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Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.

5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

23
8:
:4
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às
21
20
7/
/0
26
em
PROJETO BÁSICO E ESPECIFICAÇÃO

72
6
86
a1
ul
TÉCNICA DOS SISTEMAS

ríc
at
-M
A
M
FOTOVOLTAICOS A SEREM INSTALADOS D
E
LI
ES
LV

NO ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA


A
IO
IC
BR
FA

CURITIBA MAIS ENERGIA


or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Junho/2021
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

Este documento técnico e seus apêndices são parte do PRODUTO 4 -


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA E PROJETO BÁSICO ORIENTATIVO elaborado por:
C40 CitiesFinanceFacility, Deutsche Gesellschaftfür Internationale Zusammenarbeit
(GIZ) GmbH

23
8:
:4
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/0
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em
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6
86
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ul
ríc
at
-M
A
M
Consultoria:
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or

PRODUTO 4 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA E PROJETO BÁSICO ORIENTATIVO


-p
1
02

Equipe técnica responsável pela elaboração do produto original:


/2
03

André Luiz Prado Cechinel -IESS


59
8

Anelise Medeiros Pires - IESS


-0
01

Clarissa DebiaziZomer - Fotovoltaica UFSC


s-
lo

Isadora Pauli Custódio - Fotovoltaica UFSC


o
oc

João Paulo Alves Veríssimo - IESS


ot
Pr

Lucas Rafael do Nascimento - IESS


de

Pedro Henrique Alves Veríssimo - Fotovoltaica UFSC


co
ni

m
ste
Si

Assessoria Técnica da SMMA responsável pelo acompanhamento e estruturação


do
do

dos elementos técnicos da licitação:


rta

Adilson Marim Lopes – Assessoria Técnica


po
Ex

Eraldo Zawadneak – Licitações


João Carlos Fernandes - Assessoria Técnica

Colaboração:
Flávia Veronesi Deboni - SMMA

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ÍNDICE
1. Introdução ................................................................................................................ 6
2. Objetivos .................................................................................................................. 6
3. Elaboração da proposta ........................................................................................... 7

23
8:
:4
3.1. Gerenciamento ............................................................................................ 7

09
às
21
4. Características técnicas do projeto .......................................................................... 8

20
7/
/0
26
4.1. Descrição geral do local ............................................................................... 8

em
4.2. Estruturas de Suporte e Fixação dos Módulos .......................................... 11

72
6
86
4.3. Montagem e Instalação das Estruturas de Suporte ................................... 13

a1
ul
ríc
4.4. Terraplanagem........................................................................................... 14

at
-M
4.5. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais .................................................. 15

A
M
4.6. LI
Descrição do sistema FV ........................................................................... 16
E
D
ES

4.6.1. Módulos fotovoltaicos ........................................................................... 16


LV
A
IO

4.6.1.1. Teste flasher em laboratórios certificados ...................................... 18


IC
BR

4.6.2. Inversores ............................................................................................. 18


FA
or
-p

4.7. Subestação ................................................................................................ 19


1
02
/2

4.8. Interligação com a Rede da Concessionária.............................................. 20


03
59
8
-0

4.8.1. Construção de linha de distribuição em 34,5 kV ................................... 21


01
s-
lo

4.9. Medidor Bidirecional .................................................................................. 21


o
oc
ot

4.10. Sistema de Aquisição e Análise de Dados (SAAD) ................................. 22


Pr
de

4.11. Workstation .............................................................................................. 24


co
ni

4.12. Comunicação ........................................................................................... 25


m
ste

4.13. Aterramento e Equipotencialização ......................................................... 26


Si
do

4.14. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas ............................ 27


do
rta
po

4.15. Cercas ..................................................................................................... 27


Ex

4.16. Sistema de Segurança e Vigilância ......................................................... 29


4.17. Iluminação ............................................................................................... 30
4.18. Instalação Elétrica.................................................................................... 30

4.18.1. Condutores Elétricos ......................................................................... 30


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4.18.2. Conectores ........................................................................................ 31


4.18.3. Instalação de Cabos.......................................................................... 31
4.18.4. Eletrodutos/Eletrocalhas ................................................................... 32
4.18.5. Quadro de Proteção c.c. (Stringbox) ................................................. 32

23
4.18.6. Quadro de Medição e Proteção c.a. .................................................. 33

8:
:4
09
4.18.7. Medidor de Energia e Qualidade da Rede ........................................ 33

às
21
4.18.8. Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS) ................................... 34

20
7/
/0
4.18.9. Disjuntores ........................................................................................ 34

26
em
4.18.10. Identificação do Sistema ................................................................ 35

72
6
86
4.19. Fixação dos Inversores ............................................................................ 35

a1
ul
ríc
5. Projeto Executivo ................................................................................................... 35

at
-M
A
5.1. Construção e Instalação ............................................................................ 38

M
LI
E
5.2. Cronograma ............................................................................................... 38
D
ES

5.3. Garantias ................................................................................................... 39


LV
A
IO

5.3.1. Garantia da Instalação.......................................................................... 39


IC
BR

5.3.2. Garantia de Taxa de Desempenho ....................................................... 39


FA
or
-p

5.4. Comissionamento ...................................................................................... 40


1
02
/2

5.4.1. Testes de Isolamento, Curva IxV e Termografia do Sistema FV .......... 41


03
59
8
-0

6. Informações Complementares ............................................................................... 41


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s-
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oc
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Pr
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LISTA DE APÊNDICES

Apêndice 1 Mapa de Acesso ao Aterro Sanitário de Curitiba


Apêndice 2 Imagem do Aterro Sanitário de Curitiba e Área de Implantação

23
8:
:4
Apêndice 3 Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Municipal

09
às
Apêndice 4 Orientações Gerais em Razão da Pandemia de COVID-19

21
20
Apêndice 5 Avaliação Técnica do Aterro Sanitário de Curitiba

7/
/0
26
Apêndice 6 Estudos de Interação do Sistema FV com o Aterro Sanitário de Curitiba

em
72
Apêndice 7 Projeto Básico da Usina Fotovoltaica a ser Instalada no Aterro Sanitário

6
86
a1
de Curitiba

ul
ríc
Apêndice 8 Lista de Laboratórios Acreditados

at
-M
Apêndice 9 Informação de Acesso COPEL

A
M
Apêndice 10 Metodologia de Avaliação de Desempenho LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
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-0
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1. INTRODUÇÃO

O presente documento apresenta a descrição dos serviços requeridos e


fornecimento de materiais para a “Contratação da prestação de serviços para o
fornecimento integral de materiais, softwares, equipamentos, mão de obra, serviços

23
8:
de instalação e engenharia, construção de linha de distribuição, procedimentos de

:4
09
às
conexão à rede perante a concessionária, comissionamento, garantia da Usina

21
20
Fotovoltaica que será instalada no Aterro Sanitário de Curitiba”.

7/
/0
26
2. OBJETIVOS

em
72
6
86
Esta Especificação Técnica tem por objetivo definir o escopo, os requisitos mínimos

a1
ul
ríc
e as diretrizes básicas para que a PROPONENTE apresente proposta para

at
-M
execução de serviços relacionados à implantação da Usina Fotovoltaica no Aterro

A
M
Sanitário de Curitiba, com potência total de aproximadamente 4,55 MWp/3,5 MW. LI
E
D
ES
LV

As atividades contempladas por esta especificação são detalhadas ao longo do


A
IO
IC

documento, e consistem das etapas abaixo:


BR
FA

a) Elaboração de Projeto Executivo.


or
-p

b) Elaboração de Relatório Inicial, Parcial e Final.


1
02
/2

c) Execução dos serviços, instalação e comissionamento de equipamentos.


03
59
8

d) Construção de linha de distribuição de 34,5 kV.


-0
01
s-

e) Conexão da usina fotovoltaica à rede da concessionária local.


o lo
oc
ot
Pr
de

Além das normas que regulamentam estes sistemas, a PROPONENTE deve


co
ni

considerar a legislação aplicável e as normas específicas da concessionária local.


m
ste

Devendo, também, assumir e declarar que obteve visão clara e objetiva das
Si
do

intervenções a serem efetuadas.


do
rta
po
Ex

Também devem ser seguidas as orientações gerais em razão da pandemia de


COVID-19, conforme Apêndice 4.

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3. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

A proposta a ser apresentada pela PROPONENTE deverá considerar integralmente


o conteúdo desta especificação. A seguir são apresentados elementos a serem
considerados para elaboração do orçamento e apresentação da proposta.

23
8:
:4
09
às
3.1. Gerenciamento

21
20
7/
/0
A PROPONENTE deve considerar nos custos do projeto a designação de um(a)

26
em
Gerente de Projeto que será o Preposto perante a administração, com plena

72
6
86
capacidade de representação da empresa perante a CONTRATANTE, para

a1
ul
apresentação de esclarecimentos e decisão quanto a soluções a serem

ríc
at
-M
implantadas.

A
M
LI
E
D

Além do(a) Gerente do Projeto, deve ser considerada a alocação exclusiva para o
ES
LV

projeto de um(a) Responsável Técnico(a) que será o(a) Supervisor(a) sendo


A
IO

obrigatoriamente um(a) engenheiro(a) com comprovada experiência em


IC
BR

acompanhamentos de serviços semelhantes ao especificado neste documento, que


FA
or

permanecerá disponível a partir do início das atividades. É necessária a


-p
1
02

apresentação de atestado de capacidade técnica, reconhecido pelo CREA, para


/2
03
59

este profissional.
8
-0
01
s-
lo

O(a) Responsável Técnico(a) e Supervisor(a) deve ser profissional qualificado com


o
oc
ot

capacidade técnica para:


Pr
de

• Atualizar cronogramas.
co
ni

• Atualizar desenhos e demais documentos do Projeto Executivo.


m
ste

• Emitir relatórios de atividades.


Si
do

• Esclarecer dúvidas em atividades rotineiras.


do
rta
po
Ex

O(a) Responsável Técnico(a) deverá estar disponível no horário de trabalho no local


da obra/serviços durante o período de sua execução Seu afastamento do local dos
serviços durante o horário de trabalho, por período superior a 24 horas deve ser
previamente comunicado e autorizado pela CONTRATANTE, cabendo substituição

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por outro funcionário de igual capacidade técnica e conhecimento do projeto, de


modo a não afetar a continuidade das atividades de supervisão.

Devem ser considerados como recursos ao(à) Supervisor(a) e Responsável


Técnico(a), disponíveis no local de execução dos serviços:

23
8:
• Microcomputador com acesso à internet, impressora e todos os periféricos

:4
09
necessários para elaboração de documentos e relatórios.

às
21
• Aplicativos e programas (softwares) necessários ao exercício de sua atividade.

20
7/
/0
• Aparelho telefônico móvel para comunicação.

26
em
72
6
86
a1
4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO

ul
ríc
at
-M
A Usina FV especificada neste documento será instalada no Aterro Sanitário de

A
M
Curitiba. A usina deve possuir potência instalada de no mínimo 4,55 MWp em
LI
E
D
corrente contínua (c.c.) e 3,5 MW em corrente alternada (c.a.).
ES
LV

4.1. Descrição geral do local


A
IO
IC
BR

O Aterro Sanitário de Curitiba fica localizado na cidade de Curitiba - Paraná, no


FA

bairro do Campo de Santana (25°37'10.8"S 49°20'11.0"O). O Apêndice 1 apresenta


or
-p
1

o mapa de acesso ao Aterro Sanitário de Curitiba. A Figura 1 apresenta o registro


02
/2
03

aéreo do aterro e parte de seu entorno imediato.


59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 1 - Registro fotográfico aéreo registrado no Aterro Sanitário de Curitiba (25°37'10.8"S 49°20'11.0"O).

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A Figura 2 apresenta a imagem de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba, onde é


possível observar na região oeste do aterro a área mais antiga (Maciço 1) e a leste
a área mais recente (Maciço 2). O aterro foi completamente desativado em 2010.

23
Entretanto, é importante frisar que o Maciço 1, desativado inicialmente em 2004,

8:
:4
teve sua cobertura vegetal removida em 2010 para receber mais uma camada de

09
às
21
lixo, e o Maciço 2, que operou por seis anos desde 2004, encerrou suas atividades

20
7/
em 2010.

/0
26
em
72
6
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-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01

Figura 2 - Registro de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba identificando a área mais antiga do aterro (Maciço
s-

1), desativada em 2004, e a área mais recente (Maciço 2) desativada em 2010.


olo
oc
ot

De modo a analisar a viabilidade técnica do Aterro Sanitário de Curitiba para


Pr
de

receber a usina fotovoltaica (FV) em questão foi realizada uma inspeção técnica no
co
ni

local. Esta avaliação técnica possibilitou a identificação de uma área adequada para
m
ste

a alocação da usina, bem como a identificação das principais características


Si
do

geotécnicas do terreno. As principais características geotécnicas, bem como a


do
rta

interação do sistema FV com o terreno, precisam ser levadas em consideração para


po
Ex

o correto dimensionamento e projeto da usina FV. O Apêndice 5 apresenta a


avaliação técnica realizada no terreno e o Apêndice 6 apresenta os principais
pontos de atenção em relação a interação do sistema FV com o terreno do aterro. A
CONTRATADA deve se ater ao levantamentos topográficos, bem como todos os
apontamentos realizados nos estudos preliminares disponibilizados em conjunto a

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este documento. A Figura 3 apresenta o levantamento topográfico da área


identificada como adequada para a implantação da usina FV e a Figura 4 apresenta
o registro aéreo da região do Maciço 1, onde será implantada a usina FV.

23
8:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1

Figura 3 - Área disponível e tecnicamente viável na região do Maciço 1 (oeste) para a implantação da usina
02
/2

solar fotovoltaica de 3,5 MW (c.a.).


03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 4 - Registro aéreo do maciço 1, no Aterro Sanitário de Curitiba, onde será implantada a usina FV.

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O Apêndice 2 apresenta a imagem do aterro sanitário de Curitiba e área de


implantação (Maciço 1). Conforme Apêndice 3, foi emitida Declaração de Dispensa
Ambiental para a Usina FV a ser instalada no Aterro Sanitário de Curitiba.

23
O Apêndice 7 apresenta o projeto orientativo da usina FV.

8:
:4
09
às
21
4.2. Estruturas de Suporte e Fixação dos Módulos

20
7/
/0
26
Os Módulos FV da usina serão dispostos em fileiras, utilizando estruturas metálicas

em
72
de suporte e fixação, estas estruturas deverão ser de aço galvanizado a fogo

6
86
a1
(categoria c4) ou alumínio anodizado, com garantia contra corrosão mínima de

ul
ríc
30anos. Os módulos deverão ser fixados às estruturas de suporte por meio de

at
-M
grampos (clamps)de alumínio anodizado. Todos os parafusos utilizados nesta

A
M
LI
estrutura devem ser de aço inoxidável. As estruturas metálicas deverão estar com
E
D
ES

todos os acabamentos realizados antes da instalação dos módulos e, após a fixação


LV
A

dos mesmos, em nenhuma hipótese serão permitidos trabalhos de tratamento de


IO
IC

superfície e acabamento da estrutura que possam causar impactos ou afetar os


BR
FA

módulos.
or
-p
1
02
/2

As estruturas deverão possuir inclinação de 20°, de modo a facilitar a autolimpeza


03
59
8

dos módulos pela chuva, mitigando o impacto de sujeira, além de otimizar a geração
-0
01

do sistema FV. O distanciamento entre as fileiras deverá ser proposto de maneira a


s-
o lo
oc

permitir o trânsito de veículos entre as mesmas. O mínimo distanciamento útil entre


ot
Pr

fileiras deverá ser de 2,5 m.


de
co
ni

m

Conforme apresentado no relatório de Avaliação Técnica do Aterro Sanitário de


ste
Si

Curitiba (Apêndice 5), a camada de cobertura do aterro possui espessuras que


do
do

variam de 10 a 70 cm, com média de aproximadamente 40 cm. Além disso, os


rta
po
Ex

marcos de controle, apresentaram nos últimos anos recalques médios da ordem de


5,6 cm/ano, conforme dados recebidos da administradora do aterro.

Considerando estas duas particularidades do terreno, a CONTRATADA deve optar


por estruturas de sustentação dos módulos FV superficiais e dimensionadas de

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maneira que as movimentações naturais do terreno não transmitam esforços para


as estruturas metálicas de fixação dos módulos, assim como para os módulos
fotovoltaicos em si.

23
A estrutura orientativa proposta no projeto básico, de modo a atender os

8:
:4
condicionantes do terreno, utiliza fundação de concreto armado em formato de anel,

09
às
21
como pode ser observado na Figura 5 e, em mais detalhes, no Apêndice 7.

20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8

Figura 5 - Proposta orientativa de fundação de concreto armado em formato de anel para sustentação dos
-0
01

módulos FV na usina do Aterro Sanitário de Curitiba.


s-
o lo
oc
ot
Pr

É importante destacar que a estrutura proposta é orientativa e foi projetada levando


de
co

em consideração os dados de recalque apresentados pela empresa administradora


ni

m

do aterro. Durante a elaboração do projeto executivo da usina FV, a CONTRATADA


ste
Si

deverá realizar novas avaliações topográficas, de maneira a avaliar a atual situação


do
do

de recalque do terreno. Desta forma, a estrutura proposta pode sofrer alterações,


rta
po
Ex

bem como ser substituída por uma topologia construtiva mais adequada, desde que
respeitados as peculiaridades e condicionantes técnicos do terreno e aprovadas
pela CONTRATANTE. Contudo, é importante ressaltar que a CONTRATADA deve
prever em sua proposta comercial a utilização da solução apresentada nesta
especificação técnica.

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4.3. Montagem e Instalação das Estruturas de Suporte

A CONTRATADA será responsável pela logística geral, transporte, armazenamento,


manuseio, montagem e fixação das estruturas no terreno do aterro, cujas atividades

23
8:
:4
deverão seguir as normas técnicas e de segurança do trabalho, dando atenção

09
às
especial à proteção dos trabalhadores, de transeuntes e veículos, sendo também

21
20
responsável por quaisquer danos que venham a ocorrer em qualquer etapa do

7/
/0
26
processo de trabalho.

em
72
6
86
a1
O aterro possui um sistema de coletores utilizados na condução do biogás gerado

ul
ríc
pelos resíduos. Todo o gás coletado é direcionado para queimadores, onde o gás é

at
-M
queimado no local. Além disso, o aterro possui marcos de concreto que são

A
M
utilizados para o controle de recalque do terreno. Nenhum destes sistemas de LI
E
D
ES

controle e monitoramento do Aterro Sanitário de Curitiba deve ser alterado durante a


LV
A

implantação da usina FV.


IO
IC
BR
FA

As estruturas precisam ser instaladas com um raio de cerca de 5m de distância dos


or
-p

queimadores. Além de posicionar os equipamentos a uma distância adequada dos


1
02
/2

queimadores, é necessário que na fase de execução da obra os trabalhadores


03
59
8

mantenham uma distância de segurança dos queimadores, de modo a preservar a


-0
01

estrutura do local e a saúde dos mesmos. A CONTRATADA deve no início da obra


s-
o lo
oc

alocar uma barreira de segurança com um raio de cinco metros ao redor de todos os
ot
Pr

queimadores da área de implantação.


de
co
ni

m

Precauções especiais deverão ser tomadas para proteger os sistemas de


ste
Si

monitoramento do aterro contra danos durante os serviços de montagem, sendo


do
do

responsabilidade da CONTRATADA a correta execução da montagem e a


rta
po
Ex

preservação dos elementos do aterro sanitário em seu estado atual, sem ocasionar
deformações, quebras e com mínimos danos. Qualquer dano à estrutura do Aterro
Sanitário de Curitiba, suas edificações, equipamentos, materiais, instalações e nas
áreas da CONTRATANTE, causados pela realização dos serviços descritos neste
documento e seus anexos deverá ser sanado pela CONTRATADA.

13
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

As estruturas também não devem ser alocadas próximas aos taludes, de modo a
não propiciar erosões ao redor das estruturas de fundação. A CONTRATADA deve
adotar uma distância mínima de 1,5 m destes locais.

23
8:
:4
A fundação orientativa utilizando anel de concreto deve ter parte da base do anel de

09
às
21
concreto superficialmente enterrada no solo, entretanto, é importante frisar que o

20
7/
aterro não possui uma camada uniforme de cobertura. Em alguns pontos foram

/0
26
em
encontradas camadas com espessuras da ordem de 10 a 70 cm. Sendo assim, em

72
6
locais do terreno onde a espessura do solo seja inadequada para a execução do

86
a1
anel de concreto, a CONTRATADA deve aumentar sua proteção, com uma camada

ul
ríc
at
de aterro que deverá imediatamente ser revestida por uma cobertura de grama. Em

-M
A
locais onde a espessura mínima é adequada, mas a camada de resíduo já se

M
LI
E
apresenta visível a CONTRATADA deve utilizar um polímero de material
D
ES

impermeável e resistente entre o rejeito e a estrutura de concreto.


LV
A
IO
IC
BR

Todos os materiais devem ser adequados às condições ambientais do local de


FA

instalação e ter duração compatível com a expectativa de vida útil da usina, que é
or
-p
1

de pelo menos 30anos.


02
/2
03
59
8
-0

Devem ser tomadas precauções para evitar a ocorrência de corrosão eletroquímica


01
s-

resultante do contato entre metais diferentes, o que poderia ocorrer entre as


o lo
oc

estruturas, elementos de fixação e módulos fotovoltaicos. Materiais isolantes como


ot
Pr
de

nylon, teflon e outros, devem ser utilizados entre superfícies metálicas


co
ni

galvanicamente desiguais para impedir a corrosão eletroquímica.



m
ste

4.4. Terraplanagem
Si
do
do

As áreas da região do aterro que foram selecionadas para a integração da usina FV


rta
po
Ex

apresentam adequada planicidade com pequenas irregularidades. Portanto, em


virtude de as estruturas de sustentação propostas agruparem apenas um pequeno
número de módulos FV, eventuais correções no terreno poderão ser realizadas
pontualmente e previamente a execução da estrutura de suporte dos módulos FV.

14
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

A terraplanagem em aterros sanitários pode resultar em recalques diferenciais


secundários nas áreas corrigidas. Estes recalques diferenciais secundários podem
muitas vezes apresentar magnitude superior ao padrão de recalque observado
anualmente. Portanto, de modo a não interferir no recalque natural do terreno, nem

23
comprometer a estabilidade do mesmo ao longo dos próximos anos, é importante

8:
:4
que a camada superior do aterro seja preservada na medida do possível. Desta

09
às
21
forma, na análise prévia é recomendado que o solo da cobertura final do aterro não

20
7/
seja movimentado e que sejam evitados preenchimentos e correções de

/0
26
em
irregularidades de grandes áreas. Logo, os preenchimentos necessários devem ser

72
6
realizados de maneira pontual e em casos críticos onde o desnível do terreno possa

86
a1
prejudicar a implantação das estruturas de fundação, correções do solo devem ser

ul
ríc
at
realizadas com cautela.

-M
A
M
4.5. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
LI
E
D
ES

De maneira a evitar erosões, causadas pela concentração de águas pluviais abaixo


LV
A

da estrutura dos módulos FV, a CONTRATADA deve prever um sistema


IO
IC

independente de escoamento que direcione o volume de água pluvial incidente nos


BR
FA

módulos para o ponto de coleta de águas pluviais existente no aterro. Todas as


or
-p

estruturas de sustentação dos módulos FV deverão possuir esta calha em sua parte
1
02
/2

posterior. A camada superficial do terreno precisa ser preservada e protegida de


03
59
8

maneira a evitar que grandes volumes de água penetrem a camada de resíduos,


-0
01

evitando potencializar os recalques naturais do aterro.


s-
o lo
oc
ot
Pr

O sistema de drenagem deve possuir material de revestimento das calhas utilizando


de
co
ni

manta de material polimérico, preenchidos com brita 1. A inclinação mínima deverá



m

ser de 1%. Nos pontos de junção, onde o fluxo de água muda de direção, será
ste
Si

necessária uma proteção que não permita o desgaste nem o escape da água de
do
do

dentro das valas. A Figura 6 representa o esquema construtivo das calhas de


rta
po
Ex

drenagem que deverão ser instaladas em frente a todas as estruturas de módulos


FV. É responsabilidade da CONTRATADA o dimensionamento, projeto e execução
do sistema de drenagem de águas pluviais dedicado ao sistema FV. O sistema de
drenagem existente no aterro não deve ser alterado.

15
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

23
8:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
Figura 6 - Esquema construtivo de calhas para drenagem de água pluvial do plano dos módulos FV.
E
D
ES
LV
A

4.6. Descrição do sistema FV


IO
IC
BR
FA

4.6.1. Módulos fotovoltaicos


or
-p

A usina fotovoltaica será composta por módulos de silício cristalino (c-Si) de


1
02
/2
03

topologia bifacial.
59
8
-0
01
s-

Os módulos deverão atender às especificações mínimas e ter documentação e


o lo
oc

certificações listadas a seguir:


ot
Pr
de

• Os fabricantes dos módulos devem estar classificados como TIER 1 pela


co
ni

Bloomberg New Energy Finance (BNEF) ou, alternativamente, ter


m
ste

classificação tipo C no PV Module Tech Bankability Report. O fornecedor do


Si
do

módulo FV deverá ter obrigatoriamente representação comercial no mercado


do
rta
po

brasileiro;
Ex

16
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

• Potência nominal avaliada nas condições padrão de ensaio (STC, Standard


Test Conditions1): ≥ 430 Wp;
• Eficiência do módulo fotovoltaico em condições STC superior a 19%.
• Fator de bifacialidade de, pelo menos, 70%;

23
• Relatório individual de cada módulo, com os resultados do flash test,

8:
:4
09
realizado pelo fabricante ou laboratório acreditado, apresentando os

às
21
principais dados elétricos do módulo: VOC, ISC, VMP, IMP e PMP;

20
7/
• Tolerância da potência nominal positiva (-0 / ≥ +10Wp);

/0
26
em
• Caixa de conexão (junction box) com índice de proteção IP67 ou maior;

72
6

86
Conectores de engate rápido do tipo MC4, com índice de proteção IP67 ou

a1
ul
maior;

ríc
at
-M
• Moldura em alumínio anodizado com perfuração apropriada para

A
M
aterramento, fixação (caso desejado) e esgotamento de água;
LI
E
D


ES

Garantia de no mínimo doze anos para substituição de módulos que


LV

apresentem defeitos de fabricação;


A
IO
IC


BR

Garantia para substituição de módulos que apresentem redução de potência:


FA

o Acima de 3%, relativa à potência nominal estabilizada, no fim do


or
-p
1

primeiro ano de operação,


02
/2
03

o Acima de 10%, relativa à potência nominal estabilizada, nos primeiros


59
8
-0

10 anos, e
01
s-

o De 20% relativa à potência nominal estabilizada, em 30 anos;


o lo
oc

• Certificações de atendimento às exigências das normas IEC 61215, IEC


ot
Pr
de

61701, IEC 61730 e IEC 62716, emitidas por instituições reconhecidas


co
ni

internacionalmente e pelo INMETRO;



m


ste

Certificado de Etiquetagem, de acordo com os critérios estabelecidos nos


Si
do

Requisitos de Avaliação da Conformidade anexos à Portaria Inmetro n°


do
rta
po
Ex

1Irradiância de 1.000 W/m², normal à superfície; temperatura da junção da célula igual a 25°C e massa de ar
(AM) igual a 1,5 de acordo com a norma IEC 61836 - Solar photovoltaic energy systems - Terms, definitions and
symbol.

17
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4/2011; na Portaria Inmetro n° 357/2014 e na Portaria Inmetro n° 17/2016 e


Certificado de Registro, no INMETRO, do modelo de módulo etiquetado.

4.6.1.1. Teste flasher em laboratórios certificados

Os resultados de teste Flasher de todos os módulos que serão utilizados na usina

23
8:
FV deverão ser encaminhados pela CONTRATADA à CONTRATANTE previamente

:4
09
às
ao envio dos módulos ao canteiro de obras. Com base nesses resultados e nas

21
20
especificações técnicas informadas no Item 4.6.1, após receber os resultados do

7/
/0
26
teste Flasher, a CONTRATANTE irá escolher, a seu critério, uma amostra

em
72
correspondente a 0,5% (cinco décimos por cento) dos módulos fotovoltaicos

6
86
constantes da lista, para fins de verificação das características elétricas em um dos

a1
ul
ríc
laboratórios listados no Apêndice 8. Os ensaios devem ser realizados de acordo

at
-M
com a norma IEC 61215 –Terrestrial photovoltaic (PV) modules - Design

A
M
qualification and type approval - Part 2: Test procedures. LI
E
D
ES
LV

A escolha do laboratório, bem como os custos de manipulação, transporte,


A
IO
IC

procedimentos de teste e restituição dos módulos, caberão à CONTRATADA, que


BR
FA

acatará os resultados fornecidos pelo laboratório escolhido.


or
-p
1
02
/2

Os resultados dos testes serão comparados com os resultados dos testes Flasher.
03
59

Caso haja diferença superior a incerteza laboratorial associada aos ensaios, entre
8
-0
01

os resultados dos testes Flasher e os resultados dos testes realizados no laboratório


s-
o lo

selecionado, estes últimos prevalecerão. Neste caso, a CONTRATADA, deve


oc
ot
Pr

fornecer, sem ônus a contratante, módulos adicionais de maneira a atingir a


de
co

potência mínima da usina FV especificada neste documento.


ni

m

4.6.2. Inversores
ste
Si
do

Os inversores a serem utilizados no sistema FV deverão ser do tipo string inverter,


do
rta
po

sem transformador (TL). A CONTRATADA deve garantir que todos os inversores


Ex

utilizados sejam do mesmo modelo e mesmo fabricante. Cada inversor não deverá
apresentar mais do que duas strings por MPPT.

18
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

Os inversores a serem utilizados, deverão ter as seguintes características mínimas:

• Potência nominal: ≥ 50 kW e ≤250 kW;


• Tipo: trifásico, sem transformador;
• Frequência nominal: 60 Hz;

23
• Temperatura máxima de trabalho: ≥ +60 °C;

8:
:4
09
• Tensão de saída nominal compatível com a tensão da rede elétrica local ou

às
21
obrigatório uso de transformador isolador;

20
7/
/0
• Eficiência europeia: > 98 %;

26
em
• Distorção Harmônica Total (THD): < 3 %;

72
6
86
• Proteção contra inversão de polaridade na entrada c.c.;

a1
ul
• Proteção contra surtos de tensão na entrada c.c.;

ríc
at
-M
• Proteção contra arcos elétricos (AFCI);

A
M
• Quantidade mínima de circuitos seguidores do ponto de potência máxima
LI
E
D
(MPPT): 5
ES
LV

• Proteção contra curtos-circuitos na saída c.a.;


A
IO

• Monitoramento de falhas de conexão à terra;


IC
BR

• Monitoramento de fusíveis internos, quando houver proteção por fusíveis;


FA
or

• Monitoramento das grandezas c.c. e da rede c.a.;


-p
1
02

• Interface de comunicação (RS485, Ethernet, Bluetooth etc.) compatível com o


/2
03

Sistema de Aquisição e Análise de Dados (SAAD);


59
8
-0
01

• Os inversores devem possuir garantia do fabricante de no mínimo cinco anos


s-
lo

para substituição em caso de defeitos. O fabricante deve possuir


o
oc
ot

representação comercial no Brasil.


Pr
de

• Índice de proteção: ≥ IP 65 e certificações de acordo com as normas: IEC


co
ni

61727, EN 61000 (partes), EN 50178, IEC 62109-1, IEC 62109-2, NBR


m
ste

16149, NBR 16150 e NBR IEC 62116:2012.


Si
do
do
rta
po

4.7. Subestação
Ex

A CONTRATADA deverá prever uma subestação, de forma a permitir a conexão da


Usina FV e as possíveis cargas à rede de média tensão (34,5 kV) da COPEL. A
subestação e todos os seus componentes internos deverão estar de acordo com os
requisitos da concessionária, conforme a Norma Técnica da COPEL: NTC – 905200

19
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

– Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL – Revisão em


outubro de 2018 ou mais atual.

A subestação deverá ser construída em alvenaria, com cobertura em concreto, ou

23
poderá ser metálica. Para ambas as opções o local deverá possuir proteção contra

8:
:4
intempéries e possuir pintura adequada para o material utilizado. A subestação

09
às
deverá possuir inclinação mínima da cobertura para escoamento d’água, porta de

21
20
7/
entrada e venezianas metálicas para ventilação cruzada do sistema. A subestação

/0
26
em
deverá ser executada em cota ligeiramente acima da cota do terreno, de maneira a

72
6
evitar escoamento de água para o local. No caso de se optar pela aquisição de uma

86
a1
subestação metálica, esta deverá ser nova e construída para este propósito, não

ul
ríc
at
sendo admitida adaptação de containers de carga.

