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Módulo de Acolhimento e Avaliação

Projeto Mais Médicos para o Brasil


28° Ciclo do PMMB

A spectos Éticos e Legais


da Prática Médica
Princípios da bioé.ca e sua aplicação da
APS (aborto, violência contra criança,
mulher e idoso);
Código de É.ca Médica;
Lei 12.871/2013;

EMENTA DA AULA Estatuto da criança e do adolescente,


Estatuto do idoso;
Organização da prá.ca médica
(conselhos, sindicatos e
sociedades médicas);
Aspectos é.co-legais do
trabalho mul.profissional;
Características do trabalho médico
• O Brasil contava, em janeiro de
2018, com 452.801 médicos, o
que corresponde à razão de 2,18
médicos por mil habitantes.
• Na mesma data o número de
registros de médicos nos Conselhos
Regionais de Medicina chegava a
491.468.
• A diferença de 38.667 entre o
número de médicos e o de registros
refere-se às inscrições secundárias
de profissionais registrados em
mais de um estado da federação.
Características do trabalho médico
A média da idade do conjunto dos
médicos em atividade no País é de
45,4 anos, com desvio-padrão
igual a 13,7. Essa média vem
caindo ao longo do tempo,
apontando para o juvenescimento
da Medicina no Brasil. A tendência
é resultado principalmente do
aumento da entrada de novos
médicos em função da abertura de
mais cursos de Medicina.
Características do trabalho médico
• O hospital é o local preferido de
trabalho de quase 80% dos recém-
formados, revelou o estudo,
enquanto 50% pretendem trabalhar
em consultório parVcular.
• O médico geralmente atua
concomitantemente em mais de
um local ou em diferentes
empregos.
• O interesse por trabalhar em
Unidades Básicas de Saúde e
Estratégia Saúde da Família varia
entre as regiões: é a preferência de
mais de um terço dos formados no
Nordeste e Norte, mas diminui no
Sudeste e Sul.
Características do trabalho médico
Principios da Bioética e sua aplicação na APS:
caso clínico
Rafaela tem 13 anos, estuda na Escola Municipal do bairro e é acompanhada
pela equipe da Unidade Básica de Saúde de Mangueirão. D. Márcia, mãe de Rafaela,
tem se queixado a Drª Gabriela que sua filha está muito quieta ultimamente, não quer
se alimentar e tem notado que a mesma tem perdido peso. No dia anterior, chorando
muito, confessou à mãe que teve sua primeira relação sexual há um mês, num
momento de intimidade com seu namorado da época, a contragosto, porque o
mesmo a forçou quando ela desistiu “no meio do caminho”. D. Márcia vem a
unidade em busca de orientação de como deve agir nessa situação.

a) Descreva como a equipe deve acolher a mãe e a paciente nessa situação:


b) Quais as medidas que devem ser tomadas, clínicas e de notificação?
Principios da Bioética e sua aplicação na APS:
caso clínico
Júlia é uma criança de 2 anos de idade que vive com sua mãe de 16 anos e
seu companheiro de 18 anos, ambos usuários de drogas e envolvidos com o tráVco
no bairro. Na última tentativa de visita de Cidinha, a ACS que acompanha a família, a
mesma identiVcou que Júlia estava com manchas roxas pelo corpo, em péssimo
estado de higiene e chorava muito aos pés da mãe, que no momento parecia
“transtornada” e sem paciência. Na frente de Cidinha empurrou a criança gritando
para se calar. Cidinha ao voltar para sua unidade, muito preocupada e sem saber o
que fazer, passa a situação para Drª Gabriela e para a Enfª Janaína.

