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Aneste

sia

Prof. Arthur Barroso


Iniciou a era da Odontologia
SEM DOR!

Halsted Adrenalina
Administrou cocaica com epinefrina 1:50.000 1885
Foi realizada uma cirurgia com bloqueio do nervo alveolar inferior.
1906

A Cocaína foi abandonada por


reações adversas (toxicidade e vício)
Anestesia local
• Perda da sensibilidade causada por uma
depressão da excitação nas terminações
nervosas ou uma inibição do processo de
condução nos nervos periféricos numa
área circunscrita do corpo.
• Em contato com a fibra nervosa, inibem
toda a modalidade de influxo nervoso de
maneira reversível.

Ferreira, 1999
Anestésico local

Possuem 3 porções:
1. Hidrofílica: permite sua injeção no
tecido;

2. Lipofílica: responsável pela difusão


do anestésico atraves da bainha
nervosa;

3. Cadeia intermediária: que une as


duas porções e de acordo com sua
estrutura química permite classificar
os AL em amida e ésteres.
Anestésico local
Anestésicos no Brasil
• Lidocaína (padrão ouro)
Anestésico de primeira escolha (menor potencial de
toxicidade).
• Prilocaína com felipressina
Promove uma menor alteração da pressão arterial,
contudo, não promove hemostasia e não pode ser
utilizado em gestantes.
• Mepivacaína
Apresenta ligeira vantagem em relação ao tempo
anestésico e maior eficácia em tecido inflamado quando
comparado a lidocaína, contudo, apresenta maior
toxicidade.
Anestésicos no Brasil

• Articaína
Apresenta maior difusão, excelente opção para
infiltrativa em dente inferiores. Por ter parte da sua
metabolização no plasma é indicado para pacientes com
problemas hepáticos graves. NÃO DEVE SER UTILIZADA
EM BLOQUEIO, maior possibilidade de causar parestesia.

• Bupvacaína
Anestésico de longa duração. Opção para
procedimentos que irão levar mais de 4/5 horas.
Vasoconstritores
•São drogas que contraem os
vasos sanguíneos e controlam
a perfusão tecidual.

Menor toxicidade Homeostasia


do AL
Vasoconstritores
Amino Análogo sintético
simpaticomiméticas da vasopressina

Adrenalina Felipressina
Noradrenalina
(1/4 da potencia e efeitos colaterais
9x maiores)
Felinefrina
Levonordrefina
Reações Adversas

• Psicogênicas
• Lipotímia
• Síncope

• Não psicogênica
• Parestesia/paralisia
• Alergia e choque anafilático
• Injeção intravascular
• Super dosagem
Reações Adversas
Lipotímia / Síncope
• Ocorre devido ao medo, emotividade ou injeção de anestésico num vaso
sanguíneo.

Manifestações clínicas
Lipotímia Síncope
Diminuição da circulação cerebral Perda da consciência
Vazio gástrico Face cadavérica
Náuseas e suores frios Hipotermia
Palidez facial Pulso quase imperceptível
Obnubilação mental s/ perda da consciência Dilatação pupilar
Ausência de movimentos
Parada cardíaca
Parada respiratória
Tratamento
• Posição de Trendelemburg
• Afrouxar as vestes
• Inalar sais de amônia
• Palmadas na face**
• Coramina ou Cardiazol

Se houver parada cardíaca e respiratória,


haverá necessidade do emprego de métodos
de ressuscitação com massagem cardíaca
externa, respiração boca à boca. Entrar em
contato com o SAMU.
Parestesia
Anestesia persistente, dormencia, inchaço, formigamento,
coceira.
Causa:
Trauma ou rompimento do feixe nervoso. Esse trauma pode ser químico
(injeção de uma grande quantidade do sal anestésico muito próximo), pode ser
físico (toque da agulha no nervo).
O traume físico pode ser apenas o toque do nervo, rompimento parcial ou
rompimento total.
Com a agulha normalmente ocorre apenas o toque, que gera uma
parestesia reversível, parestesias persistente são mais comumente relatadas
em rompimentos.