-M
A
M
LI
E
Caso o inversor utilizado possua uma tensão de saída c.a. distinta da tensão dos
D
ES

circuitos auxiliares da subestação, deve ser previsto um transformador adicional, de


LV
A

forma a permitir a conexão das cargas à subestação.


IO
IC
BR
FA

Para um apropriado funcionamento dos equipamentos o cubículo deverá possuir um


or
-p
1

sistema de ventilação adequado, tentando manter a temperatura interna próxima do


02
/2
03

ambiente, respeitando a faixa de funcionamento dos inversores, da workstation e do


59
8
-0

transformador. O projeto da subestação deve prever uma sala dedicada para o


01
s-

sistema de aquisição e análise de dados.


o lo
oc
ot
Pr
de

A subestação deverá possuir iluminação adequada e no mínimo quatro tomadas de


co
ni

serviço para conexão de equipamentos. Estes requisitos também deverão ser



m
ste

atendidos na sala dedicada do sistema de aquisição e análise de dados.


Si
do

Ficará a cargo da CONTRATADA avaliar as condições de instalação da subestação


do
rta

e executar tal serviço.


po
Ex

4.8. Interligação com a Rede da Concessionária

Em função da potência do sistema FV ser superior a 75 kW a conexão do sistema


FV deverá ser realizada em média tensão (34,5 kV), através da subestação prevista

20
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

neste documento, na Seção 4.7. A conexão do sistema FV se dará, então, no


secundário do transformador em baixa tensão. O sistema FV e o secundário do
transformador de saída deverão ser separados por um disjuntor de acoplamento.

23
Maiores detalhes dos requisitos exigidos pela concessionária para conexão do

8:
:4
sistema FV podem ser encontrados na Norma Técnica da COPEL: NTC – 905200 –

09
às
Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL – Revisão em

21
20
7/
outubro de 2018 ou mais atual. É de responsabilidade da CONTRATADA o

/0
26
em
fornecimento de todos os componentes exigidos pela concessionária para esta

72
6
conexão, entre eles: relés, alarmes, medidores shunt etc.

86
a1
ul
4.8.1. Construção de linha de distribuição em 34,5 kV

ríc
at
-M
A CONTRATADA terá em seu escopo de serviços o projeto e execução de uma

A
M
linha de distribuição de 34,5kV com extensão de 8,2km a ser conectado na LI
E
D
ES

subestação Fazenda do Iguaçu no município de Fazenda Rio Grande. O traçado


LV
A

desta linha de distribuição depende de avaliação executiva da COPEL Distribuição e


IO
IC

ainda não foi definido. De acordo com as informações de acesso fornecidas pela
BR
FA

concessionária (Apêndice 9), serão necessárias as seguintes obras para conexão


or
-p

da Usina Fotovoltaica do Aterro Sanitário de Curitiba ao sistema elétrico da COPEL:


1
02
/2
03

• Construção de um novo alimentador em 34,5 kV, aprox. 8,2 km, com


59
8
-0

cabo coberto 185 mm² (RDP), do acessante localizado na coordenada UTM


01
s-

(667103,7165434) até a SE 138kV Fazenda Iguaçu;


o lo
oc

• Construção de Bay 34,5 kV na SE 138 kV Fazenda Iguaçu, para saída


ot
Pr
de

do novo alimentador.
co
ni

m
ste

Todos os materiais e serviços associados a esta linha de distribuição serão de


Si
do

responsabilidade da CONTRATADA, subcontratados ou ainda, seus consorciados.


do
rta
po

4.9. Medidor Bidirecional


Ex

Além do medidor bidirecional exigido pela concessionária, deve ser instalado na


usina FV um medidor bidirecional redundante que será integrado ao supervisório do
Sistema de Aquisição e Análise de Dados. A CONTRATADA será responsável pela

21
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

aquisição de ambos os medidores bidirecionais a serem instalados na subestação


do Aterro Sanitário de Curitiba.

4.10. Sistema de Aquisição e Análise de Dados (SAAD)

O Sistema de Aquisição e Análise de Dados (SAAD) é composto por uma estação

23
8:
:4
solarimétrica, data loggers, sensores, analisadores de rede,supervisório,workstation

09
às
para visualização e armazenamento dos dados, e outros componentes. O SAAD

21
20
deve ser configurado para registrar dados elétricos e ambientais. A estação

7/
/0
26
solarimétrica do SAAD deve conter no mínimo piranômetros, célula de referência,

em
72
anemômetro, pluviômetro e sensores de temperatura ambiente e sensores de

6
86
a1
temperatura do módulo. Os sensores do sistema devem possuir as seguintes

ul
ríc
características mínimas:

at
-M
• Sensor de radiação solar global horizontal, inclinada e albedo:

A
M
➢ Tipo de sensor: piranômetro à termopilha padrão Classe A (secondary LI
E
D

standard);
ES
LV

➢ Quantidade: três unidades


A
IO
IC

➢ Faixa Espectral: 285-2800nm;


BR
FA

➢ Calibração individual do sensor com protocolo e indicação do valor de


or
-p

calibração;
1
02

➢ Incerteza diária: <3%;


/2
03
59

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.


8
-0
01
s-
lo

• Sensor de radiação solar global (sensor inclinado):


o
oc
ot
Pr

➢ Tipo de sensor: Célula de Referência (silício monocristalino);


de
co

➢ Quantidade: Uma unidade


ni

➢ Calibração individual do sensor com protocolo e indicação do valor de


m
ste
Si

calibração;
do
do

➢ Incerteza diária: <5%;


rta
po

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.


Ex

• Sensor de temperatura ambiente:


➢ Tipo de sensor: PT100;
➢ Quantidade: Uma unidade

22
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

➢ Faixa de medição: 0°C até +110°C;


➢ Precisão: ±0,5%;
➢ Índice de Proteção: IP62;
➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

23
8:
:4
• Sensor de temperatura dos módulos fotovoltaicos:

09
às
➢ Tipo de sensor: PT100 ou PT1000;

21
20
7/
➢ Quantidade: seis unidades

/0
26
em
➢ Faixa de medição: 0°C até +110°C;

72
6
➢ Precisão: ±0,5%;

86
a1
ul
➢ Índice de Proteção: IP65;

ríc
at
-M
➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

A
M
LI
E
• Sensor de velocidade de vento
D
ES
LV

➢ Tipo de sensor: anemômetro eixo vertical de três conchas


A
IO

➢ Quantidade: Uma unidade


IC
BR

➢ Faixa de medição mínima: 0,8 m/s até 40 m/s


FA
or

➢ Precisão: ±0,5%
-p
1
02

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação


/2
03
59

• Pluviômetro
8
-0
01

➢ Tipo de sensor: pluviômetro tipo "bucket" (copo coletor)


s-
o lo

➢ Quantidade: Uma unidade


oc
ot
Pr

➢ Área de captação: 200 cm²


de
co

➢ Resolução: < 0,5 mm


ni

m

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação


ste
Si
do
do
rta

Os dados de geração de energia dos inversores, medidor de energia e estação


po
Ex

solarimétrica deverão ser unificados em um supervisório para emissão de relatórios


em formato padrão .XML, .CSV ou .XLS. Os protocolos de comunicação do medidor
de energia, inversores e estação solarimétrica devem ser compatíveis e unificados
entre eles ou ter protocolos abertos para comunicação, desde que garantam a
interoperabilidade entre estes e outros sistemas.

23
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

Para fins de compatibilidade dos dados coletados, o SAAD deverá ser capaz de
exportar dados de forma autônoma e automatizada, em formato customizável pela
CONTRATANTE, no formato XML, CSV ou XLS, visando a geração de relatórios
gerenciais a partir dos dados de medição e sensoriamento. Os relatórios poderão

23
ser enviados por e-mail, e disponibilizados em arquivos de servidores FTP.

8:
:4
09
às
21
A CONTRATADA será responsável pela montagem e configuração da workstation,

20
7/
incluindo nobreak, para visualização e armazenamento dos dados, devendo garantir

/0
26
em
que os dados serão armazenados de forma segura (com backup) e transmitidos

72
6
com intervalo máximo de um minuto. A CONTRATADA deverá disponibilizar

86
a1
também um manual do usuário para todos os processos descritos. Incluindo assim,

ul
ríc
at
um manual para uso do software de coleta, armazenamento, formatação e envio

-M
A
dos dados. A CONTRATADA ficará responsável pela conexão da workstation à rede

M
LI
E
de internet da CONTRATANTE, via conexão 3G ou outra solução sugerida pela
D
ES

CONTRATADA e pré-aprovada pela CONTRATANTE.


LV
A
IO

4.11. Workstation
IC
BR
FA

A aquisição e instalação da workstation deverá ser de responsabilidade da


or
-p

CONTRATADA. A workstation deverá ser alocada dentro da subestação, em uma


1
02
/2

sala dedicada. A Tabela 1 apresenta as características mínimas que a workstation


03
859

deverá possuir.
-0
01
s-

Tabela 1 - Características mínimas workstation


o lo
oc


ot

Processador Processador Intel Xeon E-2224G ou superior;


Pr

• 6 (seis) núcleos ou mais por processador


de

• Frequência real de clock interno mínima de 3,6 GHz (Gigahertz);


co
ni

• Mínimo de 12 MB (Megabytes) de cache.



m

Memória RAM • Mínimo de 32 GB (Gigabytes), 4 x 8 GB, tipo DDR4 ou superior;


ste

• Velocidade de clock mínima de 2.666 MHz (Megahertz);


Si


do

RDIMM, DDR3 e Dual Rank;


do

• Expansível até 384 GB (Gigabytes).


rta

Armazenamento • Padrão SSD ou superior


po
Ex

• Padrão de conexão SATA ou superior


• 2 (dois) discos com capacidade de armazenamento mínima de 1TB ;
• Mínimo de 500 MB/s de taxa de leitura e 450 MB/s de taxa de
gravação;
• Expansível até 4unidades de armazenamento.
Placa Mãe • Com total suporte às características especificadas para o
processador, memória RAM e disco rígido presentes nesta descrição;
• Mesmo fabricante do equipamento, não sendo aceito o regime OEM

24
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

ou customizações.
Bios • BIOS do mesmo fabricante do equipamento ou ter direitos
(COPYRIGHT) sobre essa BIOS, não sendo aceitas soluções em
regime de OEM ou customizações;
• Com suporteà ACPI (Advanced Configuration and Power Interface) e
SMBIOS (System Management BIOS);
• Com registro do número de série do equipamento acessível

23
remotamente via comandos DMI.

8:

:4
Mídia óptica Leitor de DVD-ROM integrado;

09
• Velocidade mínima de 16x para leitura de DVD.

às
Placa de vídeo • Placa de vídeo de 32 MB ou superior;

21
20
• Memória dedicada de, no mínimo, 32 MB (Megabytes);

7/

/0
1 (uma) saída VGA.

26
Placa de rede • 1 (uma) Placa de rede On-Board com 2 (duas) interfaces Gigabit ou

em
superior;

72

6
1 (uma) Placa de rede com 4 (quatro) interfaces Gigabit ou superior;

86

a1
As placas devem possuir conectores RJ45;

ul
• Com suporte a jumbo frames;

ríc
• Deve suportar as velocidades de transmissão de 10/100/1000Mbps

at
-M
(Megabits por segundo) em cada interface.

A
Fonte de • 1 (uma) Fonte de alimentação;

M

LI
alimentação Potência real mínima de 400 W (Watts); E
• Deverá suportar as tensões de entrada de 127 V e 220 V, com ajuste
D
ES

automático.
LV

Gabinete e • Gabinete Mini PC (MicroATX) ou superior;


A

acessórios • Mouse Óptico USB;


IO
IC

• Teclado Padrão ABNT2 USB.


BR

Monitor LCD • Tensão de operação: 127~220Vac;


FA

• Frequência de entrada: 60 Hz;


or


-p

Temperatura ambiente de operação: 0~40°C;



1

Tela de 19”;
02


/2

Compatibilidade com Windows, Sun, Unix e Linux.


03

Mobília •
59

Mesa de escritório para suporte da workstation


8


-0

2 (duas) cadeiras de escritório com ajuste e regulagem de altura


01

Nobreak • Potência equivalente para atender o somatório das potências


s-

individuais dos equipamentos


o lo


oc

Autonomia de 24 horas
ot
Pr
de
co

O equipamento deve incluir todos os cabos e adaptadores necessários para permitir


ni

a interconexão de seus componentes e os devidos programas para instalação, para


m
ste

o correto funcionamento dos equipamentos.


Si
do
do

4.12. Comunicação
rta
po
Ex

Todo o projeto de comunicação será de responsabilidade da CONTRATADA e


deverá ser apresentado previamente para aprovação da CONTRATANTE.
O fornecimento de cabos, conversores e qualquer outro equipamento necessário
para correto funcionamento do sistema de comunicação é de inteira
responsabilidade da CONTRATADA.

25
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.13. Aterramento e Equipotencialização

A CONTRATADA deverá prever e executar o projeto de uma malha de aterramento


para a Usina Fotovoltaica do Aterro Sanitário de Curitiba, assim como uma malha de
aterramento para a Subestação projetada. Todo o sistema FV (módulos, estrutura

23
8:
metálica, inversores etc.) deverá ser aterrado, atendendo às especificações dos

:4
09
fabricantes. A CONTRATADA deverá realizar o projeto e a execução do sistema de

às
21
20
aterramento. Os critérios de dimensionamento devem satisfazer as condições de

7/
/0
26
continuidade elétrica, tensões de contato/passo, temperatura dos condutores e

em
proteção contra contatos indiretos e demais condições aplicáveis estabelecidas na

72
6
86
norma NBR 5410.

a1
ul
ríc
at
-M
Devido as características do terreno do aterro sanitário no local de implantação da

A
M
usina FV, todas as camadas de solo são superficiais, com espessuras variando de
LI
E
D

10 a 70 cm. Desta forma, as hastes de aterramento não podem ser alocadas na


ES
LV

área de implantação da usina (sobre os maciços) e devem ser localizadas próximo a


A
IO

estrada que contorna o perímetro dos maciços. Outro cuidado que deve ser tomado
IC
BR
FA

durante a execução da malha de aterramento, é a baixa profundidade da cobertura


or
-p

superior do aterro em alguns pontos. Estes locais devem ser evitados para a
1
02

passagem da malha de aterramento e equipotencialização do sistema e se


/2
03
59

inevitável, a camada de solo deverá ter sua espessura aumentada, com posterior
8
-0
01

proteção de grama.
s-
o lo
oc
ot
Pr

Todos os módulos FV deverão ser individualmente aterrados por condutores de


de
co

aterramento ou, alternativamente, aterrados a partir dos grampos (clamps) de


ni

fixação dos módulos. Todo o aterramento do sistema FV, incluindo a


m
ste
Si

equipotencialização de módulos, estrutura metálica e demais equipamentos, deverá


do
do

ser interligado à malha de aterramento, de modo que todo o sistema FV esteja


rta
po

equipotencializado.
Ex

26
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.14. Sistema de Proteção Contra Descargas


Atmosféricas

A CONTRATADA deverá realizar o projeto e instalação do SPDA da subestação.


Os resultados dos levantamentos e estudos deverão ser apresentados na forma de

23
8:
relatório técnico, que será anexado ao projeto executivo, contendo todos os dados

:4
09
às
obtidos, componentes existentes, riscos observados e o serviço que irá realizar.

21
20
Os resultados dos levantamentos e estudos, também fornecerão subsídios para a

7/
/0
26
seleção, especificação e aplicação dos Dispositivos de Proteção contra Surtos de

em
72
Tensão (DPS) nos circuitos c.c. e c.a.

6
86
a1
ul
ríc
Deverão constar no projeto executivo todas as especificações do SPDA que serão

at
-M
realizadas. O projeto do SPDA deverá estar de acordo com a norma NBR 5419 e

A
M
recomendações técnicas existentes para sistemas FV não contemplados na NBR LI
E
D

5419, de forma a garantir proteção da subestação/edificações da usina contra


ES
LV

descargas atmosféricas.
A
IO
IC
BR

4.15. Cercas
FA
or

O terreno deverá ser completamente demarcado, utilizando cercas de proteção para


-p
1
02

restrição de acesso de pessoas não autorizadas tanto durante, quanto após as


/2
03
59

obras. A Figura 7 indica a delimitação do cercamento da usina.


8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 7 - Delimitação do cercamento da usina FV do Aterro Sanitário de Curitiba.

27
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

A instalação das cercas deverá ser de responsabilidade da CONTRATADA. A cerca


deverá possuir afastamento mínimo de 5 metros de distância dos módulos FV. O
comprimento total da cerca proposta é de 1.370,00 m.

23
A cerca deverá conter mourões de concreto armado do tipo ponta inclinada e devem

8:
:4
atender a NBR 7176. O mourão deve possuir uma altura mínima de 2,50 m com

09
às
21
ponta inclinada de 0,40m e 45°, a seção quadrada deverá ser de no mínimo 100cm²

20
7/
(10x10cm).

/0
26
em
72
6
A cerca deverá possuir tela de arame galvanizado com acabamento em PVC na cor

86
a1
verde com malha de 2" e diâmetro dos fios de 3,8mm. É importante frisar que os

ul
ríc
at
mourões não devem ser enterrados no solo sobre o maciço e, portanto, assim como

-M
A
os módulos FV, devem ter uma estrutura de fundação superficial. Deve ser utilizado

M
LI
E
o arame farpado de aço zincado, dois fios, classe 350, categoria B ou C, conforme a
D
ES

NBR 6317.A Figura 8 apresenta tipos de cercamento que podem ser utilizados na
LV
A

usina.
IO
IC
BR
FA

A cerca deverá possuir um acesso principal, para entrada de veículos, além de uma
or
-p
1

saída adicional para entrada de pessoas.


02
/2
03
859
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

(a) (b)
Figura 8 - Tipos de cercamento a serem utilizados no aterro (a) Cercamento com mourão de concreto, (b)
Cercamento com coluna em tubo de aço.

28
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.16. Sistema de Segurança e Vigilância

Será de responsabilidade da CONTRATADA especificar e instalar um sistema de


monitoramento, segurança e vigilância remota da área da Usina Fotovoltaica do
Aterro Sanitário de Curitiba. Toda área da usina FV e seu entorno, que possui área

23
8:
de aproximadamente nove hectares, deve ser monitorado por câmeras de

:4
09
segurança, que devem permitir o monitoramento ininterrupto do sistema FV.

às
21
20
7/
/0
26
O projeto do sistema de Segurança e Vigilância deve ser previamente apresentado

em
pela CONTRATADA, contendo a distribuição/localização dos equipamentos e

72
6
86
câmeras. O número de dispositivos poderá ser influenciado em virtude do modelo e

a1
ul
ríc
topologia da câmera escolhida pela CONTRATADA.

at
-M
A
M
Como pode ser observado na Figura 9 o ponto de vigilância do aterro encontra-se
LI
E
D

afastado do local de implantação da usina FV. A distância entre estes dois pontos é
ES
LV

de cerca de 1000 m, seguindo o contorno dos arruamentos internos do aterro. É de


A
IO

responsabilidade da CONTRATADA garantir a transmissão ininterrupta do sistema


IC
BR
FA

de monitoramento e vigilância até a guarita do aterro, bem como fornecer os


or
-p

monitores e equipamentos que permitam a visualização das câmeras pela equipe de


1
02

segurança.
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 9 - Registro de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba destacando a área de implantação e a área da
guarita.

29
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.17. Iluminação

A CONTRATADA deve prever e instalar um sistema de refletores nas dependências


da Usina Fotovoltaica do Aterro Sanitário de Curitiba de modo a auxiliar o sistema
de vigilância e segurança. Pelo menos, 30 postes e 30 refletores LED devem ser

23
8:
instalados no entorno da usina. As cargas de iluminação deverão ser conectadas no

:4
09
lado de baixa tensão da subestação.

às
21
20
4.18. Instalação Elétrica

7/
/0
26
em
Em virtude das peculiaridades do aterro sanitário, algumas etapas da instalação

72
6
86
elétrica não atenderão rigorosamente às normas pertinentes (e.g. profundidade

a1
ul
mínima para lançamento de cabos subterrâneos). Isto não exime a CONTRATADA

ríc
at
-M
de realizar seus melhores esforços de maneira a se aproximar dos requisitos

A
M
mínimos exigidos nas normativas.
LI
E
D

4.18.1. Condutores Elétricos


ES
LV
A

Todos os condutores elétricos utilizados devem ser presos adequadamente,


IO
IC
BR

utilizando abraçadeiras plásticas, de maneira a evitar balanços e tensões. As


FA

abraçadeiras plásticas deverão possuir proteção UV e serem apropriadas para


or
-p

exposição indireta ao sol. Os condutores devem ser dimensionados respeitando-se


1
02
/2
03

as correntes máximas admissíveis. Será admitida uma queda máxima total de


59
8
-0

tensão de 1% no cabeamento c.c. como um todo e de 2,5% no cabeamento c.a.


01
s-

como um todo.
o lo
oc
ot
Pr
de

Os condutores devem possuir seção transversal igual ou superior a 2,5 mm², e


co
ni

devem ter isolação mínima de 1,5 kV. Os condutores devem possuir proteção contra

m

intempéries, ser resistentes a raios UV, não devem propagar chama e constituídos
ste
Si
do

de material livre de halogênio com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos.


do
rta

Os condutores utilizados no lado em c.c. deverão ser formados por fios de cobre
po
Ex

eletrolítico, estanhado, tempera mole, encordoamento classe 5. O condutor deverá


estar conforme a norma NBR 16612.

30
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.18.2. Conectores

Os conectores c.c. fazem a conexão elétrica entre os cabos das strings e o cabo
principal que faz o paralelo do circuito. Todas as conexões deverão utilizar
conectores do tipo MC4. Caso, o conector fornecido pelo fabricante do módulo FV

23
8:
for de um fabricante diferente do adquirido pela CONTRATADA para as conexões

:4
09
elétricas entre strings, deverá ser apresentada declaração de compatibilidade entre

às
21
20
ambos os fabricantes.

7/
/0
26
em
Em terminações de cabos que não utilizam conectores do tipo MC4, deverão ser

72
6
86
utilizados terminais pré-isolados. Emendas no lado c.c. não serão permitidas. No

a1
ul
ríc
lado c.a., emendas deverão ser evitadas e, quando necessárias, devem ser

at
-M
realizadas utilizando solda, fita auto fusão e tubo termo retrátil com proteção UV.

A
M
4.18.3. Instalação de Cabos LI
E
D
ES
LV

Os condutores devem ser instalados em locais apropriados. Deve-se garantir que o


A
IO

local escolhido não acumule água, o que poderia danificar não só os cabos, mas
IC
BR

também os conectores. Todos os condutores devem ser abrigados da incidência


FA
or

direta da radiação UV. Deve-se evitar que os cabos fiquem frouxos ou


-p
1
02

demasiadamente tensionados e garantir que não sofram estrangulamentos. Além de


/2
03

protegidos contra a água e a incidência de radiação UV, os cabos devem estar fora
59
8
-0

de alcance dos usuários e animais. Podem correr em eletrodutos, conduletes ou


01
s-
lo

eletrocalhas, a critério da CONTRATANTE. A passagem de cabos entre estruturas


o
oc
ot

metálicas adjacentes poderá ser realizada por eletrocalhas aéreas.


Pr
de
co
ni

No caso de lançamento de cabos entre diferentes fileiras de módulos FV, estes


m
ste

deverão ser enterrados de maneira a permitir que veículos possam transitar nas
Si
do

ruas formadas entre as estruturas metálicas. Nessa situação em que os cabos


do
rta

deverão ser enterrados, deve-se atentar que, em alguns pontos da usina, a camada
po
Ex

de cobertura do aterro não possui espessura suficiente para atender os requisitos


técnicos estabelecidos NBR 5410. Contudo, isto não exime a CONTRATADA de
realizar seus melhores esforços de maneira a se aproximar dos requisitos mínimos
exigidos nas normativas. Devendo, caso necessário, aumentar localmente a
espessura da cobertura final do aterro e recobrir com grama.

31
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.18.4. Eletrodutos/Eletrocalhas

A passagem de cabos entre estruturas metálicas adjacentes (lado a lado) poderá


ser realizada por eletrocalhas aéreas. As eletrocalhas deverão ser dimensionadas
de forma a não exceder a taxa máxima de ocupação e devem ser fabricadas em

23
8:
chapas de aço SAE 1010/1020, (com galvanização eletrolítica, de acordo com

:4
09
norma NBR 10476/88) ou em alumínio. Todos os cabos deverão ser instalados

às
21
20
justapostos na horizontal, nos pontos de transição entre estruturas metálicas

7/
/0
26
adjacentes, onde os cabos possam estar expostos a radiação UV, as eletrocalhas

em
metálicas deverão ser tampadas, de modo a proteger os condutores.

72
6
86
a1
ul
ríc
No caso de lançamento de cabos entre diferentes fileiras de módulos FV, os cabos

at
-M
deverão ser instalados em eletrodutos corrugados de diâmetro interno adequado,

A
M
estes deverão ser enterrados de maneira a permitir que veículos possam transitar
LI
E
D

nas ruas formadas entre as estruturas metálicas. Nessa situação em que os cabos
ES
LV

deverão ser enterrados, deve-se atentar que, em alguns pontos da usina, a camada
A
IO

de cobertura do aterro não possui espessura suficiente para atender os requisitos


IC
BR
FA

técnicos estabelecidos na NBR 5410. Contudo, isto não exime a CONTRATADA de


or
-p

realizar seus melhores esforços de maneira a se aproximar dos requisitos mínimos


1
02

exigidos nas normativas. Devendo, caso necessário, aumentar localmente a


/2
03
59

espessura da cobertura final do aterro e recobrir com grama ou identificar outro


8
-0
01

ponto em que a espessura da camada de cobertura seja adequada.


s-
o lo
oc
ot
Pr

Os eletrodutos deverão ser devidamente vedados em suas extremidades com


de
co

massa calafetadora ou espuma expansiva, para evitar a entrada de água, insetos,


ni

animais etc.
m
ste
Si
do
do

4.18.5. Quadro de Proteção c.c. (Stringbox)


rta
po
Ex

O sistema FV deverá possuir painéis de proteção do lado de corrente contínua.


Cada quadro deverá possuir fusíveis de modo a proteger individualmente cada uma
das strings do gerador FV. O quadro elétrico c.c. também deverá possuir um
Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS). Caso o inversor já possua uma
stringbox acoplada (exemplo de inversor utilizado no projeto básico orientativo), este

32
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

quadro de proteção não se fará necessário, pois as proteções já estarão localizadas


no próprio inversor. Ressalta-se que, mesmo que o inversor já possua uma string
box acoplada, deve-se garantir que o mesmo apresente internamente todas as
proteções para que o quadro de proteção não se faça necessário.

23
8:
:4
09
4.18.6. Quadro de Medição e Proteção c.a.

às
21
20
No lado de baixa tensão, o sistema FV possuirá um quadro elétrico c.a. dentro da

7/
/0
26
subestação, contendo disjuntores, DPS e demais dispositivos de proteção

em
72
necessários. No lado de média tensão, o sistema possuirá um cubículo de proteção

6
86
a1
e medição, conforme exigências da COPEL descritas na Norma Técnica da COPEL:

ul
ríc
NTC – 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL

at
-M
– Revisão em outubro de 2018 ou mais atual.

A
M
LI
E
D
ES
LV

4.18.7. Medidor de Energia e Qualidade da Rede


A
IO
IC

O medidor de energia e qualidade de rede, a ser instalado junto ao cubículo de


BR
FA

medição da subestação deverá ser integrado ao supervisório do SAAD e


or
-p

contabilizar toda a energia dos inversores do sistema FV, sendo este redundante à
1
02
/2

medição realizada pelo medidor bidirecional da concessionária. O medidor deve


03
59

possuir os seguintes requisitos mínimos:


8
-0
01
s-
lo


o

Precisão:
oc
ot
Pr

➢ 0,2% para energia ativa;


de
co

➢ 0,5% para energia reativa;


ni


m

Medidas:
ste
Si

➢ 64 amostras por ciclo (mínimo);


do
do

➢ Correntes (3I) + (IN);


rta
po

➢ Tensões (3VFN e 3VFF);


Ex

➢ Potências (W, var);


➢ Cosseno Ø;
➢ Frequência (Hz);
• Qualidade de energia:

33
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

➢ Diagnóstico e relatórios estatísticos de falha de sistema;


➢ SAg´s, Swell, Transitórios, Flicker, Harmônicos, Imbalance;
• Comunicação:
➢ Porta de comunicação serial RS485;
➢ Porta de comunicação RS232;

23
8:
:4
➢ Porta Ethernet.

09
às
21
20
7/
/0
4.18.8. Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS)

26
em
72
Serão exigidos DPS no lado de corrente contínua, entre módulos FV e inversores, e

6
86
a1
no lado de corrente alternada entre inversores e rede elétrica. DPS Classe II são

ul
ríc
normalmente utilizados nos lados c.c. e c.a. do sistema FV. No lado c.c., ambos os

at
-M
polos devem ser protegidos.

A
M
LI
E
D

Caso o inversor já possua DPS internamente, a CONTRATADA deverá realizar uma


ES
LV

análise para verificar a necessidade de um DPS adicional para proteção do sistema,


A
IO
IC

de acordo com as normas vigentes. Os DPS c.c.devem ser instalados em uma caixa
BR
FA

de conexão elétrica independente, a ser projetada pela CONTRATADA.


or
-p
1
02
/2

4.18.9. Disjuntores
03
59
8
-0

O projeto executivo deverá prever que todas as proteções do lado de baixa tensão
01
s-

deverão ser do tipo disjuntor termomagnético, com manopla de comando frontal e


o lo
oc
ot

sinalização de posição dos contatos, dimensionado com capacidade de interrupção


Pr
de

de acordo com cada circuito.


co
ni

m
ste

As proteções em média tensão (34,5 kV) deverão estar de acordo com as


Si
do

especificações da COPEL, conforme a Norma Técnica da COPEL: NTC – 905200 –


do
rta

Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL – Revisão em


po
Ex

outubro de 2018 ou mais atual. Os disjuntores deverão também atender às normas


IEC 60947-2 e NBR 5410/2004. Todos os inversores deverão possuir um disjuntor
independente para proteção e manobra dos sistemas.

34
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

4.18.10. Identificação do Sistema

Todos os componentes do sistema FV deverão ser devidamente rotulados e


identificados, dentre eles:
• Identificação individual das strings;

23

8:
Identificação de todos os inversores;

:4
09

às
Identificação de todos os circuitos, dispositivos de proteção, chaves e

21
20
terminais;

7/
/0

26
Identificação de todos os quadros de conexão c.c.;

em

72
Identificação de todas as chaves de isolação c.a;

6
86

a1
Identificação de todas as fileiras de estruturas metálicas.

ul
ríc
at
-M
4.19. Fixação dos Inversores

A
M
LI
E
D
Os inversores da Usina Fotovoltaica do Aterro Sanitário de Curitiba deverão ser
ES
LV

instalados em campo e fixados diretamente nas estruturas metálicas de sustentação


A
IO

dos módulos. Em todos os casos, a CONTRATADA deve respeitar os


IC
BR

espaçamentos mínimos e condições de instalação exigidos pelo fabricante do


FA
or

equipamento.
-p
1
02
/2
03
59

5. PROJETO EXECUTIVO
8
-0
01
s-

O Projeto Executivo deve apresentar os elementos necessários para a implantação


o lo
oc
ot

do projeto de instalação do sistema fotovoltaico, incluindo as ações de execução da


Pr
de

obra, materiais e equipamentos a serem utilizados, e documentação técnica


co
ni

necessária para posterior operação e manutenção.


m
ste
Si
do

Sua leitura deve permitir o perfeito entendimento do que será realizado para a
do
rta

implantação do projeto, contemplando Memorial Descritivo, Desenhos em AutoCAD,


po
Ex

Detalhes Típicos, Fluxogramas, Diagramas Unifilares e Multifilares, Desenhos


Esquemáticos, Especificações Técnicas dos Equipamentos e os Cronogramas
Físico e Financeiro.

35
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

Para o detalhamento das alternativas a serem implantadas, deverão ser levados em


conta todos os aspectos técnicos necessários, incluindo normas e legislação
vigentes, bem como a característica do serviço com relação à viabilidade de
manutenção, principalmente as corretivas que envolvem substituição de

23
componentes.

8:
:4
09
às
21
A CONTRATADA deverá elaborar o Projeto Executivo de um sistema fotovoltaico

20
7/
conforme especificações deste documento, no âmbito do qual serão fornecidos, em

/0
26
em
versão digital e impressa:

72
• Sondagem superficial do terreno.

6
86
a1
• Levantamento topográfico para análise de recalque do terreno.

ul
ríc
at
• Listagem dos equipamentos e materiais componentes do sistema fotovoltaico,

-M
A
informando marca, modelo e especificações técnicas, e fornecendo catálogos.

