemia miocárdica ou infarto, arritmias, acidose,
hipocalemia, necrose tecidual.

Antagonistas: Agonista adrenérgico

Noradrenalina

Nome Comercial: Levophed®, Hyponor®.

Nome Genérico: Norepinefrina 

Classe Medicamentosa:

Apresentação: Solução injetável, ampola (4 mL) -4mg (1mg/mL)

Indicação: tratamento da hipotensão grave durante choque séptico, outros estados


de choque vasodilatador e no choque cardiogênico e que persistem após a
reposição adequada do volume de fluidos.
Contraindicação: hipersensibilidade a algum componente da fórmula, evitar uso em
trombose vascular mesentérica ou periférica, não utilizar se hipotensão por
hipovolemia, exceto se medida emergencial até que a terapia de reposição de
volume possa ser realizada.

Reconstituição: NA

Diluição: SG

Mecanismo de ação: Estimula receptores adrenérgicos Beta 1 e alfa 1 causando


aumento da contratilidade e da frequência cardíaca, assim como vasoconstricção e,
consequentemente aumenta a pressão arterial sistêmica e o fluxo sanguíneo
coronariano; os efeitos clínicos alfa (vasoconstricção) são maiores que os efeitos
beta (efeitos inotrópicos e cronotrópicos) (LACY, et.al, 2009)

Interação Medicamentosa:

 Agonistas alfa 2 adrenérgicos (clonidina, metildopa): hipertensão grave;

 Anestésicos inalatórios halogenados: arritmias cardíacas;

 Antidepressivos tricíclicos: crise hipertensiva;

 Beta bloqueadores não seletivos: bradicardia, hipertensão grave.

 Clorpromazina: pode reduzir os efeitos da noradrenalina;

 Diidroergotamina, linezolida, selegilina: pode resultar em aumento da PA

Reações Adversas: Taquicardia, hipertensão, convulsões, acidente vascular


cerebral, edema pulmonar, hipotensão, cianose, isquemia miocárdica ou infarto,
arritmias, acidose, hipocalemia, necrose tecidual.

Antagonistas: Agonista adrenérgico

Alteplase

Nome Comercial: ACTILYSE®

Nome Genérico: ACTILYSE

Classe Medicamentosa:  fibrinolíticos


Apresentação: Pó liofilizado injetável: frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20
mg + diluente, ou 50 mg + diluente.

Indicação:

• Tratamento fibrinolítico do infarto agudo do miocárdio

• Tratamento trombolítico da embolia pulmonar aguda maciça com instabilidade


hemodinâmica

• Tratamento trombolítico do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo

Contraindicação:

 pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo alteplase, à


gentamicina (resíduo do processo de fabricação) ou a qualquer componente
da fórmula; - casos em que houver alto risco de hemorragia, tais como:

• distúrbio hemorrágico significativo no momento ou nos últimos 6 meses, diátese


hemorrágica conhecida;

• pacientes recebendo tratamento anticoagulante oral efetivo (por exemplo, varfarina


sódica com INR > 1,3 – vide 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – item
hemorragia);

• qualquer histórico de danos ao sistema nervoso central (por exemplo, neoplasia,


aneurisma, cirurgia intracraniana ou espinhal);

• histórico, evidência ou suspeita de hemorragia intracraniana, incluindo hemorragia


subaracnóidea;

• hipertensão arterial grave não controlada;

• cirurgia de grande porte ou traumatismo grave nos últimos 10 dias (inclusive


traumatismo associado ao infarto agudo do miocárdio), traumatismos recentes na
cabeça ou crânio;

• ressuscitação cardiopulmonar prolongada ou traumática (> 2 minutos), parto nos


últimos 10 dias, punção recente de um vaso sanguíneo não compressível (por
exemplo, na veia jugular ou subclávia);
• hepatopatias graves, incluindo insuficiência hepática, cirrose, hipertensão portal
(varizes esofágicas) e hepatite ativa;

• endocardite bacteriana, pericardite;

• pancreatite aguda;

