Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOIÂNIA
2012
ii
Área de Concentração:
Sanidade Animal, Higiene e tecnologia de Alimentos
Linha de Pesquisa:
Parasitos e doenças parasitárias dos animais
Orientador:
Prof. Dr. Guido Fontgalland Coelho Linhares-EV/UFG
Comitê de Orientação:
Profª. Dra Ligia Miranda Ferreira Borges-IPTSP/UFG
Profª. Dra Valéria de Sá Jayme-EV/UFG
GOIÂNIA
2012
iii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2.2 Etiologia................................................................................................................. 4
2.6 Diagnóstico.......................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28
1 INTRODUÇÃO
atingindo locais onde à desconhecia. Como exemplo deste fato, pode-se citar a
confirmação de casos ao norte da Itália, nas províncias ao sul do Canadá (DANTAS-
TORRES et al., 2012) e no leste dos Estados Unidos (PETERSEN & BARR, 2009).
Sabe-se que existem pelo menos 2,5 milhões de cães infectados apenas no
sudoeste europeu (CORTES et al., 2012). Portanto, levando em consideração que a
LV é endêmica em 88 países, sendo que apenas 32 possuem serviços de
notificação compulsória da doença (OMS, 2012) e não apenas cães podem ser
infectados (MOLINA et al., 2012), percebe-se porquê leishmanioses (forma visceral e
tegumentar juntas) são consideradas pela Organização Mundial da Saúde - OMS,
como a segunda enfermidade de maior relevância entre as protozooses tropicais
(LAINSON, 1985).
Neste trabalho foram reunidas informações para a melhor compreensão desta
doença, que possui uma relação dinâmica com interações de alta complexidade
entre os protozoários, os insetos vetores e os hospedeiros susceptíveis nas
diferentes regiões onde ocorrem.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Histórico
Considera-se que LV foi descrita pela primeira vez na Grécia em 1835, mas
só recebeu a denominação “Kala-azar” em 1869 na Índia. O parasito foi identificado
no início do século XX, quando William Leishman encontrou o protozoário no baço
de um soldado indiano, e Donovan (em 1903) foi responsável pela primeira
publicação sobre o agente. Em 1904, Leonard Rogers conseguiu cultivá-lo e Patton
observou diferentes formas morfológicas em 1907 (CABRERA, 1999).
O primeiro caso de LV autóctone do Brasil foi registrado em 1913 por Migone
(COSTA, 2011). Teorias indicam a possibilidade de o parasito ter desembarcado no
Brasil através de cães infectados provenientes do continente europeu, trazidos por
colonizadores no século XVI (MAURICIO et al., 2000). Casos esporádicos
continuaram acontecendo, até que em 1934, Henrique Penna detectou 41 casos
através de exames de tecido hepático (viscerotomia) durante pesquisa
epidemiológica sobre febre amarela. Neste evento, foram registrados quinze casos
3
era endêmica no estado de Blue Nile. No Kenia, a LV foi revelada nos anos 40. Em
Uganda, há poucos relatos datando da década de 50 até 1997. Na Somália e na
Etiópia, onde a doença é endêmica, não existem registros de quando identificaram
os primeiros casos (NGURE et al., 2009).
Fato interessante ocorreu na Palestina em 1946, quando Adler &
Tchernomoretz tentaram tratar cães com LVC, utilizando antimoniato pentavalente e
diamidina aromática. Por falhar na cura, foi proposta a eliminação de cães como
uma das medidas de controle da enfermidade, sendo adotada pelo programa chinês
de controle da doença na década de 1950. A China estava sob controle comunista,
quando um intenso programa sanitário foi desenvolvido com o objetivo de eliminar a
leishmaniose. Utilizando grandes quantidades de DDT e o sacrifício de animais,
conseguiram em 1958 interromper a transmissão da doença e em 1970 reduziram a
quantidade de flebotomíneos da espécie Phlebotomus chinensis, a números
próximos da extinção. Contudo, uma ação foi determinante para obter estes
resultados: estava preconizada a eliminação de três quartos dos cães em uma área,
independentemente de realizar diagnóstico da doença nos animais. Os resultados
deste trabalho chinês foram relevantes para a saúde local, e resistiu até a década de
80, quando a revolução cultural desmantelou o sistema de controle do calazar, e a
partir disso houve uma nova reemergência nos números de doentes no país
(COSTA, 2011).
