Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESCOLA DE VETERINÁRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
Goiânia
2011
ii
Área de concentração:
Sanidade animal, Higiene e tecnologia de alimentos
Linha de pesquisa:
Parasitos e doenças parasitárias dos animais
Orientador:
Prof. Dr. Guido Fontgalland Coelho Linhares – UFG
Comitê de orientação:
Prof. Dra. Valéria de Sá Jayme –UFG
Dr. Sabrina Castilho Duarte
Goiânia
2011
iii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 3
2.1 Erliquiose Monocítica Canina (EMC) ............................................................ 3
2.1.1 Agente etiológico, histórico e distribuição geográfica ................................ 3
2.1.2 Transmissão .............................................................................................. 6
2.1.3 Patogenia e Manifestação Clínica ............................................................. 8
2.1.4 Achados laboratoriais .............................................................................. 11
2.1.5 Diagnóstico.............................................................................................. 12
A) Exame parasitológico direto ...................................................................... 12
B) Testes sorológicos .................................................................................... 14
C) Isolamento................................................................................................. 16
D) Biologia Molecular ..................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 27
iv
LISTA DE FIGURAS
Figura 3. Cão com epistaxe severa devido a infecção por E. canis. ..................... 9
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1.2 Transmissão
predileção de idade ou sexo para EMC, sendo relatada em cães com dois
meses a 13 anos de idade (SOUZA et al., 2010). Entretanto, cães pastor
alemão parecem ser mais suscetíveis do que outras raças (BORIN et al., 2009;
UENO et al., 2009).
A fase aguda da EMC dura de duas a quatro semanas. Durante esse
período, o microrganismo replica-se nas células mononucleares da circulação
sanguínea, e o parasita dissemina-se para órgãos como baço, fígado e
linfonodos, infectando as células mononucleares. Nesta fase ocorre
trombocitopenia entre 10 e 20 dias pós infecção e um aumento no número de
plaquetas imaturas circulantes, que persiste por toda a doença na maioria dos
animais (GREENE, 2006).
As principais alterações clínicas observadas na fase aguda são
apatia, anorexia, vômito, secreção oculonasal, esplenomegalia, mucosas
pálidas, petequias, epistaxe (Figura 3) e uveíte (NAKAGHI et al., 2008; BORIN
et al., 2009; HARRUS & WANER, 2011). Estes sinais clínicos geralmente
diminuem espontaneamente dentro de uma a quatro semanas, porém os cães
podem entrar numa fase assintomática ou subclínica, podendo permanecer
infectados por longos períodos (ORIÁ et al., 2004; GREENE, 2006).
2.1.5 Diagnóstico
B) Testes sorológicos
C) Isolamento
D) Biologia Molecular
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
13. BULLA, C.; TAKAHIRA, R.K.; ARAUJO, J.P.; TRINCA, L.A.; LOPES, R.S.;
WIEDMEYER, C.E.The relationship between the degree of thrombocytopenia
and infection with Ehrlichia canis in an endemic area. Vet. Res., v. 35, p. 141-
146, 2004.
15. COCCO, R; SANNA, G.; CILLARA, M.G.; TOLA, S.; XIMENES, L.;
PINNAPARPAGLIA, M.L.; MASALA, G. Ehrlichiosis and rickettsiosis in a canine
population of Northern Sardinia. Annals of the New York Academy of
Sciences,v. 990, p. 126-130, 2003.
17. COSTA Jr, L.M.; REMBECK, K.; RIBEIRO, M.F.; BEELITZ, P.; PFISTER,
K.; PASSOS, L.M. Sero-prevalence and risk indicators for canine ehrlichiosis in
three rural areas of Brazil. Vet J., v.174(3), p. 673-676, 2007.
22. DAWSON, J.E.; CANDAL, F.J.; GEORGE, V.G.; ADES, E.W. Human
endothelial cells as an alternative to DH82 cells for isolation of Ehrlichia
chaffeensis, E. canis, and Rickettsia rickettsii. Pathobiol, v.61, p.293-296,
1993.
