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Direito Penal
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Ivo Henrique Moreira Martins é pós-graduado em Direito
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Processual Civil pelo Instituo Brasiliense de Direito Público - IDP
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- Brasília/DF. Graduado em Direito pelo Instituto Metodista
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Bennett no Rio de Janeiro.
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Delegado de Polícia Civil no Estado do Amazonas. Foi Delegado-
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Geral Adjunto da Polícia Civil do Amazonas. Diretor do
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Departamento de Inteligência da Secretaria-executiva Adjunta
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de Inteligência do Estado do Amazonas. Delegado Titular da
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Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros. Professor
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universitário da graduação e Pós-graduação. Professor do
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Instituto integrado de segurança Pública do Estado do
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Redes Sociais:
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@deltaivomartins
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TENTATIVA (CONATO) Ivo Henrique Moreira Martins
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TENTATIVA (CONATUS)
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CONCEITO
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A tentativa constitui a realização imperfeita do tipo penal. Dá-se quando o agente põe em
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prática o plano delitivo elaborado e, iniciando os atos executórios, vê frustrado seu
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objetivo de consumar o crime por motivos independentes de sua vontade.
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O Código Penal define-a no art. 14, II:
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Art. 14 - Diz-se o crime:
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Tentativa
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II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
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vontade do agente.
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Pena de tentativa S
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
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NATUREZA JURÍDICA
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A natureza jurídica da tentativa pode ser analisada sob duas perspectivas: (i) de acordo
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indireta, uma verdadeira extensão temporal da figura típica, que propicia alcançar
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II. TEORIA DA PENA. A tentativa é uma causa de diminuição obrigatória, que será
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provocando uma redução da sanção imposta, de um a dois terços.
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ELEMENTOS DA TENTATIVA
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Constatando o texto legal da tentativa, percebemos os seguintes elementos: (i) o início
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de execução; (ii) a não consumação; (iii) a interferência de circunstâncias alheias à
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vontade do agente.
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Para Cleber Masson: “O dolo da tentativa é igual ao dolo da consumação. O Código
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Penal foi peremptório nesse sentido, ao dizer que o crime somente não se
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consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente: tinha a intenção de
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alcançar a consumação, mas por circunstâncias alheias à sua vontade não
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conseguiu atingir seu objetivo.
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A resolução do indivíduo é idêntica no crime consumado e no crime tentado. Este
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último, em verdade, é perfeito na esfera subjetiva do agente, embora imperfeito
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conduta criminosa”.
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ESPÉCIES DE TENTATIVA
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a praticar todos os atos de execução do crime, por circunstâncias alheias à sua vontade.
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Exemplo: “A”, com o propósito de matar “B”, sai à sua procura, portando um revólver
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contudo, iria efetuar outros disparos, é surpreendido pela Polícia e foge. A vítima é
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socorrida e sobrevive.
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pratica todos os atos de execução do crime, mas não o consuma por circunstâncias alheias
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à sua vontade.
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Exemplo: “A” dispara contra “B” todos os seis cartuchos do tambor do seu revólver,
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sobrevive.
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III. TENTATIVA BRANCA/INCRUENTA. A vítima não é atingida, nem vem a sofrer
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ferimentos.
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Exemplo: “A” efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá-lo.
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Importante notar que a tentativa branca pode ser perfeita ou imperfeita. No primeiro caso,
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o agente realiza a conduta integralmente, sem, contudo, conseguir ferir a vítima (erra
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todos os tiros); no segundo, a execução é interrompida sem que a vítima seja atingida
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(após o primeiro disparo errado, o agente é desarmado).
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IV. TENTATIVA VERMELHA/CRUENTA. A vítima é atingida, vindo a lesionar-se.
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Do mesmo modo, pode ocorrer tentativa cruenta na tentativa imperfeita (a vítima é ferida,
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e, logo em seguida, o agente vem a ser desarmado) ou na perfeita (o autor descarrega a
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arma na vítima, lesionando-a).
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emocional repentina.
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do iter criminis, pois a sua atuação repentina impossibilita o fracionamento dos atos
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Exemplo: Maria, ao chegar a sua casa, encontra seu marido mantendo relações sexuais
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com outra pessoa. Revoltada, saca sua arma de fogo e efetua disparos contra o marido,
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não o acertando, embora desejasse matá-lo.
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Para aqueles que não aceitam a tentativa nos crimes de ímpeto, seria impossível
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estabelecer, no plano concreto, se a esposa traída não matou seu marifo por
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erro na pontaria ou pelo fato de não desejar matá-lo efetivamente.