Diante dos preceitos do ECA como deve agir a equipe nesse caso?
Estatuto da criança e do adolescente e Estatuto do
Idoso
Código de Ética Médica

Capítulo III - Responsabilidade Profissional


É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 11. Receitar, atestar ou emiLr laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida idenLficação de seu número de registro no Conselho
Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco
folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros
documentos médicos.
Art. 14. PraLcar ou indicar atos médicos desnecessários ou
proibidos pela legislação vigente no País.
Código de Ética Médica

Capítulo IV - Direitos Humanos


É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 23. Tratar o ser humano sem civilidade ou consideração,
desrespeitar sua dignidade ou discriminá-lo de qualquer forma ou sob
qualquer pretexto.
Art. 24. Deixar de garanLr ao paciente o exercício do direito de decidir
livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua
autoridade para limitá-lo.
Código de Ética Médica

Capítulo V - Relação com Pacientes e Familiares


É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 37. Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame
direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e
impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo
imediatamente após cessar o impedimento.
Art. 38. Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados
profissionais.
Código de Ética Médica
Art. 42. Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre
método contraceptivo, devendo sempre esclarecê-lo sobre indicação,
segurança, reversibilidade e risco de cada método.
Capítulo VII - Relação entre Médicos
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 52. Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente,
determinados por outro médico, mesmo quando em função de chefia
ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível benefício para o
paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico
responsável.
Código de Ética Médica

Art. 65. Cobrar honorários de paciente assisLdo em insLtuição que se


desLna à prestação de serviços públicos, ou receber remuneração de
paciente como complemento de salário ou de honorários.
Capítulo IX - Sigilo Profissional
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do
exercício de sua profissão, salvo por moLvo justo, dever legal ou
consenLmento, por escrito, do paciente.
Código de Ética Médica

Parágrafo único. Permanece essa proibição:


a)Mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente
tenha falecido;
b)Quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o
médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu
impedimento;
c)Na invesLgação de suspeita de crime, o médico estará impedido de
revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.
Código de Ética Médica
Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de
idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o
menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não
revelação possa acarretar dano ao paciente.
Art. 75. Fazer referência a casos clínicos idenLficáveis, exibir pacientes
ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de
assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com
autorização do paciente.
Código de Ética Médica

Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame


médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de
empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde
dos empregados ou da comunidade.
Capítulo X - Documentos Médicos
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 80. Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional
que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à
verdade.
Código de Ética Médica
Capítulo X - Documentos Médicos
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou
quando não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no úlLmo
caso, se o fizer como plantonista, médico subsLtuto ou em caso de
necropsia e verificação médico-legal.
Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando
assistência, exceto quando houver indícios de morte violenta.
Código de Ética Médica
Capítulo X - Documentos Médicos
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 85. PermiLr o manuseio e o conhecimento dos prontuários por
pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua
responsabilidade.
Art. 86. Deixar de fornecer laudo médico ao paciente ou a seu
representante legal quando aquele for encaminhado ou transferido
para conLnuação do tratamento ou em caso de solicitação de alta.
Código de Ética Médica
Capítulo X - Documentos Médicos
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente.
§ 1º O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa
condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem
cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico
no Conselho Regional de Medicina.
§ 2º O prontuário estará sob a guarda do médico ou da insLtuição que
assiste o paciente.
Código de Ética Médica
Capítulo X - Documentos Médicos
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe
fornecer cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar
explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem
riscos ao próprio paciente ou a terceiros.
Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando
autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou
para a sua própria defesa.
Código de Ética Médica: Transcrição de receita
médica

