Nome dos alunos: Derlys Reigne Severino da Silva Larissa Tayna Fritzke Juliana dos Santos Lopes Moisés Alves TEMA PRINCIPAL DO SEMINÁRIO: MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS MICROBIOLOGIA NA FABRICAÇÃO FAST FOOD INTRODUÇ ÃO Nas últimas décadas, o hábito de “comer fora” tornou-se cada vez mais comum, trazendo modificações em nossos padrões alimentares tradicionais. Hoje temos um somatório de tipos de culinária, como a francesa, italiana, portuguesa, africana, norte-americana, entre outras, o que resultou na prática atual dos “fast food”, alimentos preparados num pequeno intervalo de tempo, que ficam pré-prontos no estoque do estabelecimento (FAVORETTO & WIERNETZ, 2013). Fast-food significa “comida rápida”, em inglês. É um tipo de comida, geralmente lanches, para pessoas que não dispõem de muito tempo para fazer as suas refeições, e optam por alimentos fast-food, pois são preparados e servidos rapidamente. Alguns exemplos de comidas fast-food são sanduíches, pizzas, batatas fritas, pastéis, etc. Uma forma de fast-food também são os alimentos servidos nas ruas (cachorro quente, por exemplo), por vendedores ambulantes. Esta é uma prática muito antiga e está presente em praticamente todas as regiões do mundo moderno. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA FAST FOOD basicamente refere-se à comida rápida, originalmente criado na Califórnia pelos norte-americanos, na década de 1940, porém só a partir de 1970 que se deu mais notoriedade à prática, aumentando assim sua popularização, já que tem praticidade no seu preparo, uma vasta opção de variedades e diversificação variada quanto o tipo de comida. Já aqui no Brasil, em 1950 surgiu a primeira rede de fast food que comercializava apenas sorvetes de baunilha, posteriormente se transformou em uma das redes mais populares nos dias de hoje: o Bob’s. Os lanches ou a alimentação estão sempre em crescimento nos dias atuais. Este segmento envolve desde cozinhas industriais, padarias, lanchonetes, sorveterias, restaurantes, até as redes de fast food que conhecemos. Com essa super popularização em fornecer e comercializar esse tipo de comida rápida, houve um crescimento de doenças transmitidas por alimentos (DTA) através da contaminação microbiológica pelas más condições higiênicas sanitárias, sendo elas dos próprios manipuladores dos alimentos, quanto na sua preparação, utilização de equipamentos/utensílios e armazenagem. A origem dessas doenças vem principalmente dos microrganismos, que podem ser mapeados por meio de exames bacteriológicos. Dentre os microrganismos mais encontrados, a Salmonella, Staphyloccocus, coliformes totais e fecais são os marcadores mais frequentes, indicando temperatura inadequada do alimento, ausência de boas práticas na manipulação, como a falta de higienização das mãos e do local de preparo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Notermans & Hoogenboon-Verdegaal (1992, p. 197-205) “Estes agentes também podem ser químicos (ex.: pesticidas), ou biológicos (ex.: microrganismos patogênicos como Salmonela sp.), sendo este último tipo a principal causa de disfunções [...] ”. A contaminação de pessoas através de alimentos contaminados é uma preocupação constante, muitos microrganismos presentes em alguns alimentos não fazem com o que o mesmo mostre alterações em seu cheiro, sabor ou aspecto, dificultando assim a percepção das pessoas ao consumirem, somente quando ingeridos, estes alimentos podem levar ao desenvolvimento de diversas manifestações clínicas, como náusea, vômito, diarreia, desidratação, dores abdominais etc. Ao consumir alimentos desse tipo de modelo de produção, é esperado que os estabelecimentos tenham condições fundamentais de higiene, a fim de manter nossa saúde intacta; pois na ausência de um controle rigoroso na fabricação, armazenamento e distribuição, torna os alimentos possíveis fontes de diversos tipos de enfermidades. Apesar das práticas e sistemas de monitoramento, ainda é possível visualizar casos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) e surtos cada vez mais frequentes no país, o que gera um grave problema na saúde pública. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Doenças transmitidas por alimentos (DTA) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As DTA podem ser constatadas quando uma ou mais pessoas apresentam sinais e sintomas similares após o consumo de alimentos contaminados, se manifestando como infecções, intoxicações ou toxinfecções. As infecções se originam da ingestão de alimentos que contenham organismos prejudiciais à saúde, ou seja, que apresentam células viáveis de microrganismos patogênicos, que se aderem à mucosa do intestino e proliferam-se, causando doenças como a salmonelose, hepatite viral A e toxoplasmose. As toxinfecções ocorrem quando há consumo de alimentos contendo agentes, como bactérias e fungos, que podem produzir toxinas com efeito deletério no hospedeiro. A intoxicação decorre da ingestão direta das toxinas microbianas pré-formadas, onde essas toxinas são produzidas durante intensa proliferação de microrganismos patogênicos no alimento. Geralmente os alimentos contaminados apresentam aspecto visual, sabor e odor normais, o que dificulta a correta identificação da situação-problema. Isso ocorre porque o quantitativo de agentes patogênicos geralmente não é suficiente para causar degradação dos alimentos. De acordo com o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos (VE-DTA), o perfil epidemiológico das DTA no Brasil ainda é pouco explorado. Poucos estados dispõem de informações sobre os microrganismos mais frequentes, alimentos mais comumente associados, população de maior risco e principais fatores desencadeadores. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para aquisição de um alimento seguro, termo que se refere a alimentos livres de contaminantes ou qualquer substância que possa acarretar danos à saúde, é necessário o estabelecimento de normas, limites e padrões de inspeção, controle, fiscalização e vigilância, eliminando ou tornando abaixo do limite de risco a presença de constituintes ou contaminantes que causem risco à saúde (HOBBS & KERR, 1992; VALEJO et al., 2003; FRANCO & LANDGRAF, 2005).