O último exemplo de controle conhecido ocorreu na Índia, onde a
leishmaniose também foi reduzida a níveis aceitáveis quando se conseguiu eliminar
o vetor (Phlebotomus argentipes) das residências. Isso ocorreu devido ao
estabelecimento do Programa Nacional de Controle da Malária em 1953, em que o
governo utilizou DDT em grande escala. Entretanto, o final do programa em 1971,
permitiu novas infecções resurgirem (COSTA, 2011).
2.2 Etiologia
Não existe apenas uma espécie de Leishmania responsável por causar LV.
Os parasitos possuem ampla distribuição e pertencem ao complexo Leishmania
donovani, que inclui as espécies Leishmania donovani (encontrada no subcontinente
5
2.4.1 Vetores
2.4.2 Reservatórios
associada a animais machos. Nos Estados Unidos PETERSEN & BARR (2009)
conduziram um estudo com cães da raça American Foxhound, e demonstraram que
estes cães, cujo permanece grande parte do tempo em áreas de florestas,
constituem uma população endêmica para LVC, até então desconhecida neste país.
Dados retirados do trabalho de DANTAS-TORRES et al. (2012) indicam que
na Europa, as pesquisas com soroprevalência revelaram que a doença ocorre com
maior frequência em animais com menos de três anos, e animais com mais de oito
anos. Além disso, a raça de cães Ibizan Hound foi incriminada como sendo mais
resistente e Boxer como mais susceptível.
Seguindo a mesma linha de pesquisa, CORTES et al. (2012) publicaram que
em território Português, foi detectada a predominância dos casos em animais que
vivem afastados do litoral (semelhante ao relatado na França), e com a idade média
de 6,02 anos. Não foi possível detectar diferenças quanto ao sexo, mas observaram
que a maioria dos animais positivos tinham pelo curto ou médio e vivem fora de
casa. Sinais clínicos da doença foram observados em 10,46% dos animais, e
53,74% dos cães positivos no teste eram assintomáticos. Apenas 25% dos cães
com sinais compatíveis foram positivos ao teste.
Na América do Sul, pouco ainda sabe-se sobre a relação da doença com
raças caninas e outros fatores como a condição nutricional de cães. O que já foi
observado é uma maior proporção de animais infectados na Europa em comparação
ao Brasil. Talvez, isso seja consequência de uma maior taxa de infecção notada em
P. perniciosus, quando comparados com o L. longipalpis, que respectivamente são
os vetores no continente Europeu e nas Américas. Contudo, L. longipalpis
demonstrou uma maior suscetibilidade à cepa viscerotrópica, o que indica possuir
maior chance de transmitir LV (DANTAS-TORRES et al., 2012).
Segundo DANTAS-TORRES (2006), não apenas os cães domésticos, mas
canídeos em geral completam as exigências para serem considerados eficientes
reservatórios de Leishmania. Mas os cães domésticos por serem animais mais
próximos ao homem recebem maior atenção nas pesquisas. Devido a este fato,
algumas características foram esclarecidas sobre os cães como: as raças em geral
(com poucas exceções) são susceptíveis, a prevalência em cães encontrados nas
áreas endêmicas de leishmaniose atinge valores altos, cães usualmente vivem
próximos às residências humanas e cães podem permanecer infectados sem
expressar sinais clínicos.
