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Revista Higiene Alimentar, 34 (291): jul/dez, 2020
ISSN 2675-0260 – DOI:
A coleta de dados foi realizada a Os dados obtidos via formulário
partir de um questionário estruturado on- online foram baixados na forma de planilha
line formulado especificamente para o de Excel. A análise dos dados foi realizada
estudo. por meio de estatística descritiva com
A pesquisa foi desenvolvida distribuição de frequência. Os dados foram
totalmente via internet. Os participantes tabulados em planilha do Excel (versão
responderam um questionário com 84 2019).
questões que abordou os seguintes
tópicos: dados demográficos (idade, 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
gênero, escolaridade, renda, área de O questionário da pesquisa foi
atuação profissional, jornada de trabalho), respondido por 130 pessoas. Na Tabela 1
hábitos e costumes na manipulação de estão descritos os dados que caracterizam
alimentos. os participantes do estudo. É importante
O acesso ao questionário foi via destacar que a amostra foi composta em
redes sociais @projeto_bpemdomicilios sua maioria por mulheres (81,3%), que
(instagram) e moram em zona urbana (99,2%), e com
projetobpemdomicilios@gmail.com (email) boa escolaridade, pois cursaram até o nível
que continham o link do questionário. O superior (82,3%).
questionário ficou disponível para receber
respostas durante 60 dias, a partir da data
de encaminhamento e divulgação do link
via redes sociais e mídias.
Foram incluídos neste estudo
indivíduos maiores de 18 anos, residentes
no Brasil, que possuam acesso à internet,
e que manipulem alimentos em qualquer
etapa (compra, armazenamento,
higienização, pré-preparo, preparo,
reaquecimento, conservação e descarte)
em sua residência.
Este projeto de pesquisa foi
aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Pontifícia Universidade
Católica de Goiás (nº 5.640.744 /2022).
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Tabela 1. Caracterização sócio De acordo com o Censo 2010 do
demográfica dos participantes do estudo. Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) a população brasileira é
Gênero %
predominantemente feminina (51,03%), e
Masculino 18,8
Feminino 81,3
residente em zona urbana (84,36%) (IBGE,
Faixa etária % 2010). Dessa forma, a amostra do presente
18 a 24 anos 31,5 estudo se assemelha aos dados da
25 a 44 anos 35,4 população brasileira.
45 a 59 anos 24,4
A presença de saneamento básico
60 anos ou mais 8,7
é um ponto muito importante, pois
Nível de escolaridade %
saneamento significa higiene e limpeza
Fundamental 0,8
Ensino médio 17,1 (CAVINATTO, 1992). Dentre as principais
Nível superior 82,3 atividades de saneamento estão a coleta e
Carga horária de trabalho % o tratamento de resíduos das atividades
Até 20 horas 28,1
humanas (lixo e esgoto), a prevenção da
30 horas 14,9
poluição das águas de rios, mares e outros
40 horas ou mais 57,1
mananciais, a garantia da qualidade da
Pessoas que moram na casa %
Moro sozinho 11,8 água utilizada pela população para
2 pessoas 37 consumo, e o controle de vetores e pragas.
3 pessoas 25,2 O saneamento básico é fundamental na
Mais que 4 pessoas 26 prevenção de doenças. Além disso, a
Renda familiar %
conservação da limpeza dos ambientes,
Até R$2.900,00 16,7
evitando resíduos sólidos em locais
R$2.900,00 a R$7.100,00 36,5
R$7.100,00 a R$22.000,00 34,1 inadequados, por exemplo, também evita a
Superior a R$22.000,00 12,7 proliferação de vetores de doenças, como
ratos e insetos (RIBEIRO; ROOKE, 2010).
