Você está na página 1de 22

Atendente

estabelecimento
de Saúde.

HOSPITAL PARTICULAR.
Professora: Dara Dias
Componentes: Crislane de Carlais, Fernanda Paulo,
Erenilda da Silva e Isabel Cristina.

Neste trabalho iremos conversar, um pouco sobre o hospital


particular como: Plano de Saúde, Alimentação, Atendimento,
Recepção, Decreto, Lei, Portaria entre outros.
Primeiro Hospital no Brasil.

No brasil os registros históricos apontam a Santa Casa de Misericórdia, localizada em Santos e


fundada originalmente pelo fidalgo português Brás Cubas, em 1 de novembro de 1543, como a
primeira instituição hospitalar brasileira- em 2022 completará 479 anos.
Plano de Saúde
No plano hospitalar, por lei, não há um limite de dias para usufruir dessa modalidade
assistencial. Ou seja, enquanto for necessário, o segurado terá direito não apenas à internação,
mas também a exames e procedimentos cirúrgicos. Um hospital privado é um hospital que não
é propriedade do governo, incluindo fins lucrativos e sem fins lucrativos. O financiamento é feito
pelos próprios pacientes, por seguradoras ou por embaixadas estrangeiras.
Como que funciona o pagamento do hospital privado?

Ela é calculada em cima da previsão para o período de internação.


Em caso de períodos mais longos, uma conta parcial é fechada a
cada três dias e a cobrança é efetuada. Quando a internação
envolve cirurgia, de modo geral, é preciso fazer o pagamento da
conta hospitalar no momento da internação.
Como que funciona o plano de saúde do hospital privado?

O plano hospitalar é a modalidade de plano de saúde que cobre ou


garante a você todos os procedimentos hospitalares, como atendimentos
de urgência, emergência, internações e exames ambulatoriais realizados
no período da internação.
Quanto tempo de carência para internação?

É de 24 horas o prazo máximo de carência para os atendimentos de urgência e emergência.

É o que determina expressamente o artigo 12, V, c da Lei 9.656/98:

Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que tratam o
inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, nas segmentações previstas nos incisos I a IV deste
artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no plano-referência de
que trata o art. 10, segundo as seguintes exigências mínimas.
Como funciona o convênio com a rede própria ?

Não há muita diferença no funcionamento de um convênio com rede própria para um convênio


“convencional”.

Principalmente nos planos regionais, a distinção está mais ligada à facilidade no agendamento
de procedimentos e atendimento, pois as unidades de atendimento estão espalhadas por todo
o perímetro da cidade e não apenas nas regiões centralizadas.
Qual é a diferença entre rede própria e rede credenciada?

A diferença entre rede própria e rede credenciada é bem simples de entender.


A rede credenciada diz respeito aos hospitais, clínicas, laboratórios e outras unidades de
atendimento médico vinculadas a um plano de saúde. Por sua vez, a rede própria
corresponde às unidades de atendimento próprias daquele convênio.
Ou seja, enquanto um hospital da rede credenciada pode atender diversos convênios médicos
diferentes, uma unidade da rede própria pode atender apenas um ou diversos convênios, mas
continua sendo propriedade de sua operadora de saúde.
A alimentação deve ser garantida para acompanhantes de
parturientes, pacientes menores de 18 anos e maiores de 60
anos. De acordo com a lei, os hospitais deverão fixar avisos
informando aos pacientes ou interessados sobre a nova lei,
Alimentação
em local visível e de fácil leitura.
O aspecto nutricional do paciente hospitalizado foi enfatizado
na década de 1970, quando se constatou a alta incidência de
desnutrição intra-hospitalar e seu impacto na morbidade e
mortalidade.
A gastronomia hospitalar surgiu de uma mescla da
dietoterapia com a gastronomia, trazendo para o ambiente
hospitalar um excelente instrumento para melhorar a
aceitação da dieta, que é servida para o paciente, e juntas,
elas podem derrubar alguns tabus criados sobre a comida de
hospital, e alavancar o tratamento nutricional do paciente,
proporcionando uma melhora.
Qual a importância da gastronomia no ambiente hospitalar?

Conclui-se que a gastronomia hospitalar pode ser utilizada como uma aliada na recuperação
do esta- do nutricional de pacientes hospi- talizados desnutridos, melhorando as características
sensoriais das pre- parações, a apresentação das dietas e o atendimento aos pacientes.

Quem tem direito a alimentação no hospital particular?

Conforme a RN nº 465 de 2021 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras


são obrigadas a cobrir as despesas de um acompanhante, incluindo alimentação e acomodação,
dos pacientes menores de 18 anos, idosos a partir dos 60 anos de idade, pessoas com deficiência
ou gestantes (antes, durante e após).
Como é comida de hospital?

