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ANESTESIAS

DE
BLOQUEIO
0000000000000000000000000000000000
Ministrador : Danilo Nunes
Basso
REVISÃO DE ANATOMIA.
REVISÃO DE ANATOMIA.

MANDIBULA.
REVISÃO DE ANATOMIA.
MAXILA
REVISÃO DE ANATOMIA.
ANESTESIA CAMPO

E NERVO
DOR
DEFINIÇÃO CLÍNICA

DOR É AQUELA QUE O PACIENTE DIZ QUE SENTE, SENDO


VERDADEIRA OU NÃO.
Conceito - ANESTÉSICO

SUBSTÂNCIA CAPAZ DE PRODUZIR BLOQUEIO REVERSÍVEL


E LOCALIZADA DA CONDUÇÃO NERVOSA.

EUGESSE CREMONESI, 1996


Conceito - ANESTESIA

PERDA DA SENSIBLILIDADE EM UMA ÁREA


CIRCUNSCRITA DO CORPO, CAUSADA PELA DEPRESSÃO
DA EXCITAÇÃO DA TERMINAÇÕES NERVOSAS OU PELA
INIBIÇÃO DO PROCESSO DE CONDUÇÃO

STANLEY MALAMED, 1997


A maior dúvida na selecção de um anestésico local não
está relacionada à base anestésica, mas a quantidade e a
qualidade dos vasoconstritores, que apresentam maiores
efeitos adversos e contra indicações.
CÁLCULO DA
DOSE MÁXIMA
DE ANESTÉSICOS LOCAIS
Anestésico Vasoconstritor Nome comercial
Adrenalina Alphacaine
Noradrenalina Xilocaína, Xylestesin
Lidocaína
Fenilefrina Biocaína, Novocol
Sem vasoconstritor Xilocaína
Prilocaína Felipressina Citanest
Adrenalina Mepiadre
Noradrenalina Mepinor
Mepivacaína
Levonordefrina Mepilevo
Sem vasoconstritor Mepivalem SV
Adrenalina
Bupivacaina Neocaína
Sem vasoconstritor
Articaina Epinefrina Articaine
Concentração
Genérico
% Mg/ml Mg/tubete

Lidocaína 2% 20 36

Prilocaína 3% 30 54

Mepivacaína 2% 20 36

3% 30 54

Articaína 4% 40 72

Bupivacaína 0,5% 5 9
Dose máxima Nº de tubetes Max absoluto
Anestésico local Mg/tubete
(por kg de peso) (para 60 kg) (independente de peso)

Lidocaína 2% 36 mg 4,4 mg 7,3 300 mg

Prilocaína 3% 54 mg 6 mg 6,5 400 mg

Mepivacaína 2% 36 mg 4,4 mg 7,3 300 mg

Mepivacaína 3%
54 mg 4,4 mg 4,8 300 mg
(SV)

Articaína 4% 72 mg 7 mg 5,5 500 mg

Bupivacaína 0,5% 9 mg 1,3 mg 8,6 90 mg


ÁREAS DE
DENSIDADES ÓSSEAS
ÁREAS DE DENSIDADES ÓSSEAS
ÁREAS DE
DENSIDADES ÓSSEAS
ANESTESIAS LOCAIS

1. TERMINAIS
1.1 SUPERFICIAIS (Tópicas)
1.2 INFILTRATIVAS
1.3 CAMPO

2. BLOQUEIO
2.2 NERVO
ANESTESIAS LOCAIS
1. ANESTESIAS POR BLOQUEIO DE NERVO

A ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos nervosos


Técnicas
anestésicas:

▪ Infiltração local

▪ Bloqueio de campo

▪ Bloqueio de Nervo

Mallamed, SF
ANESTESIA NERVO

NERVO
FALHAS NAS ANESTESIAS
• Falta de conhecimento anatômico
• Agulha muito longa
• Erro de técnica
• Falta de experiência
• Empunhadura inadequada
• Solução estragada
• Rotulagem errônea
• Eliminação rápida do anestésico
NERVO
TRIGÊMIO
NERVO TRIGÊMIO
NERVO TRIGÊMIO
NERVO MAXILAR