"O art. 37 do CEM é bastante enfático ao proibir a prescrição de


tratamentos ou outros procedimentos sem exame direto do paciente
(anamnese + exame físico).
• Em casos excepcionais, por exemplo, de medicações de uso
prolongado ou anticonvulsivantes, o médico poderá prescrever como
continuidade, ou seja, outro especialista fez uma prescrição anterior".
Código de Ética Médica
Lei 5.991/73. Capítulo VI. Do Receituário
• Art. 43. O registro do receituário e dos medicamentos sob regime de
controle sanitário especial não poderá conter rasuras, emendas ou
irregularidades que possam prejudicar a verificação da sua
autenLcidade.
• Carimbo, não há exigência legal, mas na práLca não é aceita sem
carimbo.
Algumas questões importantes e
frequentes nas nossas ESF...
1.Lembrar que no Brasil não vai ser raro encontrar pacientes com
dificuldades em ler e em compreender as receitas;
2.Algumas Unidades montam fluxos específicos em suas farmácias
(sempre em duas vias, renovação de prescrição congnua, prescrição de
enfermagem...);
3.A renovação de receitas é um fator importante a ser organizado no
processo de trabalho visto que é um moLvo muito frequente de
consulta;
4.Muito raramente você encontrará um farmacêuLco trabalhando na
sua Unidade de Saúde e a dispensação/acesso aos medicamentos em
muitas equipes fica prejudicada pela ausência desse profissional.
Código de É)ca Médica
Capítulo III - Responsabilidade Profissional
É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma
secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu
número de registro no Conselho Regional de
Medicina
da sua jurisdição, bem como assinar em branco
folhas
de receituários, atestados, laudos ou quaisquer
outros
documentos médicos.
Atestado Médico
RESOLUÇÃO CFM n.º 1.658/2002:
Art. 1º O atestado médico é parte integrante do ato médico, sendo seu
fornecimento direito inalienável do paciente, não podendo importar em qualquer
majoração de honorários.
Art. 2º Ao fornecer o atestado, deverá o médico registrar em ficha própria e/ou
prontuário médico os dados dos exames e tratamentos realizados, de maneira que
possa atender às pesquisas de informações dos médicos peritos das empresas ou
dos órgãos públicos da Previdência Social e da Jus.ça.
Art. 5º Os médicos somente podem fornecer atestados com o diagnós.co
codificado ou não quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do
próprio paciente ou de seu representante legal.
Parágrafo único No caso da solicitação de colocação de diagnós.co, codificado
ou não, ser feita pelo próprio paciente ou seu representante legal, esta
concordância deverá estar expressa no atestado.
Atestado Médico
CUIDADO COM
• Tipos de Atestados ATESTADOS RETROATIVOS!!!
1.Atestado de Óbito (D.O)
2.Atestado por Doença (15 dias)
3.Atestado para Repouso à Gestante (120 dias)
4.Atestado por Acidente de Trabalho
5.Atestado para Fins de Interdição
6.Atestado de Ap.dão Física
7.Atestado de Sanidade Física e Mental
8.Atestado para Amamentação
9.Atestado de Comparecimento
10.Atestado para Internações
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
Situação clínica
Sílvia é médica do PMM na cidade de Currais Lindos. Durante seu
descanso no fim de semana (estava fora da cidade) a secretária
municipal de Currais Lindos entra em contato com a mesma porque S.
Severino, 98 anos, paciente acompanhado pela equipe de Dra. Sílvia e
por ela há mais de 2 anos, morreu em casa (sua filha o encontrou sem
vida ao amanhecer). A secretária de saúde exige que a médica emita a
DO de qualquer jeito porque não existe outro médico acessível naquele
momento.
Se você fosse Drª Sílvia, como agiria frente a essa situação.
O médico tem responsabilidade
ética e jurídica pelo
preenchimento e pela
assinatura da DO, assim como
pelas informações registradas
em todos os campos deste
documento. Deve, portanto,
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/ p
df/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito- revisar o documento antes de
WEB.pdf assiná-lo.
Tipos de óbito

• Causa Natural: doença ou condição


• Causa Externa / Morte não natural:
• Violência ou suspeita de violência;
• Homicídio;
• Acidente.
Quem deve emitir: causa natural
Quem deve emitir: causa externa
Declaração de Óbito (D.O)
Capítulo X - Documentos Médicos

É VEDADO AO MÉDICO:
Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou
quando não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no úlLmo
caso, se o fizer como plantonista, médico subsLtuto ou em caso de
necropsia e verificação médico-legal.
Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando
assistência, exceto quando houver indícios de morte violenta.
Declaração de Óbito (D.O)
Responsabilidade Ética e Jurídica do Médico (O MÉDICO DEVE):

