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1. Identificação
Nome: completo e por extenso, para o
Ficha clínica (semiografia) arquivamento do prontuário.
- Registro de informações trocadas em formulário Gênero: Existe predileção de certas doenças por
próprio um dos sexos.
- Condições gerais de saúde pregressas e presentes
- Nova história e novo exame em cada retorno Cor/raça: leucoderma, melanoderma e feoderma.
- Ficha clínica inicial e registro de todas as Há determinadas afecções mais comuns de acordo
consultas com a raça. Carcinomas de pele são mais
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frequentes em indivíduos de cor clara. As displasias ocorrências buco-dentárias. Nesta fase do exame
fibrosas são mais comuns em negros. clínico, é importante saber:
a) Freqüência de visitas ao dentista;
Estado civil: Importante para avaliar a b) Experiências passadas, durante e depois da
problemática psicológica e em relação a doenças aplicação da anestesia local e de extrações
sexualmente transmissíveis. dentais;
c) Tratamentos realizados anteriormente -
Nacionalidade e naturalidade: deve ser referida em protéticos, periodontais, endodônticos,
razão da existência de zonas endêmicas ou etc;
epidêmicas de determinadas moléstias. d) Condições psicossociais associadas à
necessidade de tratamento (ansiedade,
Residência: atual e anteriores. Importante em depressão, fobia, etc)
doenças infectocontagiosas e carenciais. e) Hábitos e dores na região da ATM;
i. Apertamento dos dentes;
Profissão e ocupação: profissão atual e ocupações ii. Briquismo;
anteriores. Certas profissões podem predispor o iii. Mordedura de lábio, mucosa jugal ou
indivíduo a determinadas doenças. língua;
iv. Projeção lingual;
Outros dados: telefone, filiação e nome do v. Respiração bucal;
responsável. vi. Dificuldade em abrir a boca
extensamente;
2. Queixa principal ou motivo da consulta vii. Movimentos alterados;
Representa o motivo fundamental que levou o viii. Sons articulares.
paciente à consulta e pode ser representada pela
presença de indícios de anormalidade (um ou mais 5. História médica pregressa e atual
sinais e/ou sintomas), evolução não satisfatória de Visa à obtenção de informações detalhadas sobre
algum tratamento realizado que leva o paciente a todas as doenças de caráter sistêmico que
procurar outro profissional ou, ainda, uma simples acometeram o paciente desde o nascimento até a
consulta de rotina sem sintomatologia presente. data atual. Devem ser relatados: histórico de
Sempre que possível o relato da queixa deve ser doenças infecto-contagiosas, hospitalizações,
registrado com as próprias palavras do paciente, cirurgias, sangramentos, cicatrização,
desde que razoavelmente inteligíveis e não medicamentos em uso ou já utilizados.
excessivamente prolixas. Registrada com as A importância desta etapa da anamnese se resume
próprias palavras do paciente, para refletir nos seguintes tópicos:
precisamente a percepção dele sobre o problema a) Assegura que o tratamento dental não
(sic = dito assim mesmo). prejudique o estado geral do paciente nem
seu bem-estar;
3. História da doença atual b) Averigua presença de alguma doença de
Parte mais importante da anamnese. A história da ordem geral do paciente, ou fato do
doença atual resulta no histórico completo e mesmo estar tomando algum
detalhado de queixa apresentada em toda sua medicamento destinado ao seu tratamento
evolução temporal e sintomatológica. Abrange a e que poderá prejudicar o correto
doença desde seu início até o dia do exame. Deve atendimento odontológico;
ser colhida e transcrita seguindo o seguinte roteiro: c) Auxilia no diagnóstico de uma doença
a) Época e modo do início da doença ignorada que exija um tratamento especial;
b) Modo de evolução da doença e d) Representa um documento legal
tratamentos efetuados Obs.: a história médica deve sempre ser revisada a
c) Intercorrências de outros sintomas cada retorno, com possíveis alterações em relação
d) Queixas atuais ao último tratamento.