• doença ulcerativa gastrintestinal relatada nos últimos 3 meses;

• aneurisma arterial, malformações arteriais/venosas;

• neoplasia com alto risco de sangramento. Nos casos de infarto agudo do miocárdio
e embolia pulmonar maciça, é contraindicado também:

• acidente vascular cerebral hemorrágico ou acidente vascular cerebral de origem


desconhecida a qualquer hora;

• acidente vascular cerebral isquêmico ou ataque isquêmico transitório (AIT) nos 6


meses anteriores, exceto acidente vascular cerebral isquêmico agudo corrente nas
últimas 4,5 horas. Nos casos de acidente vascular cerebral isquêmico agudo, é
contraindicado também:

• aparecimento dos sintomas da isquemia há mais de 4,5 horas antes do início da


infusão ou momento do aparecimento dos sintomas desconhecido

Reconstituição: 50ml

Diluição: Diluente próprio

Mecanismo de ação: Os agentes fibrinolíticos são moléculas responsáveis pela


ativação do plasminogênio em plasmina, a qual possui uma potente ação lítica sobre
a malha de fibrina presente no trombo e responsável por sua estruturação. A
fibrinólise é um evento fisiologicamente autolimitado por mecanismos
contrarreguladores, desse modo somente a infusão sistêmica e controlada de doses
terapêuticas de fibrinolíticos pode estabelecer o fluxo sanguíneo almejado

Interação Medicamentosa: possui interação medicamentosa com a Aprotinina,


inibidora da tripsina e das enzimas pancreáticas.

Reações Adversas: A reação adversa mais frequente associada ao ACTILYSE é a


hemorragia produzindo queda dos níveis de hematócrito e/ou hemoglobina.
Antagonistas:  antagonistas do receptor da glicoproteína 

Atropina

Nome Comercial: Atropion

Nome Genérico: Atropen

Classe Medicamentosa: Anticolinérgico, Antídoto; Antiespasmódico

Apresentação: Atropion injetável - 0,25mg/mL - ampola 1mL

Indicação: bloqueio temporário de efeitos muscarínicos graves ou potencialmente


letais, por exemplo, como um antisialogogo, um agente antivagal, um antídoto para
intoxicação por organofosforados, carbamatos ou cogumelos muscarínicos, e para
tratar bradicardia sintomática.

Contraindicação: pacientes com glaucoma, principalmente glaucoma de ângulo


fechado, pacientes com úlcera gástrica e em homens idosos com histórico de
hiperplasia prostática.

Reconstituição: NA

Diluição: NA

Mecanismo de ação: A atropina inibe as ações muscarínicas da acetilcolina nas


estruturas inervadas pelos nervos colinérgicos pós-ganglionares e nos músculos
lisos que respondem à acetilcolina endógena, mas não são tão inervados.

Interação Medicamentosa:  A administração subsequente pode intensificar os


efeitos dos medicamentos de ação antimuscarínica, como os antidepressivos
tricíclicos, os IMAO, a amantadina e os anti-histamínicos.

Reações Adversas: Boca seca, visão turva, fotofobia e taquicardia ocorrem com


frequência. Anidrose pode produzir intolerância ao calor. Constipação e dificuldade
na micção podem ocorrer.

Antagonistas: é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina (ACh) e


outros agonistas muscarínicos.
Cloridrato de hidralazina

Nome genérico: Apresolina

Classe Terapêutica: Anti-hipertensivo

Apresentação: Vasodilatador periférico

Indicação: Indicado para Tratamento de hipertensão e insuficiência cardíaca


congestiva crônica, contraindicado para Os pacientes que sofreram infarto do até
que atinjam a fase de estabilização pós-infarto

Reconstituição:

Diluição: Dilui-se o conteúdo de uma ampola em 9mL de solução de cloreto de


sódio 0,9%injetável para concentração de 2mg/mL.

Mecanismo de Ação: A hidralazina exerce seu efeito vasodilatador periférico


através de uma ação relaxante direta sobre a musculatura lisa dos vasos de
resistência, predominantemente nas arteríolas.