M
LI
• Planta geral do local com a locação dos módulos fotovoltaicos e disposição da
E
D
ES

subestação.
LV
A

• Plantas detalhadas de locação de todos os equipamentos, componentes do


IO
IC

SAAD, inclusive mídias digitais com os programas necessários para instalação


BR
FA

e/ou acesso aos dados medidos.


or
-p

• Diagramas unifilares e multifilares do sistema fotovoltaico, contendo:


1
02


/2

Conexões elétricas entre módulos FV.


03
59

➢ Conexões elétricas entre módulos FV e inversores.


8
-0
01

➢ Conexões entre inversores e quadros de proteção.


s-
o lo
oc

➢ Conexões elétricos da subestação à rede elétrica da concessionária.


ot
Pr

➢ Conexão entre o sistema FV e o SAAD.


de
co
ni

m

• Diagramas unifilares do SAAD, contendo conexões de cabos de dados e de


ste
Si

energia, assim como conexões dos sensores.


do
do

• Diagramas unifilares do sistema de vídeo monitoramento, contendo conexões


rta
po
Ex

de cabos de lógica, cabos de energia e conexões das câmeras.


• Projeto elétrico com dimensionamento de todos os componentes do sistema
fotovoltaico, tais como condutores, sistemas de proteção, sistemas de
medição, disjuntores, seccionadores etc.

36
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

• Projeto elétrico do sistema de medição e controle de modo a impedir injeção de


potência na rede elétrica em limites superiores a tolerância dos protetores de
rede.
• Projeto estrutural da fixação dos módulos FV.
• Projeto estrutural da fundação e anel de concreto.

23
8:
• Cálculos de carga de vento sobre as estruturas dos módulos FV.

:4
09
às
• Simulação do sistema FV.

21
20
7/
➢ Uso de software e de programas de simulação (deverão ser utilizadas

/0
26
ferramentas computacionais reconhecidas no mercado nacional e

em
internacional).

72
6
86

a1
Avaliação dos resultados da simulação.

ul
ríc
➢ Simulação de sombreamentos.

at
-M
• Projeto do sistema de vídeo monitoramento com posicionamento das câmeras

A
M
e local de lançamento dos cabos. LI
E
D

• Projeto de prevenção e combate a incêndio e plano de segurança e alerta


ES
LV

quanto aos riscos nas instalações do local e plano de contingência em caso de


A
IO

sinistros (vendaval, incêndio e outros).


IC
BR

• Elaboração e fornecimento de um caderno de especificações para a


FA

CONTRATANTE licitar a contratação de uma empresa para a realização da


or
-p

manutenção do sistema FV, após finalização do contrato.


1
02
/2

• Cronograma de execução dos trabalhos em um software especializado em


03
59

gestão de projetos em equipe como, por exemplo, MSProject.


8
-0
01

• Memória de cálculo de todos os projetos apresentados.


s-
o lo
oc
ot
Pr

Todas as informações apresentadas no Projeto Executivo devem estar em


de
co
ni

português e seguir as normas brasileiras em vigor para o setor elétrico, setor civil,

m

ambiental e de segurança.
ste
Si
do
do
rta

A CONTRATADA deverá fornecer à CONTRATANTE, previamente ao


po
Ex

comissionamento, os Manuais de Operação e de Manutenção, e os desenhos em


revisão “como construído” (“as built”). Todos esses documentos serão fornecidos
pela CONTRATADA em duas vias impressas e cópias em meio digital.

37
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

5.1. Construção e Instalação

A CONTRATADA deverá prever em sua proposta os seguintes itens:


• Teste flasher em laboratórios certificados.
• Execução das obras civis necessárias (instalação e nivelamento de estruturas

23
metálicas para fixação dos módulos fotovoltaicos, adequação das salas

8:
:4
09
elétricas dos inversores, etc.), atendendo aos esforços impostos pelas

às
condições de vento local, e respeitando o limite de sobrecarga das estruturas

21
20
metálicas.

7/
/0
26
• Construção das instalações físicas do sistema fotovoltaico, compreendendo:

em
instalações elétricas (canaletas, cabos, etc.), equipamentos de combate ao

672
86
fogo e proteção individual.

a1
ul
• Verificação e adequação do ponto de conexão.

ríc
at
-M
• Instalação dos módulos fotovoltaicos e dos inversores.

A
M
• Instalação do SAAD. E
LI
D

• Relatório diário do andamento da obra (diário de obra).


ES
LV

• Relatório mensal do andamento da obra.


A
IO
IC

• Conexão do sistema fotovoltaico à rede da concessionária local.


BR
FA
or
-p
1

5.2. Cronograma
02
/2
03
59

A instalação do sistema FV terá prazo 11 meses para implantação,


8
-0
01

comissionamento e conexão à rede da concessionária. Neste prazo deverá ser


s-
lo

contabilizado o período de comissionamento do gerador FV, e do teste de


o
oc
ot
Pr

desempenho inicial, que deverão ser realizados por institutos ou empresas


de
co

independentes não vinculadas entre si ou com a empresa CONTRATADA. Os


ni

prazos e desembolsos previstos estão apresentados no ANEXO D -


m
ste
Si

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO do Termo de Referência.


do
do
rta
po
Ex

38
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

5.3. Garantias

5.3.1. Garantia da Instalação

A CONTRATADA obriga-se a garantir os serviços executados, bem como todos os

23
8:
:4
materiais e equipamentos fornecidos, contra qualquer defeito de mão-de-obra e/ou

09
às
estrutura, pelo prazo de 05 (cinco) anos, contados de seu recebimento final pela

21
20
7/
CONTRATANTE, conforme disposto no artigo 618 e seguintes da Lei 10.406

/0
26
de 10/01/2002 (Código Civil). O término do prazo de garantia dos equipamentos e

em
72
materiais não prejudica ou diminui a responsabilidade da CONTRATADA pelas

6
86
a1
perdas e danos que acarretar durante os cinco anos de responsabilidade pela obra.

ul
ríc
at
-M
A
M
5.3.2. Garantia de Taxa de Desempenho
LI
E
D
ES

A Taxa de Desempenho (Performance Ratio - PR) é definida como a razão entre a


LV
A

produção real de energia de um sistema solar fotovoltaico e a geração estimada


IO
IC

caso não houvesse perdas no sistema. O PR é um indicador da saída real do


BR
FA

sistema em comparação com um sistema ideal. Este coeficiente visa quantificar o


or
-p

efeito global das perdas na produção de energia devido às perdas do inversor


1
02
/2

c.c./c.a., de sombreamento, sujeira, coeficientes de temperatura, mismatching, entre


03
59

outros.
8
-0
01
s-
o lo

De modo a verificar o desempenho do sistema fotovoltaico, a metodologia de


oc
ot
Pr

avaliação descrita no Apêndice 10 deverá ser aplicada.


de
co
ni

m

O sistema proposto pela CONTRATADA poderá sofrer variações, quanto à sua


ste
Si

topologia e características técnicas, desde que aprovados antecipadamente pela


do
do

CONTRATANTE. Contudo, o desempenho previsto dos sistemas deverá atender


rta
po
Ex

minimamente a taxa de desempenho prevista (PR) de 81,47%.

Após a implantação da usina, caso o desempenho esperado, conforme Apêndice


10, do projeto não seja atingido uma análise de causa raiz deverá ser realizado pela
CONTRATADA para identificar as justificativas para o não atendimento do

39
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

desempenho esperado. Após esta avaliação a CONTRATADA deverá sanar as


pendências identificadas, sendo que a resolução destas pendências não exime a
CONTRATADA do pagamento das multas por subdesempenho previstos em
contrato.

23
8:
:4
09
5.4. Comissionamento

às
21
20
O comissionamento compreende o conjunto de inspeções, serviços técnicos e

7/
/0
26
testes de campo a serem efetuados no sistema gerador objeto desta licitação, de

em
72
acordo com os detalhamentos desta especificação técnica, sob total

6
86
a1
responsabilidade e às expensas da CONTRATADA. O comissionamento em

ul
ríc
campo deverá ser realizado por um instituto/empresa independente não vinculado à

at
-M
empresa CONTRATADA, e aprovada pela CONTRATANTE.

A
M
LI
E
D
ES

O comissionamento compreende a realização das seguintes atividades, sem


LV
A

prejuízo de outras atividades que venham a ser definidas de comum acordo entre as
IO
IC

partes, estabelecidas pela ABNT NBR 16274.2014:


BR
FA

• Elaboração do cronograma de trabalho contendo as tarefas e respectivos


or
-p

prazos de execução, de modo que todos os procedimentos, testes e demais


1
02

tarefas relacionadas ao comissionamento sejam concluídas previamente à data


/2
03

de início de operação comercial.


59
8
-0

• Elaboração dos Manuais e Planilhas de Testes e demais documentos


01
s-

pertinentes ao comissionamento, conforme ABNT NBR 16274.2014, e outras


o lo
oc

normas aplicáveis, submetendo-os à aprovação da CONTRATANTE.


ot
Pr

• A CONTRATANTE deve fiscalizar a realização dos testes de comissionamento,


de
co

cujos resultados serão submetidos à sua aprovação.


ni

• A CONTRATANTE terá o direito de solicitar, e ser atendida em prazo inferior a


m
ste

30 dias, a repetição dos testes de comissionamento cujos procedimentos de


Si
do

execução não atendam ao disposto nesta especificação e/ou ao planejamento


do

desses testes.
rta
po

• Independentemente de os testes de comissionamento não ocorrerem no


Ex

período previsto no cronograma de trabalho, a CONTRATADA se obriga a


concluir todos os fornecimentos e serviços definidos nesta especificação que
não sejam específicos do comissionamento, conforme a cronologia
estabelecida.

40
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

• Para que os serviços de comissionamento sejam considerados concluídos será


necessário o correto preenchimento das fichas de controle desses serviços, a
serem desenvolvidas pela CONTRATADA e aprovadas pela CONTRATANTE.

5.4.1. Testes de Isolamento, Curva IxV e Termografia do

23
8:
Sistema FV

:4
09
às
21
Testes Categoria I:

20
7/
• Deverá ser realizada inspeção visual das estruturas metálicas, módulos,

/0
26
conectores e quadros elétricos.

em
72
• Deverá ser realizado teste de equipotencialização, tensão de circuito aberto,

6
86
a1
polaridade, tensão à terra de todas as strings da usina.

ul
ríc
• Deverá ser realizado teste de isolação em todas as strings e quadros de conexão

at
-M
c.c.do sistema.

A
M
• Deverá ser realizado teste de isolação em todos os quadros de conexão c.a. do
E
LI
D

sistema.
ES
LV
A
IO
IC

Testes Categoria II:


BR
FA

• Deverão ser obtidas ainda as curvas I-V de todas as strings do sistema


or

individualmente. As condições para que os resultados dos testes sejam válidos


-p
1

são especificadas na norma ABNT NBR 16274:2014.


02
/2
03

• Mediante uma câmera termográfica e com o gerador FV operando normalmente


59
8
-0

(conectado à rede) deve ser observada a temperatura de todos os módulos


01
s-

fotovoltaicos, realizando o registro de qualquer ponto quente observado no


o lo

sistema. Também deve ser registrada a diferença de temperatura entre célula


oc
ot

mais quente e a mais fria nestes módulos que apresentaram pontos quentes. As
Pr
de

condições para que as observações sejam consideradas válidas são


co
ni

especificadas nas normas IEC 624463 e ABNT NBR 16274:2014.



m

• Deve ser realizada também avaliação termográfica de todos os quadros elétricos,


ste
Si

de acordo com as normas IEC 62446-3 e ABNT NBR 16274:2014.


do
do
rta
po
Ex

6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A PROPONENTE concorda que obteve antecipadamente todas as informações


complementares a esta especificação e, portanto, entregará os relatórios dentro dos
padrões existentes e exigidos pela CONTRATANTE. No caso de dúvidas no

41
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

escopo, deverá ser solicitado esclarecimento junto à CONTRATANTE. Qualquer


informação divergente nos documentos listados deverá ser apresentada à
CONTRATANTE para que seja esclarecida formalmente.

23
8:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

42
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.5 - 06 -TR- ANEXO A PBE PROJETO BASICO E ESPECI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

tema Hidráulico

23
8:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste

C40 Cities Climate


Si
do

Leadership Group
do

3 Queen Victoria Street, City


rta
po

London EC4N 4TQ


Ex

United Kingdom

Deutsche Gesellschaft für Internationale


Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Potsdamer Platz 10
10785 Berlin
Germany

E contact@c40cff.org
43
W c40cff.org
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.6 - 06.1 TR-PBE-APENDICE 01 - MAPA DE ACESSO.PD do Trâmite 22 Informação - SMMA4

PROJETO BÁSICO E ESPECIFICAÇÃO


TÉCNICA DOS SISTEMAS

23
FOTOVOLTAICOS A SEREM

8:
:4
09
às
21
INSTALADOS NO ATERRO SANITÁRIO

20
7/
/0
26
em
DE CURITIBA

72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
APÊNDICE 1 – MAPA DE ACESSO AO ATERRO SANITÁRIO DE
M
LI
E
CURITIBA
D
ES
LV
A
IO
IC
BR

CURITIBA MAIS ENERGIA


FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

JUNHO/2021
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.6 - 06.1 TR-PBE-APENDICE 01 - MAPA DE ACESSO.PD do Trâmite 22 Informação - SMMA4

23
8:
:4
09
MAPA DE ACESSO – ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA

às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.7 - 06.2 TR-PBE-APENDICE 02 - ÁREA IMPLANTAÇÃO. do Trâmite 22 Informação - SMMA4

PROJETO BÁSICO E ESPECIFICAÇÃO

23
8:
:4
09
às
TÉCNICA DOS SISTEMAS

21
20
7/
/0
26
em
FOTOVOLTAICOS A SEREM

72
6
86
a1
INSTALADOS NO ATERRO SANITÁRIO

ul
ríc
at
-M
A
DE CURITIBA
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR

APÊNDICE 2 – IMAGEM DO ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA E


FA

ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0

CURITIBA MAIS ENERGIA


01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

JUNHO/2021
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.7 - 06.2 TR-PBE-APENDICE 02 - ÁREA IMPLANTAÇÃO. do Trâmite 22 Informação - SMMA4

23
8:
:4
09
às
IMAGEM DO ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA E ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do

2
rta
po
Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.7 - 07-TR-PBE-APENDICE 03 - DECLARACAO DE DISPEN do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

PROJETO BÁSICO E ESPECIFICAÇÃO

54
8:
:4
09
às
TÉCNICA DOS SISTEMAS

21
20
7/
/0
26
em
FOTOVOLTAICOS A SEREM

72
6
86
a1
INSTALADOS NO ATERRO SANITÁRIO

ul
ríc
at
-M
A
DE CURITIBA
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR

APÊNDICE 3 – DECLARAÇÃO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO


FA

AMBIENTAL
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0

CURITIBA MAIS ENERGIA


01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

JUNHO/2021
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.7 - 07-TR-PBE-APENDICE 03 - DECLARACAO DE DISPEN do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

1- Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental

54
8:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

2
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.8 - 08-TR-PBE-APENDICE 04 - ORIENTAÇÕES GERAIS E do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

54
8:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
PROJETO BÁSICO E ESPECIFICAÇÃO

6
86
a1
ul
ríc
at
TÉCNICA DOS SISTEMAS

-M
A
M
LI
FOTOVOLTAICOS A SEREM INSTALADOS
E
D
ES
LV
A

NO ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA


IO
IC
BR
FA

APÊNDICE 4 – ORIENTAÇÕES GERAIS EM RAZÃO DA PANDEMIA DE


or
-p
1
02

COVID-19
/2
03
59
8
-0
01
s-
lo

CURITIBA MAIS ENERGIA


o
oc
ot
Pr
de
co
ni

m

C40 Cities Finance Facility


ste
Si
do
do
rta
po
Ex

JUNHO/2021
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.8 - 08-TR-PBE-APENDICE 04 - ORIENTAÇÕES GERAIS E do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

ORIENTAÇÕES GERAIS EM RAZÃO DA PANDEMIA DE


COVID-19
Devido ao estado atual de pandemia de COVID-19 a CONTRATADA deve atender a
algumas diretrizes e orientações gerais para segurança dos trabalhadores.

54
8:
:4
09
1. MEDIDAS DE CARÁTER GERAL

às
21
20
7/
1. Criar e divulgar protocolos para identificação e encaminhamento de

/0
26
trabalhadores com suspeita de contaminação pelo covid-19 antes de ingressar

em
72
no ambiente de trabalho. O protocolo deve incluir o acompanhamento da

6
86
a1
sintomatologia dos trabalhadores no acesso e durante as atividades

ul
ríc
at
nas dependências das empresas;

-M
A
2. Orientar todos os trabalhadores sobre prevenção de contágio pelo coronavírus

M
LI
(covid-19) e a forma correta de higienização das mãos e demais medidas de
E
D
ES

prevenção;
LV
A

3. Instituir mecanismo e procedimentos para que os trabalhadores possam


IO
IC

reportar se estiverem doentes ou com sintomas. Se o trabalhador teve contato


BR
FA

com pessoa diagnosticada com COVID19, deve comunicar o fato à empresa;


or
-p

4. Caso haja confirmação de trabalhador diagnosticado com COVID-19 conforme


1
02
/2

orientações do Ministério da Saúde, deve ser realizada a busca ativa dos


03
59
8

trabalhadores que tiveram contato com o trabalhador inicialmente


-0
01
s-

contaminado;
o lo
oc

5. Manter distância segura entre os trabalhadores, considerando as orientações


ot
Pr
de

do Ministério da Saúde e as características do ambiente de trabalho;


co
ni

6. Evitar o compartilhamento de utensílios de uso pessoal, equipamentos e



m

ferramentas como canetas, telefone celular, medidores de nível, prumo,


ste
Si
do

trenas, espátulas, lixadeiras, rolos, entre outros;


do
rta

7. Caso haja a necessidade de compartilhamento desses materiais deve ser


po
Ex

realizada a higienização antes da sua utilização por outro trabalhador;


8. Privilegiar a ventilação natural nos locais de trabalho. No caso de aparelho de
ar-condicionado, evite recirculação de ar e verifique a adequação de suas
manutenções preventivas e corretivas;

2
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.8 - 08-TR-PBE-APENDICE 04 - ORIENTAÇÕES GERAIS E do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

9. Higienizar grandes superfícies com sanitizante, contendo cloro ativo, solução


de hipoclorito a 1%, sal de amônio quaternário etc., observando as medidas
de proteção, em particular o uso de equipamentos de proteção individual (EPI)
quando do seu manuseio;

54
10. Adotar medidas para diminuir a intensidade e a duração do contato pessoal

8:
:4
entre trabalhadores e entre esses e o público externo;

09
às
21
11. Restringir a entrada e circulação de pessoas que não trabalham no canteiro de

20
7/
obras e, quando necessária a entrada, restringir seu tempo de permanência. A

/0
26
em
essas pessoas deve ser proporcionada a higienização das mãos, com água e

72
6
sabão ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool 70%;

86
a1
12. Avaliar a possibilidade de definição de turnos diferenciados de trabalho para

ul
ríc
at
evitar aglomerações nos canteiros de obras, bem como durante o

-M
A
deslocamento em transporte coletivo;

M
LI
E
13. Emitir comunicações sobre evitar contatos muito próximos, como abraços,
D
ES

beijos e apertos de mão;


LV
A

14. Identificar as funções que podem efetuar suas atividades por meio de
IO
IC
BR

teletrabalho ou trabalho remoto, priorizando, sempre que possível, essa


FA

modalidade de trabalho;
or
-p
1
02

2. PRÁTICAS DE BOA HIGIENE E CONDUTA


/2
03
59
8

1. Adotar procedimentos contínuos de higienização das mãos, com utilização de


-0
01
s-

água e sabão em intervalos regulares. Caso não seja possível a lavagem das
o lo
oc

mãos, utilizar imediatamente sanitizante adequado para as mãos, como álcool


ot
Pr
de

70%;
co
ni

2. Disponibilizar meios para higienização das mãos logo após o registro de ponto

m

pelo trabalhador;
ste
Si
do

3. Observar as precauções quanto ao uso do álcool 70% ou álcool gel, tendo em


do
rta

vista que ambos são materiais inflamáveis;


po
Ex

4. Higienizar constantemente com sanitizante, contendo cloro ativo, solução de


hipoclorito a 1%, sal de amônio quaternário etc., todas as ferramentas,
máquinas e equipamentos de uso manual, antes e durante a execução dos
trabalhos;

3
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.8 - 08-TR-PBE-APENDICE 04 - ORIENTAÇÕES GERAIS E do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

5. Orientar os trabalhadores quanto às ações de higiene necessárias quando da


utilização do transporte público;
6. Manter lavatórios com água e sabão, além de sanitizantes adequado para as
mãos, como álcool 70%, e orientar os trabalhadores sobre o seu uso, quando

54
do início dos trabalhos;

8:
:4
7. Evitar tocar a boca, o nariz e o rosto com as mãos;

09
às
21
3. PRÁTICAS QUANTO ÀS REFEIÇÕES

20
7/
/0
26
1. Proibir o compartilhamento de copos, pratos e talhares não higienizados, bem

em
72
como qualquer outro utensílio de cozinha;

6
86
a1
2. Limpar e desinfetar as superfícies das mesas após cada utilização;

ul
ríc
at
3. Espaçar as cadeiras para aumentar as distâncias interpessoais. Considerar

-M
A
aumentar o número de turnos nos locais de refeição, de modo a diminuir o

M
número de pessoas a cada momento; LI
E
D
ES

4. Priorizar o escalonamento de horários para entrada nos refeitórios nos horários


LV
A

de refeição, de forma a reduzir o número de pessoas utilizando o espaço no


IO
IC
BR

mesmo tempo;
FA

5. Promover nos refeitórios maior espaçamento entre as pessoas na fila,


or
-p

orientando para que sejam evitadas conversas;


1
02
/2
03

6. Em caso de compartilhamento do refeitório as mesmas regras devem ser


59
8

observadas pela empresa responsável pelo refeitório.


-0
01
s-
o lo
oc
ot

4. PRÁTICAS REFERENTES AO TRANSPORTE DE


Pr
de
co

TRABALHADORES (QUANDO FORNECIDO PELO


ni

m

EMPREGADOR)
ste
Si
do
do

1. Manter a ventilação natural dentro dos veículos através da abertura das


rta
po

janelas. Quando for necessária a utilização do sistema de ar-condicionado,


Ex

deve-se evitar a recirculação do ar;


2. Priorizar medidas para manter uma distância segura entre trabalhadores,
realizando o espaçamento dos trabalhadores dentro do veículo de transporte;

4
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.8 - 08-TR-PBE-APENDICE 04 - ORIENTAÇÕES GERAIS E do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

3. Desinfetar regularmente os assentos e demais superfícies do interior do


veículo que são mais frequentemente tocadas pelos trabalhadores;
4. Os motoristas devem observar:
a) a utilização de álcool gel ou água e sabão para higienizar as mãos.

54
b) a higienização do seu posto de trabalho, inclusive volantes e maçanetas do

8:
:4
veículo;

09
às
21
5. PRÁTICAS REFERENTES ÀS MÁSCARAS

20
7/
/0
26
1. O uso de máscara é parte essencial do protocolo de segurança e saúde do

em
72
trabalho;

6
86
a1
2. A máscara deve ser usada nos canteiros de obra e nos deslocamentos do

ul
ríc
at
trabalhador;

-M
A
3. A máscara é de uso individual e não deve, nunca, ser compartilhada entre

M
trabalhadores ou outras pessoas; LI
E
D
ES

4. A empresa deve disponibilizar máscaras para os trabalhadores;


LV
A

5. A máscara não pode ser utilizada por longo tempo, máximo de três horas, e
IO
IC
BR

deve ser trocada após este período ou sempre que estiver úmida, com sujeira
FA

aparente, danificada ou se houver dificuldade para respirar.


or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

5
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
PRODUTO 4 - AVALIAÇÃO TÉCNICA

86
a1
ul
ríc
DO ATERRO SANITÁRIO DE

at
-M
A
CURITIBA M
LI
E
D
ES

APÊNDICE 5 – AVALIAÇÃO TÉCNICA DO ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA


LV
A
IO
IC
BR

CURITIBA MAIS ENERGIA


FA
or
-p
1
02
/2

C40 Cities Finance Facility


03
59
08
1-
-0
os
ol
oc

OUTUBRO/2020
ot
Pr
de
co
ni

m
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Si
do
do
ta
r
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Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

SOBRE O CFF

O C40 Cities Finance Facility (CFF) é uma colaboração da C40 Cities Climate
Leadership Group e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit

44
(GIZ) GmbH. O CFF apóia cidades em economias em desenvolvimento e emergentes

9:
:4
a desenvolver projetos e encontrar financiamento para reduzir as emissões de gases

09
às
de efeito estufa, ajudando a limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ° C e

21
fortalecendo a resiliência contra os impactos do aquecimento do clima. O CFF é

20
7/
financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e

/0
26
Cooperação (BMZ), a Children's Investment Fund Foundation (CIFF), o Governo do

em
Reino Unido e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

2
67
86
(USAID).

a1
ul
ríc
at
-M
Preparado por:

A
M
C40 Cities Finance Facility
LI
E
D

Deutsche Gesellschaft für


ES

Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH


LV
A
IO

Endereço:
IC

Bonn and Eschborn, Germany


BR
FA

Potsdamer Platz 10
or
-p

10785 Berlin, Germany


1
02
/2
03

E contact@c40cff.org
59
08

W c40cff.org
1-
-0

Consultoria::
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r

Elaboração deste produto:


po
Ex

Anelise Medeiros Pires - IESS


Lucas Rafael do Nascimento - IESS
Nikolas dos Santos Barbosa - Fotovoltaica UFSC
Rafael Teixeira - RGT
Ricardo Teixeira - RGT

2
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

ÍNDICE
Sobre o CFF .................................................................................................................... 2
Sumário executivo ........................................................................................................... 4
1. Introdução ................................................................................................................ 7

44
2. Aterro Sanitário de Curitiba ...................................................................................... 8

9:
:4
09
2.1. Dados do Aterro Sanitário de Curitiba ......................................................... 9

às
21
2.2. Histórico da composição anual dos resíduos ............................................. 10

20
7/
2.3. Descrição dos sistemas de captação de gás e condução e tratamento do

/0
26
chorume................................................................................................................ 12

em
2
67
86
3. Avaliação técnica do Aterro Sanitário ..................................................................... 17

a1
ul
ríc
3.1. Situação da movimentação do Maciço 1 ................................................... 22

at
-M
3.2. Descrição dos recalques diferenciados do Maciço 1 ................................. 26

A
3.3. Condições do solo e estudos geotécnicos do Maciço 1............................. 30
M
3.1. LI
Descrição das características de cobertura do aterro ................................ 34
E
D

3.2. Cálculo das forças de vento ....................................................................... 34


ES
LV
A

 Determinação da velocidade básica 𝑽𝟎 do vento: ................................... 34


IO
IC

 Fator topográfico (𝑺𝟏): ............................................................................. 35


BR
FA

 Fator rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o


or

terreno (𝑺𝟐):................................................................................................... 36
-p
1

 Fator estatístico (𝑺𝟑): ............................................................................... 38


02
/2

 Cálculo da velocidade característica do vento: ........................................ 39


03
59

 Cálculo da pressão dinâmica (q) do vento: .............................................. 39


08
1-
-0

4. Conclusão .............................................................................................................. 40
os
ol
oc
ot
Pr
de

Anexo A - Perfil de Inclinação_Corte A


co
ni

Anexo B - Perfil de Inclinação_Corte B


Anexo C - Perfil de Inclinação_Corte C


m
ste

Anexo D - Levantamento Topográfico


Si
do

Anexo E - Área Demarcada


do
ta
r
po
Ex

3
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

SUMÁRIO EXECUTIVO
Visando incentivar a geração e a utilização de energias limpas no município de
Curitiba, o projeto Curitiba Mais Energia, em parceria C40 Cities Finance Facility –
CFF, está realizando estudos de viabilidade técnica para a implantação de usinas

44
solares fotovoltaicas (UFV) na cidade. Neste contexto, o Aterro Sanitário de Curitiba,

9:
:4
09
que está encerrado desde 2010, foi avaliado tecnicamente para receber uma UFV de

às
3,5 MW (c.a.).

21
20
De maneira geral, aterros sanitários que tenham interrompido suas atividades há pelo

7/
/0
menos cinco anos, preferivelmente dez anos, são elegíveis para uma avaliação

26
em
geotécnica, de modo a verificar a viabilidade técnica do aterro para a implentação de

2
67
uma UFV. Devido a grande quantidade de materia orgânica presente nos aterros, um

86
a1
dos pontos de maior atenção na avaliação destas áreas é a estabilidade do terreno.

ul
ríc
Dependendo do tipo de resíduo depositado e o tempo de desativação do aterro, pode

at
-M
ainda haver movimentação e recalques acentuados do solo, impossibilitando a

A
integração de sistemas fotovoltaicos nestas áreas.
M
LI
Fica evidente, neste contexto, a importância de realizar uma avaliação criteriosa e
E
D

rigorosa das condições do terreno. Minimamente, é necessário que sejam analisadas


ES
LV

as seguintes características: integridade geral do solo; composição dos resíduos


A
IO

depositados; presença de gases e de tubulação específica para sua eliminação;


IC

estado do assentamento do terreno e qualidade da drenagem.


BR
FA

O Aterro Sanitário de Curitiba, localizado a 23 km do centro da cidade de Curitiba,


or

iniciou sua operação em 1989, para receber os resíduos da cidade de Curitiba e sua
-p
1

região metropolitana. O aterro possui uma área total 1.015.000 m², sendo que a área
02
/2
03

destinada à disposição dos resíduos sólidos é de 457 mil m².


59

O Aterro Sanitário de Curitiba recebia, em média, 45 mil toneladas/mês de resíduos


08
1-

sólidos diversos, totalizando cerca de 12 milhões de toneladas ao longo de toda sua


-0
os

vida útil. Após o ano de 2004, ano em que o aterro atingiu sua capacidade máxima,
ol
oc

foi construído um segundo maciço anexo ao primeiro, de aproximadamente 50 mil m².


ot
Pr

A apresenta a imagem de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba, onde é possível


de
co

observar na região oeste do aterro a área mais antiga (Maciço 1) e a leste a área mais
ni

recente (Maciço 2). O aterro foi completamente desativado em 2010. Entretanto, vale
m
ste

a pena frizar que o Maciço 1, desativado inicialmente em 2004, teve sua cobertura
Si

vegetal removida em 2010 para receber mais uma camada de lixo, e o Maciço 2, que
do
do

operou por seis anos desde 2004, encerrou suas atividades em 2010.
ta
r
po
Ex

4
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

44
9:
:4
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26
em
2
67
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a1
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-M
A
M
LI
Figura 1 - Registro de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba identificando a área mais antiga do aterro (Maciço
E
D

1), desativada em 2004, e a área mais recente (Maciço 2) desativada em 2010


ES
LV

A avaliação técnica do Aterro Sanitário de Curitiba buscou identificar áreas de baixa


A
IO

declividade, boa compacidade e adequada estabilidade do solo para comportar uma


IC
BR

usina fotovoltaica de cerca de 4,0MWp de potência c.c. (corrente contínua) e 3,5MW


FA

c.a. (corrente alternada). A área prevista para a ocupação desta usina pode chegar a
or
-p

cerca de dez hectares, dependendo da topologia da usina e do distanciamento de


1
02

fileiras de módulos FV. A avaliação técnica também buscou identificar uma única área
/2
03

que pudesse abrigar toda a usina FV, de modo a otimizar o layout elétrico do sistema
59
08

e mitigar possíveis impactos nos sistemas de condução de gás.


1-
-0

As avaliações em campo e levantamentos históricos do aterro identificaram no Maciço


os
ol

1 - região mais antiga do aterro, localizada a oeste no terreno e desativada em 2004


oc
ot

- uma área adequada para a integração da usina FV. Neste maciço foi possível
Pr
de

identificar uma área com inclinações inferiores a 20 graus ao longo dos taludes e com
co
ni

área de topo com topografia predominantemente plana, além de apresentar recalques


diferenciais com valores inferiores a 10 cm/ano.


m
ste

A fim de caracterizar o solo e identificar a espessura média da cobertura do aterro


Si
do

foram executados 142 furos, até atingir a camada de resíduos, ao longo da área de
do
ta

interesse no Maciço. A avaliação identificou uma camada de solo que reveste o aterro
r
po

caracterizada por silte-argiloso com mistura de material pedregoso com uma


Ex

espessura de aproximadamente 40 cm. O solo se apresenta com boa resistência,


ideal para a aplicação em que foi empregado e favorecendo também a implantação
de uma usina fotovoltaica sobre o maciço.