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doença herdada ou com tendência familiar. As manobras clássicas para o exame físico são:
Pergunta-se sistematicamente: diabetes mellitus, inspeção, palpação, percussão, auscultação e o
hipertensão arterial, câncer, doenças alérgicas, olfato.
úlcera péptica, hemofilia, anemia falciforme, erros - É importante avaliar todas as estruturas
metabólicos. anatômicas intra e extrabucais, que não sejam
apenas dentes e tecidos de suporte, o que é
7. Hábitos e vícios fundamental para a identificação de eventuais
O conhecimento de hábitos adquiridos pelo agravos à saúde.
paciente, frequentemente, se constitui em - Diagnóstico e consequentemente o tratamento
elemento chave para elaborar o diagnóstico e adequado das lesões bucais só ocorre mediante
fundamentar o prognóstico. Hábitos nocivos, como um exame clínico minucioso.
tabaco, ingestão de bebidas alcoólicas e drogas, - Identificadas as lesões é importante descrever
devem ser minuciosamente determinados quanto com a maior riqueza possível de detalhes.
ao tipo, tempo de uso, quantidade, variações ou Para o exame físico, o examinador deve ter os
interrupções. É importante se atentar para os sentidos aguçados, segurança e conhecimento das
hábitos bucais do paciente: fio dental, escovação, estruturas anatômicas, iluminação adequada, secar
bochechos, ranger ou apertar os dentes. as áreas a serem examinadas e afastar as
estruturas que se interpõem à visão, além de ser
8. Revisão de sistemas necessária a cooperação do paciente.
Frequência, duração, e severidade dos sintomas
associados à disfunção dos sistemas orgânicos. Recursos semiotécnicos:
Possível avaliação de risco cirúrgico. Inspeção: É a avaliação visual sistemática do
paciente submetido ao exame. O examinador
utiliza-se da inspeção a cada momento em que
Exame físico olha o seu paciente, observando os traços
anatômicos, fisiológicos e psíquicos. Todas as
Ambulação e atitude características observadas e que se constituem em
Harmonia dos alterações da normalidade devem ser
segmenos corporais minuciosamente descritas no prontuário do
Geral
Sinais vitais
paciente, tais como: localização precisa, dimensão,
forma, cor, relações com estruturas normais,
Tegumento visível aspectos da superfície, etc.
Sobre a inspeção, costuma-se dizer: “Não basta
Exame Fácies, olhos, olhar, há que se ver; não basta ver, há que se
físico músculos faciais,
glandula parotida, analisar; não basta analisar, há que se
Extrabucal
ATM, cadeias compreender; não só uma parte, mas o todo”.
ganglionares cranio-
carvicais
Locorregio
Palpação: A palpação deve abranger todas as
nal Lábios, vestíbulo estruturas extra e intra bucais sob a
bucal, face interna responsabilidade do CD e, inclusive as mais
da mandibula,
lingua, mucosa jugal, afastadas que possam apresentar alterações
Intrabucal palato, rebordo tributárias ou não dos tecidos bucais. Ela nos
alveolar, úvula,
pilares tonsilares, fornece informações a respeito da consistência,
tonsilas, orofaringe limites, sensibilidade, textura superficial,
dentes e periodonto
infiltração, pulsação, flutuação, mobilidade e
temperatura das lesões. No exame dos dentes se
Geralmente sucede a anamnese e objetiva a utiliza da chamada palpação indireta através de
pesquisa de sinais presentes. No exame físico, sonda exploradora. De forma geral, as estruturas
utiliza-se fundamentalmente os sentidos naturais moles são examinadas pelo que se denominam de
do profissional na exploração dos sinais. No exame palpação bi digital, digital e dígito-palmar. A
físico devem ser respeitadas todas as manobras de palpação bi manual e bi digital consistem em
biossegurança. comparar um lado com o outro e permitir a
percepção de alterações não visíveis.