Interação Medicamentosa:

Reações adversas: Ele pode ter feitos indesejáveis, tais como taquicardia,
palpitação, sintomas de angina, flushing (rubor), cefaléia, vertigens, congestão nasal
e distúrbios gastrintestinais, são comumente observados no início do tratamento,
especialmente se a posologia for aumentada rapidamente.

Antagonista:

Vasopressina

Nome genérico: Encrise

Classe Terapêutica:

Apresentação: é um hormônio humano secretado em casos de desidratação e


queda da pressão arterial; fazendo com que os rins conservem a água no corpo,
concentrando e reduzindo o volume da urina.
Indicação: Vasopressina é indicado na prevenção e no tratamento de distensão
abdominal pós-operatória, em radiografia abdominal para evitar a interferência de
sombras gasosas, no diabetes insipidus, na hemorragia gastrointestinal, na
ressuscitação cardiorrespiratória, no tratamento da fibrilação ventricular refratária à
desfibrilação elétrica, na assistolia e atividade elétrica sem pulso e no choque
séptico. Vasopressina pode ser administrado por via subcutânea, intramuscular ou
intravenosa (em bolus ou infusão contínua).

Contraindicação: Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com


hipersensibilidade aos componentes da fórmula e com nefrite crônica com retenção
de nitrogênio.

Reconstituição:

Diluição: Pode diluir em Soro Glicosado 5%, Soro Fisiológico 0,9% ou Ringer.
Infusão por acesso central com bomba de infusão.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade


aos componentes da fórmula e com nefrite crônica com retenção de nitrogênio.

Mecanismo de Ação: Os antagonistas do receptor de vasopressina (VRAs) são


substâncias que inibem a ação dos receptores de vasopressina.

Interação Medicamentosa:

Reações adversas:

Antagonista:

Furosemida

Nome genérico:

Classe Terapêutica: Diurético

Indicação: É indicada nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, edema


(inchaço) devido a distúrbios do coração, do fígado e dos rins e edema (inchaço)
devido a queimaduras.

Reconstituição:
Diluição: Diluir em 15mL de água, administrar imediatamente5,6. A administração
pode ser feita por via Intravenosa e Intramuscular. Administração Intramuscular:
deve ser realizada com restrição, somente casos excepcionais nos quais a
administração oral ou intravenosa não é possível.

Contraindicação: A furosemida não deve ser usada em pacientes com: insuficiência


renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática,
hipopotassemia grave, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou
desidratação.

Mecanismo de ação:

Interação medicamentosa:

Reações adversas:

Antagonista: A tubocurarina é antagonizada pela furosemida.

Dobutamina

Nome comercial: Dobutrex

Classe Terapêutica:

Apresentação:

Indicação: É indicado quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento


de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente
para suportar as demandas circulatórias. É indicado também quando é necessário o
suporte inotrópico para o tratamento de pacientes nos quais a pressão de
enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de
congestão pulmonar e edema. É indicada para o suporte inotrópico de pacientes
com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para
suportar as demandas circulatórias.

Contraindicação: dobutamina está contraindicada em casos de estenose


subaórtica hipertrófica idiopática (a obstrução pode aumentar), feocromocitoma
(pode ocorrer hipertensão grave), taquiarritmias ou fibrilação ventricular (pode
ocorrer exacerbação da arritmia) e em pacientes com hipersensibilidade à
dobutamina

Reconstituição:

Diluição: Pode ser diluída em Soro Fisiológico 0,9% ou Soro Glicosado 5%.

Mecanismo de Ação:

Interação Medicamentosa:

Reações adversas:

Antagonista: Os efeitos da dobutamina podem ser neutralizados por antagonistas


beta adrenérgicos.

Adenosina

Nome comercial: ADENOCARD®

Nome genérico: Adenosina

Classe terapêutica: É um antiarrítmico [nucleosídeo endógeno; antiarrítmico classe


IV; Adenosina trifosfato.

