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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

● São doenças infecciosas nas quais a erupção cutânea é a característica dominante


● As causas podem ser virais, bacterianas ou fúngicas
● A etiologia viral é a mais comum
TIPOS DE LESÕES DE PELE
● Máculas: lesões planas e não palpáveis (sem relevo), pequenas. Exemplo: manchas em vinho do Porto
● Pápulas: lesões elevadas, pequenas e que podem ser sentidas ao tato ou à palpação. Exemplo: líquen plano, picadas
de inseto, acne
● Placas: lesões palpáveis, maiores que 10 mm, que podem ser elevadas ou deprimidas, se comparadas a superfície
cutânea; podem ser arredondadas. Exemplo: psoríase, granulosa anular
● Nódulos: são pápulas rmes ou lesões que se estendem na derme ou no tecido subcutâneo. Exemplo: cisto, lipoma
● Vesículas: são bolhas pequenas contendo um líquido claro, com diâmetro < 10 mm. São características de infecções
herpéticas, dermatite de contato alérgica aguda
● Bolhas: lesões com diâmetro > 10 mm, contendo líquido claro. Exemplo: queimadura, dermatite de contato irritativo
● Pústulas: são vesículas que contém pus. São comuns em infecções bacterianas e foliculite
● Urticária: é caracterizada por lesões elevadas causadas por edema localizado; geralmente duram menos que 24 horas
● Petéquias: pequenas manchas avermelhadas, que aparecem agrupadas na pele; não desaparecem a digitopressão.
Exemplo: doença de Kawasaki
TIPOS DE EXANTEMAS
● Exantema (rash cutâneo) é uma erupção geralmente avermelhada que aparece na pele devido à dilatação dos vasos
sanguíneos ou in amação. Pode vir acompanhado com febre, prurido, cefaleia, entre outros sintomas. As lesões
usualmente são múltiplas e espalham-se por todo corpo
Exantema maculopapular:
● Exantema morbiliforme: caracteriza-se por manchas vermelhas elevadas na pele que medem entre 3 a 10 mm,
podendo atingir todo o corpo; possui áreas de pele sãs entre as lesões. Exemplo: sarampo, rubéola, exantema súbito
● Exantema urticatiforme: placas elevadas, vermelhas e in amadas, de vários tamanhos, provocam prurido. Exemplo:
reação alérgica a medicamento ou alimentos, mononucleose
● Exantema rubeoliforme: possui as mesmas características do morbiliforme, mas são menores e possuem pápulas
coloração rosada. Exemplo: rubéola, enterovirose
● Exantema escarlatiniforme: eritema difuso, áspero, sem áreas de pele sãs. Exemplos escarlatina, doença de Kawasaki

SARAMPO
● Doença viral altamente contagiosa, potencialmente grave e imunoprevenível que causa vasculite generalizada
● Pode acometer qualquer idade, sendo que quanto menor as condições socioeconômicas da população, maior sua
incidência e é de noti cação obrigatória
CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: RNA vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramixovírus
● Modo de transmissão: secreções nasofaríngeas, aerossóis
● Período de incubação: 8-12 dias
● Período de transmissibilidade: 2 dias antes dos sintomas e 4 dias após o exantema (tempo de isolamento)
QUADRO CLÍNICO
● Apresenta pródromos que duram de 3-4 dias
○ Febre alta (atinge auge no aparecimento do exantema e melhora gradativamente)
○ Coriza hialona
○ Conjuntivite não purulenta, com lacrimejamento, fotofobia e edema bipapebral
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○ Prostacao intensa (geralmente possui queda do estado geral)
○ Tosse seca e constante
○ Adenomegalia cervical posterior
○ MANCHAS DE KOPLIK: patognomônico, mas podem estar ausente; exantema amarelado/esbranquiçado, que
surgem 1-2 dias antes do exantema

● Após o pródromo, há o surgimento do exantema, com isso, o paciente tem aspecto toxemiado, com queda do estado
geral e piora dos sintomas iniciais
○ Exantema maculopapular generalizado
○ Tem início retroauricular, com progressão cefalocaudal
○ Podem con uir
○ Começa a desaparecer no 3° ou 4° dia após seu surgimento e pode deixar manchas acastanhadas