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Exames complementares
São complementares ao exame clínico, não
fornecem o diagnóstico final. Podem ser solicitados Lesões primárias Lesões secundárias
para complementar diagnóstico ou excluir
diagnóstico.
Estágio
Hemograma Perda de integridade normalmente
da superfície mucosa observado pelo
- Úteis e de baixo custo; dentista
- Hematimetria: aumentada – policitemia, doença
cardíaca congênita ou síndrome de Cushing;
Diminuição – anemia Duram poucas horas
- Hemoglobina: anemia, policitemia; ou dias - fragilidade
- Hematócrito: definição das anemias;
- Leucometria: Leucocitose (infecção, inflamação,
leucemia e destruição tecidual); Manifestações
iniciais da doença
Citologia esfoliativa:
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Lesões Características
Placa Ligeira elevação com 1 ou 2 mm emergindo da superfície da mucosa. Maior em extensão
do que em profundidade. Tem superfície plana e não se destaca. Pode ser homogênea ou
manchada. Pode ter superfície verrucosa, lisa ou rugosa.
Mácula Alteração de coloração da pele ou mucosa sem elevação ou depressão de superfície. É
bem delineada. Pode ser:
- Eritema: vermelhidão inflamatória, dilatação dos capilares e desaparece sob pressão
- Telangiectasia: descoloração por dilatação anormal dos vasos.
- Petéquias: colorações vermelho-hemorrágicas sub epiteliais, até 2mm de diâmetro e
não desaparecem sob pressão. Vulgarmente, são pontos vermelhos.
- Equimose ou contusão: mancha hemorrágica, arroxeada, de tamanho maior que as
petéquias, e não desaparece sob pressão.
- Efélide: sardas; assintomáticas, pequenas máculas menores que 5mm; cor castanha-
amareladas; pele e lábios; estímulo da atividade dos melanócitos pela luz ultra violeta.
- Lentigem: máculas castanhas; face e dorso da mão; lesão cutânea comum em pessoas
de meia idade ou idosas. Estímulo da atividade dos melanócitos pelo envelhecimento e
exposição à luz ultravioleta.
- Melanose: pigmentação bucal plana, menor que 1cm. Pigmentação escura no lábio
inferior, gengiva, mucosa jugal e palato.
Erosão Perda focal da superfície do epitélio para a camada basal. Não expõe o tecido conjuntivo
e não deixa cicatrizes. Abrasão, queimadura química superficial, doenças autoimunes
severas.
Atrofia Suave e homogênea, com aparência frágil. Causada por má nutrição, alteração hormonal
ou doença sistêmica avançada.
Vesícula Elevação focal de conteúdo fluido. Superficial, com menos de 5mm de diâmetro. Podem
ser únicas ou agrupadas. Características de infecções virais.
Pústula Vesícula que contem pus. Característica de infecção bacteriana.
Bolha ou ampola Elevação cheia de líquido, superficial, maior que 5mm de diâmetro (maior que a vesícula)
Úlcera Perda total do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente. Dolorida e em
geral pode apresentar sangramento. As bordas e bases podem ser variadas, na maioria
dos casos apresentando um halo eritematoso ao redor, recoberto por pseudomembrana
e com exsudato na porção mais central.
Crosta ou escara Perda de integridade na superfície da pele. Concreção seca de células sanguíneas e
proteínas plasmáticas. Na escara, pode haver perda de tecido necrótico e ulceração. Na
boca são feridas com umidade, caracterizando descamações úmidas.
Fissura Defeito linear que se estende até a derme; fendas ou depressões superficiais ou
profundas. Podem sofrer infecções secundárias.
Fístula Trajeto recoberto por epitélio que comunica o espaço de um tecido a outro. Trajeto que a
infecção/pus percorre entre a região periodontal ou periapical de um dente até a mucosa
oral. É um sinal de infecção.
Pseudomembrana Resposta da mucosa a agente necrosante; forma uma falsa membrana que pode ser
removida por raspagem.