5
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Após as avaliações realizadas foi possível identificar que o Maciço 1 do Aterro


Sanitário de Curitiba apresenta área disponível e viabilidade técnica, do ponto de vista
geológico, para a implantação de uma usina FV. A Figura 2 apresenta a área avaliada
para a implantação da usina solar fotovoltaica. É importante ressaltar que o projeto
da usina deve prever uma fundação superficial e adequado espaçamento entre

44
fileiras, de modo a permitir que os recalques diferenciais de pequena magnitude, que

9:
:4
ocorrerão nos próximos anos, não impactem na operação e desempenho do sistema.

09
às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
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M
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E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-

Figura 2 - Área disponível e tecnicamente viável (área demarcada em verde) na região do Maciço 1 (oeste) para
-0

a implantação da usina solar fotovoltaica de 3,5 MW (c.a).


os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

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Si
do
do
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r
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Ex

6
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1. INTRODUÇÃO

Com o objetivo de incentivar a geração e a utilização de energias limpas no município


de Curitiba, o projeto Curitiba Mais Energia, com apoio do C40 Cities Finance Facility
– CFF, está realizando estudos de viabilidade técnica para a construção de usinas

44
solares fotovoltaicas (UFV) em terminais rodoviários e no Aterro Sanitário de Curitiba.

9:
:4
09
De maneira geral, aterros sanitários que tenham interrompido suas atividades há pelo

às
menos cinco anos, preferivelmente dez anos, são elegíveis para uma avaliação

21
20
geotécnica, de modo a verificar se o terreno apresenta condições adequadas para

7/
/0
uma integração fotovoltaica. Devido a grande quantidade de materia orgânica

26
em
presente nos aterros, um dos pontos de maior atenção na avaliação destas áreas é a

2
67
estabilidade do terreno. Dependendo do tipo de resíduo depositado e o tempo de

86
a1
desativação do aterro, pode ainda haver movimentação e recalques acentuados do

ul
ríc
solo, impossibilitando a integração de sistemas fotovoltaicos nestas áreas. Deste

at
-M
modo, de maneira a verificar a viabilidade técnica do uso de aterros para integração

A
fotovoltaica, é necessário que seja realizada uma adequada avaliação do material
M
LI
depositado e um monitoramento da situação do solo. Em casos com solo ainda em
E
D

assentamento, as estruturas podem ser superficiais e espaçadas de modo que


ES
LV

eventuais recalques do solo não tenham impacto significativo no desempenho e


A
IO

segurança do sistema fotovoltaico.


IC

Fica evidente, neste contexto, a importância de realizar uma avaliação criteriosa e


BR
FA

rigorosa das condições do terreno. Minimamente, é necessário que sejam analisadas


or

as seguintes características: integridade geral do solo; composição dos resíduos


-p
1

depositados; presença de gases e de tubulação específica para sua eliminação;


02
/2
03

estado do assentamento do terreno e qualidade da drenagem.


59

Com o objetivo de obter as características geotécnicas do solo do Aterro Sanitário de


08
1-

Curitiba, bem como o histórico de movimentação do terreno, a equipe técnica do


-0
os

projeto realizou a análise de documentos técnicos que descrevem a movimentação


ol
oc

do terreno do aterro durante os últimos anos. Além disso, também foram realizados
ot
Pr

diversos testes para identificação e classificação mecânica do solo local, destacando


de
co

os aspectos que caracterizam geotecnicamente a região de implantação da usina.


ni

Este relatório apresenta todos os parâmetros e análises realizadas durante a


m
ste

inspeção técnica do Aterro Sanitário de Curitiba.


Si
do
do
ta
r
po
Ex

7
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

2. ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA

Em 20 de novembro de 1989, iniciou-se a operação do Aterro Sanitário de Curitiba


(Figura 3), situado a 23 km do centro da cidade, no bairro da Caximba, entre os
municípios de Araucária e Fazenda Rio Grande. O aterro foi criado para receber os
resíduos da cidade de Curitiba e sua região metropolitana. A área total do aterro é de

44
9:
1.015.000 m², sendo que a área destinada à disposição dos resíduos sólidos é de 457

:4
09
mil m². Este aterro recebeu resíduos de mais catorze municípios da Região

às
21
Metropolitana: Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo

20
7/
Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais,

/0
26
Piraquara, São José dos Pinhais, Mandirituba e Quatro Barras, chegando a 21

em
municípios nos anos finais de operação. O aterro durante sua fase de operação

2
67
recebeu tanto resíduos orgânicos como inorgânicos, sem que houvesse separação,

86
a1
controle e classificação do resíduo.

ul
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A
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Si

Figura 3 - Registro fotográfico aéreo do Aterro Sanitário de Curitiba realizado durante visita técnica no dia
do

31/07/2020.
do
ta
r
po

O solo do local, antes do início das atividades do aterro foi impermeabilizado


Ex

utilizando geomembrana de PVC com geotêxtil e geomembrana de PEAD. As


camadas intermediárias do aterro foram recobertas por uma camada de argila
compactada e a camada superior, de fechamento, não possui geomembrana. O
sistema de captação de chorume é composto por dutos que foram posicionados entre

8
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

as camadas internas do aterro, há um sistema de dutos perfurados que capta os


gases; o líquido é enviado a um sistema de tratamento e os gases são queimados no
local.

2.1. Dados do Aterro Sanitário de Curitiba

44
O Aterro Sanitário de Curitiba recebia, em média, 45 mil toneladas/mês de resíduos

9:
:4
sólidos diversos, totalizando mais de 12 milhões de toneladas ao longo de toda sua

09
às
vida útil. Após o ano de 2004, ano em que o aterro atingiu sua capacidade máxima,

21
20
foi construído um segundo maciço anexo ao primeiro, de aproximadamente 50 mil m².

7/
/0
A Figura 4 apresenta a imagem de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba, onde é

26
em
possível observar na região oeste do aterro a área mais antiga (Maciço 1) e a leste a

2
67
área mais recente (Maciço 2).

86
a1
ul
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-M
A
M
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A
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1-
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ste

Figura 4 - Registro de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba identificando a área mais antiga do aterro (Maciço
Si

1), desativada em 2004, e a área mais recente (Maciço 2) desativada em 2010.


do
do
ta

A área mais antiga do aterro, o Maciço 1, foi desativa inicialmente em 2004,


r
po

entretanto, no ano de 2010 voltou a receber resíduos novamente, como pode ser
Ex

observado na Figura 5. Após 2010 os dois maciços foram encerrados definitivamente.


Desde então, se mantem no local uma área administrativa e de serviços, com equipes
especializadas no monitoramento e controle dos resíduos da estação de tratamento
de efluentes e na manutenção constante das áreas superficiais, drenagens e de

9
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segurança do local. Atualmente, o local encontra-se com os aspectos de controles e


manutenções atuantes e visualmente muito bem preservados.

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Figura 5 - Imagem de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba onde é possível observar em 2009 (a) a região do

Maciço 1 coberta por uma camada vegetal, indicando seu encerramento, e em 2010 (b) a mesma região do
m
ste

Maciço 1 recebendo rejeitos novamente.


Si
do

2.2. Histórico da composição anual dos resíduos


do
ta
r
po
Ex

O Aterro Sanitário de Curitiba entrou em operação em 1989 e encerrou suas


operações em 2010, quando recebeu a camada de fechamento. Ao longo de sua vida
útil o aterro recebeu majoritariamente resíduos de coleta domiciliar e particular, como
supermercados, shopping centers, lojas e departamentos comerciais, provenientes
da capital Curitiba e de mais 21 municípios da região metropolitana. O aterro também

10
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recebeu resíduos sólidos urbanos, proveniente da limpeza de feiras públicas, varrição


manual e mecânica das cidades e resíduos da construção civil. Totalizando, ao longo
de todos os anos de atividade, mais de 12 milhões de toneladas de resíduos, valor
muito acima da capacidade inicial de projeto, estimada em aproximadamente 3,2
milhões de toneladas.
Os resíduos de coleta domiciliar foram os mais abundatemente depositados no aterro,

44
9:
variando entre 6 mil e 35 mil toneladas/mês, o que correspode a uma média de 25 mil

:4
09
toneladas/mês deste tipo de rejeito. A composição principal dos resíduos domiciliares

às
21
da cidade de Curitiba, é apresentado na Figura 6, onde é possível observar que quase

20
50% do rejeitos domiciliares da cidade são composto por matéria orgânica.

7/
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Figura 6 - Composição dos resíduos domiciliares da cidade de Curitiba (Adaptado de: Tavares, R.C., 20071)
co
ni

A Figura 7 apresenta o montante de resíduos depositado no Aterro Sanitário de


m
ste

Curitiba ao longo dos anos de operação. É possível observar um crescimento na


Si

quantidade de rejeitos depositados no aterro até o ano de 2001. Entre 2002 e 2004
do
do

ocorreu uma breve redução na quantidade de rejeitos depositadas no aterro, voltando


ta
r
po

novamente a subir após 2005. Após o ano de 2008 as quantidades depositadas


Ex

1Tavares, R. C. (2007). Composição gravimétrica: uma ferramenta de planejamento e gerenciamento do resíduo


urbano de Curitiba e região metropolitana (Dissertação de Mestrado). Instituto de Engenharia do Paraná, Curitiba.
2007

11
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voltam a ter uma queda, este padrão se mantém até o ano de encerramento do aterro,
2010.

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A
Figura 7 - Quantidade de resíduos depositadas ao longo dos anos de operação.

M
LI
E
D

2.3. Descrição dos sistemas de captação de gás e condução


ES
LV

e tratamento do chorume
A
IO
IC

O Aterro Sanitário de Curitiba possui um sistema de drenos e de coletores, utilizados


BR

para coleta e condução do chorume até o sistema de tratamento de efluentes. Os


FA
or

gases resultantes do processo de decomposição são queimados na superfície do


-p

aterro através de queimadores. A Figura 8 apresenta um registro fotográficos dos


1
02
/2

queimadores presentes no Aterro Sanitário de Curitiba.


03
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Ex

Figura 8 - Registro fotográfico dos queimadores utilizados para queima dos gases no Aterro Sanitário de Curitiba

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Há cerca de 280 queimadores presentes no aterro. Em sua maioria, estes


queimadores encontram-se inativos, principalmente os localizados na área mais
antiga do aterro, Maciço 1, a qual deixou de receber resíduos a partir de 2004. É
importante novamente salientar, que após um longo período de desativação, o Maciço

44
1 recebeu mais uma carga de resíduos em 2010. O Maciço 2 só foi desativado em

9:
:4
2010, cerca de seis anos após o primeiro fechamento do Maciço 1, portanto, o

09
às
processo de decomposição do rejeito depositado continua mais intenso nessa região.

21
20
A Figura 9 e a Figura 10 apresentam os registros termográficos aéreos realizados no

7/
/0
aterro durante uma visita técnica em 31/07/2020. É possível observar cinco

26
queimadores ativos na região do Maciço 1, enquanto a região do Maciço 2 apresentou

em
2
dez queimadores durante o momento do registro. O número de queimadores acesos

67
86
em cada região varia de acordo com as condições climáticas do dia, portanto, em dias

a1
ul
com muito vento alguns queimadores acabam não se mantendo acesos. Entretanto,

ríc
at
durante todo o período de inspeção técnica realizada no Aterro Sanitário de Curitiba,

-M
foi possível confirmar que a região do Maciço 2 apresenta a maior quantidade de

A
M
LI
queimadores ativos, o que indica que a atividade de decomposição de resíduos nesta
E
D

área continua mais ativa do que no Maciço 1.


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Figura 9 - Registro termográfico aéreo registrado durante visita técnica no dia 31/07/2020 apresentando cinco
queimadores ativos na região do Maciço 1: pontos brancos na imagem, indicando pontos com temperatura mais
elevada, conforme escala termográfica.

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Figura 10 - Registro termográfico aéreo registrado durante visita técnica no dia 31/07/2020 apresentando dez
D

queimadores ativos na região do Maciço 2: pontos brancos na imagem, indicando pontos com temperatura mais
ES
LV

elevada, conforme escala termográfica.


A
IO

Mesmo após o encerramento das atividades de um aterro sanitário, a geração do


IC
BR

chorume não se extingue imediatamente, podendo durar por vários anos. Desde o
FA

início de sua operação, o Aterro Sanitário de Curitiba possui um sistema de


or
-p

tratamento do chorume, o qual sofreu alterações ao longo dos anos para a garantir a
1
02

eficiência do processo. Atualmente o tratamento do chorume se inicia em um


/2
03

desarenador, utilizado para remoção de terra e areia, seguido por uma calha Parshall,
59
08

que é utilizada para a medição da vazão. Em seguida, há uma lagoa de equalização


1-
-0

dotada de aeradores que promovem a homogeneização do efluente e,


os
ol

posteriormente, o chorume é conduzido para duas lagoas aeradas, que funcionam


oc
ot

em paralelo, e uma lagoa facultativa, dividida em quatro chicanas. Nas lagoas o


Pr
de

chorume sofre redução da sua carga poluidora pela ação de bactérias. Em seguida o
co
ni

chorume é encaminhado para uma tratamento por oxidação química e,


posteriormente, um tratamento por lodos ativados. As lagoas que compõem o sistema


m
ste

de tratamento podem ser vistas na Figura 11.


Si
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Ex

14
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Figura 11 – Vista das lagoas de tratamento de chorume

ríc
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-M
A última etapa de tratamento é composta por três wetlands, foi implantado no final de

A
M
2010 no aterro. No sistema de wetlands o chorume é submetido a tratamento por
LI
fitorremediação, que consiste no uso de plantas aquáticas e microrganismos
E
D
ES

associados ao seu sistema radicular para redução da carga poluidora do efluente.


LV

Desta forma, ao ser lançado no Rio Iguaçu, o chorume atende aos padrões definidos
A
IO

na legislação. Um dos locais de saída para as wetland pode ser observado na Figura
IC
BR

12.
FA
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Figura 12 – Saída para wetland


Ex

O sistema de tratamento de chorume se encontra ao sul do aterro, como mostra a


Figura 13.

15
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M
Figura 13 - Registro de satélite do Aterro Sanitário de Curitiba mostrando o sistema de tratamento de chorume,
área destacada em vermelho ao sul do terreno. LI
E
D
ES

Os volumes de chorume coletados na estação de tratamento do Aterro Sanitário de


LV
A

Curitiba vem diminuindo ao longo dos anos, como mostra a Tabela 1. É possível
IO

observar uma sazonalidade mensal que está ligada aos regimes de chuva na região.
IC
BR

Como o aterro não possui uma manta de cobertura, a água pluvial penetra nas
FA

camadas internas do aterro, aumentando as leituras de volume de chorume.


or
-p
1
02

Tabela 1 -Volume médio mensal de chorume (m³/h) coletado na estação de tratamento do Aterro do Aterro
/2

Sanitário de Curitiba desde Janeiro de 2011 até Julho de 2020.


03
59

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
08

Jan 44,61 9,49 12,66 10,12 12,26 18,36 11,14 21,55 4,79 3,71
1-
-0

Fev 42,51 12,17 25,02 8,65 24,39 16,96 19,65 12,69 15,41 3,7
os
ol

Mar 20,5 9,14 15,99 16,28 16,86 10,54 5,83 14,82 14,55 3,62
oc
ot

Abr 25,41 18,32 12,21 8,06 16,45 14,33 3,94 8,32 11,48 3,69
Pr
de

Mai 14,19 12,51 9,05 10,02 12,11 20,57 7,19 3,42 18,55 3,52
co
ni

Jun 21,72 29,9 30,52 23,98 12,1 26,74 18,39 5,03 20,41 5,82

Jul 34,31 13,54 23,53 8,41 28,39 14,78 4,54 4,78 7,13 8,67
m
ste

Ago 28,56 13,54 8,65 7,58 7,94 15,13 5,5 3,24 4,88 -
Si
do

Set 15,06 9 14,29 14,31 10,91 14,42 3,87 4,21 15,44 -


do

Out 12,48 11,5 15,44 14,02 14,87 15,33 18,43 25,15 12,07 -
ta
r
po

Nov 9,69 10,5 7,77 11,14 20,17 9,77 13,07 8,96 9,27 -
Ex

Dez 9,67 12,3 6,82 14 22,22 10,69 9,76 4,61 6 -


Total 278,71 161,91 181,95 146,57 198,67 187,62 121,31 116,78 139,98 32,73
Médias 23,23 13,49 15,16 12,21 16,56 15,64 10,11 9,73 11,67 4,68

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3. Avaliação técnica do Aterro Sanitário


A avaliação técnica do Aterro Sanitário de Curitiba buscou identificar áreas
adequadas, com pouca declividade, boa compacidade e estabilidade do solo de
maneira a integrar uma usina fotovoltaica de cerca de 4,0MWp de potência c.c.
(corrente contínua) e 3,5MW c.a. (corrente alternada). Uma usina fotovoltaica desta

44
9:
dimensão tem ocupação de área prevista de cerca de seis a dez hectares,

:4
09
dependendo do layout utilizado. Também se buscou identificar uma área única que

às
21
pudesse abrigar todo o sistema, de maneira a otimizar o layout elétrico da usina e

20
7/
mitigar os impactos nos sistemas de condução de gás.

/0
26
Como já apresentado, um dos pontos de maior atenção na avaliação de um aterro

em
sanitário desativado é a estabilidade do terreno. No caso do Aterro Sanitário de

2
67
Curitiba, admitindo que a composição do resíduo sólido depositado seja idêntica para

86
a1
os maciços, é esperado que a estabilidade do Maciço 1 (desativado em 2004), seja

ul
ríc
superior a do Maciço 2 (desativado em 2010).

at
-M
Analisando as áreas de menor declividade dos maciços, também é possível identificar

A
M
no Maciço 1, somando-se a área do topo do talude, região mais plana, e a área dos
LI
E
taludes voltados ao norte, uma área total de aproximadamente oito hectares (Figura
D
ES

14), área suficiente para comportar a instalação da usina FV. A demarcação da área
LV

identificada pode ser observada com mais detalhes no Anexo E.


A
IO

A Figura 15 indica dois pontos de cortes na região de interesse do Maciço 1, e a


IC
BR

Figura 16 e Figura 17 apresentam os perfis destes cortes. É possível observar que o


FA

talude interceptado pelo corte B apresenta uma inclinação, em relação ao horizonte,


or
-p

de cerca de 20 graus e o talude interceptado pelo corte C apresenta uma inclinação


1
02

em relação ao horizonte de cerca de 18 graus. O Anexo A, Anexo B e Anexo C


/2
03

apresentam os perfis de inclinação dos taludes do Maciço 1 em maior detalhe.


59
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1-
-0
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D
Figura 14 – Área prioritária par com destaque em verde na região do Maciço 1 (oeste), com baixa declividade e
ES

área total de cerca de oito hectares.


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Figura 15 – Localização dos cortes C e B na área do Maciço 1


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Figura 16 – Perfil de inclinação do Corte B. (Anexo B)


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Figura 17 – Perfil de inclinação do Corte C (Anexo C)


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Levando em consideração as características desejadas para a implantação da usina


FV, foi identificado no Maciço 1, uma área considerada como prioritária para as
análises geotécnicas de caracterização do solo e investigação de estabilidade do
terreno. Desta forma, todas as análises técnicas e de viabilidade se limitaram a esta
região, que compreende uma área de cerca de 81.000,00 m² (aproximadamente oito
hectares), demarcada em verde na Figura 14.

44
9:
:4
09
3.1. Situação da movimentação do Maciço 1

às
21
20
Devido à natureza não homogênea da disposição dos resíduos, há uma maior

7/
/0
tendência de os recalques serem mais acentuados nas regiões onde foram

26
em
depositadas maiores quantidades de resíduos orgânicos, em comparação com outras

2
67
de predominância inorgânica. Como não houve um detalhado monitoramento na

86
a1
deposição dos resíduos, não seria possível prever quais áreas teriam maiores

ul
recalques. Diante das informações disponibilizadas pela Prefeitura de Curitiba e pela

ríc
at
-M
empresa Cavo Serviços Meio Ambiente Ltda., se buscou avaliar a estabilidade do

A
Maciço 1 e seus recalques diferenciais, buscando avaliar quantitativamente os efeitos

M
LI
da decomposição do material depositado ao longo do tempo. O volume gerado de
E
D

chorume e a queima de gases também auxiliaram a mensurar o grau de


ES
LV

decomposição da matéria orgânica. Estas ocorrências irão gerar espaços vazios, no


A

corpo do aterro, criando áreas de baixa compacidade e consequentemente a


IO
IC

possibilidade de haver continuidade nos recalques do maciço.


BR
FA

Além da análise quantitativa dos dados obtidos nas medições realizadas desde a
or

desativação do aterro (que será apresentada no item Descrição dos recalques


-p
1

diferenciados), buscou-se, através das visitas técnicas, pesquisar indícios visuais de


02
/2

recalques acentuados e instabilidades nos taludes. Em casos como este são


03
59

observados os seguintes sinais: regiões erodidas com a formação de sulcos ou valas;


08
1-

desalinhamento dos tubos de concreto da drenagem pluvial dos taludes; rachaduras


-0
os

sobre o solo em áreas planas e nos taludes; desbarrancamento; entre outros. As


ol
oc

Figura 18 a Figura 26 apresentam os registros fotográficos que foram realizados no


ot
Pr

Maciço 1 durante as visitas técnicas.


de
co

Conforme podemos observar nas Figura 18 a Figura 21, a região dos taludes não
ni

apresenta nenhuma alteração relevante que possa comprometer a estabilidade do


m

aterro. Foram constatadas apenas pequenas ondulações ao longo dos taludes. Da


ste
Si

mesma forma, a Figura 21 a Figura 23 mostram que a drenagem pluvial de diversas


do
do

regiões não sofreu desalinhamentos significativos, o que indica que os


ta
r
po

deslocamentos laterais do maciço são de pequena magnitude, característico de


Ex

taludes com boa estabilidade.


A Figura 24 a Figura 26 mostram registros fotográficos do topo do aterro realizados
durante as inspeções em campo. A região do topo do Maciço 1 apresenta pequenas
ondulações em toda sua extensão, com um desnivel da ordem de 4,5m entre a porção
norte e sul, sendo que a porção norte possui uma cota mais elevada, devido aos
recalques diferenciais de áreas adjacentes.

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Figura 18 – Maciço 1: Registro fotográfico do talude (crista) realizado durante a inspeção técnica do aterro.

ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-

Figura 19 - Maciço 1: Registro fotográfico do talude (crista) realizado durante a inspeção técnica do aterro.
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

Figura 20 - Maciço 1: Registro fotográfico do talude (pé) realizado durante a inspeção técnica do aterro.

23
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
Figura 21 - Maciço 1: Registro fotográfico dos taludes e calhas realizado durante a inspeção técnica do aterro.

2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03

Figura 22 - Maciço 1: Registro fotográfico das calhas realizado durante a inspeção técnica do aterro.
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

Figura 23 - Maciço 1: Registro fotográfico das calhas realizado durante inspeção técnica do aterro.

24
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
Figura 24 - Maciço 1: Registro fotográfico realizado do topo do aterro realizado durante inspeção técnica.

2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02

Figura 25 - Maciço 1: Registro fotográfico do topo do aterro realizado durante inspeção técnica.
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

Figura 26 - Maciço 1: Registro fotográfico do topo do aterro realizado durante inspeção técnica.

25
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Em uma avaliação visual, realizada em no Maciço 1, pode-se afirmar que este se


encontra em boas condições de conservação. Não foram encontrados sinais
característicos de instabilidade e de erosões. O aspecto superficial é de um aterro em
estágio avançado de consolidação.
Durante as inspeções técnicas realizadas ao longo de julho de 2020 foi possível
constatar que cerca de 30% dos queimadores ainda exalam gases suficientes para

44
9:
manter o queimador ativo. Outro fator obervado foi a intensidade da chama, a maioria

:4
09
do queimadores que ainda possuem combustível para queimar, muitas vezes não

às
21
permanecem acesos durante o decorrer do dia. Este fato pode estar associado a

20
baixa intensidade de decomposição e produção de gases, que são eliminados do

7/
/0
26
aterro e também as condições atmosféricas. Em dias com ventos intensos alguns

em
queimadores não mantém a chama acesa.

2
67
Dentre os fatos expostos acima, espera-se que os recalques no Maciço 1 continuem

86
a1
acontecendo, porém em taxas muito menores e regressivas em comparação com os

ul
ríc
anos anteriores.

at
-M
A
3.2. Descrição dos recalques diferenciados do Maciço 1
M
LI
E
D

A Figura 27 apresenta a localização dos piezômetros, marcos e inclinômetros


ES
LV

utilizados no controle dos recalques do Maciço 1 do Aterro Sanitário de Curitiba. Com


A

os dados coletados nas medições de controle de recalque realizadas pela empresa


IO
IC

administradora do aterro, foi possível identificar os recalques diferenciais ao longo


BR
FA

dos anos.
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
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co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

Figura 27 - Localização dos marcos. Fonte: empresa Estre

26
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Na Figura 28 podemos observar alguns dos marcos utilizados para o controle dos
recalques. É importante ressaltar que, durante as análises dos documentos recebidos
e das análises em campo, foi identificado que alguns marcos apresentam uma
nomenclatura divergente da utilizada nos relatórios recebidos. Desta forma, foi
necessário realizar uma inspeção em campo para rastrear e identificar a correta
numeração dos marcos. A Figura 29 indica a localização dos marcos no Maciço 1 do

44
9:
aterro e as respectivas identificações numéricas atuais e seus equivalentes

:4
09
registrados nos controles de recalques da empresa responsável, tais como:

às
21
20
 MC16= (24): leste; MC18= (21): norte; MC20= (19): oeste – Topo do aterro

7/
/0
MC17= (23): leste; MC19= (22): norte; MC21= (20): oeste – Taludes laterais

26

em
2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
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ol
oc
ot
Pr
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co
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m
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Si
do
do
ta
r
po
Ex

Figura 28 - Registro fotográfico dos marcos atuais 16, 18 e 19.

27
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

44
9:
:4
09
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21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D

Figura 29 - Localização dos marcos atuais e equivalentes


ES
LV
A

A Figura 30 apresenta um gráfico de superfície das cotas anuais e a Figura 31


IO
IC

apresenta a média anual de recalque dos marcos de controle durante as análises


BR

topográficas anuais realizadas desde 2013. A nomenclatura utilizada na Figura 30


FA

está de acordo com a nomenclatura dos relatórios topográficos disponibilizados pelas


or
-p

empresas Cavo e Estre. Para ajudar a aferir as variações de inclinação no Maciço 1,


1
02
/2

a
03
59
08
1-
-0
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ol
oc
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Pr
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co
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m
ste
Si
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ta
r
po
Ex

28
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Tabela 2 apresenta os dados de deslocamentos dos inclinômetros desta área. O


Anexo D apresenta o levantamento topográfico realizado em 2020 no Maciço 1 do
Aterro Sanitário de Curitiba.

44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03

Figura 30 - Dados de recalque total dos marcos de controle do Maciço 1.


59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

Figura 31 - Médias anuais de recalque parcial calculadas a partir das cotas medidas nos marcos de controle do
Maciço 1. (O ano de 2014 apresentou média nula e, portanto, foi retirado do gráfico)

29
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Tabela 2 - Dados de deslocamento dos inclinômetros do Maciço 1 entre 2017 e 2019.


INCLINÔMETROS AFASTAMENTO
INCLINÔMETRO 19 0,084 m NE
INCLINÔMETRO 20 0,080 m SE
INCLINÔMETRO 21 0,047 m SE
INCLINÔMETRO 22 0,069 m NW
INCLINÔMETRO 23 0,145 m NE

44
INCLINÔMETRO 24 0,021 m NE

9:
:4
09
às
É possível observar que os recalques dos marcos diminuíram de forma acentuada

21
nos últimos dois anos, chegando a valores inferiores a 10 cm/ano na maioria dos

20
7/
pontos analisados. Além disso, os dados obtidos no inclinômetro, entre outubro de

/0
26
2017 e outubro de 2019, mostraram inclinações de pequena magnitude dos pontos

em
2
analisados. Desta forma é possível confirmar a estabilidade e a consolidação parcial

67
86
da área do Maciço 1. Estes dados corroboram as observações constatadas

a1
ul
visualmente através das vistorias realizadas em campo.

ríc
at
Levando em consideração o exposto até o presente momento, conclui-se que o

-M
Maciço 1 do Aterro Sanitário de Curitiba apresenta viabilidade técnica para a futura

A
M
instalação fotovoltaica, no ponto de vista geológico, desde que sejam tomadas as
E
LI
devidas precauções relativas ao tipo de fundação a ser adotada no projeto. Uma vez
D
ES

que recalques diferenciais de pequena magnitude continuem ocorrendo no decorrer


LV
A

dos próximos anos. Tal situação, poderá ocasionar pequenos desalinhamentos e


IO
IC

diferenças de níveis na parte estrutural da usina e, eventualmente, prejudicar a


BR

operação e desempenho do sistema, caso não sejam tomadas ações corretivas


FA

adequadas.
or
-p
1
02

3.3. Condições do solo e estudos geotécnicos do Maciço 1


/2
03
59
08

Com o objetivo de caracterizar geotecnicamente o solo da região de interesse, foram


1-
-0

realizados testes a fim de obter maiores informações dos parâmetros de resistência


os
ol

e deformabilidade do material colocado sob a superfície do aterro. Inicialmente


oc
ot

pretendia-se realizar ensaios de sondagens tipo SPT (Standard Penetration Test).


Pr
de

Entretanto, conforme informado pela empresa administradora do aterro e dados


co

iniciais coletados na área, a espessura do material depositado sobre os resíduos, é


ni

inferior a um metro, em todo o maciço. Como a cobertura do aterro possui uma


m
ste

espessura fina de solo, as soluções de fundações passariam a ser superficiais ou


Si
do

rasas e não profundas. Portanto, a realização da análise do material superficial e a


do

respectiva variação desta camada torna-se mais adequada que o ensaio planejado
ta
r
po

inicialmente Neste caso, a compacidade do aterro seria verificada pelas


Ex

condicionantes de recalque e não mais por sondagens.


A fim de caracterizar o solo e identificar a espessura média da cobertura do aterro
foram executados, com auxílio de um trado mecânico, mostrado na Figura 32, 142
furos rasos ao longo da área de interesse no Maciço 1. O Anexo D apresenta a
indicação de todos os 142 furos realizados durante as análises de condições do solo
e estudos geotécnicos.

30
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
ul
ríc
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-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02

Figura 32 - Registro fotográfico realizado durante a caracterização do solo utilizando um trado mecânico para
/2

realizar furos amostrais na área de interesse.


03
59
08

A Tabela 3 apresenta os dados de profundidade obtidos até a camada de aterro


1-
-0

sanitário. É possível observar que a profundidade média da cobertura de aterro para


os
ol

a parte superior do Maciço 1 (topo) é de 40,86 cm e de 38,33 cm para a região dos


oc
ot

taludes. Em toda a região do Maciço 1 o material depositado sobre o aterro sanitário


Pr
de

foi compactado com rolo compactador vibratório. Portanto, por se tratar de uma
co
ni

camada fina e adensada, de boa qualidade, esta não deve ter influência sobre o

resultado dos recalques.


m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

31
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Tabela 3 - Profundidade medida durante os ensaios de caracterização do solo e identificação da espessura média
da área de interesse.

TALUDES
PLATÔ
n° Profundidade n° Profundidade n° Profundidade n° Profundidade
(esp. aterro (esp. aterro (esp. aterro (esp. aterro

44
em cm) em cm) em cm) em cm)

9:
:4
1 40 33 30 65 30 104 20

09
2 65 34 10 66 30 105 20

às
21
3 60 35 40 67 40 106 10

20
4 40 36 25 68 50 107 50

7/
/0
5 40 37 50 69 30 108 70

26
6 30 38 30 70 20 109 30

em
2
7 50 39 35 71 20 110 40

67
86
8 40 40 35 72 15 111 40

a1
9 20 41 30 73 20 112 45

ul
ríc
10 20 42 30 74 60 113 20

at
-M
11 40 43 40 75 70 114 30
12 30 44 40 76 30 115 50

A
M
13 40 45 50 77 20 116 20
LI
E
14 40 46 50 78 30 117 40
D
ES

15 25 47 50 79 40 118 40
LV

16 40 48 60 80 60 119 30
A

17 40 49 50 81 40 120 35
IO
IC

18 50 50 40 82 25 121 40
BR

19 30 51 30 83 20 122 50
FA

20 40 52 20 84 30 123 45
or
-p

21 40 53 45 85 60 124 50
1
02

22 45 54 40 86 70 125 50
/2

23 70 55 30 87 30 126 35
03
59

24 70 56 70 88 30 127 30
08

25 60 57 40 89 50 128 30
1-
-0

26 30 58 30 90 60 129 40
os

27 50 59 40 91 30 130 50
ol
oc

28 30 60 45 92 20 131 35
ot
Pr

29 40 61 50 93 50 132 40
de

30 60 62 40 94 50 133 20
co
ni

31 40 63 25 95 30 134 50

32 60 64 40 96 30 135 60
m
ste

Profundidade Média (cm) 40,86 97 40 136 30


Si

98 40 137 40
do
do

99 20 138 50
ta
r

100 40 139 40
po
Ex

101 30 140 35
102 70 141 40
103 50 142 60
Profundidade Média (cm) 38,33

32
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44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
ul
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at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do

Figura 33 - Registro fotográfico realizado durante a identificação da espessura média do aterro.


do
ta
r
po

A camada de solo que reveste o aterro é caracterizada por silte-argiloso com mistura
Ex

de material pedregoso, Figura 33, o que resulta em solo de boa resistência, ideal para
a aplicação em que foi empregado e favorecendo também a implantação de uma
usina fotovoltaica sobre o maciço.
Devido a fina camada de cobertura sobre os rejeitos depositados no maciço, as
fundações da usina fotovoltaica devem ser implantadas de forma superficial.
Qualquer solução que envolva fundações enterradas, atingindo a camada de aterro

33
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

sanitário, poderá colocar em risco a estabilidade do terreno, possibilitando a infiltração


de águas pluviais em grandes volumes e de forma inadequada. A camada de
selamento do aterro sanitário é uma proteção ao próprio maciço e deverá ser
preservada.

