Você está na página 1de 41

CONTRATILIDADE

CARDÍACA
ELETROFISIOLOGIA

CICLO CARDÍACO
Sinais elétricos coordenam a contração

Condução elétrica das células do miocárdio. As células autoexcitáveis


disparam potenciais de ação espontaneamente. As despolarizações
das células autoexcitáveis propagam-se rapidamente para as células
contráteis vizinhas através das junções comunicantes.
https://makeagif.co
m/gif/ecg-
animation-
electrical-changes-
in-heart-wCF14V
O eletrocardiograma reflete a atividade
elétrica do coração

No final do século XIX, os


fisiologistas descobriram que
poderiam colocar eletrodos na
superfície da pele e registrar a
atividade elétrica do coração.

líquido extracelular à base de


NaCl, são bons condutores de
eletricidade. Esses registros,
chamados de
eletrocardiogramas (ECGs)
Ondas do ECG

Existem dois componentes principais em um ECG: as ondas e os segmentos

Primeira onda é a onda P, a qual corresponde à despolarização atrial.

O próximo trio de ondas, o complexo QRS, representa a onda progressiva


da despolarização ventricular.
A onda final, a onda T, representa a repolarização dos ventrículos.

A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas


está incorporada no complexo QRS.
O ciclo cardíaco

Agora, seguiremos
com um ECG
através
de um único ciclo
contração-
relaxamento,
também conhecido
como ciclo cardíaco
Devido à despolarização iniciar
a contração muscular, os eventos
elétricos (ondas) de um ECG podem
ser associados à contração ou ao
relaxamento (conhecidos como
eventos mecânicos no coração).

Os eventos mecânicos do
ciclo cardíaco ocorrem logo após os
sinais elétricos, exatamente como a
contração de uma única célula do
músculo cardíaco ocorre após seu
potencial de ação
Importante
associar as fases as
ondas e segmentos
A figura mostra a correlação
entre os eventos elétricos
de um ECG e as regiões do
coração despolarizadas (em
roxo)

e repolarizadas (em cor de


laranja).
A figura mostra a correlação
entre os eventos elétricos
de um ECG e as regiões do
coração despolarizadas (em
roxo)

e repolarizadas (em cor de


laranja).
A figura mostra a correlação
entre os eventos elétricos
de um ECG e as regiões do
coração despolarizadas (em
roxo)

e repolarizadas (em cor de


laranja).
as regiões do coração
despolarizadas (em roxo) e
repolarizadas (em cor de laranja).
https://makeagif.co
m/gif/ecg-
animation-
electrical-changes-
in-heart-wCF14V
O coração contrai e
relaxa durante um ciclo
cardíaco

Cada ciclo cardíaco


possui duas fases:
diástole, o tempo
durante o qual o
músculo cardíaco relaxa,
e sístole, período
durante o qual o
músculo contrai.
Uma vez que os átrios e os
ventrículos não contraem e
relaxam simultaneamente,
discutiremos os eventos atriais e
ventriculares separadamente.

Pensando sobre o fluxo sanguíneo


durante o ciclo cardíaco, lembre-se
de que o sangue flui de uma área
de maior pressão para uma de
menor pressão, e que a contração
aumenta a pressão, ao passo que o
relaxamento a diminui.
O ciclo cardíaco entre contração (sístole) e
relaxamento (diástole).
O débito cardíaco é uma medida do
desempenho cardíaco

débito cardíaco (DC): volume sanguíneo ejetado pelo ventrículo


esquerdo em um determinado período de tempo
O débito cardíaco (DC) pode ser calculado multiplicando-se a
frequência cardíaca (batimentos por minuto) pelo volume sistólico
(mL por batimento, ou por contração)
Utilizando-se os valores médios da frequência cardíaca em repouso de 72
batimentos por minuto e do volume sistólico de 70 mL por batimento

OS NERVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS CONTROLAM A


RITMICIDADE CARDÍACA E A CONDUÇÃO DE IMPULSOS
OS NERVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS CONTROLAM
A RITMICIDADE CARDÍACA E A CONDUÇÃO DE IMPULSOS
inervação pelos nervos simpáticos e pelos
parassimpáticos

nervos
parassimpáticos
(vagos) distribuem-se
majoritariamente para
os nodos SA e AV
nervos simpáticos
distribuem-se por
pouco para a
todas as porções do
musculatura atrial e
coração
muito pouco para o
músculo ventricular
O sistema nervoso autônomo modula a
frequência cardíaca

A média da frequência cardíaca em repouso em adultos é de


aproximadamente 70 batimentos por minuto (bpm)
Estímulo parte do SNP
(sensorial) e vai até o
centro de controle
cardiovascular

Dependendo do
estímulo será ativado...

Via simpática (luta, fuga,


esporte...)
Ou
Parassimpática (dia a dia)
Controle parassimpático

neurotransmissor
parassimpático
acetilcolina (ACh)
diminui a
frequência
cardíaca
Acetilcolina ativa os receptores
colinérgicos muscarínicos que
influenciam os canais de K+ e Ca2+ nas
células marca-passo

A permeabilidade ao K+ aumenta,
hiperpolarizando a célula, de modo que
o potencial marca-passo inicia em um
valor mais negativo

Ao mesmo tempo, a permeabilidade ao


Ca2+ diminui nas células marca-passo. A
diminuição da permeabilidade ao Ca2+
retarda a taxa em que o potencial
marca-passo despolariza.
A liberação de acetilcolina pelas
terminações vagais aumenta
muito a permeabilidade da
membrana aos íons potássio,
permitindo o rápido vazamento
desse íon para fora das fibras
condutoras. Esse processo
provoca aumento da
negatividade no interior das
células, efeito esse conhecido
como hiperpolarização
−65 a −75 milivolts
−55 a −60 milivolts normais
A acetilcolina ativa os receptores
colinérgicos muscarínicos que
influenciam os canais de potássio
e cálcio nas células marca-passo

exige muito mais tempo para atingir o


potencial limiar para a excitação
Esse requisito reduz em muito a frequência
da ritmicidade dessas fibras
Ao mesmo tempo, a permeabilidade ao cálcio diminui nas células
marca-passo. A diminuição da permeabilidade ao cálcio retarda a taxa
em que o potencial marca-passo despolariza.
(inclinação da reta menos acentuada)
Controle simpático

A estimulação simpática nas células marca-


passo acelera a frequência cardíaca
As catecolaminas noradrenalina (dos
neurônios simpáticos) e adrenalina (da
medula da glândula suprarrenal)
aumentam o fluxo iônico através dos
canais If e de Ca2+

A entrada mais rápida de cátions acelera


a taxa de despolarização, fazendo a célula
atingir o limiar mais rapidamente e, assim,
aumentando a taxa de disparo do potencial
de ação

Quando o marca-passo dispara potenciais


de ação mais rapidamente, a frequência
cardíaca aumenta
liberação do hormônio norepinefrina
pelas terminações nervosas estimula os
receptores adrenérgicos beta 1
(efeito sobre a frequência cardíaca)
aumento a permeabilidade das fibras
aos íons sódio e cálcio
torna o potencial de repouso mais
positivo, provocando também aumento
da inclinação da elevação do potencial
de membrana durante a diástole em
direção ao nível limiar de auto excitação,
acelerando esse processo e, portanto,
aumentando a frequência cardíaca
Resumindo os efeitos ....
Resumindo
os mecanismos....

Você também pode gostar