Tratamento
Vitaminas B1, B6 E B12 (CITONEURIN®)
Persistência dos sintomas após 3 a 4 meses, encaminhar ao neurologista.
Paralisia

Acalmar o paciente (condição


transitória).

Retirar lente de contato.

Fechar o olho do paciente com


gaze.

Preescrever um colírio
lubrificante até voltar a
movimentação normal.
Reações alérgicas ou Hipersensibilidade

Reações antígeno-anticorpo, reações tipo


urticária, prurido, febre e enfartamento
ganglionar.

Raro acontecer com sais anestésicos, normalmente o


paciente que relata alergia, essa é do conservante
presente nos tubetes de plástico. Tubete de vidro
sempre deve ser a primeira escolha.

Tratamento
Prescrição de anti-histamínico
ANESTESIAS TERMINAL INFILTRATIVA

Consiste em se
puncionar a mucosa,
fazendo com que a
ponta da agulha
penetre até a região
submucosa, próximo ao
ápice radicular.

(Clovis Marzola ;2000 )


ANESTESIAS TERMINAL INFILTRATIVA

 INDICAÇÃO:
- Para anestesia de qualquer dente na
maxilar;

 PONTO DE PUNÇÃO:
- Fundo de saco adjacente ao elemento;

 REGIÃO ANESTESIADA:
- Mucosa vestibular e elemento em
questão;

(MALLAMED;2005)
Alterações pulpares e periapicais
PROCESSO
INFLAMATÓRIO
Definição? Como acontece? Quem participa?
INFLAMAÇÃO

“É uma resposta complexa a varios agentes


nocivos, como microrganismos e células
danificadas, geralmente necróticas, que
consiste de uma resposta VASCULAR,
MIGRAÇÃO E ATIVAÇÃO DE
LEUCÓCITOS E REAÇÕES SISTEMICAS”
INFLAMAÇÃO
“ a resposta inflamatória está intimamente ligada ao
processo de reparo.....
... Portanto, o reparo começa nas fases iniciais da
inflamação, mas geralmente só é finalizada quando o
agente nocivo é neutralizado.”
“a inflamação não é uma doença e sim UMA
RESPOSTA DO ORGANISMO que tem um efeito
sobre o hospedeiro
INFLAMAÇÃO
OS 4 SINAIS CARDINAIS....

DOR RUBOR CALOR TUMOR


PERDA DE FUNÇÃO
LEUCÓCITOS

viral

bacteriana Reação alérgica


Alterações Pulpares

Quais são?
Como ocorrem?
Tratamento?
“Caracterizam-se em modificações no
órgão pulpar normal sendo,
principalmente, de natureza
inflamatória, ou de outros fatores
externos, que induzem os mecanismos
de defesa do complexo dentário-
pulpar, levando à alterações neste
órgão e o envelhecimento precoce do
mesmo.”

- Microrganismos e seus subprodutos


- Trauma
- Injuria química e física
Pulpite Reversível
• “Leve alteração inflamatória da polpa em que a
reparação tecidual advém com a remoção do agente
desencadeador do processo.”
Pulpite Irreversível
• “Desenvolvimento de um nível de inflamação no
qual a polpa sofreu um dano além da possibilidade
de recuperação.”

Castellucci, A., 2002.


NECROSE PULPAR
ELEVADA PRESSÃO TECIDUAL

REDUÇÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO

OXIGÊNIO
pH
PRODUTOS
TÓXICOS DO
METABOLISMO
Alterações Periapicais

Quais são?
Como ocorrem?
Tratamento?
Patologias Periapicais CLASSIFICAÇÃO
Após a necrose total da polpa...
AGUDA
√ Periodontite apical aguda Intensidade da agressão:
√ Abscesso periapical agudo Número de bactérias
CRÔNICA Grau de virulência
√ Abscesso periapical crônico X
√ Granuloma periapical Resistência do hospedeiro
√ Cisto periapical

Siqueira Jr. JF & Lopes HP, 2004

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