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Doenças transmissíveis

CHIKUNGUNYA
Doenças Causadas por Vírus

Professora: Juliana Meireles

Turma: Tec. em Enfermagem D

Nomes: Elaine Coelho;


Sabrina Nascimento;
Herald Fonseca;
Guilherme Dornelas;
Mayra Silva.
O que é Chikungunya?
➢ É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus
Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos
mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos
mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela,
respectivamente).

➢ O CHIKV é um vírus RNA que pertence ao gênero Alphavirus


da família Togaviridae.

➢ O nome chikungunya significa “aqueles que se dobram” em


swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à postura
contorcida assumida pelas pessoas infectadas por este vírus
por causa das dores.
Você sabia?!
Transmissão
➢ A chikungunya é transmitida por meio da picada de fêmeas dos
mosquitos do gênero Aedes contaminadas. O Aedes aegypti e o
Aedes albopictus são os principais vetores.

➢ Como os mosquitos se proliferam em água parada, a


transmissão da doença é maior nos meses chuvosos.

➢ O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do


mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao
saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma
semana. Após este período, transformam-se em mosquitos
adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria
em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média
45 dias.
Transmissão
➢ Apesar de a transmissão da mãe para o bebê ser rara, ela
pode ocorrer. Exclusivamente no intraparto de gestantes
virêmicas, ou seja, quando a mulher entra em trabalho de
parto e apresenta o vírus no sangue.

➢ O vírus não é transmitido durante o aleitamento materno.

➢ A transmissão por via transfusional pode também


acontecer; no entanto, quando os protocolos para a
transfusão de sangue são respeitados, esses riscos
diminuem.
Transmissão
➢ Em humanos picados por um mosquito infectado, os
sintomas da doença tipicamente aparecem após um
período de incubação intrínseco médio de 3-7 dias
(intervalo 1-12 dias).

➢ Todos os indivíduos não previamente expostos ao CHIKV


estão sob o risco de adquirir e desenvolver a doença.
Acredita-se que uma vez exposto, desenvolve imunidade
duradoura.
Sinais e Sintomas
• Febre.
• Dores intensas nas articulações.
• Dor nas costas.
• Dores pelo corpo.
• Erupção avermelhada na pele.
• Dor de cabeça.
• Náuseas e vômitos.
• Dor retro-ocular.
• Dor de garganta.
• Calafrios.
• Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal
são mais presentes em crianças).
Destaca-se que a doença pode evoluir em três fases:
➢ Febril ou aguda: duração de 5 a 14 dias:
A primeira fase da doença, a qual se inicia após o período de incubação.

➢ Pós-aguda: tem um curso de até 3 meses.


Após a fase aguda, o paciente pode apresentar persistência das dores
articulares, o que caracteriza a fase subaguda, que dura até três meses.
Durante essa fase, a febre, geralmente, desaparece.

➢ Crônica: Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da


doença, considera-se instalada a fase crônica.
É atingida quando o paciente permanece com sintomas após os três meses
que caracterizam a fase subaguda. Na fase crônica, é comum a persistência
de dores articulares, musculoesqueléticas e neuropáticas. O sintoma mais
comum dessa fase da doença é o acometimento articular persistente ou
recorrente que atinge as mesmas articulações acometidas durante a fase
aguda.
Importante: É possível que se desenvolva manifestações atípicas no sistema
nervoso, cardiovascular, pele, rins e outros
Diagnóstico
• O diagnóstico da chikungunya é clínico e feito por um médico. Todos os
exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de
confirmação da doença a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde
em até 24 horas.
Em situações de epidemia a maioria dos casos serão confirmados
por critério clínico.

• CASOS SUSPEITOS
• Indivíduo que apresentar febre de início súbito maior que 38,5ºC e artralgia ou artrite intensa (dor
nas articulações e/ou juntas) de início agudo, não explicado por outras condições, residente em (ou
que tenha visitado) áreas com transmissão até duas semanas antes de começar os sintomas, ou que
tenha vínculo epidemiológico* com caso importado confirmado.

• CASOS CONFIRMADOS
• É todo caso suspeito de chikungunya confirmado laboratorialmente por isolamento viral positivo,
detecção de RNA viral por RT-PCR, detecção de IgM em uma única amostra de soro durante a fase
aguda (a partir do 6º dia) ou convalescente (15 dias após o início dos sintomas), demonstração de
soro conversão entre as amostras na fase aguda (1ª amostra) e convalescente (2ª amostra) ou
detecção de IgG em amostras coletadas de pacientes na fase crônica da doença, com clínica sugestiva.
Tratamento
O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o
momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia
utilizada é analgesia e suporte. É necessário estimular a hidratação oral dos
pacientes e a escolha dos medicamentos devem ser realizadas após a avaliação
do paciente, com aplicação de escalas de dor apropriadas para cada idade e fase
da doença.

Em casos de sequelas mais graves, e sob avaliação médica conforme cada caso,
pode ser recomendada a fisioterapia. Em caso de suspeita, com o surgimento de
qualquer sintoma, é fundamental procurar um profissional de saúde para o
correto diagnóstico e prescrição dos medicamentos, evitando sempre a
automedicação. Os tratamentos são oferecidos de forma integral e gratuita por
meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Importante: A automedicação pode mascarar sintomas,


dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente.
Somente um médico pode receitar medicamentos.
Profilaxia
• Assim como a dengue, Zika e febre amarela, é fundamental que as pessoas reforcem as
medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos Aedes aegypti nas suas casas,
trabalhos e na vizinhança.

• A melhor prevenção, sendo esta a principal e mais eficaz, é evitar a proliferação do


mosquito eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como
em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e em manutenção, e
até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas.
Recomenda-se as seguintes medidas de
proteção individual:

• Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e
camisas de mangas compridas.

• Usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina


nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as
roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa
etária e à frequência de aplicação.
Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de
insetos contendo DEET, IR3535 ou Icaridina são seguros para uso durante a gravidez,
quando usados de acordo com as instruções do fabricante.
Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de
repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações
até 10% de DEET, no máximo 3 vezes ao dia.

• A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e


janelas e, quando disponível, ar-condicionado.
OBRIGADO(a)
Por ter chegado até aqui!!! 😊

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