16
2.6 Diagnóstico
ELISA como triagem e RIFI (com uma titulação referência de 1:40) como teste
confirmatório independente da presença de sinais clínicos nos cães. Entretanto, o
programa gradativamente deixará de realizar o método RIFI, passando a utilizar um
teste rápido imunocromatográfico como prova de triagem e ELISA como teste
confirmatório (BRASIL, 2011).
Outros valores de ponto de corte existem e podem ser utilizados segundo a
OIE, por exemplo o CDC em Atlanta adota o valor de 1:128 como ponto de corte
(DANTAS-TORRES et al., 2012), e no Iran o valor é de 1:320 (HAJJARAN et al.,
2007). O que define qual valor utilizar é o próprio laboratório. Valores de corte baixos
como 1:40, ocasionam em alguns resultados falso-positivos, resultante da reação
cruzada com organismos como Trypanosoma cruzi, Trypanosoma caninum e
Leishmania dermotrópica ( L. braziliensis por exemplo) (DANTAS-TORRES et al.,
2012).
O modelo Europeu de diagnóstico da leishmaniose preconiza que um animal
com sinais clínicos e/ou anormalidades clínico-patológicas compatíveis com
leishmaniose, deve ser testado por técnicas parasitológicas (citologia, cultura,
histologia, imunohistoquímica), sorológica (RIFI, teste de imunocromatografia rápida,
ELISA), e/ou métodos moleculares (PCR). Quando se trata de testes sorológicos, a
detecção de altos níveis de anticorpos tem valor diagnóstico em animais suspeitos
ou doentes, e animais com baixos níveis de anticorpos precisam passar por outros
testes para confirmar, sejam parasitológicos ou molecular (DANTAS-TORRES et al.,
2012).
O que é visível entre as duas rotinas diagnóstica, é que para um diagnóstico
confiável da LVC, não se deve utilizar apenas uma técnica, e sim a combinação de
técnicas. Devendo-se procurar o máximo de suporte laboratorial para obter
conclusões precisas. Ainda, está claro que em qualquer animal que a leishmaniose
se enquadre como diagnóstico diferencial, uma série de exames precisam ser
realizados para concluir o caso. Mas, na América do Sul existe uma grande
dificuldade de realizar tantos testes, pois muitos dos animais suspeitos estão em
ambiente rural, e os proprietários não procuram assistência veterinária ou nem
sempre estão disponíveis testes de diagnósticos sensíveis como a PCR (DANTAS-
TORRES et al., 2012)
22
2.7 Tratamento
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
2. AIT-OUDHIA, K.; GAZANION, E.; SERENO, D.; OURY, B.; DEDET, J. P.;
PRATLONG, F.; LACHAUD, L. In vitro susceptibility to antimonials and amphotericin
B of Leishmania infantum strains isolated from dogs in a region lacking drug
selection pressure. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 187, p. 386-393, 2012.
3. AKOPYANTS, N. S.; KIMBLIN, N.; SECUNDINO, N.; PATRICK, R.; PETERS, N.;
LAWYER, P.; DOBSON, D. E.; BEVERLEY, S. M.; SACKS, D. L. Demonstration of
Genetic Exchange During Cyclical Development of Leishmania in the Sand Fly
Vector. Science, Washington, v. 324, n. 5924, p. 265-268, 2009.
16. CHICHARRO, C.; MORALES, M. A.; SERRA, T.; ARES, M.; SALAS, A.; ALVAR, J.
Molecular epidemiology of Leishmania infantum on the island of Majorca: a
comparison of phenotypic and genotypic tools. Transactions of the Royal Society
of Tropical Medicine and Hygiene, Londres, v. 96, sup. 1, p. 93-99, 2002.
17. CORTES, S.; VAZ, Y.; NEVES, R.; MAIA, C.; CARDOSO, L.; CAMPINO, L. Risk
factors for canine leishmaniasis in an endemic Mediterranean region. Veterinary
Parasitology, Amsterdam, v. 189, n. 2-4, p. 189-196, 2012.
