Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
17282015 383
ARTIGO ARTICLE
e perfil microbiológico em restaurante universitário
Abstract The objective of this study was to an- Resumo Este trabalho teve por objetivo analisar
alyze the perception of food handlers in relation a percepção dos manipuladores de alimentos em
to hygiene practices in the workplace and to relação às práticas de higiene no local de trabalho
correlate the findings with the results of bacteri- e a correlacionar com os resultados das análises
ological analyses and systematic observations in bacteriológicas e das observações sistematizadas,
a University Restaurant in Rio de Janeiro. The em um Restaurante Universitário no Rio de Ja-
perception of hygiene practices was assessed using neiro. A percepção da higiene foi investigada por
a questionnaire with objective questions. Opera- meio de questionários de autorresposta. As prá-
tional practices were analyzed through systematic ticas operacionais foram analisadas por meio de
observational research. The bacteriological inves- pesquisa observacional sistemática. Na pesquisa
tigation was divided into two steps to detect the bacteriológica, dividida em duas etapas, buscou-
presence of Coliforms at 45ºC, Sulphite-Reducing se identificar a presença de Coliformes a 45°C,
Clostridia, Coagulase-Positive Staphylococcus de Clostridium Sulfito Redutor, Staphylococcus
and Aerobic Mesophilic Heterotrophic Bacteria coagulase positiva e Bactérias Heterotróficas Ae-
on hands, personal protective equipment and róbias Mesófilas nas mãos, nos Equipamentos de
utensils. The results of the perceptions of han- Proteção Individual e nos utensílios. Nos resulta-
dlers regarding personal hygiene, environmental dos da percepção dos manipuladores sobre a higie-
hygiene and hygiene in the preparation of foods ne pessoal, a higiene ambiental e a manipulação
obtained mean scores of 86.11, 96.73 and 83.76, dos alimentos, obtiveram-se valores médios de
respectively. In the bacteriological investigation of 86.11; 96.73 e 83.76, respectivamente. Na pes-
1
Departamento de Nutrição hands and protective equipment, 61.36% of sam- quisa bacteriológica para mãos e Equipamentos
Social, Faculdade de ples produced positive results for the bacteria sur- de Proteção Individual, obteve-se 61,36% de re-
Nutrição, Universidade veyed. For utensils, 25% of samples gave positive sultados positivos, para as bactérias pesquisadas;
Federal Fluminense (UFF).
R. São Paulo 30/4º, Centro. results. The conclusion is that the service has flaws quanto aos utensílios, 25% dos resultados foram
24020-150 Niterói RJ that pose health hazards to consumers. positivos para as bactérias pesquisadas. Conclui-
Brasil. mgracamedeiros@ Key words Food contamination, Foodborne dis- se que o serviço possui falhas, com riscos à saúde
gmail.com
2
Faculdade de Medicina eases, Food safety, Food microbiology do consumidor.
Veterinária, Pós-Graduação Palavras-chave Contaminação de alimentos,
em Higiene Veterinária e Doença de transmissão alimentar, Segurança ali-
Processamento Tecnológico
de Produtos de Origem mentar, Microbiologia de alimentos
Animal, UFF.
384
Medeiros MGGA et al.
Para a análise de Coliformes a 45°C, foi reti- Metodologia de trabalho entre as duas
rado 1 mL da amostra diluída em solução salina etapas da pesquisa bacteriológica
peptonada a 0,1% e inoculado em tubos com di-
luição de 10-1 a 10-6 da mesma solução. Posterior- A metodologia utilizada na apresentação, na
mente, alíquotas foram inoculadas em tubos de análise e na discussão dos resultados foi baseada
três séries contendo 10 mL de Rapid Hicoliform nas ferramentas de qualidade, sendo elas o Ci-
Broth (Himedia), os quais foram homogeneiza- clo de Deming e o Diagrama de Causa e Efeito.
dos e acondicionados em estufa a 35-37°C por Participaram desta etapa da pesquisa os mani-
24hs. Após a incubação, os tubos positivos foram puladores de alimentos e os gestores. Nesta fase
analisados através de fluorescência e receberam os manipuladores foram estimulados a pensar e
de três a cinco gotas do Reativo de Kovacs (MER- a debater em grupo sobre os fluxos e as técnicas
CK) para confirmação da espécie E. coli. operacionais previstas na produção segura dos
Na análise de Clostridium Sulfito Redutor a alimentos. Ao final, foram estabelecidos novos
46°C, o mesmo procedimento inicial foi realiza- fluxos operacionais a serem implantados antes
do. A seguir foi retirado 1 mL da amostra para do início da segunda etapa da pesquisa.
fins de diluição de 10-2 a 10-6. Após a homogenei-
zação, 1 mL de cada diluição foi semeado em pla-
ca com Ágar SPS (MERCK) e acondicionada em Resultados e discussão
jarra de anaerobiose, invertida, a 46°C por 24h.