A dieta hospitalar é igual em todos os países, cada país possui suas particularidades quando
nos referimos a comida de hospital. O que a maioria tem em comum são saladas e legumes.
Além disso, quase sempre é servida uma sobremesa. Sendo assim, as refeições refletem os
costumes de cada país.
Os hospitais privados podem ter naturezas diferentes, ou seja,
ser com ou sem fins lucrativos. Isso significa que, no primeiro
caso, é preciso o pagamento direto ou ser cliente de um plano
de saúde para conseguir atendimento.
Já o segundo é o que chamamos de hospital filantrópico, que
Atendimento
também são instituições privadas, mas contratadas pelo
sistema público para prestar atendimento ao SUS.
Neste momento, enquanto os hospitais públicos crescem,
observa-se um ligeiro encolhimento na rede privada, tanto em
postos de atendimento quanto em número de leitos. No ano de
2018, os hospitais privados tiveram uma redução de 8,9%,
enquanto o número de leitos caiu 10,6%.
Ainda assim, essas instituições conseguem oferecer
atendimento rápido, mais confortável e sem as temidas filas de
espera. Mas isso envolve uma série de fatores, como melhor
gestão e administração, além de um número de pacientes muito
menor, visto que apenas 30% da população possui planos de
saúde e poucos podem pagar por uma internação particular.
Dos hospitais privados, 41,4% estão na região sudeste e,
destes, 57,8% são locais com fins lucrativos. Os estados que
apresentam o maior número de postos para atendimento São
Paulo e Minas Gerais.
 
Qual o tempo destinado para receber
o atendido no hospital particular?

Segundo a propositura, o tempo máximo de espera para pacientes que marcarem consultas é de


30 minutos, contados da hora previamente marcada. Durantes os feriados ou em finais de
semana, o tempo máximo estipulado pelo projeto de lei é de 45 minutos.

Como que funciona a consulta no sistema privado?

O paciente possui direito ao retorno médico somente uma vez. Além disso, esse retorno precisa
ocorrer no prazo estabelecido pelo profissional. Consequentemente, caso o paciente precise
realizar consultas recorrentes, o processo é caracterizado como novas consultas, e não retorno
médico.
É crime negar atendimento?

O artigo 39, inciso II do Código de Defesa do Consumidor, determina que é vedado ao


fornecedor de produtos ou serviços, recusar atendimento às demandas dos consumidores.
LEI Nº 17.120, DE 24 DE JULHO DE 2019
DECRETO, LEIS,
PORTARIA...
(Projeto de lei nº 353, de 2019, do
Deputado Paulo Correa Jr - PATRI)

Estabelece normas para o serviço de


atendimento médico de urgência
quanto à remoção de paciente para
hospitais privados, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo
a seguinte lei:

Artigo 1º - Esta lei regula o atendimento médico de urgência, no que se refere à remoção de
pacientes para hospitais privados.

Artigo 2º - As pessoas socorridas pelo atendimento médico de urgência terão a opção de
serem removidas para hospitais privados, devendo este fato ser registrado no boletim de
ocorrência da equipe de atendimento emergencial.

1º - Entende-se como atendimento médico de urgência, todo aquele realizado pelo corpo de
bombeiros, por meio do RESGATE ou qualquer outra empresa que preste serviço às
concessionárias estaduais.

2º - No caso do paciente não apresentar condições de manifestar sua opção, os cônjuges ou


companheiros, os parentes em primeiro grau e os colaterais do paciente que comprovarem
documentalmente tal condição poderão fazer a opção.
Artigo 3º - Para cumprimento do disposto no artigo 2º, caberá a equipe de atendimento médico de
urgência avaliar o estado físico do paciente, levando em consideração a gravidade do caso e a
proximidade do hospital particular indicado.

Parágrafo único - Não se aplica o disposto no artigo 2º desta lei nos casos em que a opção pelo
hospital privado indicado prejudicar o atendimento de outros pacientes.

Artigo 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


Palácio dos Bandeirantes, 24 de julho de 2019.
João Doria, José Henrique German Ferreira
Secretário da Saúde
Antônio Carlos Rizeque Malufe
Secretário Executivo, respondendo pelo expediente da Casa Civil
Publicada na Assessoria Técnica da Casa Civil, em 24 de julho de 2019.
Direito à saúde e atendimento em hospital
privado.

Em atendimento emergencial, o hospital privado não conveniado ao SUS deve suportar os


custos de pacientes sem convênio médico ou sem condições financeiras, e buscar o
reembolso do Estado.

A "emergência médica" é considerada como "a constatação médica de condições de


agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato".
"Artigo 196 — A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação".

 A imposição de internamento digno, em hospital público ou particular, dos pacientes que dele
necessitam é medida necessária face à inércia do Estado em solucionar tais problemas.
Importante salientar que, no presente caso, devem ser ponderados os valores vida e patrimônio,
devendo prevalecer as medidas que protejam, primeiramente, a vida humana e sua dignidade".

O dever de saúde é do Estado, assim como seu custeio de serviços hospitalares prestados por
instituições privadas em benefício de pacientes de emergência hospitalar, em que há risco de
morte.
Resolução CFM Nº 1.451, de 10 DE MARÇO de 1995-publicada no DOU de 17/03/1995.

"Artigo 1º — Os estabelecimentos de prontos-socorros públicos e privados deverão ser


estruturados para prestar atendimento a situações de urgência-emergência, devendo garantir
todas as manobras de sustentação da vida e com condições de dar continuidade à
assistência no local ou em outro nível de atendimento referenciado.

Parágrafo primeiro. Define-se por urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou
sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

Parágrafo segundo. Define-se por emergência a constatação médica de condições de agravo


à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto,
tratamento médico imediato".

Você também pode gostar