3.1. Descrição das características de cobertura do aterro

44
9:
:4
A camada de cobertura final do aterro é de aproximadamente 40 cm (Tabela 3)

09
às
composta de argila misturada a materiais granulares, não possuindo geomembrana

21
20
de fechamento. A superfície da camada superior é completamente coberta por grama,

7/
/0
evitando problemas de erosão e contração do solo. É possível observar ainda

26
em
algumas árvores jovens, como pode ser observado na Figura 34.

2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-

Figura 34 - Registro aéreo do maciço 1, no Aterro Sanitário de Curitiba, onde é possível observar a presença de
-0

vegetação sobre a superfície e a presença de árvores no entorno do aterro.


os
ol
oc
ot

3.2. Cálculo das forças de vento


Pr
de
co

A carga de vento na região do Aterro Sanitário de Curitiba deve ser considerada no


ni

dimensionamento das estruturas de fixação do sistema fotovoltaico, devendo ser


m
ste

avaliada desde o início da concepção do projeto. Para a determinação da pressão


Si
do

dinâmica e das forças estáticas resultantes do vento deve-se respeitar as seguintes


do

características, conforme descrito na Norma ABNT NBR 6123 - Forças devidas ao


ta
r
po

vento em edificações:
Ex

 Determinação da velocidade básica 𝑽𝟎 do vento:

A velocidade básica do vento, Vo, é a velocidade de uma rajada de 3 s, excedida em


média uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo aberto e plano. A
Figura 35 apresenta o gráfico das isopletas da velocidade básica no Brasil, com

34
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

intervalos de 5 m/s. É possível observar que a cidade de Curitiba encontra-se na


Região IV, entre 45 e 40 m/s, que por interpolação, apresenta um valor de 𝑽𝟎 =
𝟒𝟐𝒎/𝒔

44
9:
:4
09
às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR

Figura 35 - Isopletas de velocidade básica no Brasil, com intervalos de 5 m/s (Fonte: IBRAP2)
FA
or
-p

A velocidade característica (𝑉 ) é utilizada nos projetos para o adequado


1
02

dimensionamento das estruturas. Esta velocidade é calculada a partir da velocidade


/2
03

básica do vento e considera os seguintes fatores: o fator topográficos (𝑆 ), a influência


59
08

da rugosidade entorno da edificação e dimensões da edificação (𝑆 ) e o fator


1-
-0

estatístico (𝑆 ), que considera a vida útil e o tipo de uso da edificação. Desta forma, a
os
ol

velocidade característica pode ser expressa como:


oc
ot

𝑉 =𝑉 ∗𝑆 ∗𝑆 ∗𝑆
Pr
de

A velocidade característica do vento (𝑉 ) também permite determinar a pressão


co
ni

dinâmica (q) através da expressão:



m

𝑞 = 0,613 ∗ 𝑉
ste

- Sendo (unidades SI): q em N/m² e 𝑉 em m/s.


Si
do
do

 Fator topográfico (𝑺𝟏 ):


ta
r
po
Ex

O fator 𝑆 leva em consideração as variações do relevo do terreno e é caracterizado


de acordo com a Tabela 4.

2 : Manual de Instalação de Estruturas para Painéis Fotovoltaicos - IBRAP

35
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Tabela 4 - Tipos de relevo considerados no fator S1(Adaptado de: NBR 6123).

Tipo de Relevo do Terreno (𝑺𝟏 )


1 Terreno plano ou fracamente acidentado
variável Estruturas sob taludes e morros
0,9 Vales profundos e protegidos de ventos

44
9:
:4
09
A área do aterro do Aterro Sanitário de Curitiba que será utilizada para a instalação

às
21
da UFV, apresenta um terreno plano ou pouco acidentado em sua parte superior,

20
7/
portanto deve-se adotar o valor de 𝑺𝟏 = 𝟏.

/0
26
em
 Fator rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno (𝑺𝟐 ):

2
67
86
a1
O fator 𝑆 considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da

ul
ríc
velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da estrutura ou

at
-M
parte da estrutura em consideração. Em ventos fortes, a velocidade do vento aumenta

A
com a altura acima do terreno, este aumento depende da rugosidade do terreno e do
M
LI
intervalo de tempo considerado na determinação da velocidade. Este intervalo de
E
D

tempo está relacionado com as dimensões da construção, pois estruturas pequenas


ES
LV

estruturas são mais afetados por rajadas de curta duração do que grandes
A
IO

construções.
IC
BR
FA

 Rugosidade do terreno:
or
-p

A rugosidade do terreno é categorizada de acordo com aTabela 5. Neste contexto, o


1
02
/2

Aterro Sanitário de Curitiba é classificado como uma superfície de Categoria II.


03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
ta
r
po
Ex

36
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Tabela 5 -Classificação dos tipos de superfície do terreno (Adaptado de: NBR 6123).

Tipo de Superfície do Terreno


Categoria
I Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais
de 5 km de extensão, medida na direção e sentido
do vento incidente.

44
9:
II Terrenos abertos em nível ou aproximadamente

:4
09
em nível, com poucos obstáculos isolados, tais

às
21
como árvores e edificações baixas. obstáculos

20
7/
com altura média abaixo de 1,0 metro.

/0
26
III Terrenos planos ou ondulados com obstáculos,

em
tais como sebes e muros, poucos quebra-ventos.

2
67
86
Obstáculos com altura média de 3,0 metros.

a1
IV Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e

ul
ríc
pouco espaçados, em zona florestal, industrial ou

at
-M
urbanizada. Altura média dos obstáculos de 10

A
M
metros.
LI
E
V Terrenos cobertos por obstáculos numerosos,
D
ES

grandes, altos e pouco espaçados. Obstáculos


LV
A

com altura média de 25 metros ou mais.


IO
IC
BR

 Classes de edifícios em função de suas dimensões:


FA
or

Para a definição das partes da construção a considerar na determinação das ações


-p
1

do vento, é necessário considerar características construtivas ou estruturais,


02
/2

classificando de acordo com a Tabela 6.


03
59
08
1-

Tabela 6 - Classificações de construções em função de suas dimensões (Adaptado de: NBR 6123)
-0
os
ol

Considerações
oc

Classes
ot
Pr

Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças


de
co

A individuais de estruturas sem vedação. Toda edificação na qual a maior


ni

dimensão horizontal ou vertical seja inferior a 20 metros.


m
ste

B Toda edificação ou parte da edificação para qual a maior dimensão


Si

horizontal ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 e 50 metros.


do
do

C Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão


ta
r
po

horizontal ou vertical da superfície frontal exceda 50 metros.


Ex

Por se tratar de uma instalação fotovoltaica sob solo, as estruturas de fixação e


módulos fotovoltaicos ficarão a uma altura inferior a 5 m em relação ao nível do
terreno. Portanto, o Aterro Sanitário de Curitiba se enquadra em uma construção
Classe A.

37
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

Sabendo que a instalação que se pretende executar se enquadra como de Categoria


II, Classe A e altura inferior a 5 m, podemos então determinar o fator de correção 𝑆
utilizando a tabela abaixo:
O fator S2 usado no cálculo da velocidade do vento em uma altura z acima do nível
geral do terreno é obtido pela expressão:
𝑆 = 𝑏 ∗ 𝐹 ∗ (𝑧⁄10)

44
9:
Sendo que o fator de rajada 𝐹 é sempre o correspondente à categoria II. A expressão

:4
09
é aplicável até a altura 𝑍 , que define o contorno superior da camada atmosférica. A

às
21
Tabela 7 apresenta os parâmetros que permitem determinar 𝑆 para as cinco

20
7/
categorias.

/0
26
em
Tabela 7 -Parâmetros metereológicos de acordo com cada categoria (Adaptado de: NBR 6123).

2
67
86
Zg Parâmetro Classes

a1
Categoria (m)

ul
A B C

ríc
at
I 250 b 1,10 1,11 1,12

-M
p 0,06 0,065 0,07

A
M
II 300 b LI
1,00 1,00 1,00
E
D

𝐹 1,00 0,98 0,95


ES

p 0,085 0,09 0,10


LV
A

III 350 b 0,94 0,94 0,93


IO
IC

p 0,10 0,105 0,115


BR

IV 420 b 0,86 0,85 0,84


FA
or

p 0,12 0,125 0,135


-p

V 500 b 0,74 0,73 0,71


1
02
/2

p 0,15 0,16 0,175


03
59

De acordo com a tabela os valores de 𝑏, 𝐹 e 𝑝 para a Categoria II e classe B, são:


08
1-

𝑏 = 1,00; 𝐹 = 0,98; 𝑝 = 0,09. Portanto, temos:


-0
os
ol
oc
ot

,
𝑆 = 1 ∗ 0,98 ∗ (2,5⁄10)
Pr
de

𝑺𝟐 = 𝟎, 𝟖𝟔
co
ni

 Fator estatístico (𝑺𝟑 ):


m
ste
Si
do

O fator 𝑆 é baseado em conceitos estatísticos, e considera o grau de segurança


do

requerido e a vida útil da edificação. Segundo a definição, a velocidade básica 𝑉 é a


ta
r
po

velocidade do vento que apresenta um período de recorrência médio de 50 anos. A


Ex

probabilidade de que a velocidade 𝑉 seja igualada ou excedida neste período é de


63%.
O nível de probabilidade 63% e a vida útil (50 anos) adotados são considerados
adequados para edificações normais destinadas a moradias, hotéis, escritórios etc.
Na falta de uma norma específica sobre segurança nas edificações ou de indicações

38
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

correspondentes na norma estrutural, os valores mínimos do fator 𝑆 são os indicados


na Tabela 8.

Tabela 8 -Valores mínimos aplicados ao fator estatístico (S3) (Adaptado de: NBR 6123)

Descrição 𝑺𝟑
Grupo

44
9:
1 Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou 1,1

:4
09
possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva

às
21
(hospitais, quartéis de bombeiros e de forças de segurança, centrais

20
7/
de comunicação etc.)

/0
26
2 Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e 1

em
indústria com alto fator de ocupação

2
67
3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação 0,95

86
a1
(depósitos, silos, construções rurais etc.)

ul
ríc
4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação etc.) 0,88

at
-M
5 Edificações temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a 0,83

A
M
construção
LI
Levando em considerações os valores apresentados na Tabela 8, a usina solar
E
D
ES

fotovoltaica do Aterro Sanitário de Curitiba se classificará como grupo 4, devido a


LV

presença do grande número de módulos fotovoltaicos. Desta forma o valor de


A
IO

considerado para o fator estatístico deve ser 𝑺𝟑 = 𝟎, 𝟖𝟖.


IC
BR
FA

 Cálculo da velocidade característica do vento:


or
-p
1

De acordo com o exposto nesta seção, os valores considerados para o cálculo da


02
/2

velocidade característica do vento, 𝑉 , no Aterro Sanitário de Curitiba são: 𝑉 =


03
59

45𝑚/𝑠, 𝑆 = 1; 𝑆 = 0,86, 𝑆 = 0,88. Desta forma, foi possível calcular o valor 𝑉 :


08
1-
-0

𝑉 =𝑉 ∗𝑆 ∗𝑆 ∗𝑆
os
ol
oc

𝑉 = 45 ∗ 1 ∗ 0,86 ∗ 0,88
ot
Pr
de

𝑽𝒌 = 𝟑𝟏, 𝟕𝟖 𝒎/𝒔
co
ni

m
ste
Si

 Cálculo da pressão dinâmica (q) do vento:


do
do
ta

Uma vez determinado a velocidade característica é possível então, calcular a pressão


r
po
Ex

dinâmica do vento sobre a estrutura através da seguinte expressão:


𝑞 = 0,613 ∗ 𝑉
𝑞 = 0,613 ∗ 31,97
𝒒 = 𝟔𝟏𝟗, 𝟏𝟏 𝑵/m²

39
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

4. CONCLUSÃO

A avaliação técnica do Aterro Sanitário de Curitiba buscou identificar áreas de baixa


declividade, boa compacidade e adequada estabilidade do solo de maneira a integrar
uma usina fotovoltaica de cerca de 4,0MWp de potência c.c. (corrente contínua) e
3,5MW c.a. (corrente alternada). A área prevista para a ocupação desta usina pode

44
9:
chegar a dez hectares dependendo da topologia da usina e distanciamento de fileiras.

:4
09
Também se buscou identificar uma única área que pudesse abrigar toda a usina FV,

às
21
de modo a otimizar o layout elétrico do sistema e mitigar possíveis impactos nos

20
7/
sistemas de condução de gás.

/0
26
As avaliações em campo e levantamentos históricos do aterro identificaram no Maciço

em
1 - região mais antiga do aterro, localizada a oeste no terreno e desativada em 2004

2
67
- uma área adequada para a integração da usina FV. Neste maciço foi possível

86
a1
identificar uma área com inclinações inferiores a 20 graus ao longo dos taludes e com

ul
ríc
área de topo com topografia predominantemente plana, além de apresentar recalques

at
-M
diferenciais com valores inferiores a 10 cm/ano.

A
M
A fim de caracterizar o solo e identificar a espessura média da cobertura do aterro
LI
E
foram executados 142 furos, até atingir a cadamada de resíduos, ao longo da área
D
ES

de interesse no Maciço. A avaliação identificou uma camada de solo que reveste o


LV

aterro caracterizada por silte-argiloso com mistura de material pedregoso com uma
A
IO

espessura de aproximadamente 40 cm. O solo se apresenta com boa resistência,


IC
BR

ideal para a aplicação em que foi empregado e favorecendo também a implantação


FA

de uma usina fotovoltaica sobre o maciço. Contudo, dependendo do layout final da


or
-p

usina FV, a camada de solo poderá ser reforçada, aumentado a espessura da camada
1
02

final, a fim de proteger ainda mais a impermeabilização do aterro sanitário e fornecer


/2
03

melhor capacidade de carga para a implantação da usina.


59
08

Após as avaliações realizadas foi possível identificar que o Maciço 1 do Aterro


1-
-0

Sanitário de Curitiba apresenta área disponível e viabilidade técnica, do ponto de vista


os
ol

geológico, para a implantação de uma usina FV. Devendo o projeto da usina prever
oc
ot

uma fundação superficial e adequado espaçamento entre fileiras, de modo a permitir


Pr
de

que os recalques diferenciais de pequena magnitude, que ocorrerão nos próximos


co

anos, não impactem na operação e desempenho do sistema.


ni

m
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Si
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r
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Ex

40
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26
em
2
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ul
ríc
at
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A
M
LI
E
D
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LV
A
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BR
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Pr
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C40 Cities Climate


ste
Si

Leadership Group
do
do
ta

3 Queen Victoria Street, City


r
po

London EC4N 4TQ


Ex

United Kingdom

Deutsche Gesellschaft für Internationale


Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Potsdamer Platz 10
10785 Berlin
Germany
41
E contact@c40cff.org
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 26.1 - 09-TR-PBE-APÊNDICE 05_AVALIAÇÃO_TÉCNICA_DO_ do Trâmite 26 Informação - SMMAOS

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M
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0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
PRODUTO 4 - ESPECIFICAÇÃO

26
em
72
TÉCNICA E PROJETO BÁSICO

6
86
a1
ul
ríc
ORIENTATIVO DA USINA FV A SER

at
-M
A
INSTALADO NO ATERRO SANITÁRIO M
LI
E
D
ES

DE CURITIBA
LV
A
IO
IC

APÊNDICE 6 - ESTUDO DE INTERAÇÃO DO SISTEMA FV COM


BR
FA

O ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA


or
-p
1
02

CURITIBA MAIS ENERGIA


/2
03
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8
-0
01

C40 Cities Finance Facility


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Pr

FEVEREIRO/2021
de
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Si
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po
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Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

SOBRE O CFF

O C40 Cities Finance Facility (CFF) é uma colaboração da C40 Cities Climate
Leadership Group e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit

57
(GIZ) GmbH. O CFF apóia cidades em economias em desenvolvimento e

0:
:5
emergentes a desenvolver projetos e encontrar financiamento para reduzir as

09
às
emissões de gases de efeito estufa, ajudando a limitar o aumento da temperatura

21
global a 1,5 ° C e fortalecendo a resiliência contra os impactos do aquecimento do

20
7/
clima. O CFF é financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento

/0
26
Econômico e Cooperação (BMZ), a Children's Investment Fund Foundation (CIFF),

em
o Governo do Reino Unido e a Agência dos Estados Unidos para o

72
6
86
Desenvolvimento Internacional (USAID).

a1
ul
ríc
at
-M
Preparado por:

A
M
C40 Cities Finance Facility
LI
E
D

Deutsche Gesellschaft für


ES

Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH


LV
A
IO

Endereço:
IC

Bonn and Eschborn, Germany


BR
FA

Potsdamer Platz 10
or
-p

10785 Berlin, Germany


1
02
/2
03

E contact@c40cff.org
59
8

W c40cff.org
-0
01
s-

Consultoria::
o lo
oc
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Pr
de
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m
ste
Si
do
do
rta

Elaboração deste produto:


po
Ex

Anelise Medeiros Pires - IESS


Christiane Bergmann - Ecovision
Georg Hille - Ecovision
Lucas Rafael do Nascimento - IESS
Nikolas dos Santos Barbosa – Fotovoltaica UFSC
Ricardo Teixeira - RGT

2
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

ÍNDICE
Sobre o CFF .................................................................................................................... 2
Sumário executivo ........................................................................................................... 4
1. Introdução ................................................................................................................ 8

57
2. Sistema Fotovoltaico do Aterro Sanitário de Curitiba ............................................... 9

0:
:5
3. Interação do sistema FV com o aterro sanitário ..................................................... 10

09
às
21
3.1. Sistemas de drenagem de águas pluviais ................................................. 10

20
7/
3.2. Carga de vento local .................................................................................. 14

/0
26
3.3. Penetração das Estruturas de Sustentação do sistema FV nas camadas de

em
coberturas do aterro ............................................................................................. 17

72
6
86
a1
3.3.1. Estrutura de sustentação proposta ....................................................... 17

ul
ríc
3.3.2. Interação da estrutura proposta com a camada de cobertura do aterro19

at
-M
A
3.4. Possíveis impactos no sistema de tratamento e drenagem de chorume ... 20
M
3.5. LI
Sistema de condução e monitoramento de gases ..................................... 21
E
D

3.6. Terraplanagem........................................................................................... 22
ES
LV

3.7. Outros sistemas de monitoramento e deslocamento do aterro .................. 23


A
IO
IC

4. Considerações Finais ............................................................................................. 24


BR

5. Referências ............................................................................................................ 26
FA
or
-p
1
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/2
03
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Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

SUMÁRIO EXECUTIVO
De modo a analisar a viabilidade técnica do Aterro Sanitário de Curitba para receber
uma
ma usina fotovoltaica (FV) da ordem de 3,5 MW foi realizada uma inspeção técnica
no local, conforme apresentado no Produto 3. Esta avaliação técnica possibilitou a

57
identificação de uma área adequada para a alocação da usina, bem como a

0:
:5
09
identificação das principais
incipais características geotécnicas do terreno.
terreno As principais

às
características geotécnicas, bem como a interação do sistema FV com o terreno,

21
20
precisam ser levadas em consideração para o correto dimensionamento e projeto da

7/
/0
usina FV e foram analisadas neste documento.

26
em
A região mais antiga do Aterro Sanitário de Curitiba,
Curitiba, denominada de Maciço 1,

72
apresentou área disponível e viabilidade técnica, do ponto de vista geológico, para a

6
86
a1
implantação da usina FV. Para esta região foi proposto umprojeto
um básico orientativo
orientat

ul
ríc
(Figura 1) composto por 10.584
10. módulos FV de silício cristalino (c-Si)
(c de topologia

at
-M
bifacial e possui uma potência total de 4,55 MWp.. A área ocupada pelos módulo
mód é

A
de aproximadamente nove hectares.
M
LI
E
D
ES
LV
A
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m

Figura 1 - Layout do projeto básico da usina fotovoltaica de 4,55 MWp / 3,5 MW (c.a.) a ser instalada no Aterro
ste
Si

Sanitário de Curitiba
do
do

A região do terreno prevista para implantação da usina FV possui uma cobertura


rta
po

gramada e um sistema de drenos para coleta dass águas pluviais provenientes de


Ex

escoamento superficial no terreno. Após a instalação da usina FV, as águas pluviais


deixarão de atingir o terreno de maneira uniforme, uma vez que a chuva ao atingir o
plano formado pelos módulos FV, FV é direcionada a parte mais
ais baixa deste plano.
Portanto,, é esperado que um maior volume de água se concentre no solo nesta
área. Esta condição,, em períodos de chuva intenso, pode causar erosão e, por

4
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

consequência, afetar a estabilidade dos elementos de fundação da usina. Além


disso, a camada de cobertura do aterro pode ser afetada em cenários mais críticos,
levando a um aumento do volume de água que pode infiltrar na camada de resíduos
e, consequentemente, resultar em maiores recalques diferenciais desta área. Sendo
assim, de maneira a evitar erosões, causadas pela concentração de águas pluviais

57
abaixo da estrutura dos módulos FV, é aconselhável que a usina FV possua um

0:
:5
sistema de calhas dedicado em todas as fileiras de módulos FV que compõe o

09
às
sistema.

21
20
Uma análise das forças de ventomostrou que a região onde está localizado o Aterro

7/
/0
Sanitário de Curitiba possui uma pressão dinâmica do vento de 619,11 N/m².

26
em
Adotando a metodologia proposta na NBR 6123/1988 - Forças devido ao vento em

72
edificações e considerando que os módulos FV são placas foi possível calcular a

6
86
a1
força resultante pela ação do vento. O valor calculado para a área formada pelos

ul
módulos em cada estrutura é de aproximadamente 11,7 kN.

ríc
at
-M
A avaliação técnica do aterro realizada no Produto 3 mostrou que a cobertura do

A
terreno possui espessuras que variam de 10 a 70 cm, com valores médios de 40

M
cm. Esta análise também mostrou que os marcos de controle do terreno LI
E
D

apresentaram recalques médios da ordem de 5,6 cm/ano ao longo dos últimos anos.
ES
LV

Levando essas características técnicas do terreno em consideração,é


A

recomendado que as estruturas de sustentação dos módulos FV sejam


IO
IC

superficiais e dimensionadas de maneira que as movimentações naturais do


BR
FA

terreno não transmitam esforços para as estruturas metálicas de fixação dos


or

módulos.Foi proposta uma estrutura orientativa de concreto armado em formato de


-p
1

anel para fundação do sistema. Esta fundação proporciona uma movimentação em


02
/2

conjunto das estruturas de suporte dos módulos e, portanto, oferece uma condição
03
59

mais estável para minimizar os efeitos dos recalques diferenciais. É importante


8
-0
01

destacar que a estrutura proposta foi projetada levando em consideração os dados


s-

de recalque apresentados pela empresa administradora do aterro. Durante a


o lo
oc

elaboração do projeto executivo da usina FV, pela empresa contratada,


ot
Pr

deverão ser realizadas novas avaliações topográficas, de maneira a avaliar a


de
co

atual situação de recalque do terreno. Desta forma, a estrutura proposta pode


ni

sofrer alterações, bem como ser substituída por uma topologia construtiva mais
m

adequada.
ste
Si

O solo do Aterro Sanitário de Curitiba, antes de receber as camadas de resíduos, foi


do
do

impermeabilizado utilizando geomembrana de PVC com geotêxtil e geomembrana


rta
po

de PEAD, sendo recoberto por uma camada de argila compactada. Sobre as argilas,
Ex

há um sistema de dutos perfurados que capta o chorume e os gases provenientes


da decomposição dos resíduos. Após o encerramento do aterro o solo não recebeu
uma nova manta de vedação e, portanto, grande parteda água pluvial que incide no
aterro infiltra no solo e é coletada pelo sistema de drenagem de chorume. Esta
característica construtiva resulta em maiores leituras de chorume durante os

5
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

períodos chuvosos. Com o sistema de drenagem dedicado da usina FV, é esperado


que parte da água pluvial que incide no terreno, seja canalizada para o sistema de
drenagem existente. Desta forma, espera-se que os aumentos que são
tipicamente observados após os períodos chuvosos, apresentem valores
ligeiramente atenuados.

57
O Aterro Sanitário de Curitiba possui um sistema de coletores utilizados na

0:
:5
condução do biogás gerado pela decomposição dos resíduos, todo o gás coletado é

09
às
direcionado para queimadores. A região que receberá a usina FV possui cerca de

21
20
60 queimadores, em sua maioria inativos, entretanto, não é prevista nenhuma

7/
/0
alteração de posicionamento nos dutos existentes, logo, todos os

26
em
queimadores devem sermantidos conforme o projeto original do aterro.

72
Não foi possível identificar na literatura técnica impactos ou riscos

6
86
a1
significativos, como oxidação ou degradação dos componentes do sistema

ul
FV, associados à emissão ou queima do biogás. O sistema de queimadores

ríc
at
-M
também não apresenta risco direto de explosão em virtude de o biogás ser

A
queimado em um ambiente aberto. Entretanto, boas práticas de segurança

M
recomendam que um afastamento de cinco metros seja adequado para evitar LI
E
D

possíveis acidentes nas proximidades de queimadores.Sendo assim, o projeto


ES
LV

básico orientativo da usina FV apresenta estruturas posicionadas a um raio de


A

distância mínimo de cinco metros dos queimadores.


IO
IC

A terraplanagem de terrenos para integração de uma usina FV, tipicamente está


BR
FA

associada a intenção de aumentar a produtividade da usina, evitando


or

desalinhamento entre estruturas. A região do Maciço 1 que foi selecionada para a


-p
1

integração da usina FV é majoritariamente plana e possui apenas pequenas


02
/2

irregularidades, que requerem correções pontuais. Além disso, as estruturas de


03
59

sustentação propostas agrupam um pequeno número de módulos FV e eventuais


8
-0
01

correções poderão ser feitas.


s-

Portanto, uma terraplanagem do terreno, visando otimizar a geração da usina


o lo
oc

FV,não é aconselhável.Além de não ser economicamente atrativa, a terraplanagem


ot
Pr

de aterros sanitários é apresentada com cautela pela literatura técnica, pois


de
co

tipicamente atividades de terraplanagem irão adicionar cargas temporárias e/ou


ni

permanentes à cobertura do aterro, que podem resultar em recalques diferenciais


m

secundários nas áreas corrigidas. Sendo assim, é recomendado que o solo da


ste
Si

cobertura final do aterro não seja movimentado e que sejam evitados


do
do

preenchimentos visando a regularização da superfície e as irregularidades do


rta
po

terreno. Recomenda-se que as correções necessáriassejam realizadas de


Ex

maneira pontual, em casos críticos onde o desnível do terreno possa


prejudicar a fundação das estruturas.
Outro ponto que merece atenção no momento da execução do projeto é o sistema
de monitoramento do aterro. É recomendado que não haja nenhum impacto nos
sistemas atuais de controle de deslocamento do aterro, qualquer marco

6
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

topográfico existente no aterro não deve ser movimentado durante o período


de execução das obras e deve ser monitorado anualmente após a execução da
usina FV para garantir o bom funcionamento do sistema.

57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
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at
-M
A
M
LI
E
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ES
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A
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-p
1
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/2
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de
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ni

m
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Si
do
do
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po
Ex

7
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

1. INTRODUÇÃO

Com o objetivo de incentivar a geração e a utilização de energias limpas no


município de Curitiba, o projeto Curitiba Mais Energia, com apoio do C40 Cities
Finance Facility – CFF, está realizando estudos de viabilidade técnica para a

57
construção de usinas solares fotovoltaicas (UFV) em terminais rodoviários e no

0:
:5
09
Aterro Sanitário de Curitiba.De modo a analisar a viabilidade técnica do Aterro

às
Sanitário de Curitba para receber uma usina fotovoltaica (FV) da ordem de 3,5 MW

21
20
foi realizada uma inspeção técnica no local, conforme apresentado no Produto 3.

7/
/0
Esta avaliação técnica possibilitou a identificação de uma área adequada para a

26
em
alocação da usina, bem como a identificação das principais características

72
geotécnicas do terreno que precisam ser levadas em consideração para o correto

6
86
a1
dimensionamento e projeto da usina FV.

ul
ríc
Este relatório apresenta todos os parâmetros que devem ser observados durante a

at
-M
elaboração do projeto executivo do sistema, bem como a interação da usina FV com

A
o terreno do aterro e os principais sistemas de controle e preservação do mesmo.
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
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8
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

2. SISTEMA FOTOVOLTAICO DO ATERRO SANITÁRIO DE


D
CURITIBA
O Aterro Sanitário de Curitiba, localizado a 23 km do centro da cidade de Curitiba,
iniciou sua operação em 1989, para receber os resíduos da cidade de Curitiba e sua

57
região metropolitana. O aterro operou por cerca de 20 anos e teve suas atividades
ativida

0:
:5
encerradas em 2010. De maneira geral, aterros sanitários que tenham interrompido

09
às
suas atividades há pelo menos cinco anos, preferivelmente dez anos, são elegíveis

21
para uma avaliação geotécnica, de modo a verificar se o terreno apresenta

20
7/
condições adequadasadas para uma integração fotovoltaica. Sendo assim, foi realizada

/0
26
uma avaliação técnica no o Aterro Sanitário de Curitiba para identificar áreas de baixa

em
72
declividade, boa compacidade e adequada estabilidade do solo para comportar uma

6
86
usina fotovoltaica de 3,5MW 5MW c.a. (corrente alternada). Este estudo detalhado

a1
ul
encontra-sese no relatório referente ao Produto 3 intitulado “Avaliação Técnica do

ríc
at
Aterro Sanitário de Curitiba”.

-M
Após as avaliações realizadas no Produto 3 foi possível identificar que o Aterro

A
M
Sanitário de Curitiba em sua região mais antiga,antiga, denominado Maciço 1, apresenta
E
LI
área disponível e viabilidade técnica, do ponto de vista geológico, para a
D
ES

implantação de uma usina FV. A Figura 2apresentaapresenta o layout básico orientativo da


LV
A

integração
ração da usina FV no terreno, que é composta por 10.584 módulos de silício
IO
IC

cristalino (c-Si)
Si) de topologia bifacial, resultando em uma potência total de 4,55 MWp.
BR

A área ocupada pelos módulos,módulos, incluindo o afastamento entre fileiras, é de


FA

aproximadamente nove hectares.


or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 2 - Layout do projeto básico da usina fotovoltaica de 4,55 MWp / 3,5 MW (c.a.) a ser instalada no Aterro
Sanitário de Curitiba

9
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

3. INTERAÇÃO DO SISTEMA FV COM O ATERRO


SANITÁRIO
Ao longo desta seção serão abordados os principais pontos de atenção da interação
do sistema fotovoltaico com o terreno do Aterro Sanitário de Curitiba, bem como

57
com os sistemas de preservação e controle existentes.

0:
:5
09
3.1. Sistemas de drenagem de águas pluviais

às
21
20
7/
Atualmente a área de interesse do aterro conta com uma cobertura gramada e um

/0
26
sistema de drenos que coleta as águas pluviais provenientes de escoamento

em
superficial no terreno. Com a instalação da usina fotovoltaica, as águas pluviais

72
6
deixarão de atingir o solo de maneira uniforme, pois a chuva ao atingir o plano

86
a1
formado pelos módulos FV, tende a direcionar toda a água para a parte mais baixa

ul
ríc
deste plano. Como consequência desta ação é esperado que um maior volume de

at
-M
água se concentre no solo nesta área. Ao longo da vida útil da usina, principalmente

A
M
em períodos de chuva intensa, esta condição pode causar erosão e, por
LI
consequência, afetar a estabilidade dos elementos de fundação da usina. Em
E
D
ES

cenários mais críticos, erosões mais intensas podem afetar a própria camada de
LV

cobertura do aterro, levando a um aumento do volume de água que pode infiltrar na


A
IO

camada de resíduos e, consequentemente, resultar em maiores recalques


IC
BR

diferenciais desta área.