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Entretanto, Nelson Hungria explica: “Não se deve levar para a doutrina do dolo e da
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tentativa o que apenas representa a solução de uma dificuldade prática no
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terreno da prova. A tentativa tanto existe nos crimes de ímpeto, quanto nos
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crimes refletidos. É tudo uma questão de prova, posto que a indagação do animus
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não pode deixar de ser feita ab externo, diante das circunstâncias objetivas. A
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maior dificuldade de tal prova nos crimes de ímpeto nada tem a ver com a
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possibilidade conceitual da tentativa.
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teve a consciência de que, com a sua ação, podia atingir o evento típico do crime,
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Deve-se ressaltar que, dada a equiparação legal entre dolo direto e dolo eventual,
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presente no art. 18, I, do CP, não há razão para não se admitir a tentativa também nos
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risco de produzi-lo.
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cometidos com dolo eventual, equiparado pelo art. 18, I, do Código Penal, no tocante ao
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Não obstante, existem posições pela inadmissibilidade da tentativa nos crimes praticados
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TENTATIVA (CONATO) Ivo Henrique Moreira Martins
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com dolo eventual, com fundamento na redação do art. 14, II, do Código Penal: se o
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legislador definiu o crime tentado como aquele em que, “iniciada a execução, não se
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consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente”, limitou o instituto ao dolo direto,
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para o qual adotou a teoria da vontade (art. 18, I, 1.ª parte), excluindo-a do alcance do
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dolo eventual, em que se acolheu a teoria do consentimento ou do assentimento.
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TEORIAS SOBRE A PUNIBILIDADE DA TENTATIVA
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A punibilidade da tentativa é disciplinada pelo art. 14, parágrafo único. Existem várias
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teorias que buscam fundamentar a punibilidade da tentativa.
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I. TEORIA SUBJETIVA/VOLUNTARÍSTICA/MONISTA. A tentativa deve ser punida da
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mesma forma que o crime consumado, pois o que vale é a intenção do agente.
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É voltada exclusivamente para vontade criminosa, que pode se revelar tanto na fase dos
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atos preparatórios como também durante a execução. O sujeito é punido por sua intenção,
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mais branda que o crime consumado, porque objetivamente produziu um mal menor.
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inferior à do crime consumado, pois o bem jurídico não foi atingido integralmente.
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TENTATIVA (CONATUS) Ivo Henrique Moreira
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O Código Penal acolheu como regra a teoria objetiva, realística ou dualista, ao determinar
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que a pena da tentativa deve ser correspondente à pena do crime consumado, diminuída
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de 1 (um) a 2/3 (dois terços). Como o desvalor do resultado é menor quando comparado
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ao do crime consumado, o conatus deve suportar uma punição mais branda.
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Entretanto, existem exceções.
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Há infrações nas quais não se pune a tentativa (caso das contravenções penais).
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Existem, também, casos em que o crime consumado e o crime tentado comportam igual
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punição: são os delitos de atentado ou de empreendimento. Podem ser citados, como
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exemplos: (1) evasão mediante violência contra a pessoa (CP, art. 352), em que o preso
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ou indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a
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pessoa, recebe igual punição quando se evade ou tenta evadir-se do estabelecimento em
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que se encontra privado de sua liberdade; e (2) Lei 4.737/1965 – Código Eleitoral, art.
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309, no qual se sujeita a igual pena o eleitor que vota ou tenta votar mais de uma vez,
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A pena do crime tentado será a do consumado, diminuída de 1/3 a 2/3. Quanto mais
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tentativa branca a redução será sempre maior do que naquela em que a vítima sofre
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ferimentos graves.
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Observe-se que o critério para a redução da pena pela tentativa há de ser o mesmo para
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outros atenuantes, até porque tais circunstâncias não são levadas em consideração no
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momento da fixação do percentual redutor, mas tão somente o iter criminis percorrido.
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Por exemplo, se um dos agentes foi preso ao final da prática do delito de roubo, e o outro
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conseguiu fugir com parte da res furtiva, isso não dá ensejo para que o crime seja dividido e, ao
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mesmo tempo, considerado consumado para o coautor e tentado para o seu partícipe.
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TENTATIVA (CONATO) Ivo Henrique Moreira Martins
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TENTATIVA E O JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
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Em caso de crime tentado, para analisar se o seu responsável deve ou não ser processado e
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julgado no Juizado Especial Criminal, isto é, para verificar o enquadramento ou não no conceito
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de infração penal de menor potencial ofensivo, a causa de diminuição de pena deve ser aplicada
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em sua fração mínima sobre a pena máxima cominada. Se o resultado daí advindo for superior
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a dois anos, o Juizado não é o competente para o julgamento da causa.