Pode-se tomar alguns cuidados básicos, abaixo listamos os principais;
* cozinhar muito bem os alimentos: A maior parte das bactérias e toxinas são destruídas a 60 ºC por 15 minutos ou mais; * lavar muito bem as mãos antes do manuseio dos alimentos, e os utensílios utilizados para a confecção dos alimentos; * usar diferentes utensílios para carnes, peixes e legumes para evitar a contaminação cruzada; evitar colher de pau e tábuas de madeiras ou plástico. * manipular o mínimo possível os alimentos; * separar os alimentos crus dos cozidos; separar muito bem os alimentos de origem vegetal dos de origem anima; * nunca descongelar um alimentos a temperatura ambiente; vegetais e frutas devem ser lavados muito bem com água corrente; FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA É imprescindível a atenção que deve-se ter na área da segurança alimentar. Os melhoramentos nos métodos de processamento dos alimentos e a conscientização em relação a segurança alimentar de todos os envolvidos da produção do alimento, sem dúvida teria um grande impacto na redução de incidência das doenças alimentares (DTAs). Diversas práticas consideradas inadequadas ocorrem durante o processamento, concedendo as contaminações, de forma a permitir a sobrevivência e multiplicação de microrganismos patogênicos nos alimentos. A implementação de programas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) é capaz de promover a segurança alimentar dos consumidores, de forma eficaz e eficiente controlando as DTA’s. Assim, a consultoria de alimentos têm como intuito auxiliar os estabelecimentos, verificando se os mesmos atendem às leis necessárias e se for preciso uma criação de um mapa de BPF, para que não ocorra DTA’s. METODOLOGIA Para a realização deste trabalho, foi utilizado o referencial da pesquisa bibliográfica que a partir da indagação buscou informações sobre o referido tema “Microbiologia na Fabricação Fast Food”. Os critérios de inclusão das fontes bibliográficas para a realização dos resultados foram artigos originais, teses, dissertações e monografias realizadas no período de 2010 e 2023 em base de dados nacionais e internacionais com o objetivo de detectar informações e compilar o que foi encontrado sobre o tema na literatura. A busca de trabalhos se deu relativa a estudos sobre avaliação microbiológica e das Boas Práticas de Fabricação e Manipulação de Alimentos nas Redes Fast Food. Os trabalhos utilizados foram buscados na plataforma do Google Acadêmico, Scielo, Capes e LILACS. Além disso, foram utilizadas resoluções e normativas da área de estudo. Os descritores utilizados foram: importância nutricional, cultural e econômica dos fast-foods, avaliação microbiológica nas redes faz food, boas práticas de manipulação de alimentos. Os descritores foram buscados inicialmente de forma isolada, havendo o cruzamento com a palavra fast food posteriormente. Após a busca, excluiu-se os trabalhos que não continham no título ou no resumo a abordagem da importância dos fast-foods, avaliação microbiológica e avaliação das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos. RESULTADOS E DISCUSSÕES Além das BPF, o Ministério da Saúde e a Anvisa dispõem do APPCC, que visam à prevenção, racionalidade especificidade para controle dos perigos que determinado alimento pode oferecer. É o método utilizado pelas autoridades reguladoras na inspeção dos estabelecimentos alimentícios. Deveria estar presente na rotina dos serviços de alimentos, como parte constituinte dos treinamentos constantes dos manipuladores, a fins de conscientização sobre suas práticas e condutas. Através do exposto em um dos estudos aqui descrito, constatamos que há resistência de adesão ao APPCC por parte de gestores, no concernente às mudanças nos procedimentos de rotina devido à atribuição de maiores responsabilidades aos colaboradores. O cumprimento de tais medidas de higiene e cuidado, implicam em uma oferta segura de alimentos para o consumo de toda a população. RESULTADOS E DISCUSSÕES Devido à vasta série de complicações e efeitos tóxicos que alimentos contaminados podem gerar ao metabolismo, conforme listados acima; faz-se imperioso as prestadoras seguirem as normas adequadas de higienização e sanitização em seus estabelecimentos; a fim de que se oferte produtos seguros ao consumo humano. Tais normas são denominadas boas práticas de fabricação (BPF), e compreendem medidas de limpeza específica do ambiente e de seus utensílios e equipamentos; matéria prima e insumos de boa procedência sanitária; condições adequadas de acondicionamento e armazenamento; higienização corporal e das vestes dos trabalhadores envolvidos; bem como uma infraestrutura apta para o funcionamento da atividade alimentícia. Sendo que o uso de produtos sanitizantes nas superfícies e objetos confere desinfecção/remoção de agentes biológicos, e devem ser usados com propriedade de manuseio, visto que a presença desses no alimento caracteriza-se em contaminação por agente químico. A água utilizada na elaboração do alimento deve ser de fonte tratada e apta para o consumo; assegurando a ausência de agentes patogênicos como vírus, bactérias, endoparasitas e substâncias químicas nocivas à saúde. REFERÊNCI AS ALMEIDA, Alana; BRITO, Fernando; MOREIRA, Marta; LUSTOSA, Iramaia; SOUSA, Verlaine; CABRAL, Lisidna. 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