FA

A distribuição do volume pluviométrico diário e mensal máximo de Curitiba são


or
-p

apresentados respectivamente na Figura 3 e Figura 4, que representam a série


1
02

histórica do período compreendido entre 1900 a 2019. Os dados apresentados


/2
03

foram obtidos através da Agência Nacional de Águas (ANA), a partir da estação


59
8

convencional, código nº. 2549006, localizada na região central de Curitiba (-25°26’S,


-0
01

-49°16’O, 924 m), e operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET, código
s-
o lo

83842). A série histórica tem distribuição homogênea e os valores originais foram


oc
ot

mantidos.
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 3 – Série histórica (1900 – 2019) da distribuição do volume pluviométrico diário máximo de Curitiba.

10
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57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
Figura 4 – Série histórica (1900 – 2019) da distribuição do volume pluviométrico mensal máximo
m de Curitiba.

72
6
86
a1
ul
O máximo absoluto observado na Tabela 1 em junho de 1914 (163,5 (163 mm em 24

ríc
at
horas) tem referência na história da cidade, com relatos de enormes estragos

-M
devido às chuvas, com transbordamento de rios, casas destruídas
destruídas e alagamentos

A
M
na área central e no bairro do Cajuru.
Cajuru (Pedron et al., 2016). A Tabela 1 apresenta os
E
LI
valores máximos acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Curitiba
D
ES

em cada mês.
LV
A
IO
IC
BR

Tabela 1 - Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Curitiba (série histórica de 1900 a
FA

2019).
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

De maneira a evitar erosões,


erosões causadas pelaa concentração de águas pluviais abaixo
da estrutura dos módulos FV, é aconselhável que seja executado um sistema de
calhas, de modo que este volume seja direcionado para o sistema de drenagem de
água pluvial existente. Como ilustrado na Figura 5, todas as estruturas de
sustentação dos módulos FV deverão possuir esta calha em sua parte
part posterior.
Apesar de ser pouco usual um sistema de calhas instalado ao longo de todos os

11
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módulos em uma usina FV, devido as particularidades do Aterro Sanitário de


Curitiba, torna-se
se necessário um sistema de drenagem dedicado para garantir a
estabilidade do terreno. A camada de solo que protege o aterro é composta por
silte-argiloso
argiloso com mistura de material pedregoso e possui uma espessura média de
40cm ao longo do terreno. Esta camada precisa ser preservada e protegida de
maneira a evitar que grandes volumes
volumes de água penetrem a camada de resíduos,

57
0:
evitando potencializar os recalques naturais do aterro. Atualmente, nos

:5
09
levantamentos realizados no ano de 2020, o recalque natural dos marcos de

às
21
controle mostra que o terreno apresenta recalque inferior a 10cm/ano,
10cm/an com uma

20
média entre os marcos observados de 5,6 cm/ano.

7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59

Figura 5 – Localização da calha coletora que deve ser instalada em frente as estruturas de fixação dos módulos
8
-0

FV
01
s-
o lo
oc

A proposta orientativa de execução dos drenos propõe o uso de revestimentodas


ot
Pr

calhas utilizando manta de material polimérico, preenchidos com brita 1. 1 A


de
co

inclinação mínima deve ser de 1% e sempre que possível devem ser conectados ao
ni

sistema de drenagem existente. Nos pontos de junção, onde o fluxo de água muda
mu
m

de direção, é necessária uma proteção que não permita o desgaste nem o escape
ste
Si

da água de dentro das valas. A Figura 6 representa o esquema construtivo


do
do

orientativo das calhas de drenagem que deverão ser instaladas em frente as


rta
po

estruturas de módulos FV. As calhas devem ser dimensionadas durante o projeto


Ex

executivo e deve ser levado em consideração


co o impacto do sistema de drenagem
proposto nas calhas de coleta pluvialexistentes. Caso Caso seja verificada
verificad uma
sobrecarga no sistema existente,
existen as calhas dedicadas ao sistema FV deverão ser
direcionadas diretamente para as caixas de ligação e passagem de água pluvial.

12
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:5
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/0
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em
72
6
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a1
ul
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-M
A
M
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E
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LV
A
IO
IC
BR

Figura 6 – Esquema construtivo orientativo de calhas para drenagem de água pluvial do plano dos módulos FV.
FA
or
-p
1
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/2
03
59
8
-0
01
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Pr
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co
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Si
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do
rta
po
Ex

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3.2. Carga de vento local

O Aterro Sanitário de Curitibase encontra na região IV no mapa de


e isopletas, como
pode ser observado na Figura 7.. Para o caso do aterro sanitário, conforme
apresentado no relatóriodo Produto 03, a pressão
ssão dinâmica do vento na região é de
619,11 N/m².

57
0:
:5
09
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21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
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-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0

Figura 7 – Mapa de Isopletas (IBRAP, 2019)


01
s-
lo

Considerando os módulos FV como placas, é possível calcular a força causada pelo


o
oc
ot

vento nos módulos FV a partir da metodologia apresentada


apresen na NBR 6123/1988 -
Pr

Forças devido ao vento em edificações,


edificações utilizando aequação (1):
de
co
ni

(1)
m
ste
Si
do

Onde:
do

Cf= coeficiente de força (Tabela 16 – NBR6123/1988)


rta
po

q= pressão dinâmica do vento no topo do muro ou placa


Ex

A= área a ser considerada (comprimento


mento do muro ou placa (l) x altura do muro ou
placa(h)

Para o cálculo será considerada a área de 14 módulos FV, de acordo com as


dimensões apresentadas no
n layout orientativo daFigura 8.

14
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57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
Figura 8 – Vista
ta frontal de
d umaestrutura de módulos FV com suas respectivas dimensões.

em
72
Portanto, para os cálculos serão considerados os seguintes valores para cada

6
86
variável:

a1
ul
ríc
at
q = 619,11 N/m²

-M
I = 7,46m

A
M
h = 1,49 m LI
E
D

= 5,01
ES
LV

A = 7,46 x 1,49 = 11,12 m²


A
IO

A Figura 9 apresenta a tabela dos coeficientes de força, Cf, para muros e placas
IC

retangulares.
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 9 – Coeficientes de força, Cf, para muros e placas retangulares.


es. (NBR 6123/1988)

Em relação aos coeficientes de força é importante ressaltar que:

15
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Para < 60 sem placas na extremidade a incidência mais desfavorável é


obliqua, conforme 8.1.2 da norma. Portanto α ≠ 90° (estamos procurando o
pior caso);
Para placas com afastamento do solo 0,25 e = 1; = 1,8 (α = 40°);
Para placas com afastamento do solo 0,25 e = 10; = 1,6 (α = 50°);

57
0:
:5
No caso da disposição proposta dos módulos FV, ≈ 5 e o afastamento do solo

09
às
0,25, portanto interpolando temos que ≈ 1,7 (pior caso) e α ≈ 45°.

21
20
7/
/0
Logo,

26
em
1,7 619,11 11,12

72
6
86
11.703,66

a1
ul
ríc
at
-M
A Figura 10, apresenta a atuação de F, que é perpendicular ao plano dos módulos

A
FV e o diagrama da decomposição das forças atuantes sobre este plano.
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

Figura 10 – Decomposição das forças atuantes sobre o plano dos módulos FV.
m
ste

Considerando que α é o ângulo entre o plano dos módulos FV e o plano horizontal,


Si
do

e que é a componente vertical de F e é a componente horizontal de F, obtém-


do

se:
rta
po
Ex

= F cos (22°) = 10.851,44 N


= F sen (22°) = 4.384,27 N
Peso dos módulos: = 250 x 14 = 3.500 N
Peso da estrutura: ≈ 2.500 N

16
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Assim, calculando o somatório das forças atuantes sobre a modelo proposto,


conseguimos encontraro peso necessário para manter os módulos estáveis.

0;
0

57
10.851,44 – 3.500– 2.500 + = 0

0:
:5
4.851,44 , logo adotando g = 9,81 m/s²

09
às
21
= 494,53 Kg

20
7/
/0
26
Utilizando um fator de segurança de 2:

em
72
6
2 989,10 "#

86
!

a1
9.702,88

ul
!

ríc
at
-M
Portanto, a força de atrito é:

A
M
LI
E
% & ' (3.500 2500 9.702,88) * 0,7
D

$
ES

10.992,02 +
LV

$
A
IO
IC

Como não se tem conhecimento do atrito estático para a interação concreto/solo, o


BR

coeficiente de atrito adotado teve como base valores medidos para outros materiais,
FA
or

que empiricamente possuem rugosidade menor que os materiais aqui utilizados e,


-p

portanto, atribui um fator de segurança ao cálculo.


1
02
/2

Desta forma, o valor do peso da estrutura de fundação não deve ser inferior a
03
59

989,10kg.
8
-0
01
s-

3.3. Penetração das Estruturas de Sustentação do sistema


o lo

FV nas camadas de coberturas do aterro


oc
ot
Pr

3.3.1. Estrutura de sustentação proposta


de
co
ni

Conforme apresentado no relatório de Avaliação Técnica do Aterro Sanitário de


m
ste

Curitiba (Produto 3), a camada de cobertura do aterro possui espessuras que


Si
do

variam de 10 a 70 cm, com média de aproximadamente 40 cm. Além disso, os


do

marcos de controle, apresentaram nos últimos anos recalques médios da ordem de


rta
po

5,6 cm/ano, conforme dados recebidos da administradora do aterro, que podem ser
Ex

observados na Figura 11.

17
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
Figura 11 - Médias anuais de recalque parcial calculadas a partir das cotas medidas
medidas nos marcos de controle do

ul
ríc
Maciço 1. (O ano de 2014 apresentou média nula e, portanto, foi retirado do gráfico)

at
-M
Considerando estass duas particularidadesdo
particularidades terreno, as estruturas de sustentação

A
M
dos módulos FV, devem ser superficiais e dimensionadas de maneira man E que as
LI
movimentações naturais do terreno não transmitam esforços para as estruturas
D
ES

metálicas de fixação dos módulos, assim como para os módulos fotovoltaicos em si.
LV
A

A experiência internacional em usinas FV na Alemanha e Gana mostra que os


IO

recalques observados
bservados em aterros sanitários desativados nestes países, apresentam
IC
BR

magnitude da ordem de milímetros/ano.


milímetros/ano. A literatura técnica não apresenta valores
FA

de recalque do solo que tipicamente são observados em usinas FV de referência


or
-p

integradas a aterros sanitários


sanitá desativados(NREL,
(NREL, 2013), (Sampson, 2009),
1
02

(Mårtensson e Skoglund, 2014), (Szabó, 2017). Contudo, é esperado que as


/2
03

estruturas que usualmente têm sido apresentadas nestes manuais de boas práticas
59
8
-0

internacionais,tenham sido dimensionadas para magnitudes de recalque do solo da


01
s-

ordem de milímetros / ano.


o lo

Os recalques apresentados pelo aterro sanitário de Curitiba não são impeditivos


oc
ot

para a construção de uma usina FV sobre esta área, área, desde que a estrutura de
Pr
de

sustentação garanta que os esforços não sejam transmitidos


transmitidos para a estrutura,
estrutura
co
ni

evitando uma torção das estruturas e possíveis trincasnas


trinca nas células dos módulos FV,

m

prejudicando a geração da usina.


usina
ste
Si

A estrutura orientativa proposta para a sustentação dos módulos FV é apresentada


do

na Figura 12. Quando


uando comparada
comparad a uma estrutura convencional de uma usina FV o
do
rta

layout, à primeira vista, aparenta ser demasiadamente conservador.


conservador Contudo tendo
po
Ex

em vista as particularidades aqui apresentadas esta configuração proposta garante


o adequado e seguro funcionamento
uncionamento do sistema FV, mesmo caso ocorram
recalques diferenciais na área da usina.
usina É importante destacar que a estrutura aqui
apresentada orientativamente foi projetada levando em consideração os dados de
recalque (Figura 11) apresentados pela empresa administradora do aterro. Durante
a elaboração do projeto executivo da usina FV, pela empresa contratada, deverão

18
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

ser realizadas novas avaliações topográficas, de maneira a avaliar a atual situação


de recalque do terreno. Desta forma,
forma, a estrutura proposta pode sofrer alterações,
bem como ser substituída por uma topologia construtiva mais adequada.
A estrutura orientativa utiliza fundação de concreto armado em formato de anel
a com
estruturas de fixação dos módulos FV em aço galvanizado ado a fogo ou alumínio
anodizado. O anel de vigas proposto proporciona uma movimentação em conjunto

57
0:
das estruturas de suporte dos módulos e, portanto, oferece uma condição mais

:5
09
estávelpara minimizar os efeitos dos recalques diferenciais.

às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA

Figura 12 - Fundação de concreto armado em formato de anel proposta para sustentação dos módulos FV na
or
-p

usina do Aterro Sanitário de Curitiba.


1
02
/2

3.3.2. Interação da estrutura proposta com a camada de


03
59

cobertura do aterro
8
-0
01
s-

A estrutura de sustentação proposta não deverá ser cravada no solo, pois a


o lo
oc

espessura do aterro não permite esta est topologia construtiva. A proposta orientativa
ot
Pr

utilizando anel de concreto, permite que a estrutura de suporteeste


suporteestejaapoiada sobre
de

a camada de fechamento, minimizando a interação do sistema FV com as camadas


co
ni

de resíduos do aterro. Entretanto, é aconselhável que parte da base do anel de



m

concreto esteja superficialmente enterrada no solo, como pode ser observado na


ste
Si

Figura 13.. É importante frisar que o aterro não possui uma camada uniforme de
do

cobertura,, em alguns pontos foram encontradas camadascamadas com espessuras da


do
rta

ordem de 10 a 70 cm.. Sendo assim,assim é sugerido que em locais do terreno onde a


po
Ex

espessura do solo seja inadequada para a execução do anel de concreto, que o


local tenha sua proteção aumentada, com uma camada de aterr terro que deverá
imediatamente ser revestida
revest por uma coberturade grama. a. Em locais onde a
espessura mínima é adequada, mas a camada de resíduo já se apresenta visível é
recomendado que seja utilizado um u polímero dematerial
material impermeável e resistente
entre o rejeito e a estrutura de concreto.

19
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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0:
:5
09
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20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
Figura 13 - Representação 3D do sistema de fundação proposto mostrando a estrutura de fundação enterrada
D

no terreno do aterro.
ES
LV

É importante que no projeto executivo as estruturas não sejam alocadas próximo


A
IO

aos declives para não propiciar erosões ao redor das estruturas de fundação,
IC
BR

portanto, é recomendado que seja mantida uma distância mínima de 1,5m. Além
FA

disso, de modo a manter a integridade das camadas do aterro, toda a proteção de


or
-p

grama, retirada durante o período de instalação, deverá ser devidamente


1
02

replantada.
/2
03
59
8

3.4. Possíveis impactos no sistema de tratamento e


-0
01

drenagem de chorume
s-
o lo
oc
ot

O solo do aterro sanitário de Curitiba, antes de receber os resíduos a que foi


Pr
de

destinado, foi impermeabilizado utilizando geomembrana de PVC com geotêxtil e


co

geomembrana de PEAD, sendo recoberto por uma camada de argila compactada.


ni

Sobre as argilas, há um sistemas de dutos perfurados que capta o chorume e os


m
ste

gases; o líquido é enviado a um sistema de tratamento e os gases são queimados


Si
do

no local. Após o encerramento do aterro o solo não recebeu nova manta de


do

vedação,sendo assim, grande parteda água pluvial que incide no aterro infiltra no
rta
po

solo e é coletada pelo sistema de drenagem de chorume. Esta característica


Ex

construtiva resulta em maiores leituras de chorume durante os períodos chuvosos.


A usina FV proposta irá cobrir uma área de aproximadamente novehectares, já
contabilizando o afastamento entre fileiras e arruamentos internos.A área ocupada
exclusivamente pelos módulos fotovoltaicos é de cerca de 2,2 hectares, cerca de
5% da área do aterro sanitário destinada a disposição do lixo (41,4 hectares).O
sistema FV possuirá um sistema de drenagem de águas pluviais em cada fileira de

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módulos FV, logo é esperadocom o sistema construtivo proposto, que parte da água
pluvial que incide no maciço 1, seja canalizada para o sistema de drenagem
existente. Com o direcionamento de água pluvial, os aumentos que são tipicamente
observados após os períodos chuvosos, serão ligeiramente atenuados, em
percentuais próximos da área ocupada pelos módulos.

57
3.5. Sistema de condução e monitoramento de gases

0:
:5
09
às
O aterro sanitário de Curitiba possui um sistema de coletores utilizados na condução

21
20
do biogás gerado pelos resíduos. Todo o gás coletado é direcionado para

7/
/0
queimadores, onde o gás é queimado no local. Há cerca de 60 queimadores

26
em
presentes no maciço 1, região onde se pretende instalar a usina FV, estando a

72
maioria destes inativos.

6
86
Apesar da maior parte dos queimadores estarem inativos, não é prevista nenhuma

a1
ul
alteração de posicionamento nos dutos existentes, independente da atividade do

ríc
at
queimador. Logo, todos os queimadores serão mantidos conforme o projeto original

-M
A
do aterro. Pela revisão bibliográfica realizada, não há na literatura técnica impactos

M
LI
ou riscos significativos (e.g. maior acúmulo de sujeira, oxidação ou degradação dos
E
D

componentes do sistema FV), associados à emissão ou queima do biogás nas


ES
LV

proximidades das estruturas metálicas de sustentação, módulos FV ou inversores


A

(ISWA, 2019), (NREL, 2013), (Sampson, 2009), (Mårtensson e Skoglund, 2014),


IO
IC

(Szabó, 2017).
BR
FA

O sistema de queimadores também não apresenta risco direto de explosão em


or

virtude de o biogás ser queimado em um ambiente aberto. Entretanto, boas práticas


-p
1

de segurança recomendam que um afastamento de cinco metros seja adequado


02
/2

para evitar possíveis acidentes nas proximidades de queimadores (ISWA, 2019).


03
59

Desta forma, o projeto básico orientativo da usina FV, apresenta um posicionamento


8
-0
01

das estruturas mantendo um raio de distância mínimo de cinco metros dos


s-

queimadores, como pode ser observado na Figura 14.


o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

21
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0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
Figura 14 - Modelo 3D do layout proposto pra usina FV do Aterro Sanitário de Curitiba destacando as estruturas

ul
ríc
posicionadas a uma distância mínima dos queimadores.

at
-M
Além de posicionar os equipamentos a uma distância adequada dos queimadores, é

A
M
importante que na fase de execução da obra os trabalhadores mantenham uma
LI
E
distância de segurança dos queimadores, de modo a preservar a estrutura do local
D
ES

e a saúde dos mesmos. Desta forma, é recomendado que no início da obra seja
LV

alocada uma barreira de segurança com um raio de cinco metros ao redor de todos
A
IO

os queimadores da área de implantação.


IC
BR
FA
or
-p

3.6. Terraplanagem
1
02
/2
03

A terraplanagem de um terreno, com a finalidade de regularização do solo para


59
8

integração de uma usina FV, tipicamente está associada com a intenção de


-0
01

aumentar a produtividade da usina, evitando desalinhamento entre estruturas, assim


s-
lo

como facilitar a execução das estruturas de suporte.Para a cidade de Curitiba


o
oc

desvios de orientação e inclinação de até 5º em relação ao ângulo ideal,


ot
Pr

apresentam perdas máximas de geração por um sistema FV de 0,5%.


de
co

As áreas do Maciço 1 que foram selecionadas para a integração da usina FV


ni

apresentam adequada planicidade com pequenas irregularidades. Portanto, em


m
ste

virtude de as estruturas de sustentação propostas agruparem apenas um pequeno


Si
do

número de módulos FV, eventuais correções no terreno poderão ser realizadas


do

previamente a execução do anel de concreto.Logo, a adequação do terreno visando


rta
po

otimizar a geração da usina FV não se justifica economicamenteneste momento,


Ex

conforme já exposto.
A terraplanagem de aterros sanitários também é apresentada com cautela pela
literatura técnica, pois tipicamente atividades de terraplanagem irão adicionar cargas
temporárias e/ou permanentes à cobertura do aterro, que podem resultar em
recalques diferenciais secundários nas áreas corrigidas (NREL, 2013). Estes

22
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recalques diferenciais secundários podem muitas vezes apresentar magnitude


superior ao padrão de recalque observado anualmente.
Portanto, de modo a não interferir no recalque natural do terreno, nem comprometer
a estabilidade do mesmo ao longo dos próximos anos, é importante que a camada
superior do aterro seja preservada na medida do possível. Desta forma, é
recomendado que o solo da cobertura final do aterro não seja movimentado e que

57
0:
sejam evitados preenchimentos e correçõesdeirregularidades. Os preenchimentos

:5
09
necessários devem ser realizados de maneira pontual, em casos críticos onde o

às
21
desnível do terreno possa prejudicar a implantação das estruturas defundação.

20
7/
/0
26
em
3.7. Outros sistemas de monitoramento e deslocamento do

72
6
aterro

86
a1
ul
ríc
Não deve haver nenhuma alteração nos sistemas de monitoramento de

at
-M
deslocamento do aterro, qualquer marco topográfico existente no aterro não deve

A
ser movimentado durante o período de execução das obras da usina. É importante
M
que as estruturas de módulos FV que sejam alocadas próximo aos piezômetros, LI
E
D

inclinômetros e marcos de concreto tenham um distanciamento que permita o


ES
LV

monitoramento destes sistemas após a instalação do sistema FV.


A
IO

Após o posicionamento das estruturas de fundação, deve ser realizado um


IC

levantamento topográfico de cada uma das bases de concreto, considerando os


BR
FA

quatro vértices. O monitoramento anual amostral da movimentação dessas bases é


or

de grande importância para avaliação da estabilidade estrutural eda homogeneidade


-p
1

de recalque no soloapós a execução do sistema FV.


02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

23
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após as avaliações realizadas no Produto 3 foi possível identificar que o Aterro


Sanitário de Curitiba em sua região mais antiga (Maciço 1) apresenta área
disponível e viabilidade técnica, do ponto de vista geológico, para a
implantação de uma usina FV. Foi proposto para esta área um projeto básico

57
0:
orientativo composto por 10.584 módulos de silício cristalino (c-Si) de topologia

:5
09
bifacial, resultando em uma potência total de 4,55 MWp. A área ocupada pelos

às
21
módulos, incluindo o afastamento entre fileiras, é de aproximadamente nove

20
7/
hectares.

/0
26
Após a instalação da usina FV, as águas pluviais deixarão de atingir o solo de

em
maneira uniforme, pois a chuva ao atingir os módulos FV, tende a direcionar a água

72
6
para a parte mais baixa da estrutura. Sendo assim, é esperado que um maior

86
a1
volume de água se concentre no solo nesta área.Portanto, de maneira a evitar

ul
ríc
erosões, causadas pela concentração de águas pluviais abaixo da estrutura dos

at
-M
módulos FV, é aconselhável que a usina FV possua um sistema de calhas dedicado

A
M
alocado em todas as fileiras de módulos FV
Após o encerramento do aterro o solo não recebeu uma manta de vedação e, LI
E
D
ES

portanto, grande parte da água pluvial que incide no aterro infiltra no solo e é
LV

coletada pelo sistema de drenagem de chorume. Esta característica construtiva


A
IO

resulta em maiores leituras de chorume durante os períodos chuvosos. Desta forma,


IC
BR

como a usina FV proposta possui um sistema de drenagem dedicado, é esperado


FA

que parte da água pluvial que incide no maciço 1, seja canalizada para o sistema de
or
-p

drenagem existente. Sendo assim, espera-se que os aumentos que são tipicamente
1
02

observados após os períodos chuvosos, apresentem valores ligeiramente


/2
03

atenuados.
59
8

Uma análise das forças de vento mostrou que a região onde está localizado o Aterro
-0
01

Sanitário de Curitiba possui uma pressão dinâmica do vento de 619,11 N/m².


s-
lo

Adotando a metodologia proposta na NBR 6123/1988 - Forças devido ao vento em


o
oc
ot

edificações e considerando que os módulos FV são placas foi possível calcular a


Pr
de

força resultante pela ação do vento. O valor calculado para a área formada pelos
co

módulos em cada estrutura é de aproximadamente 11,7 kN.


ni

A avaliação técnica do aterro realizada no Produto 3 mostrou que a cobertura do


m
ste

terreno possui espessuras que variam de 10 a 70 cm, com valores médios de 40


Si
do

cm. Esta análise também mostrou que os marcos de controle do


do

terreno,apresentaram recalques médios da ordem de 5,6 cm/ano ao longo dos


rta
po

últimos anos. Estas características não são impeditivas para a implantação da usina
Ex

neste terreno, mas inferem que as estruturas de sustentação dos módulos FV sejam
superficiais e dimensionadas de maneira que as movimentações naturais do terreno
não transmitam esforços para as estruturas metálicas de fixação dos módulos,
assim como para os módulos fotovoltaicos em si.Levando estas características em
consideração, foi proposta umafundação orientativa de concreto armado em formato
de anel com estruturas de fixação dos módulos FV em aço galvanizado a fogo ou

24
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alumínio anodizado. Esta estrutura proporciona uma movimentação em conjunto


das estruturas de suporte dos módulos e, portanto, oferece uma condição mais
estável para minimizar os efeitos dos recalques diferenciais. É importante destacar
que a estrutura proposta foi projetada levando em consideração os dados de
recalque apresentados pela empresa administradora do aterro. Durante a
elaboração do projeto executivo da usina FV, pela empresa contratada, deverão ser

57
0:
realizadas novas avaliações topográficas, de maneira a avaliar a atual situação de

:5
09
recalque do terreno. Desta forma, a estrutura proposta pode sofrer alterações, bem

às
21
como ser substituída por uma topologia construtiva mais adequada.

20
O Aterro Sanitário de Curitiba possui um sistema de coletores utilizados na

7/
/0
26
condução do biogás gerado pelos resíduos, todo o gás coletado é direcionado para

em
queimadores.A região que receberá a usina FV possui cerca de 60 queimadores,em

72
6
sua maioria inativos. Contudo, não é prevista nenhuma alteração de posicionamento

86
a1
nos dutos existentes e, portanto,todos os queimadores devem ser mantidos

ul
ríc
conforme o projeto original do aterro.

at
-M
Não foi possível encontrar na literatura técnica impactos ou riscos significativos (e.g.

A
M
maior acúmulo de sujeira, oxidação ou degradação dos componentes do sistema
FV), associados à emissão ou queima do biogás. O sistema de queimadores LI
E
D
ES

também não apresenta risco direto de explosão em virtude de o biogás ser


LV

queimado em um ambiente aberto. Entretanto, boas práticas de segurança


A
IO

recomendam que um afastamento de cinco metros seja adequado para evitar


IC
BR

possíveis acidentes nas proximidades de queimadores.


FA

A execução de umaterraplanagem de terrenos para integração de usinas FV,


or
-p

tipicamente está associada a intenção de aumentar a produtividade da usinae


1
02

facilitar sua implantação, evitando desalinhamento entre estruturas. A região do


/2
03

Maciço 1 selecionada para a integração da usina FV apresenta adequada


59
8

planicidade com pequenas irregularidades e requer somente correções pontuais.


-0
01

Vale também ressaltar que a terraplanagem de aterros sanitários é apresentada


s-
lo

com cautela pela literatura técnica, pois tipicamente atividades de terraplanagem


o
oc
ot

irão adicionar cargas temporárias e/ou permanentes à cobertura do aterro, que


Pr

podem resultar em recalques diferenciais secundários nas áreas corrigidas. Sendo


de
co

assim, é recomendado que o solo da cobertura final do aterro não seja


ni

movimentado e que sejam evitados preenchimentos de aterro para regularizar a


m
ste

superfície e as irregularidades do terreno. Os preenchimentos necessários devem


Si
do

ser realizados de maneira pontual, em casos críticos onde o desnível do terreno


do

possa prejudicar a fundação das estruturas.


rta
po

Por fimnão deve haver nenhuma alteração nos sistemas de monitoramento de


Ex

deslocamento do aterro e nosmarcos topográficos existentes, estes nãodevem ser


movimentados durante o período de execução das obras da usina e devem ser
monitorados anualmente após a execução da Usina FV.

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5. REFERÊNCIAS

IBRAP - Manual de Instalação de Estruturas para Painéis Fotovoltaicos, 2019.


Indústria Brasileira de Alumínio e Plásticos.

57
0:
ISWA – International Solid Waste Association, 2019. Landfill Operational Guidelines

:5
09
- 3rd edition.

às
21
20
7/
Mårtensson, C., Skoglund, M., 2014. Solar Landfills - A Study of the Concept in a

/0
26
Swedish Setting. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Energia) - Universidade

em
de Linköping, Suécia.

72
6
NREL - National Renewable Energy Laboratory, 2013. Best Practices for Siting Solar

86
a1
Photovoltaics on Municipal Solid Waste Landfills.

ul
ríc
at
-M
PEDRON, I.T.; SILVA DIAS, M.A.F.; PAULA DIAS, S.; CARVALHO, L.M.V.;

A
M
FREITAS, E.D. Trends and variability in extremes of precipitation in Curitiba -
LI
Southern Brazil. International Journal of Climatology, v. 37, n. 3, p. 1250-1264, 2016.
E
D
ES
LV

Sampson, G., 2009. Solar Power Installations on Closed Landfills: Technical and
A
IO

Regulatory Considerations.
IC
BR
FA

Szabó, S., Bódis, K., Kougias, I., Moner-Girona, M., Jäger-Waldau, A.,Barton, G.,
or
-p

László, S., 2017. A methodology for maximizing the benefits of solar landfills on
1
02

closed sites. Renewable and Sustainable Energy Reviews. 76. 1291-1300.


/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

26
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.10 - 10-TR-PBE-APÊNDICE 06_ESTUDO_DE_INTERAÇÃO_D do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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:5
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21
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/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

C40 Cities Climate


m
ste

Leadership Group
Si

3 Queen Victoria Street, City


do

London EC4N 4TQ


do
rta

United Kingdom
po
Ex

Deutsche Gesellschaft für Internationale


Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Potsdamer Platz 10
10785 Berlin
Germany

E contact@c40cff.org

W c40cff.org
27
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
PRODUTO 4 - ESPECIFICAÇÃO

26
em
72
TÉCNICA E PROJETO BÁSICO

6
86
a1
ul
ríc
ORIENTATIVO DA USINA FV A SER

at
-M
A
INSTALADO NO ATERRO SANITÁRIO M
LI
E
D
ES
LV

DE CURITIBA
A
IO
IC

APÊNDICE 7 – PROJETO BÁSICO DA USINA FOTOVOLTAICA A SER


BR
FA

INSTALADA NO ATERRO SANITÁRIO DE CURITIBA


or
-p
1
02
/2

CURITIBA MAIS ENERGIA


03
59
8
-0
01

C40 Cities Finance Facility


s-
o lo
oc
ot
Pr

FEVEREIRO/2021
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

SOBRE O CFF
O C40 Cities Finance Facility (CFF) é uma colaboração da C40 Cities Climate
Leadership Group e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit
(GIZ) GmbH. O CFF apóia cidades em economias em desenvolvimento e emergentes
a desenvolver projetos e encontrar financiamento para reduzir as emissões de gases

57
0:
de efeito estufa, ajudando a limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ° C e

:5
09
fortalecendo a resiliência contra os impactos do aquecimento do clima. O CFF é

às
21
financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e

20
7/
Cooperação (BMZ), a Children's Investment Fund Foundation (CIFF), o Governo do

/0
26
Reino Unido e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

em
(USAID).