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INFRAÇÕES PENAIS QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA
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Existem diversas infrações penais que, pelas mais variadas razões, não admitem a forma
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tentada. São elas:
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I. CRIMES CULPOSOS. O crime culposo dá-se quando o agente produz o resultado de
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maneira acidental, por imprudência, negligência ou imperícia. Por sua natureza, no crime
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culposo o indivíduo não deseja o resultado, o que o torna totalmente incompatível com a
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forma tentada, em que o sujeito dá início à execução de um crime, não obtendo o resultado
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dos fatos (a culpa imprópria encontra-se prevista nos arts. 20, § 1º, e 23,
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II. CRIMES PRETERDOLOSOS. Pelas mesmas razões em que não há tentativa nos
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crimes culposos, também não pode haver em delitos preterdolosos. Nestes, o agente
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aborto agravada pela morte da gestante (art. 127 do CP). Nesse caso, a
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TENTATIVA (CONATUS) Ivo Henrique Moreira
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pela possibilidade concreta da morte culposa da gestante e sobrevivência do
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feto, cujo aborto se pretendia.
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III. CRIMES UNISSUBSISTENTES. São aqueles cuja conduta típica não admite qualquer
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fracionamento; vale dizer, o comportamento definido no verbo núcleo do tipo penal
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constitui-se de uma ação ou omissão indivisível.
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Nesses casos, ou o agente praticou o fato (e o crime consumouse) ou nada fez (e
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não há qualquer fato penalmente relevante). Significa que não há “meio-termo”. Se
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o ato foi realizado, o crime se consumou; caso contrário, não existirá delito algum.
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Exemplo disto é o crime de injúria (CP, art. 140), na forma verbal. O tipo penal
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encontra-se assim descrito: “injuriar alguém, ofendendo-lhe a honra ou o decoro”.
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Quando o ato é praticado por meio verbal, consiste numa ofensa à vítima. Uma vez
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proferida a palavra ofensiva, a injúria estará completa e acabada. Se a ofensa não
S
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socorro (CP, art. 135), também são incompatíveis com a figura da tentativa.
NC
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Entendem-se omissivos próprios ou puros aqueles em que o tipo penal descreve uma
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A impossibilidade da tentativa decorre do fato de que tais delitos são crimes de mera
JO
é possível, em tese, a tentativa de tais infrações, muito embora, repita-se, não sejam
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puníveis.
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Assim, por exemplo, alguém pode tentar praticar vias de fato em outrem e ser
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impedido por terceiro, não conseguindo atingir seu desafeto. Haverá tentativa de vias
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VI. CRIMES QUE A LEI PUNE SOMENTE QUANDO OCORRE O RESULTADO. Há
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infrações penais cuja existência é condicionada à existência de um resultado. Sem
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este, o fato é atípico; elas não admitem, por esse motivo, a forma tentada. Por
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exemplo, o art. 164 do CP.
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VII. CRIMES PERMANENTES DE FORMA EXCLUSIVAMENTE OMISSIVA. Os crimes
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permanentes são aqueles cuja consumação se prolonga no tempo. Quando praticados
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de forma exclusivamente omissiva, não admitem a forma tentada, isto porque ou o
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agente se omite e o fato estará consumado ou age e o crime não foi praticado (p.
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ex., CP, art. 148, na forma omissiva).
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VIII. CRIMES DE ATENTADO OU DE EMPREENDIMENTO. Os crimes de atentado ou
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de empreendimento são aqueles em que a lei equipara a tentativa e a consumação.
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Vale dizer, tentar praticar a conduta descrita no tipo já representa realizar a norma
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por completo, isto é, o crime já estará consumado (p. ex., art. 352 do CP).
S
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inexiste crime.
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Hora do treino!
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(Ano: 2009 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2009 - TJ-MT - Juiz) Com
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II. nosso Código Penal adotou a teoria objetiva como fundamento para a punição do crime
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tentado conforme se observa no art. 14, parágrafo único: "pune-se a tentativa com a
pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços";
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III. o crime de cárcere privado é um exemplo de crime que não admite a tentativa.
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a) I, somente.
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b) I e II, somente.
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c) I e III, somente.
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d) II e III, somente.
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e) I, II e III.
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RESPOSTA: Letra B.
DA
Sobre a alternativa III: O crime de cárcere privado é material, logo exige resultado
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naturalistico para sua consumação e como a execução pode se dar em vários atos, admite
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a tentativa.
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(Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STF Provas: CESPE - 2008 - STF - Analista
Judiciário - Área Judiciária) Ocorre tentativa incruenta quando o agente dispara seis tiros
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em direção à vítima sem, no entanto, causar qualquer lesão na vítima ou em qualquer
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outra pessoa, por erro na execução. (C/E)
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RESPOSTA: CORRETO.
01
S
Tentativa branca/incruenta: O agente não atinge o objeto material.
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(Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 -
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Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional) Marcelo, com intenção de
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matar, efetuou três tiros em direção a Rogério. No entanto, acertou apenas um deles.