A maioria dos participantes alegam Sobre as condições de suas
residir em moradia própria (72,1%), em rua cozinhas domésticas, mais da metade das
asfaltada (97,7%), com rede de esgoto pessoas, classificaram como bem
(96,2%), e abastecimento de água por estruturada e com um bom espaço (60%).
empresa de saneamento (93,8%). Apesar A maioria da amostra possui
de ter saneamento básico, a coleta pública animais de estimação (63,3%) que
de lixo diária, acontece em menos da possuem acesso livre pela casa (58,3%), e
metade das residências (41,5%). fazem dedetização da casa contra
formigas e baratas (74,6%). Uma pesquisa
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sobre práticas de manipulação de de alimentos, e descongelamento de carne
alimentos por trabalhadores domésticos, de forma inadequada (31,43%). Quanto a
também encontrou um percentual elevado higienização de frutas, verduras e
de animais de estimação (53,3%) com livre legumes, uso da esponja de higienização
acesso à cozinha (OLIVEIRA, 2013). de utensílios, o resultado de Oliveira (2013)
O livre acesso de animais foi diferente, a maioria utiliza água e
domésticos pela casa pode acarretar hipoclorito de sódio corretamente (57,14%)
contaminação cruzada por pisar em e mantém a esponja em bom estado de
ambientes contaminados e não se conservação (77,14%).
higienizar toda hora (OLIVEIRA, 2013). A De acordo com a Organização
dedetização é uma das ações que tem por Mundial da Saúde (OMS), os utensílios de
objetivo de controlar vetores e pragas cozinha como o pano de prato, entre
urbanas, impedindo que se instalem ou outros, participam aproximadamente de
reproduzam no ambiente (BRASIL; 2009). 16% das contaminações relacionadas às
As práticas de maior risco sanitário DTA. Os manipuladores de alimentos são
identificadas no presente estudo estão responsáveis por 26% dos surtos de DTA,
descritas no Quadro 1. sendo que as mãos não higienizadas
corretamente são um dos principais
Quadro 1. Práticas de manipulação de veículos de transmissão microbiológica
alimentos em cozinhas domésticas de para os alimentos. Se os manipuladores de
maior risco sanitário.
alimentos não seguirem as instruções
PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE básicas de higienização, o risco de
MAIOR RISCO SANITÁRIO %
Mantém pano em cima da pia contaminação dos alimentos, dos
68,3
Secagem de mãos com pano de prato 56,9 utensílios e do ambiente de manipulação
Descongelam a carne em temperatura (cozinha doméstica ou profissional), pode
ambiente 56,2
aumentar consideravelmente (ANDRADE;
Utilizam placas de corte de uma cor só 56,3
SILVA; BRABES, 2003; SANTOS et al.,
Uso de utensílios de madeira 46,2
Fazem a troca de esponja de lavar louças 41,1 2011).
de 15 em 15 dias
Mais de 70% da amostra tem esse
Não usam água sanitária nem produto
próprio para lavar vegetais e frutas 34,6 hábito do uso de pano de prato por uma
Higienizam verduras, legumes e frutas
questão cultural. Em estabelecimentos que
com água, vinagre ou limão 33,1
Oliveira (2013) encontrou produzem e comercializam alimentos, é
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outras superfícies que entrem em contato cavidades e, desta forma, acabam
direto com alimentos. Essa proibição de propiciando um ambiente ótimo para a
panos de pratos não descartáveis é devido proliferação e colonização de bactérias e
ao risco de contaminação cruzada que eles fungos. Com uma desinfecção ineficiente,
acarretam. A contaminação cruzada é a essa colonização de microrganismos pode
transferência da contaminação de uma levar a sérios problemas futuros de
área ou produto para áreas ou produtos contaminação. Este fato não ocorre com
anteriormente não contaminados por meio tanta frequência nas tábuas plásticas
de superfícies de contato, mãos, utensílios, (polietileno, por exemplo) e de vidro, já que
equipamentos, entre outros (SÃO PAULO, estes microrganismos tendem a
2011). permanecer na superfície, sendo mais
O pano de pia tem o mesmo foco de facilmente removidos por meio da
contaminação do pano de prato. Ele higienização (FIGUEIREDO, 2003).