● A febre aumenta gradativamente e tem seu pioco entre o 5º e 6º dia


● O exantema surge no 3º dia e começa a desaparecer 3-4 dias após
● As manchas de Koplik, conjuntivite, coriza e tosse aparecem antes do exantema
● A tosse é a última manifestação a desaparecer

SARAMPO NÃO TÍPICOS


SARAMPO MODIFICADO
● Geralmente ocorre em lactentes que adquiriram os anticorpos via transplacentária ou que utilizaram imunoglobulina
● O quadro é mais leve
SARAMPO ATÍPICO
● Ocorre em indivíduos que foram imunizados com vacina de vírus morto (má conservação da vacina)
● Quadro clínico é mais grave, podendo ocorrer pneumonite, derrame pleural e exantema petequial

DIAGNÓSTICO
● É clinico (anamnese + exame físico)
● Os exames laboratoriais são considerados secundários
○ Detecção de anticorpos IgM e IgG através da sorologia (ELISA): deve ser coletado no surgimento do exantema e
após 2-3 semanas, para veri car o aumento dos títulos
○ Detecção viral em secreções (RT-PCR) como urina e orofaringe (swab)

COMPLICAÇÕES Sinal de alerta: febre por mais


de 3 dias, apos o aparecimento do
● Principal complicação = pneumonia pelo próprio vírus do sarampo exantema
fl
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● Principal causa de óbito = pneumonia
● Principal complicação bacteriana = OMA
● Panecefalite esclerosante subaguda (PEES):
○ Complicação rara gravíssima
○ Surge anos após a doença primária
○ Sintomas: retardo no desenvolvimento neuropsicomotor, queda no desempenho escolar, mudança de comportamento
e alucinações, seguidos por espasmos musculares, crises convulsivas, tetania e cegueira, levando ao óbito em um a
três anos
● Outras complicações: ceratoconjutivite, cegueira, miocardite, adenite mesenterica, diarreia, sinusite, púrpura
trombocitopénica, encefalomielite, reativação da TB pela imunodepressão

TRATAMENTO
● Não há tto especí co
● Vitamina A VO, em 2 doses
○ Oara redução da duração, complicações e da morbimortalidade
○ < 6 meses = 50.000 UI/dose
○ 6-11 meses = 100.000 UI/dose
○ > 12 meses = 200.000 UI/dose
● Oferta abundante de líquidos, com hidratação venosa S/N
● Antitérmico para febre
● SF 0,9% para limpeza ocular

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


● Isolamento domiciliar até 4 dias após o início do exantema
● Pacientes internados devem submeter se a isolamento respiratório de aerossol, até 4 dias após o início do exantema
VACINA , caxumba
↑ carampo e rubiola

● 1º dose aos 12 meses (tríplice viral)


● 2º dose aos 15 meses (tetraviral) - , caxumba rubiola
rarampo ,
e
variela

● O esquema completo é de 2 doses para pacientes de até 29 anos e dose única dos 30 aos 59 anos
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
● Realizar com vacina ou imunoglobulina em todos os pacientes suscetíveis à doença, ou seja, não imunizados que
entraram em contato com um caso suspeito ou con rmado
● Vacina -> para maiores de 6 meses imunocopetentes, em até 72h após exposição
● Imunoglobulina -> para menores de 6 meses, imunodeprimidos e gestantes, até 6 dias após a exposição

EXANTEMA SÚBITO
● Roséola infantil ou sexta doença
● É uma doença infecciosa viral, característica em crianças entre 6 meses a 6 anos, que predomina em menores de 2 anos

CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: Herpesvírus humano 6 e 7
● Modo de transmissão: perdigotos (gotículas)
● Período de incubação: 5 - 15 dias
● Período de transmissibilidade: durante o período febril

QUADRO CLÍNICO
● Início súbito com febre alta e continua por 3-5 dias, porém sem toxemia
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● Antes do exantema, podemos ter:


