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Rubéola

Turma: 86
Alunos: Anderson da Silva Costa
Daína Herica pinto Misquita
Edileuza Silva Rodrigues
Gabriel Henrique Ferreira Vieira
Jaciane trindade da Silva
Janaína Silva Bastos
Tayná de Nazaré carvalho Valente
Wany Teles Pantoja
Wesley dos Santos Brito
Epidemiologia

u •No Brasil, a rubéola foi incluída na lista de doenças de notificação


compulsória somente na segunda metade da década de 1990. Em 1997,
ano em que o país enfrentou a última epidemia de sarampo, foram
notificados cerca de 30.000 casos de rubéola, sendo que, no período de
1999 a 2001, ocorreram surtos em vários estados do país.
u •Nesse período, observou-se um aumento progressivo no número de casos
suspeitos de SRC – Síndrome da Rubéola Congênita (de 200 para 600), o
que refletiu tanto o aumento da circulação do vírus, com incidências de
5/100.000 mulheres na faixa etária de 15 a 19 anos e de 6,3/100.000
mulheres na faixa etária de 20-29 anos de Rubéola (em 2001), como o
incremento de estratégias de vigilância para a detecção de casos.
Epidemiologia

u •A implementação do Plano de Erradicação do Sarampo no país, a partir


de 1999, impulsionou a vigilância e o controle da Rubéola. Em 2002,
ocorreram 1.480 casos no Brasil, o que corresponde a um decréscimo de
95%, quando comparado com a incidência de 1997.
u •Nesse ano, os coeficientes de incidência do sexo feminino ficaram em
1/100.000 mulheres, tanto na faixa etária de 15-19 como de 20-29 anos de
idade.
u •O Brasil no dia 23 de abril de 2015 recebeu do Comitê Internacional de
Experts o documento da verificação da eliminação da Rubéola e da
Síndrome da Rubéola Congênita.
Vigilância Epidemiológica
Dados da doença

u Entre os anos de 2007 e 2017, no Estado do Amapá, foram


notificados 1.030 casos suspeitos de doenças exantemáticas,
sendo 43 de sarampo e 987 de rubéola, além de 42 casos
suspeitos de Síndrome de Rubéola Congênita. Deste total,
houve somente confirmação para a rubéola no ano de 2008.
Sinais

u Após um período de incubação, que varia de duas a três


semanas, a doença mostra seus primeiros sinais característicos:
febre baixa, surgimento de gânglios linfáticos e de manchas
rosadas, que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto
do corpo. A rubéola é comumente confundida com outras
doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são
comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico. Apesar
de não ser grave, a rubéola é particularmente perigosa na forma
congênita. Neste caso, pode deixar seqüelas irreversíveis no feto
como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no
crescimento, surdez e outras.
Sintomas

u Requer um diagnóstico médico. Os sintomas


costumam aparecer de duas a três semanas
após a exposição, e também incluem febre
baixa e dor de cabeça. As pessoas podem ter
no corpo, febre ou mal-estar, também é
comum: coriza, dor de cabeça, gânglios
cervicais aumentados, manchas avermelhadas
ou vermelhidão nos olhos.
Medidas de Prevenção e Controle

u A prevenção da rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina está disponível nos postos
de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade.
u A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi implantada gradativamente entre
os anos de 1992 até o ano 2000.
u A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se mantém até a presente data.
u Para ter um controle da circulação do vírus da Rubéola, a vacinação é essencial. As crianças
devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice
viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos.
Diagnóstico

u Como é feito o diagnóstico? Para o diagnóstico


da rubéola são feitos exames laboratoriais,
disponíveis na rede pública em todos os
estados, para confirmação ou descarte de
casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG
para rubéola.
Recomendações aos Profissionais de Saúde

u Quem não teve a doença deve evitar o contato com pessoas infectadas
pelo vírus da rubéola;
u Respeite as datas de vacinação de seu filho;
u Gestantes devem tomar cuidado redobrado para não pegar a doença.
Durante os três primeiros meses de gravidez, a rubéola pode ser
transmitida para o feto e causar complicações como má-formação
congênita como alterações oculares e cardíacas. Em alguns casos, pode
provocar aborto.
Infecção congênita da Rubéola

u A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma doença congênita, que


significa uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento.
Ela é decorrente da infecção da mãe pelo vírus da Rubéola durante as
primeiras semanas da gravidez.
u Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional, mais
grave é a doença.
u Acredita-se que o vírus da rubéola invada o trato respiratório superior com
subsequente viremia e disseminação do vírus para diferentes lugares,
inclusive placenta. Quando o feto é infectado durante as primeiras 16
semanas de gestação, particularmente nas primeiras 8 a 10 semanas, ele fica
sob alto risco de desenvolvimento de anormalidades. No início da gestação, o
vírus provoca infecção intrauterina crônica. Os efeitos incluem lesão
endotelial dos vasos sanguíneos, citólise direta celular e ruptura da mitose
celular.
Complicações da Rubéola

u A rubéola é uma infecção geralmente leve.


u Após ter a doença, a pessoa fica imune permanentemente.
u Algumas mulheres com a infecção sofrem de artrite nos
dedos, punhos e joelhos, o que geralmente dura cerca de um
mês.
u Em casos raros, a rubéola pode causar uma infecção no ouvido
(otite média) ou inflamação do cérebro (encefalite).
Notas Técnicas

u A coleta de amostras biológicas deve ser realizada em todos os casos


suspeitos de rubéola no primeiro contato com o paciente.
u Devem ser obtidas as amostras de soro, swab combinado da oro e
nasofaringe e urina para detecção viral, devendo ser encaminhadas ao
Lacen o mais breve possível, preferencialmente em 48 horas, ou se as
amostras forem previamente processadas, em até 5 dias após a coleta,
com cadastro completo no Sistema Gerenciador de Ambiente
Laboratorial (GAL), acompanhadas das fichas de
notificação/investigação devidamente preenchidas, para a realização
dos exames solicitados.

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