26. DUMLER, J. S.; BARBET, A. F.; BEKKER, C. P.; DASCH, G. A.; PALMER,
G. H.; RAY, S. C.; RIKIHISA, Y.; RURANGIRWA, F. R. Reorganization of
genera in the families Rickettsiaceae and Anaplasmataceae in the order
Rickettsiales: unification of some species of Ehrlichia with Anaplasma, Cowdria
with Ehrlichia and Ehrlichia with Neorickettsia, descriptions of six new species
combinations and designation of Ehrlichia equi and „HGE agent‟ as subjective
synonyms of Ehrlichia phagocytophila. Int. J. S. E. Microbiol., California, v. 51,
p. 2145-2165, 2001.
27. FARIA, J. L. M. et al. Ehrlichia canis morulae and DNA detection in whole
blood and spleen aspiration samples. Revista Brasileira de Parasitologia
Veterinária, v. 19, n. 2, p. 98-102, 2010.
31. GHORBEL, A.; AYED, M.B.;DIWANI, E.; GHRAM, A.; LANDOLSI, F.;
MESSAADI, L.; ZRELLI, S.; CHABCHOUB, A. Incidence and seroprevalence of
30
32. GREENE, C.E. Infectious Diseases of the dog and cat. 3 Ed., St. Louis,
Elsevier, 1387 p., 2006.
33. HARRUS, S.; WANER, T.; BARK, H. Canine monocytic ehrlichiosis update.
Compendium for Continuing Education for the Practicing Veterinarian,
v.19, p. 431–444, 1997.
34. HARRUS, S., ALLEMAN, A.R., BARK, H., MAHAN, S.M., WANER, T.
Comparison of three enzyme-linked immunosorbant assays with the indirect
immunofluorescent antibody test for the diagnosis of canine infection with
Ehrlichia canis. Veterinary Microbiology, v.86, p. 361–368, 2002.
36. HELMET, I.E. et al. Serial propagation of Ehrlichia canis in primary canine
peripheral blood monocytes cultures. Cornell Vet., v.70, p.37-42, 1980.
38. JOHNSON EM, EWING SA, BARKER R.W.; FOX, J.C.; CROW, D.W.;
KOCAN, K.M. Experimental transmission of Ehrlichia canis (Rickettsiales:
Ehrlichieae) by Dermacentor variabilis (Acari: Ixodidae). Vet. Parasitol., v. 74,
n.(2–4), p. 277-88, 1998.
39. KEYSARY, A. et al. The first isolation, in vitro propagation, and genetic
characterization of Ehrlichia canis in Israel. Vet Parasitol, v.62, p.331-340,
1996.
41. LABARTHE, N.; PEREIRA, M.C.; BARBARINI, O.; MCKEE, W.; COIMBRA,
C.A. E HOSKINS,J. Serologic prevalence of Dirofilaria immitis, Ehrlichia canis
and Borrelia burgdoferi infections in Brazil. Veterinary Therapeutics, v.4, n.1,
p. 67-75, 2003.
44. LEWIS JR., G.E.; RISTIC, M.; SMITH, R.D.; LINCOLN, T.; STEPHENSON,
E.H. The brown dog tick Rhipicephalus sanguineus and the dog as
experimental hosts of Ehrlichia canis. Am. J. Vet. Res, v.38, p.1953-1955,
1977.
45. LITTLE, S.E. Ehrlichiosis and Anaplasmosis in Dogs and Cats. Vet Clin
Small Anim, v. 40, p.1121-1140, 2010. doi:10.1016/j.cvsm.2010.07.004
46. LIVAK, K.J., FLOOD, S.J., MARMARO, J., GIUSTI, W., DEETZ, K.
Oligonucleotides with fluorescent dyes at opposite ends provide a quenched
probe system useful for detecting PCR product and nucleic acid hybridization.
PCR Methods Appl., v.4, p.357-362, 1995.
47. MACHADO, R.Z. Ehrlichiose canina. Rev Bras Parasitol Vet, v.13, supl.1,
p.53-57, 2004.
