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A) Extração:
Ferver (sob refluxo) 5 g da droga vegetal rasurada e seca com 30 mL de etanol a 50%,
deixar decantar e filtrar com algodão.
Repetir o processo de extração por mais 2 vezes.
Juntar 30 mL de solução de acetato de chumbo neutro a 10%, deixar esfriar e filtrar.
Adicionar 20 mL de água, transferindo para um funil de separação.
Extrair com 3 porções de 10 mL de clorofórmio (Não agitar com força para evitar a formação
de emulsão).
Deixar em repouso até completa separação das fases.
Filtrar e repartir a solução clorofórmica em cápsulas de porcelana, evaporando-as em BM
até resíduo.
Com cada uma, efetuar as reações abaixo.
Drogas vegetais
Nerium oleander (folhas): espirradeira
Digitalis purpúrea (folhas): digitalis.
A glicona, ligada na aglicona em C-3 beta, é composta de até quatro unidades de açúcar,
incluindo glucose e ramnose juntamente com outros desoxiaçúcares, por exemplo,
2,6-didesoxi-hexoses (digitoxose) ou seus 3-O-metil éteres (cimarose).
A ação farmacológica é observada quando o princípio ativo está sob a forma de glicosídeo;
a atividade inata reside nas agliconas (geninas), mas os açúcares conferem maior
solubilidade e aumentam o poder de fixação dos glicosídeos ao músculo cardíaco. Por
superdosagem esses compostos são muito tóxicos, o que torna necessário rigoroso
controle da posologia dos princípios ativos. A droga exibe como efeito a soma da ação dos
vários constituintes ativos que são de difícil separação.
Teoria da Prática