Foram selecionadas placas positivas, com forma- Na pesquisa objetiva, a percepção por parte dos
ção de 20 a 200 colônias pretas típicas. Colônias manipuladores sobre procedimentos e compor-
típicas foram selecionadas e inoculadas em meio tamentos relativos à higiene pessoal, ambiental e
tioglicolato e incubadas a 45°C por 24h. A seguir, na manipulação dos alimentos (Tabela 1) foram
preparou-se o esfregaço para realização da colo- coerentes com as Boas Práticas de Fabricação18.
ração pelo método de Gram. Entretanto, é importante perceber se o discurso
Para análise de Staphylococcus coagulase posi- coincide com a prática, pois quando se trata da
tiva, o mesmo procedimento inicial foi realizado. manipulação de alimentos é necessário que as
A seguir, foi retirado 1 mL da amostra para fins Boas Práticas de Fabricação sejam atuadas, a fim
de diluição de 10-2 a 10-6. Após a homogeneiza- de assegurar que as preparações alimentares e ou
ção, foi retirado 1 μl de cada tubo e semeado em refeições possuam as qualidades requeridas nos
placa com Àgar Baird-Park (MERCK). Nas placas aspectos nutricional, sensorial e microbiológico.
positivas, foram selecionadas colônias de cor pre- Na análise de correlação, observou-se que
ta, brilhantes, com anel opaco e halo transparen- apesar dos manipuladores demonstrarem conhe-
te. As colônias típicas foram inoculadas em BHI cimento sobre os procedimentos adequados ou
Broth (MERCK) e os tubos com formação de inadequados, nos aspectos pesquisados não exis-
coágulo do tipo 2 a 4 foram considerados posi- te correlação entre esses conhecimentos.
tivos. Entretanto, a fim de confirmar o resultado, Esta análise torna-se mais interessante quan-
foram realizados a prova de catalase (MERCK) do associada aos resultados da pesquisa observa-
e o esfregaço para verificação das características cional e bacteriológica, por agregarem elementos
morfo-tintoriais. a esta discussão.
Na análise de BHAM , após diluição de 10-2 O elevado conceito atribuído à percepção
a 10-6, foi adicionado 1 mL de cada diluição, em sobre a higiene pessoal, tanto individualmente
placas cobertas com APC (Ágar Padrão para quanto em grupo, não são condizentes com os
Contagem) (Himedia) e incubadas a 35°C por resultados das análises bacteriológicas das mãos e
24h. Foram selecionadas as placas com 50 a 300 dos EPI, pois indicaram a presença de Coliformes
UFC (unidade formadora de colônia) de colô- a 45°C, Staphylococcus coagulase positiva, Conta-
nias. gem de BHAM e Clostridium Sulfito Redutor nas
Para a análise estatística foram usados o Co- áreas de pré-preparo, cocção e distribuição (Ta-
eficiente de Correlação de Pearson, o teste t de belas 2 e 3).
Student e o teste F de Fisher-Snedecor. Em todas O Brasil não dispõe de uma legislação que
as análises o nível de significância considerado estabeleça um padrão microbiológico para este
foi de 5%10. tipo de análise, entretanto a presença dessas bac-
térias indicam falhas na higiene e sanitização das
mãos, com riscos à saúde do usuário.
387
Tabela 2. Total de amostras positivas para as bactérias pesquisadas, por categoria de amostra, nas etapas um e
dois, no Restaurante Universitário, RJ, 2012 e 2013.
mudanças técnico-operacionais.
Tabela 3. Resultados das análises bacteriológicas das mãos e dos equipamentos de proteção individual, dos
manipuladores da área de pré-preparo, cocção e distribuição nas etapas um e dois, no Restaurante Universitário,
RJ, 2012 e 2013.
