Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANACAPURU – AM
MAIO DE 2023
CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO – CEMETRO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
MANACAPURU-AM
ABRIL DE 2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................5
2. CONCEITO.........................................................................................................................5
3. SINAIS E SINTOMAS .......................................................................................................5
4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO ...........................................................................................6
5. FORMAS DE DIAGNÓSTICO .........................................................................................7
6. CUIDADOS DA ENFERMAGEM ....................................................................................9
7. ORIENTAÇÕES.................................................................................................................9
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................11
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de abordar e introduzir de forma sucinta um
engravidar, de forma a ter algumas cautelas. Vamos neste trabalho, falar sobre
1. INTRODUÇÃO
Apesar de a rubeola ser, praticamente, uma doença de extrema benignidade,
sendo quase que nula a letalidade, se reveste de caráter preocupante quando
acomete a gestante no primeiro trimestre da gravidez, podendo acarretar
malformações congênitas no concepto numa proporção bastante elevada. O
objetivo do nosso trabalho, É alertar principalmente os obstetras para as
intercorrencias da rubéola durante o período gestacional, através de revisão
bibliográfica, enfocando os seus principais aspectos.
2. CONCEITO
A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida
pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é
conhecida como “Sarampo Alemão”.
3. SINAIS E SINTOMAS
Após um período de incubação, que varia de duas a três semanas, a doença
mostra seus primeiros sinais característicos: febre baixa, surgimento de gânglios
linfáticos e de manchas rosadas, que se espalham primeiro pelo rosto e depois
pelo resto do corpo. A rubéola é comumente confundida com outras doenças,
pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras
infecções, dificultando seu diagnóstico. Apesar de não ser grave, a rubéola é
particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar seqüelas
6
4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por vacinação, sendo
duradoura após infecção natural e permanecendo por quase toda a vida após
a vacinação. Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por
anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento. Para
diminuir a circulação do vírus da Rubéola, a vacinação é essencial. As crianças
devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e
caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre
quatro e seis anos. Todos os adolescentes e adultos (homens e mulheres)
também precisam tomar a vacina tríplice viral ou a vacina dupla viral (contra
sarampo e rubéola), especialmente mulheres que não tiveram contato com a
doença. Gestantes não podem ser vacinadas. As mulheres em idade fértil devem
evitar a gestação por 30 dias após a vacinação. No caso de infecção,
recomenda-se que a pessoa com rubéola (criança ou adulto) fique afastada de
quem não contraiu a doença.
5. FORMAS DE DIAGNÓSTICO
Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames laboratoriais, disponíveis na
rede pública em todos os estados, para confirmação ou descarte de casos,
como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.
Existem muitas doenças que se manifestam semelhantes à rubéola. As mais
importantes são: sarampo, Exantema Súbito (Roséola Infantum), dengue,
Enteroviroses, Eritema Infeccioso (Parvovírus B19) e Ricketioses.
Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um
caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma
correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é
muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.
Clínico, laboratorial e epidemiológico. A leucopenia é um achado freqüente.
O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da sorologia para detecção de
anticorpos IgM específicos para rubéola, desde o início até o 28º dia após o
exantema. A sua presença indica infecção recente. A detecção de anticorpos
IgG ocorre, geralmente, após o desaparecimento do exantema, alcançando pico
máximo entre 10 e 20 dias, permanecendo detectáveis por toda a vida. São
utilizadas as seguintes técnicas: inibição da hemaglutinação, que apesar do
baixo custo e simples execução, seu uso vem sendo substituído por outras
técnicas mais sensíveis, como aglutinação do látex, imunofluorescência,
hemaglutinação passiva, ensaio imunoenzimático (ELISA). Os laboratórios de
referência para o diagnóstico da rubéola, realizam de rotina, somente a pesquisa
de anticorpos IgM, pelo método ELISA, no caso de rubéola pós-natal. Coletar
uma amostra de sangue no primeiro contato com o caso suspeito. As amostras
de sangue coletadas após 28 dias são consideradas tardias, mas mesmo assim,
devem ser aproveitadas e encaminhadas ao laboratório de referência estadual
para a realização da pesquisa de IgM. É importante ressaltar que resultados não
reagentes para IgM não descartam a possibilidade de infecção recente pelo vírus
da rubéola.
8
Caso não possa ser enviado neste período conservar a amostra no freezer a -
20ºC até o momento do envio ao laboratório que deverá ser num prazo máximo
de 5 dias. Para o isolamento viral a secreção nasofaríngea é o melhor material.
Deve ser coletada através de uma sonda nasofaríngea por aspiração à vácuo
após instilação nasal de 3 a 5 ml de solução salina.
O swab também pode ser usado. Devem ser realizadas tres amostras, uma
amostra em cada narina e uma da garganta friccionando para obter células de
mucosa, uma vez que o vírus está estreitamente associado as células. Colocar
os 3 swab em um tubo contendo meio de transporte fornecido pelo laboratório.
Este tubo pode ser conservado em geladeira por 24-48 hs. Não podem ser
congelados. Enviar em gelo recicláveis ao Lacen estadual. No Lacen colocar a
SNF em freezer -70ºC. Encaminhar a amostra ao LRN - Fiocruz em gelo seco.
6. CUIDADOS DA ENFERMAGEM
As indicações para recuperação do bem-estar do paciente envolve o
repouso, alimentação adequada – conforme orientação do nutricionista,
hidratação, uso de antitérmicos e analgésicos para febre e cefaléia, uso de
antibiótico em caso de complicações e limpeza das pálpebras com água morna
para remover secreções.
7. ORIENTAÇÕES
A vacinação é a única maneira de prevenir a Síndrome da Rubéola
Congênita. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos
12 meses de idade e a segunda dose aos quatro anos de idade. Caso a mulher
chegue à idade fértil sem ter sido previamente vacinada, deverá receber uma
dose da vacina tríplice viral.
REFERÊNCIAS
FEBRASGO. Rubéola na gestação. 2018. Disponível em:
<https://sogirgs.org.br/area-do-associado/rubeola-na-gestacao.pdf>. Acesso
em 21 de maio de 2023.