○ Bom estado geral
○ Convulsão febril
○ Linfonodomegalia cervical suboccipital
○ Pode ocorrer hiperemia de orofaringe, palpebral e membrana timpânica
● O exantema surge logo após o cessar da febre
○ exantema maculopapular róseo de forma centrífuga
○ Inicia no tronco e dissemina para os membros
○ Dura 2-3 dias
○ Não descama e some sem deixar marcas

DIAGNÓSTICO
● É clínico, exames podem ser solicitados, mas não há recomendação
○ Sorologia
○ PCR
E para deteção do BND vide

Isolamento é desnecessário, a criança pode


retornar para a escola após 24h sem febre
COMPLICAÇÃO
● Crise convulsiva febril do lactente
Não é uma doença de
notificação obrigatória
TRATAMENTO
● Sintomáticos
● Não há vacina disponível, nem pro laxia pós-exposição

ERITEMA INFECCIOSO
PARVOVIROSE OU QUINTA DOENÇA

● Doença exantemática viral, altamente contagiosa

CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: Parvovírus humano B19
○ O principal alvo do vírus é a linha eritroide, célula eritroblasto. A infecção lisa a célula, causando depleção dos
precursores eritroides é uma diminuição transitória de eritropoiese
● Transmissão: gotículas (perdigotos)
● Período de incubação: 4-14 dias
● Período de transmissibilidade: desconhecido
● Desnecessário o isolamento

QUADRO CLÍNICO
● Geralmente não há pródromos
● A primeira manifestação é o exantema, que inicia na face e, 1-4 dias após seu surgimento, evolui para membros,
inicialmente em face extensora, depois exora e tronco
○ Exantema maculopapular avermelhado
○ “Face esbofeteada/Asa de borboleta”

O exantema pode reaparecer


1-2 semanas após a cura
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● Geralmente é afebril
● Alem do exantema, pode ter como manifestações:
○ Artralgias, artrites
○ Miocardite
○ Síndrome das luvas e meias
◆ Lesões purpúricas, simétricas, eritematosas e indolores nas mãos e nos pés
◆ Autolimitadas, podendo durar 1-2 semanas
○ Crise aplástica transitória
◆ Ocorre em pacientes com anemia hemolítica crônica
◆ Causa febre, mal estar, letargia, sinais de anemia profunda (palidez, taquicardia e taquipneia)
○ Em imunocomprometidos, pode cursar com anemia crônica, neutropenia, trombocitopenia ou supressão de medula
óssea
○ Em grávidas, pode causar aborto, óbito fetal, anemia fetal ou hidropisia
Não é uma doença de
notificação obrigatória
DIAGNÓSTICO
● É clínico, mas pode ser coletados sorologias e PCR para detecção do DNA viral

TRATAMENTO
● Sintomáticos
● Não há vacina disponível, nem, pro laxia pós-exposição
● No caso de pacientes com anemia hemolítica crônica, pode ser necessária uma transfusão sanguínea

RUBÉOLA
CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: Togavírus
● Modo de transmissão: gotículas (perdigotos)
● Período de incubação: entre 14-21 dias
● Período de transmissibilidade: alguns dias antes a 7 dias depois do exantema
● Precisa de isolamento respiratório e contato

QUADRO CLÍNICO
● 30% são assintomáticos
● Geralmente não apresenta pródromos
● Exantema maculopapular róseo
○ Inicia em face, com progressão cefalocaudal em 24h (face -> pescoço -> tronco -> membros)
○ Dura de 3 a 4 dias
● Sinal de Forchheimer: petequias no palato mole; não é patognomônico
● Sinal de Theodor: linfonodomegalia, principalmente em cadeia cervical e retroauricular
○ Não é patognomônico
○ Antecede o exantema
● Pode haver esplenomegalia

COMPLICAÇÕES
● Artralgia
● Púrpura trombocitopênica
● Encefalite (pensar quando há mudança do comportamento e irritabilidade; solicitar RNM e coleta de liquor)
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SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
● Ocorre quando a gestante é infectada pelo vírus e acaba transmitindo-o, via trasnplacentária, para o bebê
● Sequelas: surdez, catarata, cardiopatia e algumas manifestações inespecí cas, como baixo peso ao nascer,
hepatoesplenomegalia, icteria, alterações neurológicas