72
6
86
a1
Preparado por:

ul
ríc
C40 Cities Finance Facility

at
-M
A
Deutsche Gesellschaft für
M
Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH LI
E
D
ES

Endereço:
LV
A

Bonn and Eschborn, Germany


IO
IC
BR

Potsdamer Platz 10
FA

10785 Berlin, Germany


or
-p
1

E contact@c40cff.org
02
/2

W c40cff.org
03
59
8
-0

Consultoria:
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta

Elaboração deste produto:


po
Ex

Anelise Medeiros Pires - IESS


Clarissa Debiazi Zomer - Fotovoltaica UFSC
Isadora Pauli Custódio - Fotovoltaica UFSC
João Paulo Alves Veríssimo - IESS
Lucas Rafael do Nascimento - IESS
Pedro Henrique Alves Veríssimo - Fotovoltaica UFSC

2
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ÍNDICE
Sobre o CFF .................................................................................................................... 2
1. Introdução ................................................................................................................ 4
2. Definições de Projeto ............................................................................................... 4

57
0:
:5
2.1. Estudo de Áreas Disponíveis ....................................................................... 4

09
às
2.2. Proposta de Integração Fotovoltaica ........................................................... 5

21
20
7/
2.3. Fundação e Estruturas Metálicas................................................................. 7

/0
26
em
2.4. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais .................................................... 9

72
2.5. Cercamento da Usina ................................................................................ 11

6
86
a1
2.6. Descrição do Sistema FV........................................................................... 11

ul
ríc
at
2.7. Módulos Fotovoltaicos ............................................................................... 12

-M
A
2.8. Inversores .................................................................................................. 12

M
2.9. LI
Conexão à Rede Elétrica ........................................................................... 13
E
D
ES

2.10. Arranjo FV ................................................................................................ 13


LV
A

2.11. Layout dos Módulos FV ........................................................................... 14


IO
IC
BR

2.12. Diagramas Multifilar e Unifilar .................................................................. 15


FA

2.13. Local de Instalação dos Inversores.......................................................... 19


or
-p
1
02

3. Expectativas de Geração ....................................................................................... 20


/2
03
859
-0
01

ANEXO I - Diagramas Unifilares do Projeto Básico dos Sistemas FV do Aterro


s-
olo

Sanitário de Curitiba
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

3
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

1. INTRODUÇÃO

Este documento apresenta o projeto básico de uma Usina Solar Fotovoltaica (FV) de
potência de 4,6 MWp c.c. (corrente contínua) e 3,5 MW c.a. (corrente alternada) a
ser implantanda no Aterro Sanitário de Curitiba (Figura 1), localizada em Curitiba-PR

57
0:
(25°37'10.8"S 49°20'11.0").

:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot

Figura 1 – Registro fotográfico aéreo registrado no Aterro Sanitário de Curitiba (25°37'10.8"S 49°20'11.0"O).
Pr
de

2. DEFINIÇÕES DE PROJETO
co
ni

m

2.1. Estudo de Áreas Disponíveis


ste
Si
do

Foi realizada uma avaliação técnica no Aterro Sanitário de Curitiba para identificar
do
rta

áreas de baixa declividade, boa compacidade e adequada estabilidade do solo para


po
Ex

comportar uma usina fotovoltaica de 3,5 MW c.a. Durante a avaliação técnica foram
realizadas análises do histórico de movimentação do terreno ao longo dos últimos
anos e diversos testes para identificação e classificação mecânica do solo local. Este
estudo detalhado encontra-se no Anexo I.

4
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Após a avaliação técnica realizada foi possível identificar que o Aterro Sanitário de
Curitiba possui, em sua região mais antiga denominada Maciço 1, área disponível e
viabilidade técnica, do ponto de vista geológico, para a implantação da usina FV. A
Figura 2 apresenta, com destaque em verde, a região do Maciço 1 identificada como

57
adequada para comportar a usina FV.

0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2

Figura 2 – Área disponível com viabilidade técnica para implantação da usina FV.
03
59
8
-0

2.2. Proposta de Integração Fotovoltaica


01
s-
lo

A Figura 3 apresenta o layout básico orientativo da integração da usina FV no terreno,


o
oc
ot
Pr

que é composta por 10.584 módulos de silício cristalino (c-Si) de topologia bifacial,
de
co

resultando em uma potência total de 4,6 MWp. A área ocupada pelos módulos FV,
ni

incluindo o afastamento entre fileiras, é de aproximadamente nove hectares.


m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

5
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
Figura 3 - Layout proposto para a usina fotovoltaica de 4,6MWp / 3,5 MW (c.a.) a ser instalada no Aterro

A
M
LI
Sanitário de Curitiba. E
D

Devido as particularidades do terreno, conforme o estudo de interação do sistema FV


ES
LV

com o aterro, foi preciso considerar alguns cuidados durante a elaboração do projeto
A
IO
IC

da usina FV. O projeto básico levou em consideração a interação da usina com os


BR
FA

sistemas de monitoramento de recalques do aterro (marcos de controle), com os


or
-p

sistemas de monitoramento e condução de gases e com a cobertura do terreno.


1
02
/2

O Aterro Sanitário de Curitiba possui um sistema de coletores utilizados na condução


03
59

do biogás gerado pelos resíduos. Todo o gás coletado é direcionado para


8
-0
01

queimadores, onde o gás é queimado no local. Há cerca de 60 queimadores na região


s-
o lo

onde será instalada a usina FV, estando a maioria destes inativos. O projeto básico
oc
ot
Pr

orientativo da usina FV, apresenta um posicionamento das estruturas mantendo um


de
co

raio de distância mínimo de cinco metros dos queimadores, como pode ser observado
ni

na Figura 4. Esta distância mínima foi adotada para evitar possíveis acidentes nas
m
ste
Si

proximidades de queimadores.
do
do
rta
po
Ex

6
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57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
Figura 4 - Modelo 3D do layout proposto para a usina FV do Aterro Sanitário de Curitiba destacando as

-M
A
estruturas posicionadas a uma distância mínima dos queimadores.

M
LI
O Aterro Sanitário de Curitiba possui marcos de concreto, que são utilizados pela
E
D
ES

empresa administradora do aterro para o controle da movimentação e recalque do


LV
A

terreno. A instalação das estruturas dos módulos FV não altera o sistema de


IO
IC
BR

monitoramento de movimentação do terreno, nenhum dos marcos topográficos


FA

existentes no aterro é alterado. Este sistema precisa ser preservado para que ocorram
or
-p

avaliações periódicas de estabilidade estrutural e da homogeneidade de recalque no


1
02
/2
03

solo após a instalação da usina FV.


59
8
-0

2.3. Fundação e Estruturas Metálicas


01
s-
o lo

Conforme apresentado no relatório de Avaliação Técnica do Aterro Sanitário de


oc
ot
Pr

Curitiba, a camada de cobertura do aterro possui espessuras que variam de 10 a 70


de
co

cm, com média de aproximadamente 40 cm. Além disso, os marcos de controle,


ni

m

apresentaram nos últimos anos recalques médios da ordem de 5,6 cm/ano, conforme
ste
Si

dados recebidos da administradora do aterro.


do
do

Considerando estas duas particularidades do terreno, optou-se no projeto básico


rta
po
Ex

orientativo, por estruturas de sustentação dos módulos FV superficiais e


dimensionadas de maneira que as movimentações naturais do terreno não
transmitam esforços para as estruturas metálicas de fixação dos módulos, assim
como para os módulos fotovoltaicos em si.

7
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A estrutura orientativa proposta para a sustentação dos módulos FV é apresentada


na Figura 5, esta configuração proposta garante o adequado e seguro funcionamento
do sistema FV, mesmo caso ocorram recalques diferenciais na área da usina. É
importante destacar que a estrutura proposta foi projetada levando em consideração

57
os dados de recalque apresentados pela empresa administradora do aterro.

0:
:5
A estrutura orientativa utiliza fundação de concreto armado em formato de anel com

09
às
21
estruturas de fixação dos módulos FV em aço galvanizado a fogo (Classe C4) com

20
7/
prendedores (clamps) em alumínio anodizado. O anel de vigas proposto proporciona

/0
26
em
uma movimentação em conjunto das estruturas de suporte dos módulos e, portanto,

72
6
oferece uma condição mais estável para minimizar os efeitos dos recalques

86
a1
diferenciais.

ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

Figura 5 - Fundação de concreto armado em formato de anel proposta para sustentação dos módulos FV na

usina do Aterro Sanitário de Curitiba.


m
ste
Si

O sistema FV proposto está orientado ao norte e a inclinação dos módulos FV é de


do
do

20°. Todos os módulos FV serão fixados às estruturas de suporte utilizando parafusos


rta
po
Ex

de aço inox, de acordo com o tipo/modelo do módulo FV e as recomendações e


especificações do fabricante.
A proposta orientativa utilizando anel de concreto terá parte da base do anel de
concreto superficialmente enterrada no solo, como pode ser observado na Figura 6.
É importante frisar que o aterro não possui uma camada uniforme de cobertura, em

8
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alguns pontos foram encontradas camadas com espessuras da ordem de 10 a 70 cm.


Sendo assim, em locais do terreno onde a espessura do solo seja inadequada para a
execução do anel de concreto, o local terá sua proteção aumentada, com uma
camada de aterro que deverá imediatamente ser revestida por uma cobertura de

57
grama. Em locais onde a espessura mínima é adequada, mas a camada de resíduo

0:
:5
já se apresenta visível é recomendado que seja utilizado um polímero de material

09
às
21
impermeável e resistente entre o rejeito e a estrutura de concreto.

20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03

Figura 6 - Representação 3D do sistema de fundação proposto mostrando a estrutura de fundação


59
8
-0

enterrada no terreno do aterro.


01
s-

As estruturas não serão alocadas próximo aos declives para não propiciar erosões
o lo
oc

ao redor das estruturas de fundação, portanto, foi estabelecida uma distância mínima
ot
Pr
de

de 1,5m destes locais.


co
ni

2.4. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais


m
ste
Si

De maneira a evitar erosões, causadas pela concentração de águas pluviais abaixo


do
do

da estrutura dos módulos FV, o projeto básico orientativo propõe um sistema de


rta
po
Ex

calhas independente para cada fileira de módulos, o qual direciona o volume de água
pluvial incidente nos módulos para o ponto de coleta de água pluvial existente no
aterro. Como ilustrado na Figura 7, todas as estruturas de sustentação dos módulos
FV deverão possuir esta calha em sua parte posterior. Apesar de ser pouco usual um
sistema de calhas instalado ao longo de todos os módulos em uma usina FV, devido

9
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as particularidades do Aterro Sanitário de Curitiba, torna-se necessário este sistema


de drenagem dedicada para garantir a estabilidade do terreno. A camada superficial
do terreno precisa ser preservada e protegida de maneira a evitar que grandes
volumes de água penetrem a camada de resíduos, evitando potencializar os

57
recalques naturais do aterro.

0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1

Figura 7 - Localização da calha coletora que deve ser instalada em frente as estruturas de fixação
02
/2

dos módulos FV
03
59
8
-0
01
s-

A proposta orientativa de execução dos drenos propõe o uso de revestimento das


o lo
oc

calhas utilizando manta de material polimérico, preenchidos com brita 1. A inclinação


ot
Pr

mínima é de 1% e sempre que possível o sistema será conectado ao sistema de


de
co
ni

drenagem existente. Nos pontos de junção, onde o fluxo de água muda de direção,

m

será necessária uma proteção que não permita o desgaste nem o escape da água de
ste
Si

dentro das valas. A Figura 8 representa o esquema construtivo orientativo das calhas
do
do
rta

de drenagem que serão instaladas em frente as estruturas de módulos FV. O sistema


po
Ex

de drenagem existente no aterro não deve ser alterado.

10
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57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
Figura 8 - Esquema construtivo orientativo de calhas para drenagem de água pluvial do plano dos módulos FV.

A
M
2.5. Cercamento da Usina LI
E
D
ES

O terreno da usina será completamente demarcado, utilizando cercas de proteção


LV
A
IO

para restrição de acesso de pessoas não autorizadas tanto durante, quanto após as
IC
BR

obras. A expectativa de extensão desta cerca é de cerca de 1,5 km. A cerca terá
FA

mourões de concreto armado do tipo ponta inclinada atendendo a NBR 7176. O


or
-p
1

mourão possui uma altura mínima de 2,50 m com ponta inclinada de 0,40m e 45°, e
02
/2
03

seção quadrada de 100cm² (10x10cm). É importante frisar que os mourões não


59
8
-0

devem ser enterrados no solo sobre o maciço e, portanto, assim como os módulos
01
s-

FV, devem ter uma estrutura de fundação superficial.


o lo
oc

A cerca terá tela de arame galvanizado com acabamento em PVC na cor verde com
ot
Pr
de

malha de 2" e diâmetro dos fios de 3,8mm.


co
ni

A cerca também possui proteção com arame farpado de aço zincado, dois fios, classe

m
ste

350, categoria B ou C, conforme a NBR 6317.


Si
do

2.6. Descrição do Sistema FV


do
rta
po
Ex

O sistema FV proposto é composto por 10.584 módulos de silício cristalino (c-Si)


resultando em uma potência total de 4,6 MWp. O sistema é conectado a 35 inversores
de 100 kW, totalizando uma potência de 3,5 MW. Os inversores são conectados a um
barramento comum e então ao transformador do Aterro Sanitário e Curitiba. O
transformador é então interligado à rede da concessionária de energia local.

11
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2.7. Módulos Fotovoltaicos

O projeto básico orientativo do sistema utilizou módulos fotovoltaicos de 72 células


com dimensões de 2,132 m x 1,048 m do tipo monocristalino (m-Si) com topologia
bifacial. A Tabela 1 apresenta os parâmetros do módulo FV utilizado no projeto básico

57
0:
do sistema, indicando os valores característicos em condições padrão de teste

:5
09
(Standard Test Conditions - STC).

às
21
20
Tabela 1 – Parâmetros do módulo FV utilizado no projeto básico do sistema.

7/
/0
26
Valor

em
Parâmetro

72
Tecnologia m-Si

6
86
Potência (PMP) 430 Wp

a1
ul
Eficiência 19,2%

ríc
at
Tensão máxima da string (Vcc) 1.500 V

-M
Seção do cabo de ligação (mm²) 4

A
M
Classificação Inmetro A
Grau de proteção da caixa de junção LI IP67
E
D

Tensão de Circuito Aberto (VOC) 48,3 V


ES
LV

Corrente de curto-circuito (ISC) 11,37 A


A

Tensão em Máxima Potência (VMP) 40,3 V


IO
IC

Corrente em Máxima Potência (IMP) 10,68 A


BR
FA
or
-p

2.8. Inversores
1
02
/2
03

A Tabela 2 apresenta os parâmetros relativos aos inversores utilizados no projeto


59
8
-0

básico orientativo do sistema, indicando os valores característicos para os parâmetros


01
s-

de desempenho do equipamento.
olo
oc
ot

Tabela 2 - Parâmetros do inversor utilizado no projeto básico do sistema.


Pr
de
co

Valor mínimo
ni

Parâmetro

Potência (PCC) 100 kW


m
ste

Eficiência Ponderada (EURO/CEC) 98,8%


Si

Tensão máxima de entrada (VCC) 1.500 V


do
do

Faixa de tensão MPPT (VCC) 600 V ~ 1450 V


rta

Frequência (fR) 60 Hz
po
Ex

Fases 3
Tensão de saída Fase-Fase (VFF) 800 V
Quantidade de MPPTs 6
Grau de proteção IP65
Corrente de saída máxima (ICAmax) 76,5 A
THD ≤ 3%

12
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2.9. Conexão à Rede Elétrica

O sistema fotovoltaico do Aterro Sanitário de Curitiba será conectado à rede elétrica


através de dois transformadores elevadores de 2 MVA cada, totalizando 4 MVA, com
uma relação de transformação de 800 V / 34,5 kV.

57
0:
:5
2.10. Arranjo FV

09
às
21
O sistema FV orientativo é composto por 35 arranjos FV no total. Cada arranjo FV é

20
7/
/0
conectado a um inversor de 100 kW, totalizando 35 inversores em todo o sistema. A

26
em
Tabela 3 apresenta as configurações elétricas dos arranjos propostos neste projeto

72
6
86
básico. As Figura 9 e Figura 10 apresentam as topologias de arranjos propostas no

a1
ul
projeto básico.

ríc
at
-M
Tabela 3 - Arranjo fotovoltaico sugerido para a configuração elétrica do sistema fotovoltaico.

A
M
LI
Nº de módulos Nº de módulos
Nº de arranjos MPPT Nº Strings
E
em série no arranjo
D
ES

1 2 28
LV

2 2 28
A

3 2 28
IO

28 308
4 2 28
IC
BR

5 2 28
FA

6 1 28
or

1 2 28
-p

2 2 28
1
02

3 2 28
7 280
/2

4 2 28
03
59

5 2 28
8
-0

6 - -
01
s-
lo
o
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 9 - Representação do arranjo fotovoltaico.

13
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57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
Figura 10 - Representação do arranjo fotovoltaico.

6
86
a1
2.11. Layout dos Módulos FV

ul
ríc
at
-M
Os módulos FV são orientados com desvio azimutal de 0º em relação ao norte

A
M
geográfico, com inclinação de 20° e posicionados em retrato. A estrutura de suporte
LI
E
D
dos módulos FV composta por duas linhas de módulos e sete colunas, totalizando 14
ES
LV

módulos por estrutura. O posicionamento dos módulos FV está representado nas


A
IO

Figura 11 e Figura 12.


IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
lo
o
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 11 - Posicionamento das estruturas de suporte dos módulos FV.

14
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às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
Figura 12 - Posicionamento das estruturas de suporte dos módulos FV na usina.
LI
E
D

2.12. Diagramas Multifilar e Unifilar


ES
LV
A

O sistema FV orientativo possui trinta e cinco inversores de 100 kW, conectados aos
IO
IC
BR

arranjos FV, conforme apresentado anteriormente. Os inversores possuem um fator


FA

de carregamento de 1,30 em relação a sua potência nominal (FCI1).


or
-p

As Figura 13 e Figura 14 apresentam o diagrama multifilar das conexões elétricas


1
02
/2
03

entre módulos FV e inversores.


59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

1 FCI: Fator de Carregamento do Inversor, dado pela relação entre a potência instalada de módulos fotovoltaicos
(em kWp) e a potência nominal CA do inversor (em kW).

15
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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0:
:5
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às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
Figura 13 - Diagrama multifilar da conexão elétrica entre módulos e inversores para a topologia A proposta.
LI
E
(representação apenas de um bloco de 100 kW).
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do

Figura 14 - Diagrama multifilar da conexão elétrica entre módulos e inversores para a topologia B proposta.
rta
po

(representação apenas de um bloco de 100 kW).


Ex

As Figura 15 e Figura 16 apresentam o diagrama unifilar da conexão dos sistemas


FV com o eletrocentro e o Quadro Geral de Baixa Tensão do Aterro Sanitário de
Curitiba. Os diagramas unifilares são apresentados no Anexo I.

16
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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:5
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20
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/0
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em
72
6
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a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03

Figura 15 - Diagrama unifilar da conexão do sistema FV 1.


59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

17
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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:5
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/0
26
em
72
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a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01

Figura 16 - Diagrama unifilar da conexão do sistema FV 2.


s-
o lo
oc
ot
Pr

A Figura 17 apresenta o diagrama unifilar da conexão dos sistemas FV com o ponto


de
co

de conexão com a rede elétrica da concessionária do Aterro Sanitário de Curitiba, que


ni

também está apresentado no Anexo I.


m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

18
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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:5
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20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
Figura 17 - Diagrama unifilar da conexão do sistema FV com a rede elétrica da concessionária.
E
D
ES

2.13. Local de Instalação dos Inversores


LV
A
IO

Os inversores do Aterro Sanitário de Curitiba serão instalados em campo e fixados


IC
BR

diretamente nas estruturas metálicas de sustentação dos módulos, sempre na


FA
or

proximidade das ruas para melhor acesso de O&M. No projeto básico foi considerado
-p
1
02

que a própria cobertura dos módulos fotovoltaico é adequada para fixação e proteção
/2
03

da irradiação direta nos inversores, conforme requisito mínimo solicitado pelo


59
8
-0

fabricante. Os inversores devem ser posicionados o mais afastado possível dos


01
s-
lo

pontos de queima de gases, respeitando a distância mínima de cinco metros já


o
oc
ot

apresentada.
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

19
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

3. EXPECTATIVAS DE GERAÇÃO

A Figura 18 apresenta o layout da simulação da usina FV de 4,6 MWp. Para as


simulações do sistema FV, foram utilizados como referência os dados de irradiação
global horizontal (GHI) do Atlas Brasileiro de Energia Solar (2017)2. Para a localidade

57
0:
do sistema, os valores médios de irradiação solar diária apresentados pelo Atlas são

:5
09
às
da ordem de 4,2 kWh/m².dia, conforme apresentado na Figura 19.

21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or

Figura 18 - Layout da simulação do sistema FV de 4,6 MWp realizada no software PVsyst®.


-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

2 PEREIRA, E. B. ; MARTINS, F. R. ; GONCALVES, A. R. ; COSTA, R. S. ; LIMA, F. J. L. ; RÜTHER, RICARDO ; ABREU, S.

L. ; TIEPOLO, G. M. ; PEREIRA, S. V. ; SOUZA, J. G. . Atlas Brasileiro de Energia Solar. 2. ed. São José dos Campos - SP:
INPE, 2017. v. 1. 88p.

20
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

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0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
Figura 19 - Irradiação Global Horizontal (GHI) diária média utilizada na simulação da Usina FV.

-M
A
A partir da simulação realizada utilizando o software PVsyst® e utilizando as

M
configurações básicas apresentadas nesta especificação técnica, foi obtida uma LI
E
D
ES

expectativa de geração de energia anual de 5.968 MWh, onde a distribuição mensal


LV
A

está apresentada na Figura 20. O sistema apresentou uma produtividade anual de


IO
IC
BR

1.311 kWh/kWp.ano e uma taxa de desempenho (PR) de 81,47%.


FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Figura 20 - Expectativa mensal de geração de energia elétrica da Usina FV instalada no


Aterro Sanitário de Curitiba.

21
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

100 kW (Topologia A)

A.1 B.1

A.2 B.2

A.28 B.28 C.1 D.1

57
MPPT 1

0:
:5
09
C.2 D.2

às
21
20
7/
/0
26
em
E.1 F.1

72
C.28 D.28

66
MPPT 2

18
la
cu
E.2 F.2


at
-M
A
M
LI
E
D
ES
MPPT 3
E.28 F.28

LV
A
R

IO
IC
BR
FA
S Quadro Geral

or
-p
de Baixa Tensão

21
T

20
85
MPPT 4
3/
90
-0
01
s-
lo
G.1 H.1

o
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Pr
de

MPPT 5
co
G.2 H.2
ni

Si
ste
m

~
do

I.1 J.1
do
rta

G.15 H.15
po
Ex

I.2 J.2 MPPT 6

K.1 I.28 J.28

K.2

K.28

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama unifilar dos inversores de 100 kW para o


sistema fotovoltaico do Aterro Sanitário de Curitiba com topologia A.
Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 01/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

100 kW (Topologia B)

A.1 B.1

A.2 B.2

57
0:
:5
09
às
A.28 B.28

21
C.1 D.1

20
7/
/0
MPPT 1

26
em
C.2 D.2

72
66
18
la
cu

at
E.1 F.1

-M
A
C.28 D.28

MPPT 2

M
LI
E
D
E.2 F.2

ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
MPPT 3
E.28 F.28

or
-p
R

21
20
3/
90
85
S Quadro Geral

-0
01
de Baixa Tensão

s-
T

lo

MPPT 4
o
oc
ot
Pr
de
co
ni

G.1 H.1
m
ste
Si
do

MPPT 5
do

G.2 H.2
rta
po

~
Ex

I.1 J.1
G.15 H.15 MPPT 6
I.2 J.2

I.28 J.28

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama unifilar dos inversores de 100 kW para o


sistema fotovoltaico do Aterro Sanitário de Curitiba com topologia B.
Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 02/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
A

57
0:
B

:5
09
às
21
20
7/
/0
C

26
em
72
66
18
la
cu
D


at
-M
A
M
LI
E
E

D
ES
LV
A
IO
IC
BR
F

FA
or
100 kW (Topologia A)

-p
21
20
3/
G

90
85
-0
01
s-
o lo
oc
H

ot
Pr
de
co
ni

m

I
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama do arranjo do sistema fotovoltaico para a


topologia A.
Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 03/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

57
A

0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
B

26
em
72
66
18
la
C

cu

at
-M
A
M
LI
E
D

D
ES
LV
A
IO
IC
BR
E

FA
or
100 kW (Topologia B)

-p
21
20
3/
F

90
85
-0
01
s-
o lo
oc
G

ot
Pr
de
co
ni

H
m
ste
Si
do
do
rta
po

I
Ex

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama do arranjo do sistema fotovoltaico para a


topologia B.
Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 04/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Eletrocentro
Legenda

Dispositivo de Proteção
Contra Surtos Disjuntor trifásico
Quadro Geral de Baixa
Tensão 1

Inversores FV Módulo FV CS3W-430MB-AG

Topologia A Inv 01 (100kW)


70 mm² 3ɸ 100A
132,44 kWp
Transformador

57
0:
Inv 02 (100kW)

:5
Topologia A

09
3ɸ 100A

às
70 mm²

21
20
7/
/0
132,44 kWp

26
em
72
66
18
Trafo FV 1

la
Inv 03 (100kW)

cu
Topologia A


3ɸ 100A 2000 kVA

at
70 mm²

-M
800 / 34500 VAC

A
M
132,44 kWp

LI
A Seco

E
D
6%

ES
LV
A
IO
Inv 04 (100kW)

IC
Topologia A

BR
70 mm² 3ɸ 100A 3ɸ 1700A

FA
or
-p
132,44 kWp

21
20
3/
90
85
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si

Inv 16 (100kW)
do

Topologia A
do

70 mm² 3ɸ 100A
rta
po
Ex

132,44 kWp

Topologia A Inv 17 (100kW)


70 mm² 3ɸ 100A
132,44 kWp

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama unifilar do sistema FV 1

Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 05/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Eletrocentro
Legenda

Dispositivo de Proteção
Contra Surtos Disjuntor trifásico
Quadro Geral de Baixa
Tensão 2

Inversores FV Módulo FV CS3W-430MB-AG


Topologia A Inv 18 (100kW)
70 mm² 3ɸ 100A
132,44 kWp

Transformador

57
Inv 19 (100kW)

0:
Topologia A

:5
09
70 mm² 3ɸ 100A

às
21
20
132,44 kWp

7/
/0
26
em
72
66
Trafo FV 2

18
la
cu
2000 kVA


at
-M
800 / 34500 VAC

A
A Seco

M
LI
E
6%

D
ES
LV
A
Inv 28 (100kW)

IO
Topologia A

IC
70 mm² 3ɸ 100A 3ɸ 1800A

BR
FA
or
132,44 kWp

-p
21
20
3/
90
85
-0
Inv 29 (100kW)

01
Topologia B

s-
70 mm² 3ɸ 100A

o lo
oc
ot
Pr
120,4 kWp

de
co
ni

m
ste

Inv 30 (100kW)
Si

Topologia B
do

70 mm² 3ɸ 100A
do
rta
po
Ex

120,4 kWp

Topologia B Inv 35 (100kW)


70 mm² 3ɸ 100A
120,4 kWp

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama unifilar do sistema FV 2.

Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 06/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.11 - 11-TR-PBE-APENDICE 07_PROJETO_BÁSICO_DA_USI do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Legenda

Seccionadora Fusível Para-raios

Chave Seccionadora
Transformador de Corrente

Transformador de Potencial Função de proteção do relé


Tabela ANSI
Eletrocentro

Cubículo de Seccionamento
Ponto de Conexão Acessante Concessionária
e Proteção
Cubículo de proteção Cubículo de medição
3 x TP M
34500/R3 - 115V Transformador Disjuntor MT com bobina
250 VA - 0.3P75
Intertravamento de disparo para abertura

57
RTP 120

0:
2 secundários

remota

:5
09
DJ P 3 x TC P CS P 3 x TC P Chave fusível

às
Conexão com a

21
Intertravamento Intertravamento Medição
Trafo FV 1 Concessionárioa

20
2000 kVA SCADA

7/
800 / 34500 VAC
3 x TC M 3 x TP Auxiliares 3 x TP P

/0
A Seco
3 x TC 1 Para-raio

26
34500/R3 - 5 A
6%
34500/R3 - 5 A 150/5
3 x TP P
Quadro Geral de Baixa

em
150/5 0.3C2.5
Tensão 1 CS MT 10P20 DJ MT CS MT FT 1

72
FT 1.2 2 secundários

66
18
la
RE P

Sinal de tensão

Sinal de corrente

cu
3 x TP 1 3 x TP 1


34500/R3 - 115V 34500/R3 - 115V DL 67

at
0,3P75 75VA 0,3P75 75VA

-M
RTP 120 RTP 120 LB 67N

A
M
59 27 81
RE 1

LI
U/O
Medição COPEL

E
DL

D
LB

ES
LV
59 27 81 81 78

A
U/D dt/dt

IO
IC
BR
50 50 67 46 32 50
51N 51 67N 37 BF

FA
or
-p
21
20
Intertravamento Intertravamento

3/
Trafo FV 2

90
2000 kVA

85
800 / 34500 VAC

-0
A Seco
3 x TC 2

01
6%
34500/R3 - 5 A
Quadro Geral de Baixa 150/5

s-
Tensão 1 CS MT 10P20 DJ MT CS MT

lo
FT 1.2

o
oc
ot
Pr
de
3 x TP 2 3 x TP 2

co
34500/R3 - 115V 34500/R3 - 115V

ni
0,3P75 75VA 0,3P75 75VA
RTP 120 RTP 120

m
ste

RE 2
Si
do

DL
LB
do
rta
po

59 27 81 81 78
Ex

U/D dt/dt

50 50 67 46 32 50
51N 51 67N 37 BF
Para-raio

Ideal Estudos e Soluções Solares

C40 Cities Finance Facility - CFF

Proprietário:
Município de Curitiba

Conteúdo: Projeto Elétrico: Diagrama unifilar da conexão do sistema FV com a


rede elétrica.
Projeto:
Eng. Lucas Rafael do Nascimento - CREA 112381-5-SC

Desenho: Prancha:
Eng. Pedro Henrique Veríssimo

Data: 30/10/2020 Revisão 0 Escala: indicada 07/07


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.12 - 12-TR-PBE-APENDICE 08_LISTA_DE_LABORATÓRIOS do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
PRODUTO 4 - ESPECIFICAÇÃO

em
72
6
86
TÉCNICA E PROJETO BÁSICO

a1
ul
ríc
at
ORIENTATIVO DA USINA FV A SER
-M
A
M
LI
INSTALADO NO ATERRO SANITÁRIO
E
D
ES
LV

DE CURITIBA
A
IO
IC

APÊNDICE 8 – LISTA DE LABORATÓRIOS ACREDITADOS


BR
FA
or
-p

CURITIBA MAIS ENERGIA


1
02
/2
03
59
8
-0

C40 Cities Finance Facility


01
s-
o lo
oc
ot

FEVEREIRO/2021
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.12 - 12-TR-PBE-APENDICE 08_LISTA_DE_LABORATÓRIOS do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

SOBRE O CFF
O C40 Cities Finance Facility (CFF) é uma colaboração da C40 Cities Climate
Leadership Group e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit
(GIZ) GmbH. O CFF apóia cidades em economias em desenvolvimento e emergentes
a desenvolver projetos e encontrar financiamento para reduzir as emissões de gases

57
0:
de efeito estufa, ajudando a limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ° C e

:5
09
fortalecendo a resiliência contra os impactos do aquecimento do clima. O CFF é

às
financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e

21
20
Cooperação (BMZ), a Children's Investment Fund Foundation (CIFF), o Governo do

7/
/0
Reino Unido e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

26
em
(USAID).

72
6
86
a1
Preparado por:

ul
ríc
C40 Cities Finance Facility

at
-M
A
Deutsche Gesellschaft für

M
Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH LI
E
D
ES

Endereço:
LV

Bonn and Eschborn, Germany


A
IO
IC

Potsdamer Platz 10
BR
FA

10785 Berlin, Germany


or
-p

E contact@c40cff.org
1
02

W c40cff.org
/2
03
59
8

Consultoria:
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do

Elaboração deste produto:


do
rta

André Prado Cechinel - IESS


po

Anelise Medeiros Pires - IESS


Ex

Clarissa Debiazi Zomer - Fotovoltaica UFSC


Isadora Pauli Custódio - Fotovoltaica UFSC
João Paulo Alves Veríssimo - IESS
Lucas Rafael do Nascimento - IESS
Pedro Henrique Alves Veríssimo - Fotovoltaica UFSC

2
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.12 - 12-TR-PBE-APENDICE 08_LISTA_DE_LABORATÓRIOS do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Caso seja necessário realizar ensaios em componentes ou na UFV como um todo, a


CONTRATADA deverá selecionar um Laboratório, nacional ou internacional,
acreditado ou designado pelo INMETRO.
A lista a seguir apresenta sugestões de Laboratórios qualificados para realização de

57
ensaios relacionados a Energia Fotovoltaica, os quais são reconhecidos e aceitos

0:
:5
pelo INMETRO. A CONTRATADA poderá propor qualquer outro Laboratório para

09
às
21
realização de ensaios, desde que apresente as especificações e qualificações dos

20
7/
listados a seguir e seja acreditado ou designado pelo INMETRO.

/0
26
em
72
6
Laboratórios Nacionais Acreditados

86
a1
ul
ríc
at
Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos (LSF/IEE/USP)

-M
A
Escopo da acreditação: módulo fotovoltaico; controlador de carga e descarga;

M
LI
E
inversor off-grid e inversor para sistemas fotovoltaicos conectados à rede.
D
ES

Contatos: Roberto Zilles e André Mocelin.


