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INTRODUÇÃO
A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) define a saúde como "um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades".
O Sistema de Saúde no Brasil
Hoje, a saúde é um direito de todo cidadão, e é dever do Estado prover o acesso da população a
ela, como determina a Constituição de 1988.
Através de uma rede de serviços, com ações organizadas de maneira racional consegui-se um
sistema: o Sistema Único de Saúde.
Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do SUS se norteia pelos seguintes
princípios doutrinários:
UNIVERSALIDADE
É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a qualquer cidadão.
EQUIDADE
É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso
requeira saúde, assim com aqueles contratados pelo poder público. Todo cidadão é igual
perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades, até o limite do que o sistema pode
oferecer.
INTEGRALIDADE
Cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
As unidades prestadoras de serviço formam um todo indivisível e devem ser capazes de prestar
assistência integral;
O homem é um ser integral, biopsicossocial, e será atendido com visão holística.
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É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema
de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e
resolvê-lo até o nível de sua competência.
DESCENTRALIZAÇÃO
É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de
saúde entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que quanto mais perto do fato for
tomada a decisão, mais chance haverá de acerto.
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS
É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas,
poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua
execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO
A constituição definiu que quando, por insuficiência do setor público, for necessária a
contratação de serviços privados.
1 – Posto de Saúde:
É uma unidade de saúde que presta assistência a uma população determinada, estimada em até
2.000 habitantes, utilizando técnicas apropriadas e esquemas padronizados de atendimento.
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adequado dos dejetos e lixo. Eventualmente, pode ser incluída consulta médica, por médico
generalista, com periodicidade determinada de acordo com as UNIDADES DE SAÚDE.
2 – Centro de Saúde:
4 – Unidade Mista:
A unidade mista deve ser programada para agrupamentos populacionais de pequeno porte que
não ultrapassem o número de 15.000 habitantes.
5- Policlínica:
6 – Hospital Local:
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pediatria e clinica cirúrgica), os pacientes referidos dos centros de saúde de sua área delimitada,
bem como oferecer cobertura ao atendimento de emergência da mesma área.
8 – Hospital Regional:
9– Hospital Especializado:
É o hospital de Base utilizado por Escola Médica, equipado para sua finalidade, como requer a
formação de profissionais de saúde.
É a instituição particular que tem como protótipo a Santa Casa, que não visa lucros.
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14- Hospital-dia:
15- Hospital-noite:
É aquele cuja média de permanência de pacientes internados não ultrapassa 30 (trinta) dias.
É o hospital que possui capacidade normal de 150 a 500 leitos. Acima de 500 leitos considera-
se hospital de capacidade extra.
LEIS DO SUS
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Assistência à saúde por parte do estado e o direito de todos. Regulamentação, fiscalização,
controle, execução. O Sistema Único e suas diretrizes. O direito de assistência à saúde por parte
da initiative provide. As competências do SUS nos termos da Lei.
Art. 1oº Esta lei regula, em todo território nacional, as ações e serviços de saúde, executados,
isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas
de direito público ou privado.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 196:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Artigo 197:
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pelos próprios serviços públicos (federal, estadual e municipal), como as instituições filantrópicas
(Santa Casas e Beneficências, por exemplo)”.
Artigo 198:
“Explica como será organizado o sistema de saúde brasileiro, chamado de Sistema Único de
Saúde (SUS). O SUS é organizado em um conjunto de unidades que prestam serviços de saúde
com ligações entre si (em rede)”.
Observação: O SUS deve prestar atendimento integral aos cidadãos, o que significa realizar
ações de prevenção da doença, de promoção da saúde, de tratamento da doença e de
reabilitação das funções alteradas do organismo. O artigo 198 destaca a prioridade para a
prevenção.
Artigo 199:
“Fica garantido que a assistência à saúde pode ser prestada por instituições privadas, através de
contrato ou convênio com o SUS, tendo preferência as Instituições Filantrópicas. Ainda nesse
artigo, fica proibido colocar recursos públicos em hospitais, clínicas e outros serviços de saúde
particular com fins lucrativos”.
Artigo 200:
> Controlar e fiscalizar serviços e produtos de interesse para a saúde e participar da produção
de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos (vacinas, soros), derivados do sangue, etc.;
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> Controlar todas as etapas dos procedimentos que envolvem substâncias e produtos
psicoativos (medicamentos que alteram o espírito e a mente), tóxicos (como venenos) e
radioativos (como o césio que provocou grave acidente em Goiânia);
As Leis que regulamentam o SUS foram aprovadas somente no final de 1990, já sob influência
da política social do governo de Fernando Collor de Melo e transcorrido dois anos desde a
promulgação da Constituição Federal.