PREVENÇÃO
● Vacinação
○ Esquema completo = 1º dose aos 12 meses (tríplice viral) e a 2º dose aos 15 meses (tetraviral)
○ É contraindicado em imunodeprimidos e gestantes (vacina viva atenuada)
● Não há imunoglobulina disponível
● Pro laxia pós-exposição é feita com a vacinação

DIAGNÓSTICO
● É clínico
● Pode ser realizado isolamento viral do material de nasofaringe ou da urina ou uma pesquisa de anticorpos IgM e IgG no
soro

Doença de notificação obrigatória


TRATAMENTO
● Sintomáticos

VARICELA
Catapora

● Doença infecciosa viral que pode complicar com infecção bacteriana secundária
● É altamente transmissível, necessitando de isolamento respiratório e de contato
● Somente casos graves internados e óbitos são de noti cação compulsória

CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: Vírus varicela-zóster (grupo herpes)
● Modo de transmissão: aerossol,contágio direto e transmissão vertical
● Período de incubação: entre 10-21 dias
● Período de transmissibilidade: 10° dia após o contato até a formação de crostas

QUADRO CLÍNICO
● Pródomo tendem a ser leves e inespecí cos (febre baixa e mal-estar). No entanto, em adolescentes e adultos são mais
severos
● Exantema polimór co pruriginoso (pois as lesões surgem em momentos diferentes e há várias erupções em estágios
dirpferentes)
○ Mácula -> pápula -> vesícula -> pústula -> crosta
○ Inicia em face, com progressão cefalocaudal
○ Envolve o couro cabeludo e as mucosas
○ As lesões aparecem em 3-5 dias e as crostas em 5-7 dias

COMPLICAÇÕES
● Síndrome da varicela congênita
○ Pouco frequente
○ Pode causar lesões cicatriciais cutâneas, malformações de membros, malformações cerebrais, coriorretinite, catarata
e micoftalmia
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● Infecção cutânea bacteriana secundária (principal complicação)
○ Estreptococos e Esta lococos
○ Pode ocorrer desde piodermites a celulite e sepse
● Síndrome de Reye
○ Está associada a infecções por in uenza e varicela em crianças que utilizam AAS de modo contínuo
○ É a degeneração aguda do fígado acompanhada de encefalopatia hipertensiva grave
○ Os sintomas são bifásicos, iniciam como uma infecção viral, iguais ao da doença de base, seguido por encefalopatia
aguda
○ Tto: suporte

Gere
● Pneumonia (pneumonite intersticial)
● Hepatite
● Trombocitopenia ou coagulopatia de consumo (manifestações hemorrágicas)

mineral
● Encefalite (ocorre 3-8 dias após início do exantema)
● Ataxia cerebelar em a
● Mielite aguda
● Pode evoluir para uma IRA

PREVENÇÃO
● Vacinação
○ Esquema completo = 1º dose aos 15 meses (tetraviral) e 2º dose aos 4 anos (varicela isolada)
○ Comtraindicadas em caso de gestação ou imunossupressão (vacinas vivas atenuadas)

PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
● Vacina
○ Maiores de 9 meses imunocompetentes, até 3-5 dias após a exposição
○ Dar preferência a ela
● Imunoglobulina
○ Até 96h após exposição
○ Indicação: Imunodeprimidos; Gestantes; < 1 ano em contato hospitalar com o vírus; RN de mãe que desenvolveram a
doença 5 dias antes ou 2 dias após o parto; Prematuros > 28 semanas, cuja a mãe nunca teve varicela; Prematuros
<. 28 semana, independentemente da história materna de varicela

DIAGNÓSTICO
● É clínico
● Na fase da vesícula pode ser realizado um exame do líquido por microscopia eletrônica ou anticorpos podem ser
detectados pelo teste de imuno uorescência indireta