Apresentação: 3mg/ml AMP 2ml

Indicação: tratamento da taquicardia paroxística supraventricular (TPSV) ao ritmo


sinusal, incluindo a associada à síndrome de Wolff-Parkinson-White, visando a
reversão ao ritmo sinusal.

Contraindicação: reação alérgica à adenosina, pressão arterial baixa ou certos


problemas do coração

Reconstituição: NA

Diluição: NA

Mecanismo de ação: atua hiperpolarizando os tecidos atriais, reduzindo a duração


do potencial de ação atrial e reduzindo, ainda, a fase de despolarização diastólica
das células do nó sinoatrial.
Interação Medicamentosa: O uso de adenosina e digitálicos pode ser raramente
associado com fibrilação ventricular. As metilxantinas, como cafeína e teofilina,
antagonizam os efeitos da adenosina. Quando estão presentes, são necessárias
doses maiores ou mesmo ocorrer ineficácia da adenosina.

Reações Adversas: rubor facial, dispneia, desconforto gastrointestinal, náuseas,


cefaleia, parestesia e tontura. Além desses, também são relatados dor no peito,
hipotensão e palpitações.

Antagonistas: Os antagonistas dos receptores de adenosina não alteraram a


viabilidade celular no pré e no pós-condicionamento. Sugerem cardioproteção para a
espironolactona e para a eplerenona.

Amiodarona

Nome comercial: Ancoron®, Atlansil®, Miodon®.

Nome genérico: Cloridrato de amiodarona.

Classe terapêutica: Antiarrítmico.

Apresentação: Ela está disponível no mercado na forma de comprimidos orais


(200mg/comprimido) e ampolas injetáveis (150mg/3ml).

Indicação: Este medicamento é indicado para os seguintes casos: distúrbios graves


do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outras terapêuticas; taquicardia
ventricular sintomática (aumento da frequência cardíaca que se origina nos
ventrículos do coração); taquicardia supraventricular sintomática (aumento da
frequência cardíaca que se origina nos átrios do coração); alterações do ritmo
cardíaco associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White (uma forma de arritmia,
que é uma alteração na frequência ou no ritmo dos batimentos cardíacos). Devido às
propriedades farmacológicas da amiodarona, este medicamento é particularmente
indicado quando os distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia
clínica subjacente [insuficiência coronariana (dor no peito é o sintoma mais comum),
insuficiência cardíaca.

Contraindicação: alergia conhecida ao iodo, à amiodarona ou a quaisquer


componentes da fórmula; Este medicamento é contraindicado para uso por
pacientes: com bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial (bloqueio na propagação dos
impulsos elétricos nesta parte do coração) e doença do nó sinusal devido ao risco de
parada sinusal, distúrbios severos de condução atrioventricular (na condução dos
impulsos elétricos nesta parte do coração), a menos que você esteja com um
marcapasso implantado;- que fazem uso de associação com medicamentos que
possam induzir torsade de pointes (alteração grave nos batimentos cardíacos,
pacientes com disfunção da tireoide.

Reconstituição: NA

Diluição: 250ml SG

Mecanismo de ação: Agente antiarrítmico que bloqueia canais de potássio,


prolongando o potencial de ação cardíaco. Afeta também canais de sódio e cálcio,
prolongando o período refratário no tecido miocárdico; diminuí a condução
atrioventricular e a função do nodo sinoatrial.

Interação Medicamentosa:

 Anestésicos locais e outros antiarrítmicos: depressão cardíaca


 Antimicrobianos (eritromicina, lIVofloxacino, moxifloxacino,
sulfametoxazol/trimetoprim), antidepressivos principalmente tricíclicos,
antirretrovirais (atazanavir, fosamprenavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir),
antipsicóticos que prolongam o intervalo QT: arritmias ventriculares;
 Betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio: bradicardia, bloqueio
atrioventricular e depressão cardíaca.

Reações Adversas: Bradicardia, hipotensão, depressão respiratória e cardíaca


graves.