(Amostra n°) Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2
Mão (02) 4,3 x 10 ausente 5,0x 10³ 2,7x10³ 1,3x 107 4,6 x104 ausente ausente
Avental (02) ausente ausente 1,2 x 10³ 3,1x10³ 7,5x 10² 3,8x 104 0,2x10² ausente
Luva borracha (02) 2,4 x 104 1,5 x 10² 6,7 x 10³ 2,1x10³ 5,6x 10³ 5,8x 104 1,8x10² ausente
Luva malha aço (02) 0,9 x 10 7,0x 10 5,5x 10³ 8,6x10³ 4,1x 10³ 4,4x 104 ausente ausente
Média 6,0 x 10³ 5,5x 10 4,6 x 10³ 4,1x10³ 3,3x 106 4,6x104 5,0 x 10 ausente
(Amostra n°) Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2
Luva borracha a (01) ausente - 1,54x10 4
- 1,5 x 105 - ausente -
Luva borracha b (01) 0,3 x 10 - 5,4 x 10² - 2,1 x 10² - ausente -
Luva silicone a (01) - 2,4 x 10³ - ausente - ausente - ausente
Luva silicone b (01) - 1,5 x 10² - ausente - ausente - ausente
Avental (02) ausente ausente 3,0 x 10 2,8 x 10 1,8x10² 1,6x10³ ausente ausente
Média 0,1 x 10 8,5x 10² 5,2x10³ 0,9x10 5,0x10² 5,3x10² ausente ausente
contaminação pelos agentes patogênicos pes- dequado dos produtos sanitizantes e a própria
quisados. Este achado pode estar relacionado a contaminação cruzada, em função dos atos inse-
falhas nos processos e nas técnicas de higiene, a guros. A contaminação desses EPI, sobretudo na
ineficiência dos produtos utilizados, ao uso ina- área de cocção e distribuição, representa um ris-
389
Quadro 1. Problemas observados com implicações nas análises microbiológicas e soluções sugeridas e
implantadas pelos gestores e manipuladores de alimentos do RU.
Tabela 4. Resultados das análises bacteriológicas nos utensílios pesquisados, nas etapas um e dois, no Restaurante
Universitário, RJ, 2012 e 2013.
Utensílios Coliformes a Staphylococcus Contagem de Clostridium
45°C/g BHAM Sulfito Redutor
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2
Tampo de altileno (pré-preparo) (02) 0,9 x 10 ausente 0,7x10¹ 0,8x 10 1,8x105 0,4x104 ausente ausente
Cuba de inox (02) ausente ausente ausente ausente 4,3x10² ausente ausente ausente
Tampa da cuba de inox (02) ausente ausente ausente ausente ausente ausente ausente ausente
Espátula (cocção) (02) ausente ausente 4,4x10² ausente 3,7x10³ ausente ausente ausente
Média 0,4x10 ausente 1,3x10² 0,2x10 4,6x104 0,1x10 ausente ausente
É importante pontuar que na etapa dois hou- dos manipuladores, tais como “falar sobre os ali-
ve uma significativa redução da carga bacteriana mentos”, “cantar e assobiar no setor de trabalho”
nos utensílios, após as medidas corretivas im- e “comer no setor de trabalho”. Entretanto, apesar
plantadas (Tabelas 2 e 4). do entendimento sobre estas práticas como ati-
A contaminação cruzada, proveniente dos tudes inadequadas, tais comportamentos foram
atos inseguros, pode ser responsável pela conta- observados na pesquisa de campo, no decorrer
minação do alimento in natura ou pronto para do trabalho, de forma sistemática.
consumo, dos equipamentos e utensílios e de Sobre o perfil dos manipuladores de alimen-
outros manipuladores. Tood et al.3 analisaram tos, Cavally e Sally4 identificaram trabalhadores
vários trabalhos que trataram desta questão, com com baixo nível de escolaridade, baixa qualifica-
fortes evidências da transmissão de agentes pa- ção profissional e pouca formação profissional.
togênicos de doenças alimentares pelo alimento, Este problema é justificado pela carência de ges-
por manipuladores, por utensílios, por equipa- tores e a falta de tempo para a realização dessa
mentos e pelo próprio ambiente quando os mes- tarefa.
