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@SIMPLIFICANDOAODONTO

➢ Anestésicos ésteres:
ANESTÉSICOS LOCAIS
• Cocaína
➢ São substâncias químicas localmente aplicadas • Procaína
capazes de inibir a percepção de sensação • Tetracaína
➢ A anestesia inibe a despolarização das fibras • Benzocaína
nervosas • Butacaína
➢ São vasodilatadores • Hexilcaína
• Piperocaína
CONFIGURAÇÃO QUÍMICA • Cloroprocaina
• Propoxicaína

AMIDAS

➢ São metabolizadas no fígado por enzimas p450,


gerando componentes inativos
• Exceção: O metabolismo da articaína
começa no plasma e termina no fígado.
➢ São excretadas pelos rins
➢ Nesse grupo, as reações alérgicas são raras
➢ São mais potentes e causam menor quantidade
PORÇÃO LIPÓFILA de reações
➢ Confere lipossolubilidade ➢ Anetésicos amidas
➢ A lipossolubilidade permite uma boa penetração • Lidocaína
na membrana, aumentando a potência • Mepivacaína
➢ Permite a difusão da solução anestésica • Prilocaína
• Articaína
PORÇÃO HIDRÓFILA • Bupivacaína

➢ Interfere na ionização, na capacidade do


COMPOSIÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
anestésico ultrapassar a camada da membrana
➢ Permite a entrada da solução anestésica no ➢ Sal anestésico: Éster ou amida
tecido ➢ Antioxidante: Bissulfito de sódio
➢ A ionização interfere na latência ➢ Vasoconstritor: Epinefrina, Norepinefrina,
corbadrina, felipressina e fenilefrina
CÁDEIA INTERMEDIÁRIA ➢ Veículo: Água bidestilada
➢ Cloreto de sódio: Aumenta hidrossolubilidade e
➢ Une as porções hidrófila e lipofílica
estabilidade
➢ Pode ser éster ou amida
MECANISMO DE AÇÃO
ÉSTERES
➢ Os anestésicos locais bloqueiam a ação de canais
➢ São metabolizados no plasma pela enzima
iônicos na membrana celular neuronal,
pseudocolinesterase
impedindo a neurotransmissão do potencial
➢ São excretadas pelos rins
de ação.
➢ Libera Para Aminobenzóico (PABA) – Processo
➢ A forma ionizada do anestésico local liga-se de
alérgico
modo específico aos canais de sódio, inativando-
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os e impedindo a propagação da despolarização ARTICAÍNA 4%


celular.
➢ Início de ação: rápido
➢ A forma não ionizada atravessa a membrana e, ao
➢ Duração de efeito: curta
penetrar a membrana, o anestésico sofre
➢ Penetração do tecido: boa
ionização. Sendo a forma ionizada que se liga ao
➢ Potência: 1,5 x a potência da lidocaína
canal de sódio.
➢ Seu metabolismo começa no plasma e depois vai
➢ A inflamação interfere na ação do anestésico, ao
par o fígado.
diminuir o PH local, deixando mais ácido e
(Bom para pacientes com problemas hepáticos)
dificultando a sua penetração.
➢ Possui anel tiofeno, que permite boa
difusibilidade da articaína, fazendo com que se
ANESTÉSICOS LOCAIS
espalhe com facilidade
➢ Indicado o uso de articaína em procedimentos
BENZOCAÍNA com presença de pús, por ter boa difusibilidade
➢ Anestésico tópico utilizado para diminuir o
desconforto da agulha BUPIVACAÍNA 0,5%
➢ Deve ser aplicado em região seca, pois a saliva
➢ Início de ação: lento
diminui a concentração do anestésico local e
➢ Duração de efeito: longa
atrapalha no processo de absorção
(NÃO é indicado usar em crianças, pois pode
➢ Contra indicados para pacientes com
provocar ulcera traumática)
hipersensibilidade a ésteres
➢ Penetração do tecido: boa
➢ Possui maior cardiotoxicidade que a lidocaína
LIDOCAÍNA 2%
➢ Anestésico padrão da odontologia VASOCONSTRITORES
➢ Início de ação: rápido ➢ Aumenta duração da anestesia
➢ Duração de efeito: média ➢ Reduz toxicidade
➢ Penetração do tecido: boa ➢ Diminui velocidade de absorção
➢ Diminui fluxo sanguíneo
MEPIVACAÍNA 2 E 3% ➢ Auxiliam no controle da hemorragia durante
➢ Início de ação: rápido procedimentos cirúrgicos
➢ Duração de efeito: média ➢ Compensação da vasodilatação causada pelo sal
➢ Penetração do tecido: boa anestésico
➢ Tem menor efeito vasodilatador, podendo ser ➢ Reduzem a concentração necessária para
usado sem vasoconstritor anestesia adequada
(Sendo indicado para pacientes hipertensos
descompensados) EPINEFRINA
➢ É uma amina simpaticomiméticas, do grupo
PRILOCAÍNA 3 E 4% catecolaminas
➢ Início de ação: rápido ➢ Vasoconstritor mais potente
➢ Duração de efeito: média ➢ Melhor perfil de eficácia e segurança
➢ Penetração do tecido: boa ➢ Análoga da adrenalina
➢ Pode causar metemoglobinemia ➢ Os efeitos colaterais associados a epinefrina
(Deve ser evitada em gestantes) incluem estimulação do SNC
➢ Geralmente, associado com a felipressina ➢ Concentrações de 1:100.000 a 1:200.000
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➢ Atua em receptores alfa e beta DURAÇÃO DA ANESTESIA