Antagonistas: antagonista de histamina H2.

Nitroglicerina

Nome comercial: TRIDIL®

Nome genérico: 1,2,3-trinitrato de propanotriol, e de de- nominação genérica


nitroglicerina
Classe terapêutica: vasodilatador

Apresentação:25mg/ml AMP 2ml

Indicação: É indicado para tratamento de hipertensão pré-operatória; para controle


de insuficiência cardíaca congestiva, no ajuste do infarto agudo do miocárdio, para
tratamento de angina pectoris em pacientes que não respondem à nitroglicerina
sublingual e betabloqueadores e para indução de hipotensão.

Contraindicação: Uso associado com inibidores de fosfodiesterase5 (PDE-5) como


sildenafila, tadalafila, vardenafila ou lodenafila; Glaucoma de ângulo fechado;
Traumatismo craniano ou hemorragia cerebral (por elevação da pressão
intracraniana).

Reconstituição: NA

Diluição: 500ml SF ou SG

Mecanismo de ação: Atua através da formação de óxido nítrico, que induzirá a


vasodilatação de arteríolas e veias por meio da geração de GMP cíclico. O GMPc
causa a desfosforilação das cadeias leves da miosina, sequestro de Ca++ e o
relaxamento do músculo liso.

Interação Medicamentosa: De forma mais geral, a nitroglicerina em dextrose a 5%


ou cloreto de sódio a 0,9% não deve ser misturada com qualquer outra medicação,
de qualquer espécie. A nitroglicerina intravenosa pode interferir com o efeito
anticoagulante da heparina.

Reações Adversas: Podem ser caracterizados por manifestações sistêmicas,


inclusive o aumento da pressão intracraniana seguida de cefaleia persistente,
tonturas e febre moderada, vertigem, palpitação, distúrbios visuais, náusea e
vômitos.

Antagonistas: Não se conhece nenhum antagonista específico aos efeitos


vasodilatadores do Nitroglicerina.

Nitropussiato de sódio

Nome comercial: Nipride® e Nitropress®


Classe Terapêutica: Vasodilatador

Apresentação: No mercado, pode ser encontrado com os nomes comerciais


Nipride® e Nitropress®, em frasco de 50 mg que deve, inicialmente, ser dissolvido
em 2 mL de solução de glicose a 5% que vem em ampola e, em seguida, o produto
resultante deve ser diluída em 250 mL de soro glicosado a 5%.

Indicação: Estimular o débito cardíaco e reduzir as necessidades de oxigênio do


miocárdio na insuficiência cardíaca secundária ao Infarto Agudo do Miocárdio,
redução rápida da pressão arterial no intra e pós-operatório de pacientes submetidos
à cirurgia cardíaca e em crises hipertensivas; espasmo arterial grave e correção de
isquemia dos vasos periféricos.

Contraindicação: Pacientes hipotensos (PAS < 90 mmHg) ou com hipertensão


compensatória, shunt arteriovenoso ou coarctação da aorta, não devem usar o
nitroprussiato de sódio. Assim como, pacientes que usaram recentemente (últimas
24 horas) medicamentos inibidores da fosfodiesterase do tipo 5, como avanafil e
sildenafil, estão contraindicados a receber nitroprussiato de sódio, com risco de
potencialização do efeito hipotensor, por causa do mecanismo de ação semelhante
desses fármacos.

Pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) devem evitar o nitroprussiato, por
causa do risco de “roubo de fluxo coronário” que ele pode causar pela vasodilatação
em coronárias saudáveis e não na obstruída, pois já se encontra em dilatação
máxima. Esse efeito desvia o fluxo sanguíneo para as coronárias normais,
aumentando a isquemia e o risco de morte.

Outras condições que contraindicam o uso de nitroprussiato de sódio são: gestação,


apenas excepcionalmente, pois é um fármaco de classe C; condições raras, como
atrofia óptica congênita e ambliopia por tabagismo; na abordagem de ICC aguda
com resistência vascular periférica reduzida; e hipersensibilidade ao fármaco ou
outro composto presente em sua formulação.