19. COUTINHO, M. T.; BUENO, L. L.; STERZIK, A.; FUJIWARA, R. T.; BOTELHO, J. R.;
MARIA, M.; GENARO, O.; LINARDI, P. M. Participation of Rhipicephalus sanguineus
(Acari: Ixodidae) in the epidemiology of canine visceral leishmaniasis. Veterinary
Parasitology, Amsterdam, v. 128, p. 149–155, 2005.
20. DA SILVA, S. M.;.RABELO, P. F. B.; GONTIJO, N. F.; RIBEIRO, R. R.; MELO, M. N.;
RIBEIRO, V. M.; MICHALICK, M. S. M. First report of infection of Lutzomyia
longipalpis by Leishmania (Leishmania) infantum from a naturally infected cat of
Brazil. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 174, n. 1-2, p. 150-154, 2010.
25. DEREURE, J.; BONI, M.; PRATLONG, F.; OSMAN, M. E. H.; BUCHETON, B.; EL-
SAFI, S.; FEUGIER, E.; MUSA, M. K.; DAVOUST, B.; DESSEIN, A.; DEDET, J. P.
Visceral leishmaniasis in Sudan: first identification of Leishmania from dogs.
Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, Londres, v.
94, p. 154–155, 2000.
26. FAYE, B.; BAÑULS, A. L.; BUCHETON, B.; DIONE, M.; BASSANGANAM, O.; HIDE,
M.; DEREURE, J.; CHOISY, M.; NDIAYE, J. L.; KONATE, O.; CLAIRE, M.;
SENGHOR, M. W.; FAYE, M. N.; SY, I.; NIANG, A. A.; MOLEZ, J. F.; VICTOIR, K.;
MARTY, P.; DELAUNAY, P.; KNECHT, R.; MELLUL, S.; DIEDHIOU, S.; GAYE, O.
Canine visceral leishmaniasis caused by Leishmania infantum in Senegal: risk of
emergence in humans? Microbes and Infection, Paris, v. 12, p. 1219-1225, 2010.
28. FRAGA, D. B.; SOLCA, M. S.; SILVA, V. M.; BORJA, L. S.; NASCIMENTOD, E. G.;
OLIVEIRA, G. G. S.; PONTES-DE-CARVALHO, L. C.; VERAS, P. S. T.; DOS-
SANTOS, W. L. C. Temporal distribution of positive results of tests for detecting
Leishmania infection in stray dogs of an endemic area of visceral leishmaniasis in the
Brazilian tropics: A 13 years survey and association with human disease. Veterinary
Parasitology, Amsterdam, v. 190, p. 591-594, 2012.
31. GOMES, R. B.; MENDONÇA, I. L.; SILVA, V. C.; RUAS, J.; SILVA, M. B.; CRUZ, M.
S.; BARRAL, A.; COSTA, C. H. N. Antibodies against Lutzomyia longipalpis saliva in
the fox Cerdocyon thous and the sylvatic cycle of Leishmania chagasi. Transactions
of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, Londres, v. 101, p. 127-
33, 2007.
32. HAJJARAN, H.; MOHEBALI, M.; ZAREI, Z.; EDRISSIAN, G. H. Leishmania tropica:
Another Etiological Agent of Canine Visceral leishmaniasis in Iran. Iranian Journal
of Public Health, Teharan, v. 36, n. 1, p. 85–88, 2007.
34. LAINSON, R. Our present knowledge of the ecology and control of leishmaniasis in
the Amazon Region of Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical, Brasília, n. 18, p. 47-56, 1985.
35. LAINSON, R. The Neotropical Leishmania species: a brief historical review of their
discovery, ecology and taxonomy. Revista Pan-Amazônica de Saúde, Ananindeua,
v. 1, n. 2, p. 13-32, 2010.