O Nervo Maxilar é um dos ramos do Nervo Trigêmio ( V Par


Craniano ), que tem origem dentro do crânio, no gânglio trigeminal, e
sai do crânio pelo forâme redondo.
É um nervo exclusivamente sensitivo.
NERVO MAXILAR
NERVO MAXILAR
ANESTESIA POR BLOQUEIO
DE NERVO EM MAXILA.
• N. ALVEOLAR SUPEROPOSTERIOR
• N. ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
• N. ALVEOLAR SUPERIOR ANTEROR
• N. INFRA-ORBITÁRIO (N ALVEOLAR SUPERO
ANTERIOR).
• N. ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO ANTERIOR.
• N. PALATINO MAIOR
• N. NASOPALATINO
ANESTESIA POR BLOQUEIO
NA MAXILA
BLOQUEIO N. A. S. POSTERIOR
(SUPEROPOSTERIOR)
BLOQUEIO N. A. S. POSTERIOR
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS

Ramo do nervo maxilar, emergem através da fissura


pterigopalatina e penetram nos forames alveolares do túber
da maxila

INDICAÇÃO
Intervenção dos segundos e terceiros molares superiores
BLOQUEIO N. A. S. POSTERIOR
ÁREAS ANESTESIADAS

Tecidos pulpares e alvéolo dos molares superiores do lado


anestesiado, ligamento periodontal, periósteo e mucosa
gengival na região, menos a raiz MV do primeiro molar
superior.
BLOQUEIO N. A. S. MÉDIO
BLOQUEIO N. A. S. MÉDIO
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
Ramo do nervo maxilar, se separam do nervo
infra-orbitário no interior do canal IO e percorre
a região de pré-molares

INDICAÇÃO
Intervenção dos pré-molares, raiz MV do
primeiro molar superior, parede anterior do seio
maxilar
ÁREAS ANESTESIADAS
Tecidos pulpares e alvéolo dos pré-molares superiores do
lado anestesiado, ligamento periodontal, periósteo e
mucosa gengival na região, raiz MV do primeiro molar
superior, membrana sinusal e tecido ósseo.
BLOQUEIO NERVO ALVEOLAR
SUPERIOR ANTERIOR
BLOQUEIO NERVO ALVEOLAR
SUPERIOR ANTERIOR
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS

Ramo do nervo maxilar, se separam do nervo infra-orbitário no


interior do canal IO e percorre o soalho da órbita, até aflorar no
forame IO, na região anterior da face

INDICAÇÃO
Intervenção dos incisivos e caninos superiores, asa do nariz,
pálpebra inferior e lábio superior
ÁREAS ANESTESIADAS

Incisivos central, lateral e canino, maxilar,


tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa
V adjacente à região anestesiada e lábio
superior
BLOQUEIO NERVO ALVEOLAR SUPERO ANTERIOR
INFRA-ORBITÁRIO
BLOQUEIO NERVO ALVEOLAR SUPERO
ANTERIOR
INFRA-ORBITÁRIO
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS

Ramo terminal do nervo maxilar, e percorre o soalho da


órbita, até aflorar no forame IO, na região anterior da face e
divide-se em ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial
superior

INDICAÇÃO
Intervenção dos incisivos e caninos superiores, asa do
nariz, pálpebra e lábio superior
ÁREAS ANESTESIADAS
ÁREAS ANESTESIADAS

Tecidos pulpares e alvéolo dos incisivos central, lateral ,


canino, pré-molares e raiz MV do primeiro molar superiores do
lado anestesiado, ligamento periodontal, periósteo e mucosa
gengival na região, ramos da asa do nariz, pálpebra inferior,
asa do nariz e lábio superior
BLOQUEIO NERVO ALVEOLAR SUPERO ANTERIOR
INFRA-ORBITÁRIO
BLOQUEIO N.ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
ANTERIOR. (ASMA)
▪ CONSIDERAÇÕES ANATOMICAS.
A abertura da fossa nasal e o seio
maxilar, causam convergência
entre o ramo do n. a superior e
médio e plexo dentário subneural
associado, na região de ápice do
pré molares superiores. STANLEY MALAMED
6ª EDIÇÃO
Áreas anestesiadas.
▪ Nervo ASA
▪ Nervo ASM ( quando presente).
▪ Plexo dentário subneural dos nervos alveolar
superoanterior e médio.

