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1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo geral mostrar as características das Doenças
Transmitidas por água e alimentos e como combatê-las.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sirtoli & Comarella (2018) alega que existem aproximadamente 250 tipos de
doenças alimentares. Para Garcia (2014) as DTA são doenças que podem ser infecciosas ou
tóxicas através da ingestão de alimentos ou água contaminados. Esses entres outros autores
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conceituam as DTA como uma doença que afetam principalmente a população de baixa
renda e que é causada pela água e alimentação contaminada.
Por muitos anos essa falta de tratamento do esgoto é gerada pela crescente na
economia, principalmente nos setores industriais e agrícolas o que gera, consequentemente.
Dessa forma, é preciso chegar à constatação que muitas pessoas são afetadas
diretamente pela crise hídrica o que gera a morte de muitas pessoas principalmente na região
Sudeste do Brasil. Os grupos patogênicos que são mais comuns e que estão associados a
ingestão da água contaminada são as bactérias, os vírus, os protozoários, helmintos e algas e
esses patógenos podem ser levados muito facilmente através da agricultura.
As ações de educação em saúde para a prevenção das DTA devem ser realizadas de forma
que abranja toda a população, incluindo os profissionais de saúde para que estejam
preparados para informar os usuários sobre as práticas de higienização dos alimentos e de
purificação da água, os manipuladores de alimentos para que possam impedir a proliferação
de bactérias, e os consumidores para que estejam conscientes dá como se prevenir das DTA
(Graneto & Pinheiro, 2015, p.11).
É importante destacar que tem algumas bactérias que podem ser encontradas num
surto de DTA que são a Salmonella, Campylobacter e, coli, Bacillus cereus, Staphylococus
aureus e Clostridium botulinum (BRASIL, 2010). É considerável observar que a qualidade
dos alimentos é indispensável para o equilíbrio da saúde de todo ser humano. Torna-se
interessante ter em conta que o manuseio inapropriado ou ingestão incorreta dos alimentos
podem propiciar a infecção que é causada por alguns alimentos e a intoxicação alimentar.
Alguns exemplos de DTA são a cólera, a hepatite viral, a toxoplasmose, botulismo,
Salmonelose, entre outras.
3. METODOLOGIA
Para execução desse trabalho foi seguida uma metodologia bibliográfica e considera
apenas estudos de campo em países em desenvolvimento, onde a água é transportada de uma
fonte fora de casa e depois armazenada dentro de casa aonde a inspiração vem do artigo
Tropical medicine e international health. Os estudos incluídos relataram os resultados da
qualidade da água na fonte e no ponto de uso para as famílias amostradas em comunidades de
países em desenvolvimento. Os resultados desses estudos geralmente são apresentados como
uma medida agregada, por exemplo, média de E. coli por 100 ml, proporção de amostras no
ponto de uso com coliformes fecais etc. Jim Wright, Stephen Gundry e Ronan Conroy
avaliaram em uma revisão sistemática a contaminação microbiológica entre a fonte e o ponto
de uso da água potável para uso doméstico em países em desenvolvimento, o estudo incluí
resultados da qualidade da água em toda a cadeia e sua contaminação. Esse estudo foi restrito
a medidas microbiológicas de contaminação e exclui aspectos químicos de qualidade da
água, sendo assim um estudo limitado a bactérias coliformes (coliformes totais, coliformes
fecais e Escherichia coli). O presente trabalho também segue uma metodologia qualitativa,
pois procurou-se fazer uma discussão teórica em torno do tema DTA sem levar em
consideração números e estatísticas em torno do tema, apesar de considerar interessante e
pertinente. O trabalho foi construído com base em artigos e periódicos pesquisados,
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
É importante observar que as Doenças causadas por alimentos é um dos assuntos que pouco
está na pauta da mídia e da sociedade. São inúmeros os fatos que são apresentados e discutidos na
sociedade, porém pouco se discute em relação aos alimentos que podem causar doenças. Uma
alimentação rica e balanceada com proteínas e vitaminas necessária para o corpo permite que u
metabolismo seja acelerado, mantém um corpo saudável com o sistema imunológico mais forte
contra qualquer tipo de doença, mas o problema é quando aquilo que deveria ser para o bem do
corpo humano, torna-se aquilo que é prejudicial e nocivo ao corpo.
Observa-se que a sociedade está a cada dia mais consumista, pensando mais no lado
econômico no que na saúde, vemos isso na forma desornada e descontrolada de que sem devastado e
destruído a natureza em detrimento do crescimento econômico; o uso de agrotóxicos e entorpecentes
nas lavouras que são nocivos não apenas para as verduras e frutas, mas para o solo, fazendo com que
as pessoas venham adquirir doenças causadas pela contaminação de alimentos. A crise não é apenas
no solo, mas também hídrica devido à falta de saneamento básico e cuidado com a água.
REFERÊNCIAS
GARCIA, Daiana Pereira; DUARTE, Diego Andreazzi. Perfil epidemiológico de surtos de doenças
transmitidas por alimentos ocorridos no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 6, n. 1, p. 545-
554, 2014.
OLIVEIRA, Ana Beatriz Almeida de et al. Doenças transmitidas por alimentos, principais agentes
etiológicos e aspectos gerais: uma revisão. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 30, n. 3 (jul./set.
2010), p. 279-285, 2010.
SIRTOLI, Daniela Bezerra; COMARELLA, Larissa. O papel da vigilância sanitária na prevenção das
doenças transmitidas por alimentos (DTA). Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 12, n. 10, p. 197-
209, 2018.
STEFFEN, Gerusa Pauli Kist; STEFFEN, Ricardo Bemfica; ANTONIOLLI, Zaida Inês.
TREINTA, Fernanda Tavares et al. Metodologia de pesquisa bibliográfica com a utilização de método
multicritério de apoio à decisão. Production, v. 24, p. 508-520, 2014.
VAN AMSON, Gisele; HARACEMIV, Sônia Maria Chaves; MASSON, Maria Lucia.
WELKER, Cassiano Aimberê Dorneles et al. Análise microbiológica dos alimentos envolvidos em
surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) ocorridos no estado do Rio Grande do Sul,
Brasil. Revista brasileira de Biociências, v. 8, n. 1, 2010.