Cisto Cavidade revestida por epitélio com conteúdo líquido ou semi-sólido.
Exofítica ou Projeção de tecido além do contorno normal da superfície. Pode ser pediculada quando a
pólipo implantação na base é menor que a porção exofítica, ou pode ser séssil quando a
implantação tem base mais larga com contornos arredondados.
Pápula Elevação focal, sólida, com menos de 5mm de diâmetro, de formas e cores variadas.
Nódulo Aumento tecidual sólido de 5 a 15mm de diâmetro; origem traumática ou infecciosa.
Pode ser séssil ou pediculado.
Tumor Aumento de volume sólido maior que 15mm. Não é sinônimo de neoplasia.
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Variações da normalidade
Variações Características
Eritema migratório benigno Língua geográfica ou Glossite migratória benigna: áreas irregulares de atrofia
das papilas filiformes, com bordas bem definidas e esbranquiçadas, de
aspecto circinado e área central eritematosa. É mais frequente nos 2/3
anteriores do dorso da língua. Mucosa labial, jugal, ventre de língua e palato
mole. Etiopatogenia desconhecida (hereditário-inflamatória). Lesões
migratórias.
Grânulos de Fordyce Glândulas sebáceas ectópicas. Ocorre na mucosa jugal e vermelhão dos lábios;
Ocasionais em área retromolar; pápulas múltiplas amareladas.
Leucoedema Superfície branco-acinzentada difusa. Mucosa jugal, normalmente simétrica;
ocorre em 90 % das crianças de raça negra. Pode ser relacionado ao
tabagismo. Não é removido com raspagem discreta. Desaparecimento
temporário pelo estiramento da mucosa.
Tórus palatino e mandibular Protuberâncias ósseas frequentes. Porção mediana do palato ou face lingual
da mandíbula (+ bilaterais). Massa óssea de consistência dura e etiologia
desconhecida. Tratamento necessário em caso de traumatismos constantes.
Varizes linguais Veias dilatadas e tortuosas na face ventral da língua. Acomete 2/3 da
população acima dos 60 anos. Assintomáticas e não necessitam de
tratamento, se não ocorrer complicação (trombose).
Língua fissurada Sulcos ou fissuras na superfície dorsal da língua, com profundidade, extensão
e quantidade variáveis; em 20 % dos casos está associada ao Eritema
migratório;
Melanose racial Pigmentação fisiológica: Acúmulo de pigmentação melânica (genética);
Melanodermas – maior atividade dos melanócitos – presentes em toda a
mucosa bucal; Simétrica e persistente, sem alterações; Mais comum na
mucosa gengival.
Fossetas congênitas de Demarcações discretas nas comissuras labiais.
comissura
Hiperplasia de papila Onde se localiza o óstio do ducto parotídeo. Pode estar proeminente
parotídea sugerindo uma alteração patológica.
Linha Alba de oclusão Discreta elevação linear, de cor branca, na mucosa jugal, na área
correspondente à linha de oclusão.
Papilite foliada Aumento do volume das papilas filiformes em região posterior de borda
lateral da língua. São formadas por tecido linfoide.
Língua crenada ou denteada Demarcação da borda da língua, provocada pelo constante contato com os
dentes. Pode ser causada por macroglossia, dentes ectópicos, ou tensão
emocional.
Língua saburrosa Condição comum, não patológica. Superfície do dorso lingual com coloração
esbranquiçada. Falta de higienização/ceratinização.
Frênulos e bridas Labiais: pregas fibrosas que se projetam dos lábios superior e inferior e se
unem ao rebordo alveolar na linha média dos lábios superior e inferior.
Podem ocorrer com aumentos de volume, inserção baixa e diastema entre
incisivos centrais superiores. As bridas são inserções musculares.