(ASMA)
STANLEY MALAMED
6ª EDIÇÃO
INDICAÇOES
▪ PROCEDIMENTOS ENVOLVENDO DENTES
ANTERIOSSUPERIORES OU TECIDOS
MOLES.
▪ Anestesia múltiplos dentes.
▪ Raspagem e alisamento radicular.
▪ Ineficácia de demais técnicas.
STANLEY MALAMED
6ª EDIÇÃO
BLOQUEIO NERVO PALATINO MAIOR
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
Ramo do nervo maxilar, atravessando a fossa
pterigopalatina, imergindo no forame palatino maior,
localizado entre os segundos e terceiros molares
superiores, aproximadamente a 1cm da margem gengival
palatina

INDICAÇÃO
Intervenção de primeiro pré-molar a terceiro molar por
palatino nas exodontias (complemento), mucosa palatina
até a linha média, osso palatino do mesmo lado
ÁREAS ANESTESIADAS
Porção posterior do palato duro e tecidos moles
adjacentes, da medial do primeiro pré-molar até a linha
média, periósteo e mucosa gengival palatina
BLOQUEIO NERVO NASOPALATINO
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
Ramo terminal do nervo esfenopalatino, penetra nas
fossas nasais, chega ao palato duro através do forame
incisivo

INDICAÇÃO
Intervenção na fibromucosa e tecido ósseo palatino,
complementação nos dentes anteriores superiores e
fossas nasais
ÁREAS ANESTESIADAS
Fibromucosa do palato duro no seu terço anterior, plexo
canino, periósteo, tábua óssea e mucosa gengival
palatina.
INCISÃO DO NASOPALATINO

ÚNICO
BLOQUEIO NERVO MAXILAR.
▪ CONSIDERAÇÕES ANATOMICAS.
SEGUNDA DIVISÃO DO V2, atentar-se para a
dificuldade devido abordagem alta da
tuberosidade.
Áreas anestesiadas.
▪ Polpas dos dentes de todos elemento do lado
do bloqueio.
▪ Periodonto vestibular e osso sobre adjacentes
a estes dentes.
▪ Tecidos Moles palato duro e mole, até limite
da linha média.
▪ Pele da pálpebra inferior, lateral de nariz,
bochecha e lábio.
INDICAÇÕES
▪ PROCEDIMENTOS CIRÚRGICO MULTIPLOS,
E EXTENSOS.
▪ CASOS DE INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES
QUE IMPEÇAM OUTROS BLOQUEIOS.
▪ DIAGNÓSTICO OU TERAPIAS ENVOLVENDO
A DIVISÃO v2 DO TRIGEMIO.
TÉCNICA ANESTÉSICA.
NERVO MANDIBULAR
ANESTESIA POR BLOQUEIO REGIONAL NA
MANDÍBULA
• BLOQUEIO NERVO ALVEOLAR INFERIOR
• BLOQUEIO NERVO BUCAL
• BLOQUEIO NERVO LINGUAL
• BLOQUEIO NERVO MENTUAL
• BLOQUEIO NERVO INCISIVO
• TÉCNICA DE GOW-GATES
• TÉCNICA DE VAZIRANI-AKINOSI (boca fechada)
POSIÇÃO
ERRADA
POSIÇÃO
CORRETA
TÉCNICA
TÉCNICA INDIRETA
(3 posições)
TÉCNICA INDIRETA (BRAUN)
1. Localizamos o trigonoretromolar,
2. Deslizamos o dedo indicador da mão oposta sobre
superfçie oclusal dos molares inferiores, do lado a ser
anestesiado
3. Giramos o dedo, de forma que unha fique voltada para
plano sagital inferior
4. Introduz-se agulha com o bisel voltado para osso de 5 a
6mm para anestesiar o nervo bucal
1. Continuamos introduzindo a agulha mais 5mm para
anestesiar o nervo lingual, injetando ¼ do
anestésico
2. Retiramos a agulha de modo a deixar apenas a sua
ponta no tecido, deslocamos o conjunto seringa
agulha para o lado oposto até os PM, e
aprofundamos o conjunto até atingir o osso,
recuamos 3mm e injetamos ¾ restantes do
anestésico no nervo alveolar inferior
TÉCNICA
TÉCNICA
TÉCNICA
TÉCNICA
TÉCNICA
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
Forame mandibular, fossa retromolar, face medial do ramo
ascendente da mandíbula, borda anterior do ramo e pré-
molares do lado oposto