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Logo em seguida, um policial que passava pelo local levou Rogério ao hospital, salvando-
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o da morte. Nessa situação, o crime praticado por Marcelo foi tentado, sendo correto
NC
RESPOSTA: CORRETO.
DA
A questão trata-se das espécies de tipicidade formal. A conduta do agente não se amolda
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perfeitamente ao tipo previsto no art. 121 do CP (“matar alguém”), pois a vítima não
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morreu. Entretanto, em razão da norma de extensão (art. 14, II), pune-se também a
CI
tentativa. Como houve necessidade de utilização de uma outra norma penal para que
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(Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: MPE-AP Prova: FCC - 2009 - MPE-AP - Técnico
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a) deu início à execução do delito que não se consumou por circunstâncias alheias à
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sua vontade.
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RESPOSTA: Letra A.
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por circunstâncias alheias à vontade do agente.
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(Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-AL Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL -
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CA
Defensor Público) Quanto à punição do delito na modalidade tentada, o CP adotou a teoria
subjetiva. (C/E)
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NC
RESPOSTA: ERRADO.
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O CP adotou a teoria objetiva. A tentativa deve ser punida de forma mais branda que o
DA
crime consumado, porque objetivamente produziu um mal menor.
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Estimam-se o desvalor da ação e o desvalor do resultado: a tentativa deve receber
A
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punição inferior à do crime consumado, pois o bem jurídico não foi atingido integralmente.
OI
0J
(Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2010 - DPU -
Defensor Público Federal) A presença de sistema eletrônico de vigilância em
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estabelecimento comercial torna crime impossível a tentativa de furto de um produto
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desse estabelecimento, por absoluta ineficácia do meio, conforme entendimento
32
consolidado do STJ. (C/E)
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RESPOSTA: ERRADO. 01
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a vigilância da sua conduta por preposto da empresa não torna o agente completamente
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Ademais, existe a Súmula 567, STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento
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(Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP Prova: VUNESP - 2010 - MPE-SP - Analista
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na execução.
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obtenção do resultado.
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d) a lei penal prevê expressamente que a tentativa imperfeita será punida com menos
rigor do que a perfeita.
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TENTATIVA (CONATUS) Ivo Henrique Moreira
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RESPOSTA: Letra C.
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Tentativa perfeita/acabada/crime falho: É aquela na qual o agente pratica todos os atos
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de execução do crime, mas não o consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.
EI
(Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TCE-RO Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Auditor) A tentativa é
NC
CO
a) imperfeita quando o agente realiza toda a fase de execução e o resultado não ocorre
por circunstâncias alheias à sua vontade.
DA
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b) punível nas contravenções penais.–
A
CI
c) circunstância atenuante, incidindo na segunda etapa do cálculo da pena.
OI
0J
d) impunível nos casos de ineficácia relativa do meio e de absoluta impropriedade do
objeto.
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e) inadmissível nos crimes culposos.
32
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RESPOSTA: Letra E.
01
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O crime culposo dá-se quando o agente produz o resultado de maneira acidental, por
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imprudência, negligência ou imperícia. Por sua natureza, no crime culposo o indivíduo não
GO
deseja o resultado, o que o torna totalmente incompatível com a forma tentada, em que
o sujeito dá início à execução de um crime, não obtendo o resultado por circunstâncias
O
(Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-BA Prova: CESPE - 2010 - DPE-BA -
NC
agente. (C/E)
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RESPOSTA: ERRADO.
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chega a praticar todos os atos de execução do crime, por circunstâncias alheias à sua
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vontade.
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A tentativa perfeita é aquela na qual o agente pratica todos os atos de execução do crime,
32
(Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AL Prova: CESPE - 2008 - TJ-AL - Juiz)
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a) de atentado.
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b) unissubsistente.
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c) de mera conduta.
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TENTATIVA (CONATO) Ivo Henrique Moreira Martins
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d) omissivo próprio.
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e) habitual.
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RESPOSTA: Letra C.
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(Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TJ-AP Prova: FCC - 2011 - TJ-AP - Titular de Serviços de
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Notas e de Registros) Admite-se a tentativa
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a) nas contravenções.
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b) nos crimes omissivos puros.
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c) nos crimes culposos.
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d) nos crimes unisubsistentes.
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e) nos crimes comissivos por omissão.
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RESPOSTA: Letra E.
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(Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TCE-AL Prova: FCC - 2008 - TCE-AL - Procurador) O
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critério utilizado pela jurisprudência para fixar o quantum de redução da pena pela
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b) a culpabilidade do agente.
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RESPOSTA: Letra E.
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A pena do crime tentado será a do consumado, diminuída de 1/3 a 2/3. Quanto mais
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Ivo Henrique Moreira Martins
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