LV
A

Telefone: (11) 3091-2500


IO
IC
BR

E-mail: contato@iee.usp.br; zilles@usp.br; mocelin@iee.usp.br


FA
or
-p
1

Laboratórios Nacionais Designados


02
/2
03
59
8

DME/Cepel – Departamento de Materiais, Eficiência Energética e Geração


-0
01
s-

Complementar do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Rio de Janeiro/RJ)


o lo
oc

Escopo da designação: Módulos fotovoltaicos.


ot
Pr
de
co
ni

Green/PUC Minas – Grupo de Estudo em Energia da Pontifícia Universidade



m
ste

Católica de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)


Si
do

Escopo da designação: Controladores de carga e descarga de baterias; Inversores


do
rta

de uso em sistemas fotovoltaicos autônomos (off-grid); e Módulos fotovoltaicos.


po
Ex

Gedae/UFPA – Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas


Energéticas da Universidade Federal do Pará (Belém/PA)
Escopo da designação: Módulos fotovoltaicos.

3
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.12 - 12-TR-PBE-APENDICE 08_LISTA_DE_LABORATÓRIOS do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

LAT/UFPB – Laboratório de Análise Térmica da Universidade Federal da Paraíba


(João Pessoa/PB)
Escopo da designação: Módulos fotovoltaicos.

Labsolar/UFBA – Laboratório de Certificação de Componentes de Sistemas de

57
0:
:5
Energia Solar Fotovoltaica

09
às
21
da Universidade Federal da Bahia (Salvador/BA)

20
7/
Escopo da designação: Módulos fotovoltaicos.

/0
26
em
72
Lesf/Unicamp – Laboratório de Energia e Sistemas Fotovoltaicos da

6
86
a1
Universidade Estadual de Campinas (Campinas/SP)

ul
ríc
at
Escopo da designação: Inversores de uso em sistemas fotovoltaicos autônomos

-M
A
(off-grid); Inversores de uso em sistemas fotovoltaicos conectados à rede (on-grid);

M
LI
E
Inversores de uso em sistemas fotovoltaicos conectados à rede com o uso de
D
ES

baterias; e Módulos fotovoltaicos.


LV
A
IO
IC

Labsol/UFRGS – Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal do Rio


BR
FA

Grande do Sul (Porto Alegre/RS)


or
-p
1

Escopo da designação: Módulos fotovoltaicos.


02
/2
03
59
8

Lase/CPqD – Laboratório de Sistemas de Energia do Centro de Pesquisa e


-0
01
s-

Desenvolvimento em Telecomunicações (Campinas/SP)


o lo
oc

Escopo da designação: Inversores de uso em sistemas fotovoltaicos conectados à


ot
Pr
de

rede (on-grid); Inversores de uso em sistemas fotovoltaicos conectados à rede com o


co
ni

uso de baterias; e Módulos fotovoltaicos.



m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

4
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.12 - 12-TR-PBE-APENDICE 08_LISTA_DE_LABORATÓRIOS do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

57
0:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

C40 Cities Climate


m
ste

Leadership Group
Si
do

3 Queen Victoria Street, City


do

London EC4N 4TQ


rta
po

United Kingdom
Ex

Deutsche Gesellschaft für Internationale


Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Potsdamer Platz 10
10785 Berlin
Germany

E contact@c40cff.org
W c40cff.org
5
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

SOD Superintendência de Operação da Distribuição

57
DPLD Departamento de Planejamento da Expansão da Distribuição

0:
:5
09
VCGD Divisão de Acessantes de Carga e Geração da Distribuição

às
21
20
7/
/0
26
em
2
67
86
a1
ul
Informação de Acesso

ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO

Geração Distribuída –
IC

ACESSANTE
BR
FA

DE GERAÇÃO
UFV Caximba
or
-p
1
02
/2

SOLICITANTE
03

Edelcio Marques dos Reis


DOCUMENTO IAC
59
08
1-
-0

RESPONSÁVEIS Equipe VCGD


os

NÚMERO 467-2020
ol
oc
ot

3
Pr
de

2
co
ni

1

0 26/10/2020 Emissão Inicial -


m
ste

Rev. Data Situação Observações


Si
do
do
rta
po
Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 3

57
0:
:5
2. DADOS ....................................................................................................................................................... 3

09
às
21
20
3. ALTERNATIVAS ANALISADAS ............................................................................................................. 4

7/
/0
26
em
4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ......................................................................... 5

2
67
86
a1
ul
5. OBSERVAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 5

ríc
at
-M
A
6. RESPONSABILIDADE PELOS ATIVOS DE CONEXÃO ...................................................................... 6

M
LI
E
D
ES

7. RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................. 6
LV
A
IO

8. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 7
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
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Si
do
do
rta
po
Ex

SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 2/8


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS
ATEN D IM EN TO S TÉC N IC O S

EM A N D A M EN TO

1. INTRODUÇÃO

O Sr. Edelcio Marques dos Reis, representante da empresa Município de Curitiba, CNPJ
76.417.005/0001-86, formulou uma Consulta de Acesso para “GD UFV Caximba”, localizada no
município de Curitiba – PR.

O solicitante manifestou interesse na modalidade de minigeração distribuída, nos termos da


Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, acessando o sistema elétrico através de UC a ser
constituída.

57
0:
:5
Na elaboração deste documento foram considerados aspectos técnicos, comerciais e regulatórios,

09
tendo como principais referências todos os estudos provenientes das áreas de planejamento e

às
21
construção emitido no ATG000753/20-34.5-LES.

20
7/
Os critérios para análise da alternativa se pautaram na estrita verificação da viabilidade técnica do

/0
26
atendimento, quanto à confiabilidade, qualidade e menor custo global de investimento.

em
2
67
2. DADOS

86
a1
ul
ríc
2.1. DA UNIDADE CONSUMIDORA

at
-M
Nº UC: a ser constituída

A
M
Titular: Município de Curitiba
CNPJ: 76.417.005/0001-86 LI
E
D
Tensão atual de atendimento: ------
ES

Demanda contratada atual: ------


LV
A

Potência de transformação: 3.500,0 kVA


IO

(futura/estimada)
IC
BR
FA

2.2. DO EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO


or
-p
1

Logradouro: BR 116 km 16,5 - Sentido Porto Alegre


02
/2

Município: Curitiba – PR
03
59

Coordenadas UTM (X,Y): (667.103 , 7.165.434)


08

Nome: Caximba
1-
-0

Modalidade: minigeração distribuída


os
ol

Tipo: UFV
oc
ot

Potência instalada de geração: 3.500 kW


Pr

Máx. potência injetável: 3.500 kW


de
co

Entrada em operação: julho/2021


ni

(Informação do acessante)

m
ste
Si

2.3. DO SOLICITANTE
do
do

Nome: Edelcio Marques dos Reis


rta
po

Rua Nilo Peçanha, n° 1445


Ex

Endereço:
Curitiba - PR CEP 80520-176
Telefone: (41) 3350-9157
E-mail: anelise@iessolar.com.br

SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 3/8


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

2.4. LOCALIZAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO

O empreendimento de geração se localiza nas coordenadas do Item 2.2, a 8,2 km do alimentador


34,5 kV, proveniente da subestação Fazenda do Iguaçu 138 kV.

3. ALTERNATIVAS ANALISADAS

57
0:
:5
O estudo de integração realizado contemplou simulações computacionais, observando o

09
desempenho do sistema elétrico de distribuição da COPEL em regime permanente, sob condições

às
normais de operação.

21
20
7/
Para potências injetáveis acima de 2.000 kW, são avaliadas apenas alternativas de conexão através

/0
26
de linha expressa até subestações.

em
2
A análise de fluxo de potência, para o empreendimento de geração, considerou a conexão através

67
de:

86
a1
ul
 Linha expressa em 34,5 kV (8,2 km), até a subestação Fazenda do Iguaçu 138 kV.

ríc
at
-M
A
M
LI
E
3.1. Alternativa 1: Conexão através de linha expressa em 34,5 kV
D
ES

(8,2 km), até a S/E Fazenda do Iguaçu 138 kV


LV
A
IO

A potência injetada adotada na simulação da Alternativa 1 foi igual à potência injetável declarada pelo
IC
BR

acessante (3.500 kW).


FA

Os resultados mostraram que a Alternativa 1 não provocou sobretensões no sistema elétrico da


or
-p

Copel, sendo viável tecnicamente.


1
02

As simulações indicaram a necessidade apenas de obras de conexão na rede de distribuição da


/2
03

Copel, sem necessidade de reforço.


59
08
1-

A análise da conexão de Geração Distribuída indicou as seguintes obras para conexão da UFV
-0

Caximba ao sistema elétrico da Copel:


os
ol
oc

 Construção de um novo alimentador em 34,5kV, aprox. 8,2 km , com cabo coberto 185 mm2
ot
Pr

(RDP), do acessante localizado na coordenada UTM (667103,7165434 a SE 138kV Fazenda


de

Iguaçu.
co
ni

 Construção de Bay 34,5kV na SE 138kV Fazenda Iguaçu, para saída do novo alimentador.
m
ste
Si

Observação: Este novo alimentador não é exclusivo. Portanto, futuros consumidores poderão se
do

conectar no mesmo
do
rta
po
Ex

Para estimativa de custo da obra, verificar o Anexo I com os valores de material a ser
aplicados.

SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 4/8


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

3.2. Alternativa Escolhida e Condições de Atendimento


Considerando a viabilidade técnica e o critério de menor custo global, a Alternativa 1 deverá ser
utilizada no atendimento ao empreendimento.

Cumpre-nos informar que haverá participação financeira do acessante, decorrente das obras na rede
de distribuição da Copel, determinada em função do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora
(ERD), que incidirá sobre o valor das obras e é calculado conforme a Resolução Normativa nº

57
414/2010 da Aneel. O valor do ERD será informado na emissão do Parecer de Acesso, após a

0:
Solicitação de Acesso por parte do acessante. Nesta ocasião, será elaborado o projeto da obra, com

:5
09
o detalhamento dos respectivos custos e responsabilidades. O acessante também deverá adequar

às
sua entrada de serviço (conexão em 34,5 kV).

21
20
De acordo com a Resolução Normativa 482/12 ANEEL, artigo 4º:

7/
/0
26
“§1º A potência instalada da microgeração e da minigeração distribuída fica limitada à potência

em
disponibilizada para a unidade consumidora onde a central geradora será conectada, nos termos do

2
67
inciso LX, art. 2º da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010. (Redação dada pela

86
REN ANEEL 687, de 24/11/2015)”.

a1
ul
ríc
Informamos que o acessante deverá promover a contratação de demanda de, no mínimo, 3.500 kW.

at
A demanda contratada deve corresponder ao maior valor entre a demanda máxima da carga e a

-M
máxima potência injetável (geração).

A
M
LI
Ainda de acordo com a Resolução Normativa 482/12 ANEEL, artigo 4º:
E
D

“§2º Caso o consumidor deseje instalar central geradora com potência superior ao limite
ES
LV

estabelecido no §1º, deve solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos termos do art. 27 da
A

Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, sendo dispensado o aumento da carga


IO

instalada (Redação dada pela REN ANEEL 687, de 24.11.2015).”


IC
BR

Uma vez que a presente Informação de Acesso tem caráter de consulta, ela não implica em direitos e
FA

obrigações entre as partes. Assim, não há garantia de reserva de espaço nas subestações da Copel,
or
-p

visto que podem ocorrer Consultas de Acesso por parte de outros acessantes, ou a necessidade de
1

uso do espaço para a expansão do sistema da Copel.


02
/2
03

O fator de potência não poderá ser inferior a 0,92.


59
08
1-
-0
os
ol

4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO


oc
ot
Pr
de

Os sistemas de proteção dimensionados devem estar em conformidade com os Procedimentos de


Distribuição de Energia Elétrica – PRODIST (Módulos 3 e 8) elaborados pela ANEEL, bem como com
co
ni

as normas técnicas da COPEL que complementam o PRODIST, a NTC 905200 – Acesso de Micro e

Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL, disponível no site www.copel.com .


m
ste
Si
do
do
rta

5. OBSERVAÇÕES GERAIS
po
Ex

A unidade geradora deve ser capaz de operar com fator de potência dentro da faixa de 0,90
capacitivo (sobreexcitado) a 0,95 indutivo (subexcitado), conforme o submódulo 3.6 dos
Procedimentos de Rede do ONS.

O acessante deve garantir que não seja violado o valor de referência para a distorção harmônica total
e individual no ponto de conexão: para a tensão até 13,8 kV, DTT de 8%, para tensão entre 34,5 kV e
SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 5/8
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

69 kV, DTT de 6,0% e para a tensão de 138 kV, DTT de 3%.

A central geradora não poderá operar em situação de contingência do sistema, quando a


configuração da rede for alterada, quando houver a troca de alimentação fonte ou quando estiver
ilhada.

A central geradora estará sujeita às interrupções do sistema e também àquelas provocadas em


virtude das condições de proteção exigidas.

57
O acessante deverá contratar uma empresa especializada para execução dos projetos de

0:
coordenação e seletividade da proteção das instalações internas, com ART devidamente assinada

:5
09
pelo responsável técnico, e apresentá-los à COPEL para aprovação.

às
21
Os projetos deverão ser apresentados à Divisão de Acessantes de Carga e Geração da Distribuição

20
(VCGD), para distribuição interna.

7/
/0
26
A conexão deverá estar em conformidade com as normas e todos os requisitos técnicos da COPEL,

em
assumindo a responsabilidade por eventuais adequações necessárias na instalação.

2
67
86
Os equipamentos a serem instalados na subestação do acessante e de uso exclusivo do mesmo

a1
(transformador, conexões, relés, disjuntores etc.) serão de responsabilidade do próprio acessante.

ul
ríc
at
Não foram considerados os custos das obras das instalações internas do acessante.

-M
A
A conexão deverá seguir todos os requisitos do módulo 3 do PRODIST – Procedimentos de

M
LI
Distribuição, e da NTC 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL. A
E
NTC 905200 está disponível para consulta no site da COPEL, www.copel.com .
D
ES
LV

Recomenda-se atenção à Portaria nº 8 de 2017 do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que


A

estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de


IO

energia elétrica a partir de fonte solar para sistemas fotovoltaicos.


IC
BR
FA
or
-p

6. RESPONSABILIDADE PELOS ATIVOS DE CONEXÃO


1
02
/2
03

As responsabilidades pelas obras e pelos ativos necessários à conexão da central geradora ao


59

sistema elétrico seguirão o disposto em regulação, observando principalmente a Resolução


08
1-

Normativa ANEEL nº 482/2012 e os Procedimentos de Distribuição.


-0
os
ol
oc
ot
Pr

7. RECOMENDAÇÕES
de
co
ni

Recomenda-se que o acessante avalie todas as consequências em relação a prováveis interferências


no sistema de geração provenientes de ocorrências normais no sistema elétrico, em função dos


m
ste

dados de desempenho do sistema na região e da filosofia de proteção do sistema adotada.


Si
do

O acessante deverá ser responsável pela proteção adequada e eficiente de toda a sua instalação,
do

bem como de todos os seus equipamentos, de tal forma que faltas, falhas, distúrbios e religamentos
rta
po

automáticos no sistema COPEL não causem danos aos seus equipamentos.


Ex

O acessante deve ajustar as suas proteções de tal forma a desfazer o paralelismo de sua geração
caso ocorram desligamentos, antes da subsequente tentativa de religamento dos equipamentos de
proteção COPEL. Portanto, a COPEL não se responsabiliza por danos decorrentes de paralelismo
fora de sincronismo. O acessante é responsável pela integridade de sua planta de geração e
instalações.

SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 6/8


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

Cabe ressaltar

 A COPEL não aceita a utilização de equipamentos recondicionados.

 Para a construção efetiva do empreendimento deverá ser levantado o custo detalhado, com o
respectivo projeto.

 Eventuais equipamentos adicionais de proteção, automação e comunicação no sistema da


COPEL podem não ter sido considerados, pois tal detalhamento somente poderá ser obtido

57
quando da efetiva implantação da conexão.

0:
:5
09
 Todos os equipamentos de proteção, bem como as lógicas de intertravamento

às
implementadas no lado da COPEL e no lado do acessante deverão ser testadas com o

21
20
acompanhamento da COPEL Distribuição, observando as normas e os requisitos técnicos da

7/
empresa em vigor.

/0
26

em
Em nenhuma hipótese a geração poderá operar ilhada alimentando cargas na região e para

2
isso devem ser tomadas todas as medidas técnicas necessárias para restringir esta

67
possibilidade.

86
a1
ul
 A operação dos equipamentos que compõem o ponto de conexão será executada pela

ríc
COPEL, devendo as condições operativas constarem no Acordo Operativo a ser assinado

at
-M
entre as partes antes da energização da usina.

A
M
LI
E
D
ES

8. CONCLUSÃO
LV
A
IO

A Alternativa 1 de conexão, indicada para o empreendimento “GD UFV Caximba”, através de linha
IC

expressa em 34,5 kV (8,2 km), até a S/E Fazenda do Iguaçu 138 kV, atende a todos os critérios
BR

técnicos estabelecidos de planejamento e expansão do sistema elétrico da COPEL.


FA
or

As simulações indicaram a necessidade apenas de obras de conexão na rede de distribuição da


-p

Copel, sem necessidade de reforço.


1
02
/2
03

Cumpre-nos informar que haverá participação financeira do acessante, decorrente das obras na rede
59

de distribuição da Copel, determinada em função do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora


08

(ERD), que incidirá sobre o valor das obras e é calculado conforme a Resolução Normativa nº
1-
-0

414/2010 da Aneel. O valor do ERD será informado na emissão do Parecer de Acesso, após a
os

Solicitação de Acesso por parte do acessante. Nesta ocasião, será elaborado o projeto da obra, com
ol

o detalhamento dos respectivos custos e responsabilidades. O acessante também deverá adequar


oc
ot

sua entrada de serviço (conexão em 34,5 kV).


Pr
de

Informamos que o acessante deverá promover a contratação de demanda de, no mínimo, 3.500 kW.
co
ni

A demanda contratada deve corresponder ao maior valor entre a demanda máxima da carga e a

máxima potência injetável (geração).


m
ste
Si

O presente documento não dá garantia ao ponto de conexão, sendo ela adquirida apenas após a
do

emissão do Parecer de Acesso. Para sua emissão, uma Solicitação de Acesso deverá ser efetivada
do

pelo responsável técnico, através do sistema PEW (Projeto Elétrico Web), disponível no site
rta

www.copel.com , mediante a entrega do formulário de Solicitação de Acesso e seus respectivos


po
Ex

anexos, conforme a potência instalada de geração.

Conforme o caso, informamos que a não entrega da lista de unidades consumidoras participantes do
sistema de compensação (se houver), indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o
enquadramento nos termos dos incisos VI a VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012, na
etapa de Solicitação de Acesso, implica que eventuais inclusões/alterações serão permitidas somente
após a entrada em operação da(s) unidade(s) consumidora(s) correspondente(s), com prazo de 60

SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 7/8


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 2.13 - 13-TR-PBE-APENDICE 09_INFORMAÇÃO_DE_ACESSO_ do Trâmite 2 Informação - SMMAOS

dias para implementação por parte da Copel Distribuição.

O pagamento de aluguel, arrendamento ou compra do imóvel em valor proporcional à energia gerada


pela micro ou minigeração caracteriza a comercialização de energia elétrica, o que é vedado ao
consumidor cativo. Dessa forma, conforme consta do art. 6-A da Resolução Normativa nº 482/2012, a
distribuidora não pode incluir os consumidores no Sistema de Compensação de Energia Elétrica nos
casos em que for detectado, no documento que comprova a posse ou propriedade do imóvel onde se
encontra instalada a micro ou minigeração distribuída, que o consumidor tenha alugado ou arrendado
terrenos, lotes e propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê

57
em reais por unidade de energia elétrica

0:
:5
09
De acordo com a ReN 482 de 17 de abril de 2012, Art.4º §3º, é vedada a divisão de central geradora

às
em unidades de menor porte para se enquadrar nos limites de potência para microgeração ou

21
minigeração distribuída, devendo a distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação da

20
7/
instalação e, caso não atendida, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica

/0
26
(Incluído pela REN ANEEL 687, de 24/11/2015).

em
2
67
86
a1
Curitiba, 26 de outubro de 2020.

ul
ríc
at
-M
Todo e qualquer contato sobre esta Informação de Acesso deve ser tratado com:

A
M
Email: acessante.geracao@copel.com LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR

ANEXO I - Tabela de módulos médios


FA
or
-p
1
02
/2
03
59
08
1-
-0
os
ol
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

SOD/DPLD/VCGD IAC 467-2020 8/8


Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

54
1:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
PRODUTO 4 - ESPECIFICAÇÃO

em
72
6
86
a1
TÉCNICA E PROJETO BÁSICO

ul
ríc
at
-M
ORIENTATIVO DA USINA FV A SER
A
M
LI
E
INSTALADO NO ATERRO SANITÁRIO
D
ES
LV
A

DE CURITIBA
IO
IC
BR

APÊNDICE 10 - METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


FA
or
-p
1
02

CURITIBA MAIS ENERGIA


/2
03
59
8
-0

C40 Cities Finance Facility


01
s-
o lo
oc
ot

FEVEREIRO/2021
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

SOBRE O CFF
O C40 Cities Finance Facility (CFF) é uma colaboração da C40 Cities Climate
Leadership Group e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit
(GIZ) GmbH. O CFF apóia cidades em economias em desenvolvimento e emergentes
a desenvolver projetos e encontrar financiamento para reduzir as emissões de gases

54
1:
de efeito estufa, ajudando a limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ° C e

:5
09
fortalecendo a resiliência contra os impactos do aquecimento do clima. O CFF é

às
21
financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e

20
7/
Cooperação (BMZ), a Children's Investment Fund Foundation (CIFF), o Governo do

/0
26
Reino Unido e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

em
(USAID).

72
6
86
a1
Preparado por:

ul
ríc
C40 Cities Finance Facility

at
-M
A
Deutsche Gesellschaft für
M
Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH LI
E
D
ES

Endereço:
LV
A

Bonn and Eschborn, Germany


IO
IC
BR

Potsdamer Platz 10
FA

10785 Berlin, Germany


or
-p
1

E contact@c40cff.org
02
/2

W c40cff.org
03
59
8
-0

Consultoria:
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do

Elaboração deste produto:


do
rta

André Prado Cechinel - IESS


po
Ex

Anelise Medeiros Pires - IESS


Clarissa Debiazi Zomer - Fotovoltaica UFSC
Isadora Pauli Custódio - Fotovoltaica UFSC
João Paulo Alves Veríssimo - IESS
Lucas Rafael do Nascimento - IESS
Pedro Henrique Alves Veríssimo - Fotovoltaica UFSC

2
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

ÍNDICE
Sobre o CFF .................................................................................................................... 2
1. Introdução ................................................................................................................ 4
2. Pré-Requisítos ......................................................................................................... 4

54
1:
:5
2.1. Instrumentação ............................................................................................ 5

09
às
2.2. Intervalo de Amostragem ............................................................................. 5

21
20
7/
2.3. Critérios de Validação dos Dados Medidos ................................................. 5

/0
26
em
2.4. Critérios de Filtragem dos Dados Medidos .................................................. 5

72
6
86
3. Comprovação de Desempenho ................................................................................ 6

a1
ul
ríc
3.1. Período de Avaliação de Desempenho ........................................................ 6

at
-M
3.2. Modelo de Referência do Projeto ................................................................. 6

A
M
3.3. LI
Incertezas da Metodologia ........................................................................... 6
E
D

3.4. Metodologia do Teste .................................................................................. 7


ES
LV

3.5. Aprovação do Teste ..................................................................................... 7


A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
859
-0
01
s-
olo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m
ste
Si
do
do
rta
po
Ex

3
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

1. INTRODUÇÃO

O presente documento apresenta os requisitos mínimos e a metodologia adotada


para os testes de verificação de desempenho da Usina Fotovoltaica (FV). Todas as
métricas aqui presentes são sugeridas em conformidade com as diretrizes

54
1:
internacionais:

:5
09
às
• IEC 61724-1:2017 - Photovoltaic system performance - Part 1: Monitoring

21
20
7/
• IEC 61724-3:2016 - Photovoltaic system performance - Part 3: Energy

/0
26
em
evaluation method

72
6
86
2. PRÉ-REQUISÍTOS

a1
ul
ríc
at
Antes do início dos testes, é preciso assegurar que:

-M

A
O gerador Fotovoltaico esteja operacional e conectado à rede elétrica;

M
• LI
E
Todos os testes exigidos por contrato tenham sido concluídos e o gerador seja
D
ES

considerado seguro para operar;


LV
A

• Todos os instrumentos de medição primários tenham sido devidamente


IO
IC
BR

calibrados e instalados, encontrando-se operacionais;


FA

• A interface de comunicação esteja operacional e os dados essenciais estejam


or
-p
1

sendo adquiridos automaticamente;


02
/2
03

• O sistema de monitoramento esteja operacional e o gerador possa ser


59
8
-0

monitorado remotamente;
01
s-

• A operadora se responsabilize pelo envio dos dados a serem utilizados durante


o lo
oc
ot

a análise;
Pr
de

• Todas as partes interessadas estejam em acordo com as disposições definidas


co
ni

por este documento.


m
ste

Para efeitos da quantificação do desempenho da usina, serão considerados os


Si
do

seguintes dados essenciais:


do
rta


po

Irradiância Global Horizontal;


Ex

• Irradiância Global no Plano do Módulo FV;


• Temperatura ambiente;
• Potência ativa instantânea ou energia acumulada.
Demais dados são considerados complementares e podem não ser utilizados nos
testes de verificação de desempenho da Usina FV.

4
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

2.1. Instrumentação

Os dados utilizados na análise de desempenho da Usina FV deverão ser adquiridos


pela seguinte instrumentação: sensores de irradiância e temperatura ambiente e
potência/energia. Devem constar na Usina FV:

54
1:

:5
No mínimo um piranômetro a termopilha padrão Classe A (Secondary

09
às
Standard) instalado no plano horizontal (GHI) em um ponto representativo da

21
20
usina;

7/
/0
26
• No mínimo um piranômetro a termopilha padrão Classe A (Secondary

em
72
Standard) instalado no plano do módulo fotovoltaico em um ponto

6
86
a1
representativo da usina;

ul
ríc

at
No mínimo um piranômetro a termopilha padrão Classe A (Secondary

-M
A
Standard) instalado orientado para o solo (albedômetro);

M
• No mínimo um sensor de temperatura ambiente instalado em um ponto LI
E
D
ES

representativa da usina;
LV
A

• No mínimo um medidor de energia que adquira dados de geração de toda a


IO
IC
BR

Usina FV instalado no ponto de conexão com a rede elétrica ou anterior.


FA
or

2.2. Intervalo de Amostragem


-p
1
02
/2

Todos os dados devem ser amostrados a uma taxa mínima de 1 dado por minuto.
03
59
8
-0

2.3. Critérios de Validação dos Dados Medidos


01
s-
lo

A validação dos dados medidos ocorrerá através de métricas para a identificação de


o
oc
ot
Pr

problemas associados a estabilidade da medição (dados travados) e interferências


de
co

externas à medição (sombreamento, limpeza, efeito borda de nuvem). Os dados


ni

invalidados por estas métricas serão assumidos como nulos. Estas métricas serão
m
ste
Si

baseadas nos critérios de filtragem definidos na IEC 61724-3 e os valores limite serão
do
do

determinados em estudos prévios ao início do teste de verificação de desempenho


rta
po

da Usina FV.
Ex

2.4. Critérios de Filtragem dos Dados Medidos

Os valores de irradiância adquiridos pelo sistema de aquisição de dados serão


filtrados para descartar pontos espúrios.

5
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

Qualquer dado filtrado é considerado ausente e removido da análise para reduzir a


incerteza. Os dados de irradiância filtrados implicam na remoção dos dados de
energia registrados no mesmo intervalo de tempo. Se um dos parâmetros possuir um
intervalo de tempo maior que o outro, todos os dados relacionados serão descartados.

54
Se a energia equivalente dos dados descartados for maior ou igual à 10% da energia

1:
:5
total do dia, o dia será descartado devido à ausência de dados.

09
às
21
3. COMPROVAÇÃO DE DESEMPENHO

20
7/
/0
26
Para garantir o desempenho da usina fotovoltaica, será necessário o Certificado de

em
72
Aprovação Provisório (CAP) e Certificado de Aprovação Final (CAF). A emissão dos

6
86
a1
certificados se dará ao final dos testes, uma vez que o índice de desempenho

ul
ríc
at
apresentado for superior àquele garantido em contrato e acordado entre as partes

-M
A
interessadas.

M
LI
E
3.1. Período de Avaliação de Desempenho Inicial
D
ES
LV
A

O CAP utilizará um período de dados de 15 dias para assegurar o desempenho da


IO
IC

usina após conclusão do comissionamento.


BR
FA

3.2. Período de Avaliação de Desempenho Final


or
-p
1
02

O CAF utilizará um período de dados de um ano de dados para assegurar o


/2
03
59

desempenho da usina no primeiro ano de operação.


8
-0
01

3.3. Modelo de Referência do Projeto


s-
o lo
oc
ot

Será criado um modelo do projeto da usina construída em software de simulação


Pr
de

acordado entre as partes (e.g. PVsyst) que reflita a representação fidedigna da usina
co
ni

FV (e.g. sombreamento, distanciamento entre fileiras, cabeamento e queda de


m
ste

tensão, carregamento dos inversores, modelo exato dos equipamentos utilizados). O


Si
do

modelo será desenvolvido pela CONTRATADA, com base no projeto executivo, e


do
rta

aprovado previamente pela CONTRATANTE.


po
Ex

3.4. Incertezas da Metodologia

Para os valores utilizados para o cálculo do certificado de aprovação, os sensores,


medidores e softwares de simulação possuem incertezas associadas. Assim, são

6
Protocolo 01-085903/2021 Anexo 22.8 - 14-TR-PBE-APENDICE 10__METODOLOGIA_DE_AVALI do Trâmite 22 Informação - SMMA4

listadas todas as incertezas atribuídas aos equipamentos que serão utilizados durante
os testes e simulação.

• Medidor de energia: 0,2%


• Piranômetro Classe A: 3,00%

54
1:
Incerteza total: 3,0%

:5
09
às
21
20
7/
3.5. Metodologia do Teste

/0
26
em
Para garantir o desempenho da usina fotovoltaica, será utilizado a métrica de

72
6
86
Performance Ratio que é definido pela Equação 1.

a1
ul
ríc
𝐸𝑚𝑒𝑑

at
⁄𝑃

-M
𝑆𝑇𝐶
𝑃𝑅𝑚𝑒𝑑 = ∗ 100%
𝐺𝑃𝑂𝐴

A
M
⁄𝐺
𝑆𝑇𝐶
LI
E
D
ES

Equação 1 - Equação para a Performance Ratio.


LV
A

Onde,
IO
IC

PRmed: Performance Ratio obtida de acordo com os dados medidos;


BR
FA

Emed: Energia medida, através do sistema supervisório, no ponto de medição


or
-p

considerado;
1
02
/2

PSTC: Potência FV STC (CC) do sistema fotovoltaico analisado;


03
59
8

GPOA: Irradiação global medida no plano dos módulos FV;


-0
01

GSTC: Irradiância de referência. Constante em 1000 W/m².


s-
o lo
oc

3.6. Aprovação do Teste


ot
Pr
de

O teste de desempenho será considerado bem sucedido mediante atendimento do


co
ni

critério definido na Equação 2.


m
ste

𝑃𝑅𝑚𝑒𝑑 ≥ 𝑃𝑅𝑒𝑠𝑝 ∗ (1 − 𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎𝑠)


Si
do
do

Equação 2 - Performance Ratio garantida.


rta
po
Ex

Onde,

PRmed: PR medida obtida pela Equação 1;


PResp: PR esperada na planta, obtida através de simulação utilizando o modelo
de referência do projeto, utilizando dados meteorológicos medidos em campo
(estação solarimétrica) para o período da análise desejada (CAP e CAF).

7
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54
1:
:5
09
às
21
20
7/
/0
26
em
72
6
86
a1
ul
ríc
at
-M
A
M
LI
E
D
ES
LV
A
IO
IC
BR
FA
or
-p
1
02
/2
03
59
8
-0
01
s-
o lo
oc
ot
Pr
de
co
ni

m

C40 Cities Climate


ste
Si

Leadership Group
do

3 Queen Victoria Street, City


do
rta

London EC4N 4TQ


po
Ex

United Kingdom

Deutsche Gesellschaft für Internationale


Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Potsdamer Platz 10
10785 Berlin
Germany

E contact@c40cff.org
W c40cff.org 8

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