INDICAÇÃO
Intervenções em todos os dentes inferiores, tecido ósseo,
perioósteo, mucosa, assoalho bucal, 2/3 anteriores da lingua
da hemimandíbula anestesiada
ÁREAS ANESTESIADAS

Tecidos pulpares dos dentes inferiores de incisivo central ao


terceiro molar do lado anestesiado, lábio inferior, gengivas e
mucosas V, osso alveolar, assoalho bucal, 2/3 anteriores da
membrana hioglossa da lingua, mucosas e gengiva lingual do
mesmo lado.

Nervos anestesiados : alveolar inferior e seus ramos terminais


(mentual e incisivo) e o nervo lingual
TÉCNICA DIRETA
1. Localizamos o trigonoretromolar,
2. Deslizamos o dedo indicador da mão oposta sobre
superfçie oclusal dos molares inferiores, do lado a ser
anestesiado
3. Giramos o dedo, de forma que unha fique voltada para
plano sagital inferior
4. Introduz-se agulha com o bisel voltado para osso, 1 cm
acima do plano oclusal, injetando o anestésico até atingir a
região do forame mandibular, onde depositamos 2/3 do
anestésico lentamente
1. Retrocedemos a agulha lentamente
depositando 1/3 do anestésico para o
nervo lingual.
2. Necessitamos realizar nova puntura na
região da linha oclusal inferior, em
mucosa jugal de 5 a 6mm e
depositamos 1/3 do anestésico para o
nervo bucal
TÉCNICA DIRETA
TÉCNICA DIRETA
TÉCNICA DIRETA
TÉCNICA DIRETA
TÉCNICA DIRETA
BLOQUEIO N. A. INFERIOR
BLOQUEIO N. A. INFERIOR
ÁREAS ANESTESIADAS

Tecidos pulpares dos dentes inferiores de incisivo central ao


terceiro molar do lado anestesiado, lábio inferior, gengivas e
mucosas V, osso alveolar, assoalho bucal, 2/3 anteriores da
membrana hioglossa da lingua, periósteo, mucosas e gengiva
lingual do mesmo lado.

Nervos anestesiados : alveolar inferior e seus ramos terminais


(mentual e incisivo) e o nervo lingual
ÁREAS ANESTESIADAS
SINTOMAS CLÍNICOS
1. Parestesia do lábio inferior
2. Parestesia da lingua
3. Sensasão crescimento do lábio (mesmo
lado)
4. Formigamento lateral lingua
POSSÍVEIS ERROS DESSA ANESTESIA

1. Angulação da carpule em relação aos dentes


2. Altura forame mandibular (1cm linha oclusal)
3. Não realizar refluxo (injetar em vaso)
4. Utilizar agulhas muito curta
BLOQUEIO N. BUCAL
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
TÉCNICA NERVO BUCAL
1.Realizamos uma puntura na região da mucosa jugal do lado a ser
anestesiado, na altura da linha oclusal dos molares inferiores, e
introduzimos agulha de 5 a 6mm até bater no osso na região da linha
oblíqua externa, retiramos de 1 a 2mm e depositamos 1/3 do anestésico
para o nervo bucal

1.Outra técnica é realizarmos uma puntura na região de fundo de sulco na


direção do terceiro molar inferior e injetamos 1/3 do anestésico no nervo
bucal
ÁREAS ANESTESIADAS

Tecidos moles da região V dos molares e prémolares,


periósteo da região
BLOQUEIO N. LINGUAL
BLOQUEIO NERVO LINGUAL
ÁREAS ANESTESIADAS

Dois terços anteriores da lingua, soalho da boca, mucosa e


periósteonda face lingual da mandíbula
BLOQUEIO NERVO MENTUAL
BLOQUEIO N. MENTUAL
TÉCNICA NERVO MENTUAL

1.Realizamos o afastamento do lábio e bochecha do lado a


ser anestesiado com o dedo indicador

2.Introduzimos a agulha curta com o bisel voltado para o


osso, com orientação de cima para baixo e de trás para frente
com uma angulação de 45 graus
TÉCNICA NERVO MENTUAL