oferece risco de contaminação cruzada e O uso de uma mesma tábua para
ainda espalha a contaminação pelas corte de alimentos diversos pode acarretar
bancadas. Sendo assim, o uso do pano de DTA devido a contaminação cruzada. A
prato e ou o de pia, aumenta o risco de identificação das tábuas de corte por cores
ocorrência de DTA, o que justifica a ou separá-las para não as utilizar em
necessidade de que a população seja alimentos crus e alimentos já preparados,
orientada sobre os riscos que o uso de também é uma boa forma para minimizar a
panos de prato representa. ocorrência de contaminação cruzada e
Martins et al. (2020) coletou 11 consequentemente infecções e
amostras dos panos de pratos utilizados toxinfecções alimentares (SILVA JUNIOR,
em açougues de Londrina e encontraram 2014).
crescimento microbiano e fúngico e
O processo de descongelamento
isolaram 69 colônias bacterianas.
de alimentos, em específico de carnes, tem
Em serviços profissionais de
sido uma das operações de maior risco.
alimentação não é permitido o uso de
Quando esse descongelamento acontece
equipamentos e utensílios de madeira ou
em temperatura ambiente, a superfície do
fabricados com material poroso nas etapas
alimento que descongela primeiro fica
de fracionamento, pré-preparo, preparo e
exposta por longos períodos, em
porcionamento (SÃO PAULO, 2011). O
temperaturas que permitem a multiplicação
problema do uso de tábuas e colheres de
de microrganismos. Quanto ao processo
madeira gira em torno da capacidade deste
de descongelamento, sabe-se que a
material absorver a umidade em suas
realização segura dessa prática pode
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envolver procedimentos distintos, como lavagem de feijão ou outros grãos com
por exemplo, o uso de geladeiras a 4º C ou água e sabão (11,5%). Um total de 72,3%
o uso de forno de convecção ou de micro- da amostra acredita que os alimentos
ondas (SILVA, 1995). perdem nutrientes se forem higienizados.
A ideia dos consumidores de que a
Quanto aos vegetais, é
lavagem de carnes e ovos, remove
amplamente reconhecida a necessidade
bactérias e torna os produtos mais
de higienização desses alimentos,
seguros, não é verdadeira. Além das
considerando-se a elevada carga de
perdas de nutrientes por lixiviação, a
parasitas e microrganismos que esses
lavagem de carnes não é recomendada,
produtos podem carrear e o crescimento
pois o líquido que escorre durante a
do número de surtos associados a esse
lavagem pode causar contaminação
grupo de alimentos (PALÚ et. al, 2002).
cruzada se entrar em contato com outros
Para higienizar adequadamente as
alimentos ou utensílios. A pesquisa do
verduras, legumes e frutas, deve ser
Departamento de Agricultura dos Estados
utilizado solução clorada (1 colher de sopa
Unidos (USDA) afirma que lavar ou
de água sanitária para 1 litro de água) e
enxaguar carne ou aves aumenta o risco
deixar de molho por 15 minutos. Após,
de contaminação cruzada na cozinha, o
enxaguar em água corrente. Este
que pode causar doenças transmitidas por
procedimento visa eliminar possíveis
alimentos (USDA, 2022).
microrganismos e/ou larvas de insetos
No Quadro 2 estão relacionadas às
presentes (SÃO PAULO, 2019).
práticas adequadas que foram citadas
Os erros mais comuns vistos na
pelos participantes do presente estudo.
pesquisa foram a higienização dos
legumes e vegetais feita com vinagre, Quadro 2. Práticas adequadas de
limão e sabão. Esses erros são manipulação dos alimentos em domicílios
decorrentes de questões culturais, por
PRÁTICAS ADEQUADAS %
conta da crença antiga que ao usar ácidos Guardam os produtos de limpeza em um 99,2
como limão e vinagre os microrganismos local separado dos alimentos
Observam a data de validade dos
presentes morrem.