37. LAINSON, R.; SHAW, J. J.; SILVEIRA, F. T.; BRAGA, R. R.; RYAN, L.; POVOA, M.
M.; ISHIKAWA, E. A. Y. A Leishmania e as leishmanioses. In: Lainson R,
33
39. LUTZ, A.; NEIVA, A. Contribuição para o conhecimento das espécies do gênero
Phlebotomus existentes no Brasil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de
Janeiro, v. 4, n. 1, p. 84-95, 1912.
40. MAURICIO, I. L.; HOWARD, M. K.; STOTHARD, J. R.; Miles, M. A. Genetic diversity
in the Leishmania donvani complex. Parasitology, London, 119: 237-246, 1999.
41. MAURÍCIO, I. L.; STOTHART, J. R.; MILES, M. A. The strange case of Leishmania
chagasi. Parasitology Today, Cambridge, v.16, n. 5, p.188-189, 2000.
42. MOHAMMADIHA, A.; HAGHIGHI, A.; MOHEBALI, M.; MAHDIAN, R.; ABADIE, A. R.;
ZAREIB, Z.; YEGANEHF, F.; KAZEMIA, B.; TAGHIPOURA, G. N.; AKHOUNDIB, B.;
BARATIB, M.; MAHMOUDIA, M. R. Canine visceral leishmaniasis: A comparative
study of real-time PCR, conventional PCR, and direct agglutination on sera for the
detection of Leishmania infantum infection. Veterinary Parasitology, Amsterdam,
2012 (article in press).
43. MOLINA, R.; JIMENEZ, M. I.; CRUZ, I.; IRISO, A.; MARTÍN-MARTÍN, I.;
SEVILLANO, O.; MELERO, S.; BERNAL, J. The hare (Lepus granatensis) as
potential sylvatic reservoir of Leishmania infantum in Spain. Veterinary
Parasitology, Amsterdam, v. 190, p. 268-271, 2012.
44. MONTALVO, A. M.; FRAGA, J.; MONZOTE, C. L.; GARCIA, G.; FONSECA, L.
Diagnóstico de la leishmaniasis: de la observación microscópica del parásito a la
detección del ADN. Revista Cubana de Medicina Tropical, Habana, v.64 ,n. 2,
2012.
34
45. NGURE, P. K.; KIMUTAI, A.; NG’ANG’A, Z. W.; RUKUNGA, G.; TONUI, W. K.; A
review of leishmaniasis in Eastern Africa. Journal of Nanjing Medical University, v.
23, n. 2, p. 79-86, 2009.
51. SHARMA, U.; SINGH, S. Insect vectors of Leishmania: distribution, physiology and
their control. Journal of Vector Borne Diseases, Delhi, v. 45, p. 255-272, 2008.
52. SHAW, J. J. Further thoughts on the use of the name Leishmania (Leishmania)
infantum chagasi for the aetiological agent of American visceral leishmaniasis.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 101, n. 5, p. 577-579,
2006.
35
53. SILVA, E. A.; ANDREOTTI, R.; DIAS, E. S.; BARROS, J. C.; BRAZUNA, J. C. M.
Detection of Leishmania DNA in phlebotomines captured in Campo Grande, Mato
Grosso do Sul, Brazil. Experimental Parasitology, New York, v. 119, n. 3, p. 343-
348, 2008.
55. SOLANO-GALLEGO, L.; MIRÓ, G.; KOUTINAS, A.; CARDOSO, L.; PENNISI, M. G.;
FERRER, L.; BOURDEAU, P.; OLIVA, G.; BANETH, G. LeishVet guidelines for the
practical management of canine leishmaniosis. Parasite &Vectors, v. 4, n. 86, 2011,
16p.
56. THRUSFIELD, M. Epidemiologia Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004. 556p
57. VOLF, P.; BENKOVA, I.; MYSKOVA, J.; SADLOVA, J.; CAMPINO, L.; RAVEL, C.
Increased transmission potential of Leishmania major/Leishmania infantum hybrids.
International Journal for Parasitology, New York, v. 37, p. 589–593, 2007.