mos encontram-se contaminados. No estudo, foi Existe um consenso no mercado de trabalho
apontado que a falta de entendimento sobre este sobre a importância do investimento na capaci-
risco pode facilitar essa transmissão, o que pode- tação e desenvolvimento humano de trabalhado-
ria gerar um surto de origem alimentar. res com vistas ao aumento e aprimoramento do
Muito embora o resultado da pesquisa objeti- capital intelectual. Entretanto, esse conceito e as
va tenha demonstrado elevado conceito em rela- ações relacionadas se aplicam somente aos níveis
ção à higiene pessoal e ambiental (Tabela 1) por funcionais mais elevados capazes de realizar os
parte dos profissionais, os resultados das análises investimentos necessários, principalmente os fi-
bacteriológicas foram insatisfatórios nas duas nanceiros25.
etapas da pesquisa. A dificuldade em colocar em Pereira e Trancoso26 e Miranda e Neta27,
prática os conhecimentos teóricos sobre as ques- apontaram em trabalhos de pesquisa, situações
tões relativas às práticas de higiene no local de de precariedade no conhecimento das práticas e
trabalho pode estar associada a diversos fatores, exigências do trabalho, devido à falta, em geral,
tanto pessoais quanto relacionados à gestão ope- ou à inadequação dos métodos utilizados nos
racional na cadeia produtiva. processos de educação, que se restringem, mui-
Cruz et al.22 e Ababio e Adi25 assinalaram que tas vezes, a treinamentos rápidos, esporádicos e
mesmo de posse dos conhecimentos sobre higie- que não levam em consideração as características
ne no local de trabalho, os trabalhadores muitas pessoais, a capacidade de aprendizagem e os há-
vezes não realizam as tarefas conforme as reco- bitos na execução das tarefas.
mendações legais. Este fato pode estar vinculado Falhas recorrentes nas operações, falta de co-
ao nível de escolaridade, desconhecimento da nhecimento sobre técnicas e métodos de traba-
técnica, falta de supervisão eficaz, falta de proce- lho, falta de motivação e desinteresse pelo novo
dimentos operacionais, entre outros. são situações, pontuadas por Kraemer e Aguiar28
Na manipulação do alimento, alguns aspectos e Oliveira et al.29, que alertaram sobre os méto-
foram considerados inadequados na percepção dos aplicados nos programas de capacitação ou
391
Colaboradores Referências
MGGA Medeiros trabalhou na concepção e de- 1. Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Salmonella general information, technical informa-
lineamento da pesquisa; coleta de material e de
tion, prevention. USA: MMWR [periódico na Internet]
dados; análise e interpretação dos resultados e 2013 [acessado 2013 jun 3]; 24(7):[cerca de 5 p.]. Di-
redação do artigo, LR Carvalho na interpretação sponível em: http://www.cdc.gov/salmonella/general/
dos resultados e redação do artigo; e RM Franco additional.html
na concepção e delineamento do projeto; orien- 2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Outbreaks of acute gastroenteritis transmitted by
tação das análises bacteriológicas; análise e inter-
person-to-person contact – United States, 2009-2010.
pretação dos resultados e redação do artigo. USA: MMWR [periódico na Internet] 2012 [aces-
sado 2013 jul 22]; 61(9):[cerca de 16 p.]. Disponível
em: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/
ss6109a1.htm
3. Tood EC, Greig JD, Bartleson CA, Michaels BS. Out-
breaks where workiers have been implicated in the
spread of foodborne disease. Part 6. Transmission
and survival of pathogens in the food processing and
preparation environment. J Food Protection 2009;
72(1):202-219.
4. Cavalli SB, Salay E. Gestão de pessoas em unidades pro-
dutoras de refeições comerciais e a segurança alimen-
tar. Rev Nutri 2007; 20(6):657-667.
5. Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Surveillance for foodborne disease outbreaks – United
states, 2009-2010. USA: MMWR [periódico na Inter-
net] 2013 [acessado em 2013 jun 2013]; 62(3):41-47:
[cerca de 20 p.]. Disponível em: http://www.cdc.gov/
mmwr/preview/mmwrhtml/mm6203a1.htm
392
Medeiros MGGA et al.
6. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Vigilância epi- 20. Ribeiro DN, Reginatto EM, Conceição SC, Weindler
demiológica das doenças transmitidas por alimentos no CCJ. Viabilidade da implantação do sistema de análise
Brasil. Brasília: SVS; 2008. de perigos e pontos críticos de controle na preparação
7. Organização Pan-Americana da Saúde/Organização da carne assada. Hig Aliment 2009; 23(176/177):58-63.
Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a Agência Nacional 21. Sumner S, Brown LG, Frick R, Stone C, Carpenter LR,
de Vigilância Sanitária (Anvisa) . Higiene dos alimentos BushnelL L, Nicholas D, Mack J, Blade H, Tobin-D’an-
- textos básicos. Brasília: Organização Pan-Americana gelo M, Everstine K. Factors Associated with food
da Saúde; 2006. workers working while experiencing vomiting or diar-
8. Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6aed. São rhea. J Food Protections 2011; 74(2):215-220.