alimentos e quando vence joga fora 96,1
Outras inadequações importantes Armazenam vegetais e frutas na
identificadas pelo presente estudo, geladeira 92,3
Guardam os alimentos preparados que
embora, em menor frequência, foram a sobram de uma refeição na geladeira 90,7
lavagem de ovos antes de armazenar Após lavar as louças e utensílios da 87,6
cozinha deixam secar naturalmente para
(14,6%), a lavagem de carnes (27,9%) e de
depois guardar
arroz (37,7%) antes do preparo, e a
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Reaproveitam sobras de alimentos contato próximo com um indivíduo
preparados e armazenados na geladeira
infectado ou por contágio indireto, ou seja,
em no máximo de 1 a 3 dias 79,9
Passam álcool nas embalagens dos 52,3 por meio de superfícies e objetos
produtos comprados antes de guardá-los contaminados, principalmente pela tosse e
Passaram a lavar as mãos e as 51,2
superfícies com mais frequência, e lavar espirro de pessoas infectadas (ANVISA
ou passar álcool nas embalagens dos 2022).
alimentos após a pandemia de COVID-19
O coronavírus pode persistir por
Foi observado um alto índice de poucas horas ou vários dias, a depender da
práticas adequadas pela população que superfície, da temperatura e da umidade
compôs a amostra do presente estudo. do ambiente, mas é eliminado pela
Estes processos, se não forem feitos higienização ou desinfecção. Assim, os
corretamente, aumentam o risco de cuidados com a higiene é um uma
contaminação e ocorrência de surtos de estratégia importante para evitar a
DTA. exposição ao vírus. É importante ressaltar
É importante ressaltar que os que os cuidados básicos de higiene na
dados foram coletados, em 2022, ou seja, manipulação de alimentos previnem, aliás,
após a fase mais crítica da pandemia de uma série de outras doenças. Nos serviços
COVID 19, e parece que os hábitos de alimentação e nos ambientes
encorajados pelas autoridades sanitárias domésticos, é importante observar e seguir
como contenção da pandemia, estão princípios básicos de higiene como lavar as
acontecendo, pois, a maioria das pessoas mãos com frequência, e ao lavar as mãos
relataram que lavam as mãos com mais deve se atentar em usar bastante água
frequência e passam álcool 70% nas corrente e sabão líquido ou outro produto
embalagens (51,2%). destinado ao mesmo fim (ANVISA 2022).
O novo coronavírus não pode ser Assim, o hábito adquirido durante a
transmitido por meio dos alimentos. Não há pandemia de lavar as mãos com água
nenhuma evidência a esse respeito. A corrente e sabão foi muito bom, não
Autoridade Europeia de Segurança dos apenas para a prevenção da COVID mas
Alimentos (European Food Safety Authority também para as DTA tanto em cozinhas
– EFSA), quando avaliou esse risco em domésticas quanto em cozinhas
outras epidemias causadas por vírus da profissionais.
mesma família, concluiu que não houve Na pesquisa com cozinhas
transmissão por alimentos. A dinâmica domésticas realizada no ano de 2013 não
dessa pandemia mostra que a transmissão houve menção sobre o uso de álcool nas
tem ocorrido de pessoa a pessoa, pelo embalagens após a compra (VILELA,
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2013). Por ser uma pesquisa feita há 7 contribuir para a redução das incidências
anos antes da pandemia de COVID-19 não de surtos de DTA no ambiente doméstico.
havia preocupação com contaminação por É importante destacar que o
um vírus que sobrevive em superfícies. alimento além de nutritivo deve ser seguro,
Ainda sobre o estudo de Vilela ou seja, não contaminado e com baixo
(2013) que avaliou práticas domésticas, potencial de causar DTA. Nesse sentido,
88,57% das mulheres avaliadas verificam a faz parte das atribuições e contribuições do
data de validade dos alimentos no profissional nutricionista para a saúde da
momento da compra e antes do consumo, população, promover ações que divulguem
e 96,88% armazenam os produtos e ensinem sobre boas práticas no preparo
perecíveis no refrigerador ou geladeira o dos alimentos nos domicílios.
mais rápido possível, quando voltam das
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