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PROCESSOS MORFOFISIOLÓGICOS

TRABALHO CARDÍACO: CICLO


CARDÍACO; ENERGÉTICA DE
SÍSTOLE;
ENERGÉTICA DE FLUXO,
MICROCIRCULAÇÃO E
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
Profª Suellen Menezes
TRABALHO CARDÍACO
Ciclo cardíaco
-Sístole
-Diástole
Energética de Sístole
Energética de Fluxo
Microcirculação
Circulação linfática
Eletrocardiograma
Ciclo Cardíaco
“A circulação sanguínea é um sistema fechado, com
volume circulatório em regime Estacionário.”

Apresenta 3 componentes:
-Coração
-Vasos sanguíneos
-Sangue
Ciclo Cardíaco

Coração:
-2 atrios e 2 ventrículos;
-Grande circulação-3/4;
-Pequena circulação -1/4;
-Cada ventrículo- 83 ml
Ciclo Cardíaco
Tanto a sístole quanto a diástole podem ser subdivididas em dois
distintos períodos.

Sístole ventricular: ▪ Diástole ventricular:


-Contração isovolumétrica; -Relaxamento isovolumétrico;
-Ejeção ventricular. - Enchimento ventricular.
Sístole ventricular:
-Contração
isovolumétrica;
-Ejeção ventricular.

▪ Diástole ventricular:
-Relaxamento
isovolumétrico;
- Enchimento
ventricular.
No indivíduo em repouso,
aproximadamente 80% do enchimento
ventricular ocorrem antes da contração
atrial
Ciclo Cardíaco
Por que a sístole atrial e ventricular não ocorre ao mesmo
tempo??
Ciclo Cardíaco
Comandada pelo sistema elétrico autonomo.
-Início: PA no marcapasso nó sinoatrial provocando
contração atrial.

-Meio: PA lento no marcapasso atrioventricular.

-Fim: PA no Feixe de His, que emerge para fibras de


purkinje, provocando a contração ventricular.
Ciclo Cardíaco
Energética de Sístole
O ciclo da contração cardíaca passa por duas fases
características: Sístole e Diástole.

-1º momento: Sístole- A pressão e a velocidade do


sangue permite a ejeção da massa sanguínea para as
arterias.
-2º momento: Diástole- Tanto a Pressão e o fluxo
continuam, embora em nível menor!
Energética de Sístole

TRABALHO CARDÍACO: pressão que as paredes dos


ventrículos realizam na contração, modifica o volume.

A PRESSÃO e a VELOCIDADE do sangue atingem o nível máximo.


Energética de Sístole

Durante a Diástole, tanto a pressão quanto a corrente


sanguínea continuam, embora em nível menor.
Energética de Durante a Diástole, a valvula aórtica se
Sístole fecha, a Ec da contração está gasta. Então a
Ep armazenada na artéria se transforma
parcialmente em Ec.
Em nenhum Ec – Mantém a corrente sanguínea
momento do ciclo:
-O fluxo se
interrompe
Ep- mantém a pressão lateral
-A pressão se
anula
Energética de Fluxo
Ao circular nos vasos sanguíneos duas outras energias estão presentes:

-ENERGIA DISSIPADA, de responsabilidade da resistência ao fluxo, o atrito.

- ENERGIA GRAVITACIONAL, que dependendo da orientação do fluxo sanguíneo pode colaborar, no


ou dificultar a circulação.
Energética de Fluxo

Qual a Energia total do


efluxo sanguíneo?
Energética de FLUXO

ENERGIA ENERGIA ENERGIA ENERGIA


CINÉTICA POTENCIAL DISSIPADA GRAVITACIONAL
Energética de Fluxo

Energia total do fluxo sanguíneo:

E = Ec + EP + ED + EG
TOTAL
Mas Por que o
sangue flui pelo
Sistema
Circulatório????
O fluxo sanguíneo é controlado por 2 fatores:
Energética de Fluxo gradiente de pressão e resistência vascular

Quando o sangue sai do coração em


direção aos tecidos, os vasos passam
a ser menos calibrosos, logo:
ED aumenta - EC e EP diminuem
Energética de Fluxo

§Ao passar do setor arterial para o


venoso, a pressão continua
diminuindo.
§Gradiente pressórico - a pressão
deverá sempre diminuir para
garantir um fluxo sempre a frente,
até voltar ao coração.
Microcirculação A microcirculação de cada
órgão está organizada para
atender às suas necessidades
específicas.
• A artéria se ramifica por seis e oito
vezes para serem chamados
arteríolas.
• As arteríolas se ramificam por mais
duas a cinco vezes, de onde suprem o
sangue para os capilares.
Microcirculação
O sangue, em geral, não flui de modo contínuo
pelos capilares. Ao contrário, o fluxo é
intermitente.

Causa dessa intermitência

Fenômeno chamado vasomotilidade;

Contração intermitente das metarteríolas e dos esfíncteres pré-capilares


Microcirculação
TROCAS DE ÁGUA, NUTRIENTES E OUTRAS SUBSTÂNCIAS ENTRE O
SANGUE E O LÍQUIDO INTERSTICIAL.

-Difusão através da Membrana Capilar;

-Substâncias Lipossolúveis Podem se Difundir diretamente através das


Membranas Celulares do Endotélio Capilar.

-Substâncias Hidrossolúveis, não Lipossolúveis, difundem-se através de


“Poros” Intercelulares na Membrana Capilar.

-Efeito do Tamanho Molecular sobre a Passagem através dos Poros.


SISTEMA
LINFÁTICO
O Sistema Linfatico
representa a via
acessória, por meio
da qual o líquido
pode fluir dos
espaços
intersticiais.
Cerca de 100 mL de linfa fluem por
Intensidade do hora pelo ducto torácico do humano
Fluxo Linfático em repouso, e aproximadamente
outros 20 mL fluem para a circulação
a cada hora por outros canais,

perfazendo o total estimado do fluxo


linfático de cercade 120 mL/h, ou 2 a
3 L por dia.
Resumo dos Fatores que Determinam o
Fluxo Linfático.
Dois fatores
principais (1) a pressão do (2) a atividade da
determinativos do líquido intersticial; bomba linfática.
fluxo linfático são:

Portanto, podemos afirmar que de modo geral a


intensidade do fluxo linfático é determinada pelo
produto daPressão do líquido intersticial pela atividade
da bomba linfática
Eletrocardiograma (ECG)

Ferramenta para avaliar os eventos elétricos dentro do


coração.
Correntes são conduzidas através dos líquidos corporais
ao redor do coração- detectados por receptores na
superfície da pele.
Eletrocardiograma (ECG)

Relação cronológica
da propagação de um
potencial de ação
através do coração
com o
eletrocardiograma.
Eletrocardiograma (ECG)
Onda P- Despolarização Atrial
Complexo QRS – Despolarização
Ventricular
Onda T – Repolarização
Ventricular
A repolarização Atrial não é evidente no ECG, visto
que ela ocorre ao mesmo tempo que o complex
QRS
TRABALHO CARDÍACO
Ciclo cardíaco
-Sístole
-Diástole
Energética de Sístole
Energética de Fluxo
Microcirculação
Circulação linfática
Eletrocardiograma

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