TRATAMENTO
• Banho de permanganato de potássio
● Sintomáticos + anti-histamínico (antisséptico) (dúvida se ainda utiliza)
● Aciclovir
○ Indicações:
◆ Todos maiores de 12 anos
◆ Maiores de 12 meses com: doença cutânea crônica a; doença pulmonar crônica; neuropata crônicos; usuários de
corticoesteroides (mesmo aerossol); usuários de salicilatos
○ Iniciar nas primeiras 24h do surgimento do exantema
○ VO = 20 mg/kg/dose, 4-5 vezes ao dia, por 5 dias
○ EV = 10 mg/kg/dose, 8/8h, por 7-14 dias
◆ Iniciação de terapia endovenosa: imunocomprometidos e nos casos em que a infecção está disseminada
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DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA
● É uma enterovirose, benigna, autolimitada, com duração de 7-10 dias

CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: Coxsackie A16 ou Emterovirus 71
● Modo de transmissão: Fecalxoral ou por secreções respiratórias
● Período de incubação: entre 3-6 dias
● Período de transmissibilidade: antes do aparecimento dos sintomas até semanas após a infecção

QUADRO CLÍNICO
● Pródomo é inespecí co: febre baixa, irritabilidade, anorexia
● Exantema na mãos, pés e boca
○ Úlceras dolorosas em orofaringe (lesões aftosas)
○ Papulovesiculas em mãos e pés (incluindo as palmas e plantas)
◆ Em lactentes, podem ocorrer lesões perineais
○ Desaparecem sem deixar manchas, mas pode haver descamação cutânea ou ungueal
● Onicomadese
○ Processo indolor e normal onde as unhas caem
○ Pode ocorrer até 2 meses após a doença
● Sinais de alteração do SN autonômo: sudorese fria, pele moteada, taquipneia, taquicardia, hipertensão arterial e
hiperglicemia
○ Risco aumentado de complicações graves, portanto deve internar e monitorar continuamente

COMPLICAÇÕES
● Mioclonias, tremores, ataxia e paralisia de nervos cranianos, que evolui para falência cardiorrespiratória

DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
● É clínico, mas pode utilizar a cultura celular, a detecção do RNA viral por PCR ou sorologia
● A melhor prevenção é a higiene

TRATAMENTO
● Sintomáticos A imunidade da doença não é duradoura, a infecção
● Imunoglobulina EV natural não determina proteção contra a doença

○ 1-4 g/kg/dia, 2 doses com intervalo de 24h


○ Indicação: quadros graves (encefalite e paralisia ácida)

ESCARLATINA
● Doença exantemáticas bacteriana
● Mais comum em crianças de 5-15 anos, sendo raro em menores de 3 anos

CARACTERÍSTICAS
● Agente etiológico: Toxinas eritrogênicas do estreptococo beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes)
○ A toxina eritrogênica causa a erupção cutânea patognomônica caracterizada pela coloração avermelhada e em lixa
● Modo de transmissão: secreções respiratórias
● Período de incubação: 12h a 7 dias
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● Periodo de transmissibilidade: desde os pródromos até resolução do quadro ou até 24h após o início do tto

QUADRO CLÍNICO
● Pródromos
○ Tem duração de 48h
○ Febre, amigdalite, língua em framboesa, calafrios, cefaleia, náuseas, vômitos, mal-estar, dor abdominal, mialgia
● Exantema papular, pruriginoso, tipo “lixa”
● Sinal da Pastia: linha petequial em dobras cutâneas
● Sinal de Filatov: palidez perioral
● Após 14 dias, pode ocorrer descamação laminar principalmente em mãos e pés

COMPLICAÇÕES
● Febre reumática
● Glomerulonefrite difusa aguda

DIAGNÓSTICO
● Anamnese + exame físico + pesquisa de estrepto-
coco beta-hemolítico em orofaringe

TRATAMENTO
● Benzetacil
○ Lactentes: 50.000 UI/Kg
○ </= 25 kg: 600.000 UI/kg
○ > 25 kg: 1.200.000 UI/kg

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