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Etiologia → estreitamento aterosclerótico de uma Cefaleia discreta indica dose terapêutica. Falta de
ou mais artérias coronárias. alívio da dor indica Infarto ou pré-infarto.);
Oxigênio;
Conduta do Cirurgião Dentista Se a dor é persistente chamar a ambulância. PA e
Angina leve (< 1 ataque/mês) pulso cada 5 min. Preparar-se para ressuscitação
- Sedação leve para cirurgias menores; sedação IV cardiopulmonar.
para maiores ou AG.
- Redução do estresse, manejo da ansiedade e 3. Infarto do miocárdio
consultas curtas. Lesão irreversível do miocárdio, resultado de uma
- Limitar vasoconstritores ao máximo POSSÍVEL. isquemia prolongada. Manifesta-se como uma dor
- Tratamento odontológico normal com ou sem torácica sem irradiação para o braço esquerdo e
técnica de sedação. mandíbula. Podem estar presentes dispneia,
palpitações, náusea e vômitos. O diagnóstico pode
Angina moderada (< 1 ataque/semana) ser feito por manifestação clínica,
- Nitroglicerina ou Isossorbida profilática; eletrocardiograma ou exame de enzimas cardíacas.
- Sedação leve para cirurgias menores; internação Podem surgir complicações como arritmias,
hospitalar para maiores; insuficiência cardíaca congênita e angina.
- Redução do estresse, manejo da ansiedade e
consultas curtas; Tratamento odontológico do paciente que teve
- Contraindicação de vasoconstritores; infarto no miocárdio
- Tratamento odontológico normal para
procedimentos dentários simples não cirúrgicos, Até 6 meses de IM:
com consulta médica. Profilaxia com nitroglicerina - Adiar tratamento, se possível.
associada ou não à técnica de sedação para - Consultar médico.
procedimentos dentários extensos e cirurgias - Mínimo de tensão.
simples. - Procedimentos simples de profilaxia e
restauração.
Angina grave (ataques diários) - Procedimentos mais extensos ou cirúrgicos
- Consulta médica devem ser substituídos por paliativos ou em caso
- Nitroglicerina ou Isossorbida profilática para de urgência devem ser feitos em hospital.
procedimentos simples *Somente exame clínico
- Cirurgias eletivas contraindicadas
- Avaliação e diagnóstico normais. Consulta De 6 meses a 1 ano:
médica. Procedimentos dentários restauradores e - Pensar em adiamento.
cirúrgicos requerem hospitalização. - Consultar médico.
- Reduzir tensão ao mínimo, se necessário com
*O CD deve se atentar para o bom relacionamento sedação.
com o paciente, consultas curtas, profilaxia com - Procedimentos cirúrgicos extensos devem ser
Isordil, técnicas de sedação e hospitalização. adiados ou realizados em ambiente hospitalar.
*Consulta e procedimentos simples
Tratamento de um ataque de angina
agudo no consultório. Acima de 1 ano:
- Sinais e Sintomas: dor torácica com ou sem - Tratamento normal até de procedimentos
irradiação, fraqueza, com ou sem Dispneia, cirúrgicos simples.
apreensão, aumento da pressão arterial e da - Minimização da tensão e técnicas de sedação,
frequência do pulso com ou sem sudorese. caso necessário.
- Tratamento: - Procedimentos cirúrgicos extensos com avaliação
Suspender tratamento dentário; reclinar o médica, com ou sem hospitalização.
paciente a 45º e abaixar posição da cabeça se a PA *Tempo mínimo de cirurgia eletiva
Sistólica < 100;
Tranquilizar o paciente; 4. Insuficiência cardíaca congestiva
Nitroglicerina sublingual (dor aliviada de 3-5 min. É a incapacidade do coração de fornecer
Pode ser repetida 2 vezes em intervalos de 5 min. suprimento adequado de sangue oxigenado para
atender às demandas.
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eletrocardiogramas, ajustar a dose de adrenalina, drogas que o paciente utiliza. Se o paciente fizer
manter o controle do pulso do paciente. uso de bronco dilatador, evitar o uso de
Suplemento de esteroide em caso de supressão. vasoconstritores. Ficar atento também à supressão
suprarrenal, causada pelo uso de corticoides.