Paulo: Atlas; 2011. 22. Cruz EDA, Pimenta FC, Palos MAP, Silva SRM, Gir
9. Lakatos EM, Marconi MA. Técnicas de Pesquisa. 7ª ed. E. Lavado de manos: 20 años de divergencias entre la
São Paulo: Atlas; 2011. práctica y lo idealizado. Ciencia y Enfermeria 2009;
10. Levin J. Estatística aplicada a ciências humanas. 2ª ed. 15(1):33-38.
São Paulo: Harbra; 1987 23. Silva SZ, Kottwitz LBM. Condições microbiológicas
11. Brasil. Portaria Secretaria de Inspeção do Trabalho de mãos de manipuladores de alimentos, em cozinha
n°194 de 07 de Dezembro de 2010. Altera a Norma industrial da cidade de cascavel, PR. Hig Alim 2011;
Regulamentadora n.º 6 (Equipamentos de Proteção 25(202/203):46-50.
Individual - EPI). Diário Oficial da União 2010; 08 dez. 24. Ababio PF, Adi DD. Evaluating foof hygiene awareness
12. Kornacki JL, Johnson J L. Enterobacteriaceae, Coli- and practices of food handlers in the Kumasi Metropo-
forms and Escherichia coli as quality and safety indi- lis. Int Journal of Food Safety 2012; (14):35-43.
cators. In: Downes FP, Ito K, editors. Compendium of 25. Medeiros MGGA, Carvalho LR, Rosendo ER, Franco
methods for the microbiological examination of foods. RM. Salmonella spp. detection in chicken meat and
4thed. Washington: American Public Health Associa- cross-contamination in an industrial kitchen. Afr J Mi-
tion (APHA); 2001. p. 69-82. crobiol 2014; 11(8):1130-1139.
13. Brasil. Instrução Normativa nº 62 de 26 de Agosto de 26. Pereira KS, Trancoso SC. Treinamento em procedi-
2003. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais para mentos operacionais padronizados (pop’s) para mani-
Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de puladores de alimentos de uma UAN do município de
Origem Animal e Água. Diário Oficial da União 2003; Tubarão, SC. Hig Alimen 2011; 25(2):101-104.
18 set. 27. Miranda AS, Neta NML. Prática de higienização das
14. Lancette GA, Bennett RW. Staphylococcus aureus and mãos por manipuladores de alimentos, em unidades
Satphylococcal Enterotoxins. In: Downes F P, Ito K, de alimentação e nutrição de instituição de ensino. Hig
organizers. Compendium of methods for the microbio- Alimen 2012; 26(210/211):61-66.
logical examination of foods. 4thEdition. Washington: 28. Kraemer FB, Aguiar OB. Gestão de competência e qual-
American Public Health Association (APHA); 2001.p. ificação profissional no seguimento da alimentação.
387-403. Rev Nutr 2009; 22(5):609-619.
15. Martins SW, Meek AH, Willeberg P. Veterinary epide- 29. Oliveira KAM, Santana ECM, Silva LR. Avaliação das
miology: principles and methods. Iowa State: University condições higiênico-sanitárias e do conhecimento
Press; 1987. das boas práticas em restaurantes “self-service” no
16. Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (LACEN). município de Barra do Garças, MT. Hig Alimen 2011;
Manual de coleta de amostras. Natal: SESAP/LACEN; 25(194/195):46-50.
2010.
17. Downes FP, Ito K. Compendium of methods for the mi-
crobiological examination of foods. 4th Edition. Wash-
ington: American Public Health Association (APHA);
2001.
18. Brasil. Resolução RDC n° 216 de 15 de Setembro de
2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Prá-
ticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da
União; 16 set.
19. Tartler N, Fortuna JL. Qualidade microbiológica de
mãos e luvas e avaliação higiênico-sanitária dos ma-
nipuladores de alimentos em uma praça de alimen- Artigo apresentado em 25/06/2015
tação em Teixeira de Freitas-BA. R Bras Ci Vet. 2012; Aprovado em 19/11/2015
19(2):104-108. Versão final apresentada em 21/11/2015