Reconstituição:Cada frasco com 2mL do diluente próprio. 1


Diluição:SG 5%. Diluir cada frasco para 250-1000mL. Proteger a solução de infusão
da luz.1 
Concentração máxima: Adultos: 400mcg/mL. Crianças: 200mcg/mL. 3 

Mecanismo de Ação:A molécula do nitroprussiato de sódio é formada por um centro


férrico com cinco grupos cianeto e um componente nitroso. Reage rapidamente com
grupos sulfidrila dos eritrócitos e da parede vascular, liberando cianeto e óxido nítrico
(NO).

O NO age na musculatura lisa dos vasos ativando a enzima guanilil ciclase, que, por
sua vez, converte GTP presente no citoplasma da célula em GMPc. O aumento da
concentração de GMPc causa desfosforilação da cadeia leve da miosina e
consequente relaxamento da muscular, resultando em vasodilatação.

A vasodilatação das arteríolas diminui a resistência vascular periférica (RVP), o que


causa o potente efeito hipotensivo do nitroprussiato de sódio, pois, como você deve
lembrar da fisiologia, a PA tem uma relação direta com a RVP, ou seja, se esta cair,
aquela também cai, uma vez que o débito cardíaco (DC) em paciente sem
insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pouco se altera com o uso desse fármaco ou
diminui ligeiramente.

Outra consequência da diminuição da RVP é a redução da pós-carga cardíaca, já a


venodilatação reduz o retorno venoso ao coração. Esses dois efeitos são benéficos
ao paciente com ICC e baixo débito cardíaco, pois reduzem a carga contra a qual o
coração tem que trabalhar, aumentando o DC.

Interações medicamentosas: Para aumentar o efeito hipotensor de Nitroprusseto


de Sódio podem-se administrar outros fármacos anti-hipertensivos. Para
administração a curto prazo, o agente concomitante empregado deve demonstrar
duração comparavelmente curta de ação (meia-vida biológica).

As vantagens principais de Nitroprusseto de Sódio estão na sua facilidade de


controle e na sua rápida reversibilidade. Não são, portanto, recomendados
tratamentos simultâneos com bloqueadores ganglionares de longa duração ou com
a clonidina.
A administração auxiliar de betabloqueadores só é indicada se já se prevê
tratamento prolongado com Nitroprusseto de Sódio.

Na hipotensão deliberada, deve-se ter em mente a ação hipotensiva intrínseca de


grande número de anestésicos (por exemplo, halotano etc.). Nos pacientes com
deficiência do bombeamento (síndrome de baixo débito) e congestão capilar
pulmonar, é em geral indicada a administração auxiliar de um fármaco inotrópico
positivo, como a dopamina. Nesses casos, a coinfusão de Nitroprusseto de Sódio
(0,5 - 1,8 mcg/kg de peso corporal/min) e dopamina em dose baixa (3,5 mcg/kg de
peso corporal por minuto; variação da posologia 3-7 mcg/kg de peso corporal/min),
provoca uma queda da pressão capilar pulmonar, da pressão arterial pulmonar e da
velocidade de consumo específico de oxigênio pelo miocárdio. O débito cardíaco
aumenta e a função circulatória geral fica sinergisticamente estimulada.

Reações Adversas: Alguns dos efeitos adversos mais comuns dessa droga são:
bradiarritmias, taquiarritmias, cefaleia, tontura, sonolência, rubor facial e hipotensão,
que pode ser grave pela vasodilatação excessiva.

Antagonista:antagonistas dos canais do cálcio.

Dopamina

Nome comercial: Revivan®; Dopacris®; Dopabane®; Constriction®; Dopimex®.

Classe Terapêutica: vasopressor; estimulante cardíaco

Apresentação: Ampola: 50mg/10ml ou 200mg/5ml.

Indicação: é indicado em caso de hipotensão (pressão baixa), choque


(cardiogênico, séptico, anafilático, hipovolêmico [com reposição volêmica criteriosa]),
retenção hidrossalina de etiologia variada.