51. MENDONÇA, C.S; MUNDIM, A.V; COSTA, A.S ; MORO, T.V. Erliquiose
canina: alterações hematológicas em cães domésticos naturalmente
infectados. Biosci. J., Uberlândia, v. 21, n. 1, p. 167-174, Jan./April 2005.
54. MULLIS, K.B. The Unusual Origin of the Polymerase Chain Reaction.
Scientific American April, p. 56-65, 1990.
32
56. MURPHY, G.L.; EWING S.A.; WHITWORTH, L.C; FOX, J.C.; KOCAN, A.A.
A molecular and serologic survey of Ehrlichia canis, E. chaffeensis and E.
ewingii in dogs and ticks from Oklahoma. Veterinary Parasitology, v. 79, n. 4,
p. 325-339, 1998.
64. ORIÁ, A.P.; PEREIRA, P.M.; LAUS, J.L. Uveíte em cães infectados com
Ehrlichia canis. Cienc. Rural, v.34, p.1289-1295, 2004.
70. SHAW, S.E.; DAY, M.J.; BIRTLES, R.J.; BREITSCHWERDT, E.B. Tick-
borne infectious diseases of dogs. Trends Parasitol., v.17, p.74-80, 2001.
76. SUTO, Y.; SUTO, A.; INOKUMA, H.; OBAUASHI, H.; HAYASHI, T. First
confirmed canine case of Ehrlichia canis infection in Japan. Vet. Rec., v.148,
p.809-811, 2001.
34
77. TORRES, H.M. Massard, C.L.; Figueiredo, M.J; Ferreira, T.; Almosny,
N.R.P. Isolamento e propagação da Ehrlichia canis em células DH82 e
obtenção de antígeno para a reação de imunofluorescência indireta. Rev Bras
Cien Vet v.9, n.2, p.77-82, 2002.
78. TRAPP SM, DAGNONE AS, VIDOTTO O, FREIRE RL, AMUDE AM,
MORAIS HS: Seroepidemiology of canine babesiosis and ehrlichiosis in a
hospital population. Vet Parasitol., v.140, p.223-230, 2006.
82. VIEIRA, R.F.C; BIONDO, A.W.; GUIMARÃES, A.M.S.; DOS SANTOS, A.P.;
DOS SANTOS, R.P.; DUTRA, L.H.; DINIZ, P.P.V.P.; DE MORAIS, H.A.;
MESSICK, J.B.; LABRUNA, M.B.; VIDOTTO, O. Ehrlichiosis in brazil. Rev.
Bras. Parasitol. Vet., Jaboticabal, v. 20, n. 1, p. 1-12, 2011.
84. VINASCO, J.; LI, O.; ALVARADO, A.; DIAZ, D.; HOYOS, L.; TABACHI, L.;
SIRIGIREDDY, K.; CAROLYN FERGUSON, C.; MORO, M.H. Molecular
Evidence of a New Strain of Ehrlichia canis from South America. Journal of
Clinical Microbiology, v.45, n.8, p. 2716–2719, 2007.
85. WANER, T., HARRUS, S., JONGEJAN, F., BARK, H., KEYSARY, A.,
CORNELISSEN, A.W. Significance of serological testing for ehrlichial diseases
in dogs with special emphasis on the diagnosis of canine monocytic ehrlichiosis
caused by Ehrlichia canis. Veterinary Parasitology, v. 95, p.1-15, 2001.
87. WEN, B.; RIKIHISA, Y.; MOTT, J.M.; GREENE,R.; KIM, H.Y.; ZHI, N.;
COUTO,G.C.; UNVER, A.; BARTSCH, R. Comparison of nested PCR with
immunofluorescent‑ antibody assay for detection of Ehrlichia canis infection in
35
88. WOODY, B.J.; HOSKINS, J.D. Ehrlichial diseases of dogs. Vet. Clin. North
Am.: Small Anim. Pract., v.21, p.75-98, 1991.