➢ Quando usado como vasoconstritor, é comum
adicionar metasulfito de sódio, para evitar que a
epinefrina reaja com oxigênio e não perca sua LIDOCAINA COM VASOCONST RITOR
potência ➢ Tempo de latência: 2-3 min
(Deve ser evitada em pacientes asmático) ➢ Anestesia em tecidos moles: 3-5 horas
➢ Anestesia pulpar: 60 mim
NOREPINEFRINA
➢ É uma amina simpaticomiméticas, do grupo MEPIVACAÍNA COM VASOCONSTRITOR
catecolaminas ➢ Tempo de latência: 1min 30seg – 2min
➢ Menor potência em relação a epinefrina (25% da ➢ Anestesia em tecidos moles: 2-5 horas
potência vasoconstrutora da epinefrina) ➢ Anestesia pulpar: 60 min
➢ Análogo a noradrenalina
➢ Maior ação em receptores alfa do que nosbeta MEPIVACAÍNA SEM VASOCONSTRITOR
adrenérgicos
➢ Pode produzir mais arritmia cardíaca e aumento ➢ Tempo de latência: 1min 30seg – 2min
da pressão arterial que a epinefrina ➢ Anestesia em tecidos moles: 2-3 horas
➢ Seu uso está associado à necrose e descamação ➢ Anestesia pulpar: 20 a 40 min
das mucosas
PRILOCAÍNA COM VASOCONSTRITOR
LEVONORDEFRINA (CARBODRINA) ➢ Tempo de latência: 2-4 min
➢ É uma amina simpaticomiméticas, do grupo ➢ Anestesia em tecidos moles: 3-5 horas
catecolaminas ➢ Anestesia pulpar: 60-90 min
➢ Potência 6 vezes menor em relação à epinefrina
➢ Atua mais em receptores alfa adrenérgicos
QUANDO O PROCEDIMENTO EXIGE MAIS TEMPO....
FENILEFRINA
➢ É uma amina simpaticomiméticas, do grupo não ARTICAÍNA A 4%
catecolaminas (EPINEFRINA 1:200.000/1:100.000)
➢ Tem potência 20 vezes menor que a epinefrina ➢ Meia – vida de eliminação: 20 min
➢ Duração de anestesia infiltrativa: 60 a 75 min
FELIPRESSINA ➢ Duração de anestesia pulpar: 90-120 min
➢ Duração de tecido mole: 3 a 5 h
➢ É um vasoconstritor não adrenérgico
➢ Análogo ao hormônio antidiurético
➢ Atua diretamente na musculatura lisa vascular da
microvasculatura venosa BUPIVACAÍNA A 0,5%
➢ Sua potência hemostática é pobre (EPINEFRINA 1:200.000)
➢ Sua atuação no miocárdio não é clinicamente ➢ Meia – vida de eliminação: 210 min
observada ➢ Duração de anestesia infiltrativa: 30 a 45 min
(Não afeta muito sistema cardiovascular) ➢ Duração de anestesia pulpar: 4 a 7 h
➢ Associado à prilocaína ➢ Duração de tecido mole: 8 a 12 h
➢ Ideal para pacientes asmático e pacientes com
alergia a sulfito
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CÁLCULO ANESTÉSICO ➢ Miligramas em cada tubete:


• Articaína: 72 mg
• Lidocaína: 36 mg
PASSO 1: CALCULAR A QUANTIDADE DE
• Mepivacaína: 36 mg
ANESTÉSICO (EM MG), PRESENTE EM CADA
• Prilocaína: 72 mg
TUBETE
➢ Quantidade de anestéstico presente em cada • Exemplo:
tubete Paciente pode receber 297 mg de Mepivacaína 2%
➢ A porcentagem ao lado do nome do anestésico e cada tubete possui 36 mg.
indica quantas miligramas de anestésico temos
em 1ml de solução 297 ÷ 36 = 8,25 tubetes deste anestésico
➢ Cada tubete anestésico possui 1,8ml de solução
• Exemplo:
Mepivacaína 2% (20 mg de mepivacaína em 1ml
de solução anestésica)
20mg ------------------- 1ml
X mg -------------------- 1,8 ml
X= 36mg

PASSO 2: CALCULAR A DOSE MÁXIMA DE


ANESTÉSICO (EM MG) QUE O P ACIENTE PODE
RECEBER DE ACORDO COM O SEU PESO
➢ Dose máxima por peso:
• Articaína: 7mg/kg
• Lidocaína sem vasoconstritor: 4,4mg/kg
• Lidocaína com vasoconstritor: 6,6mg/kg
• Mepivacaína: 6,6 mg/kg
• Prilocaína 6mg/kg

Obs: Malamed recomenda 4,4mg/kg tanto para Lidocaína


c/ vaso, quanto para Mepivacaína

• Exemplo:
Paciente possui 45 kg. De acordo com a tabela, a
dose máxima de mepivacaína 2% é de 6,6 mg/kg
45 x 6,6 = 297 mg de mepivacaína 2%
(dose máxima)

PASSO 3: CALCULAR A DOSE MÁXIMA DE


ANESTÉSICO QUE O PACIENTE PO DE RECEBER EM
TUBETES

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