- Pacientes de risco significativo: apresenta
episódios frequentes, apesar do tratamento de - Pacientes de risco elevado: o paciente apresenta
manutenção. Exigir acompanhamento médico, sintomas de DPOC não reconhecidos previamente,
hospitalização em caso de cirurgia moderada a exacerbação aguda, dispneia significativa em
extensa. repouso e histórico de retenção de CO2. Quando o
paciente tem DPOC não identificada, é
- Pacientes de risco elevado: é o paciente contraindicado qualquer tipo de tratamento. Em
sintomático, com sibilo audível ou sinais de efeito pacientes com exacerbações agudas é bom adiar o
colateral dos medicamentos, como taquicardia e tratamento. Todo e qualquer medicamento usado
pulso irregular. Nesse caso, o tratamento é no tratamento odontológico devem ser informados
contraindicado. ao médico e aprovados por ele. Em pacientes com
risco de arritmia, limitar o uso de vasoconstritores.
Para qualquer paciente asmático, não Atos cirúrgicos exigem hospitalização.
importando o grau de risco:
- Redução do Stress, consultas curtas, técnicas de 3. Tuberculose
sedação. O Mycobacterium tuberculosis, usualmente causa
- Anti-histamínicos contra-indicados (Prometazina, uma doença pulmonar branda, com febre,
Difenidramina) calafrios, tosse e produção de escarro. Os focos
- Limitação do uso de epinefrina em relação aos infecciosos formam granulomas que cicatrizam por
efeitos colaterais cardíacos dos medicamentos. fibrose ou calcificação, que são evidentes na
- Contra-indicação relativa da Eritromicina e radiografia do tórax.
Clindamicina em caso de uso de Metilxantina
(Aminofilina). Avaliação e tratamento odontológico do paciente
- Evitar AAS. com tuberculose:
O CD deve se atentar para a história da doença,
2. Doença pulmonar obstrutiva crônica como infecção prévia, órgãos envolvidos,
É a obstrução e destruição irreversível das vias exposição à infecção ativa, teste cutâneo, terapia e
aéreas, mais frequentemente como enfisema e tipo, consulta médica.
bronquite crônica. Pode ser causada pelo fumo ou
raramente em distúrbios genéticos. O paciente - Pacientes de pequeno risco: doença tratada
apresenta produção de escarros, sibilos, dispneia. devidamente, sem doença ativa. História de
Pode apresentar insuficiência respiratória. Em exposição à Tuberculose, com testes cutâneos
casos de pacientes fumantes, é papel do CD negativos e sem evidência de doença. A conduta
orientar ao paciente que pare de fumar. do CD é normal.
- Pacientes de risco moderado: Teste cutâneo
Avaliação e tratamento odontológico do tuberculínico positivo, mas sem doença ativa.
paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica: Radiografia de tórax sugestiva de doença prévia.
Doença não tratada devidamente, mas sem doença
- Pacientes de pequeno risco: O paciente apresenta ativa. Usar EPI corretamente, atenção rigorosa à
dispneia com esforço significativo e gases esterilização dos instrumentos.
sanguíneos normais. O tratamento odontológico
pode ser feito normalmente. - Pacientes de risco elevado: (altamente
contagioso): Tuberculose diagnosticada e sintomas
-Pacientes de risco moderado: O paciente de doença ativa (febre, calafrios, suores noturnos,
apresenta dispneia de esforço, tratamento produção de escarro, perda de peso).
permanente com bronco dilatador, uso de Manifestações bucais. É contraindicado o
corticoide recente, hipoxemia sem retenção de tratamento eletivo. Tratamento de emergência:
CO2 e contraindicação no uso de eritromicina e hospitalização, técnica asséptica rigorosa, EPI
clindamicina É preciso que o CD exija uma consulta (máscara dupla, luvas duplas), atenção especial à
médica e conheça o plano de tratamento e as esterilização dos instrumentos, peças de mão de
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