1.A agulha é introduzida nos tecidos de 3 a 4mm, entre o


primeiro e segundo pré-molar inferior, e injetamos 2/3 do
anestésico lentamente

2.Aprofundamos mais 2mm e aplicamos mais 1/3 do


anestésico, depois executamos a remoção da agulha do
tecido, sempre injetando cuidadosamente e lentamente
BLOQUEIO NERVO MENTUAL
ÁREAS ANESTESIADAS
ÁREAS ANESTESIADAS
Mucosa V anterior ao forame mentual, lábio inferior e mento
até a linha média, tecido ósseo, periósteo, dentes de primeiro
pré-molar até incisivo central inferior do mesmo lado.
BLOQUEIO N. INCISIVO
BLOQUEIO N. INCISIVO
TÉCNICA GOW-GATES
TÉCNICA
• Paciente deve manter boca amplamente aberta
• Traça-se uma linha imaginária da comissura da boca até
incisura coronoide
• Puntura da agulha deverá ser próximo ao ramo da mandíbula
(acima)
• Introduzir a agulha na cúspide distal do 2 MS
• A carpule deverá estar na direção do ângulo oposto da boca
TÉCNICA
• Agulha deverá ficar paralela ao ângulo entre a
orelha e a face
• Avançar até tocar o osso
• Retirar 1mm a agulha e injetar o anestésico
lentamente
• Retirar a agulha cuidadosamente
TÉCNICA GOW-GATES
TÉCNICA GOW-GATES
TÉCNICA GOW-GATES
NERVOS ANESTESIADAS

Nervo Alveolar inferior, mentual, incisivo, lingual, milióideo,


auriculotemporal e bucal
ÁREAS ANESTESIADAS
Dentes mandibulares até a linha média, mucosa
e periósteo em toda região V no lado
anestesiado, 2/3 da lingua e soalho da cavidade
oral, tecido lingual e periósteo, corpo da
mandíbula e porção inferior do ramo, pele sobre
o zigoma, porção posterior da região jugal e
temporal.
TÉCNICA DE AKINOSI
TÉCNICA
• Paciente de boca fechada.
• Localiza-se parte mediana do arco zigomático e
processo coronóide.
• Faz-se uma puntura e injeta-se uma pequena
quantidade anestésico.
• A agulha é introduzida paralela ao plano oclusal
maxilar.
TÉCNICA
• Introduz-se agulha 2cm no nível da junção
mucogengival do 3MS
• Injetar a solução anestésica lentamente durante
todo trajeto até o forame mandibular
• Aspirar o anestésico antes de injetar
• Retirar a agulha cuidadosamente
TÉCNICA DE AKINOSI
TÉCNICA DE AKINOSI
NERVOS ANESTESIADAS

Nervos alveolar inferior, mentual,


incisivo, lingual e milióideo
ÁREAS ANESTESIADAS

Dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula


e porção inferior do ramo, mucosa e periósteo V anterior ao
forame mentual, 2/3 da lingua, tecidos moles e mucosa e
periósteo lingual
TÉCNICAS
TÉCNICAS
TÉCNICAS
DIFERENÇA DAS TÉCNICAS
COMPLICAÇÕES AL
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS

A toxicidade causada pelos anestésicos locais deve-se, na


maioria dos casos, a injecção intravascular acidental e a
administração extravascular excessiva, podendo variar de
acordo com o nível de absorção, redistribuição tecidular e
metabolismo da droga ou a potência intrínseca do anestésico
SINAIS CLÍNICOS DE TOXICIDADE

Incluem taquicardia, hipertensão, sonolência, confusão,


diplopia, palidez, tontura e gosto metálico.

Os sinais tardios incluem inconsciência, convulsões, disritmias,


parada respiratória e circulatória
COMPLICAÇÕES AL

As principais complicações advindas da anestesia local são a


lipotímia, síncope, angina pectoris, hipotensão postural,
broncoespasmo, reação anafilática, e o infarto do miocárdio
O choque anafilático é a manifestação mais grave e que
habitualmente provoca a morte do paciente, pela falta de
preparo por parte do profissional e de socorro adequado
Perguntas ?
Referências Bibliográficas –Cirurgia e TBM Facial - 3 e 4
anos – UNISANTA
BÁSICA

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