Contraindicação: e contraindicada em pacientes portadores de feocromocitoma,


bem como na presença de taquiarritmias ou fibrilação ventricular. a dopamina deve
ser evitada ou utilizada em uma dose muito reduzida (um decimo ou menos) se o
paciente tiver recebido um inibidor da mão. o ajuste cuidadoso da dose também e
necessário para o paciente que esteja tomando antidepressivos tricíclicos. o uso da
dopamina durante a gravidez só deve ser feito caso o médico ache conveniente, ou
se os efeitos benéficos sobrepujarem os riscos potenciais para o feto. a segurança e
a eficácia do uso da dopamina em crianças ainda não foram estabelecidas. antes de
se administrar a dopamina em pacientes chocados, deve-se corrigir a hipovolemia
pela transfusão de sangue total, plasma ou líquidos adequados. a dopamina não
deve em hipótese alguma ser administrada juntamente com bicarbonato de sódio ou
outras soluções alcalinas intravenosos, pois se torna inativa na presença de
soluções alcalinas.

Reconstituição: NA

Diluição: 100-250 ml SF ou SG

Mecanismo de Ação: A Dopamina atua diretamente nos receptores beta-1 do


coração, aumentando a força de contração do músculo cardíaco (efeito inotrópico
positivo). Estimula também receptores alfa 1 e 2, aumentando a vasoconstrição no
músculo liso.

Reações Adversas: náuseas, vômitos, taquicardia, dor de angina, arritmias,


cefaleia, hipertensão e vasoconstricção podem ser encontrados durante a infusão do
produto

Antagonista: Fenotiazinas. Butirofenonas. Benzamidas

Cloridrato de naloxona

Nome comercial: Narcan®

Classe Terapêutica: Antídoto Antagonista opioide

Apresentação: 0,4mg/mL injetável - ampola de 1mL

Indicação: Reversão completa ou parcial da depressão causada por opioides,


inclusive depressão respiratória, induzida por ingestão de narcóticos opioides
naturais ou sintéticos, como propoxifeno, metadona e certos analgésicos agonistas-
antagonistas como nalbufina, pentazocina, butorfanol e ciclazocina; diagnóstico de
superdosagem aguda suspeita ou conhecida por opioides.
Contraindicação: Cloridrato de Naloxona é contraindicado para pacientes que
sejam hipersensíveis a ele ou a qualquer componente da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.

Cloridrato de Naloxona é um medicamento classificado na categoria B de risco na


gravidez.

Reconstituição: NA

Diluição:100mL SF ou SG

Mecanismo de Ação: Mecanismo de ação da Naloxona não é bem compreendido.


Parece competitivamente deslocar os analgésicos opioides (previamente
administrados) dos receptores inibindo seus efeitos (o antagonismo opioide pode
precipitar sintomas de abstinência no paciente dependente de opioides). Não tem
atividade própria agonista (estimulante) opioide.

Reações Adversas: Gastrintestinal: vômito, náusea. - Doenças do sistema nervoso:


convulsões, parestesia, convulsão de grande mal. - Distúrbios psiquiátricos:
agitação, alucinações, tremores. - Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
dispneia, depressão respiratória, hipóxia.

Antagonista: Antagonista de apioide.

Referência
Tabela de Reconstituição, Diluição e Eatabilidade de Medicamentos Injetáveis.
ISGH. p 1-19, Disponível em:
https://isgh.org.br/intranet/images/Servicos/Manuais/2017/PLANO_MEDICAMENTO
SO_TABELAS_141117.pdf. Acesso em: 08 de jul. 2023

Guia de Utilização de Medicamentos Potencialmente Perigosos do Hospital


Napoleão Laureano. Hospital Napoleão Laureano. p 1-75, 2015. Disponível
em:https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/931/2/ESF18052015%20-
%20Anexo%20-%20Guia.pdf. Acesso em: 08 de jul. 2023

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