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Lorena Lima

Doenças infecciosas e parasitárias

Arboviroses

Obs: são doenças transmitidas por picada de inseto.

As principais são dengue, chikungunya e zica.

Dengue: transmitidos por mosquitos do gênero Aedes, principalmente o Aegypti.

NS1: proteína não estrutural, indica replicação.

Teoria da facilitação dependente de anticorpos: o paciente tem uma infecção e com isso
produz anticorpos. Eles são de memória. Quando o individuo é infectado por outro vírus, o
anticorpo se junta a ele formando um complexo antígeno anticorpo subneutralizante, pois
esse anticorpo não consegue neutralizar o vírus de sorotipo diferente. Assim, ocorre maior
internalização entre os macrófagos, o anticorpo facilita, e ocorre uma maior replicação viral,
carga viral, maior intensidade de resposta imune e mais citocinas e mediadores inflamatórios.

Outras teorias para explicar o porque o paciente pode ter dengue grave.
Fase febril: a maioria dos pacientes estão. Ocorre febre alta de início abrupto e agudo com dor
de cabeça, adinamia, mialgias, artralgias e dor retroorbitária. Dura de 2 a 7 dias.

Além disso pode haver anorexia, náuseas, vômitos, diarreia pouco volumosa, maior parte
entra em fase de convalescência.

Fase crítica: pacientes que não entraram na convalescência após a fase febril.
Obs: caso não tenha esse sintomas deve avisar ao paciente para voltar no médico caso
ocorram, pode haver evolução para choque.

Quando o paciente tem os sinais de alarme, o paciente tende a evoluir para choque e acúmulo
de líquido nas cavidades, começa a ter hipóxia e disfunção orgânica.
O choque hemorrágico seria o estado final. Com terapia adequada os pacientes saem do
choque rapidamente.

Deve avaliar se o paciente tem suspeita clínica de dengue ( febre, cefaleia, mialgia, dor
retroorbitária, exantema gudo). Analise se tem sinais de alarme, caso não tenha faz pesquisa
de sangramento espontâneo ( perguntar se teve, olhar para ver se tem petéquia e induzir pela
prova do laço). Além disso, deve analisar se o paciente é do grupo de risco, esses envolvem
lactentes, pacientes menores que 2 anos, gestantes, idosos, DPOC, cardiopatias, doenças
auto-imunes. Se ele não for de grupo de risco e não tiver sangramento espontâneo ou
induzido, esse paciente é do grupo A.
Grupo A: tratamento ambulatorial, dizer que volte se tiver sinais de alarme e volte em 48
horas para repetir os exames. Inicia hidratação oral, assim como para o grupo B. A hidratação é
venosa no grupo C e D.

Caso tenha prova do laço positiva ou sangramento espontâneo, ou sem sangramento mas do
grupo de risco deve ser classificado como grupo B. Acompanha o paciente até sair o resultado
dos exames.

Caso o paciente já tenha sinal de alarme, pode ser grupo C ou D. O primeiro deles é quando
não tem sinal de choque, ele deve ser internado até estabilização e coletar exames. O grupo D
está em choque, sangramento ou disfunção orgânica e precisa de UTI.
ELISA: pesquisa anticorpo, pedir após 6-10 dias de doença diminui falso negativo.

O antígeno NS1 é uma proteína viral liberada na corrente sanguínea, quando detectado
significa que ele está replicando.

Chikungunya
O período de incubação pode ser intrínseco, no ser humano e dura de 3 a 7 dias ou extrínseco
por 10 dias no vetor, ou seja, o tempo entre o mosquito picar uma pessoa contaminada e
poder transmitir para outra pessoa.

Obs: tempo entre infecção e início dos sintomas.


A morbidade é alta, a mortalidade não.

IgM e IgG a partir do 6 dia e viremia até o 5-6 dia.


Sinais de gravidade: acometimento orgânico, sintomas neurais, respiratórios, choque, náuseas,
vômitos.

Deve confirmar que não é dengue, excluir que seja dengue grave.
Zica e microcefalia

Conjutivite sem secreção e sem coçar.


Até o 5 dia pesquisa-se o RNA viral e a partir de então sorologia.

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