1.Preencher os dados de identificação com base em um documento da pessoa


falecida. Na ausência de documento, caberá, à autoridade policial, proceder o
reconhecimento do cadáver.
2. Registrar os dados na DO, sempre, com letra legível e sem abreviações ou
rasuras.
3.Registrar as causas da morte, obedecendo ao disposto nas regras internacionais,
anotando, preferencialmente, apenas um diagnóstico por linha e o tempo
aproximado entre o início da doença e a morte.
4. Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente, antes de assinar.
Declaração de Óbito (D.O)
Responsabilidade Ética e Jurídica do Médico
O QUE NÃO SE DEVE FAZER:
1. Assinar DO em branco.
2. Preencher a DO sem, pessoalmente, examinar o corpo e constatar a morte.
3.Utilizar termos vagos para o registro das causas de morte como parada cardíaca,
parada cardio-respiratória ou falência de múltiplos órgãos.
4. Cobrar pela emissão da DO.
Quando emitir
• 1. Em todos os óbitos (naturais ou violentos).
• 2. Quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento,
independentemente da duração da gestação, do peso do recém-
nascido e do tempo que tenha permanecido vivo.
• 3. No óbito fetal, se a gestação teve duração igual ou superior a 20
semanas, ou o feto com peso igual ou superior a 500 gramas, ou
estatura igual ou superior a 25 centímetros.
Quando não
emi+r
Óbito fetal, com gestação de menos de 20 semanas, ou peso menor
que 500 gramas (ABORTO), ou estatura menor que 25 cengmetros.
Óbito, quando declarar ?

sim sim sim médico assistente


foi causa a causa está
foi assistido? ou substituto
natural? bem
fornece
definida?

não não não

Causa Externa:
encaminhar ao
Serviço de Verificação de Óbito
IML
Regulamentação Específica - PMMB

Os médicos do Programa Mais Médicos são regulamentados


por legislação específica (Lei 12.871, de 22 de outubro de
2013)
Lei 12.871, de 22 de outubro de 2013
Art. 16. O médico intercambista exercerá a Medicina exclusivamente no âmbito das
a.vidades de ensino, pesquisa e extensão do Projeto Mais Médicos para o Brasil,
dispensada, para tal fim, nos 3 (três) primeiros anos de par.cipação, a revalidação
de seu diploma nos termos do § 2o do art. 48 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996.
•§ 2º A par.cipação do médico intercambista no Projeto Mais Médicos para o
Brasil, atestada pela coordenação do Projeto, é condição necessária e suficiente
para o exercício da Medicina no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil, não
sendo aplicável o art. 17 da Lei no 3.268, de 30 de setembro de 1957.
Lei 12.871, de 22 de outubro de 2013
•§ 3º O Ministério da Saúde emi.rá número de registro único para cada médico
intercambista par.cipante do Projeto Mais Médicos para o Brasil e a respec.va
carteira de iden.ficação, que o habilitará para o exercício da Medicina nos termos
do § 2o.
•§ 4º A coordenação do Projeto comunicará ao Conselho Regional de Medicina
(CRM) que jurisdicionar na área de atuação a relação de médicos intercambistas
par.cipantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil e os respec.vos números de
registro único.
•§ 5º O médico intercambista estará sujeito à fiscalização pelo CRM.
Organização da Profissão
Organizações:

•Conselhos;

•Sindicatos;

•Associações:
As sociedades de especialistas
As associações médicas
Aspectos ético legais da prática
multiprofissional
• O trabalho em equipe é um dos pilares do trabalho na ESF e na APS dia.
Não existe um código de éVca mulVprofissional e invariavelmente ocorre
conflitos pelas diferentes visões de cada profissão e de cada profissional
diante de dilemas éVcos
Dalla MDB, Lopes JMC. É0ca na Atenção Primária à Saúde. In Tratado de medicina de Família e Comunidade, 2012
• CaracterísVcas do trabalho em equipe: cooperação, colaboração e divisão
de responsabilidades.
• No trabalho em equipe, os resultados obVdos são maiores do que a
soma dos resultados individuais, aumentando a eficácia e a eficiência do
atendimento prestado à população.

Pereira RCA, Rivera FJU, Artmann E. O trabalho mul0profissional na academia de saúde: estudo sobre as formas de
trabalho. Interface (Botucatu) 2013
Aspectos ético legais da prática
multiproUssional
"Então, um trabalho de equipe é você fazer as suas aLvidades, mas
estar sempre consultando e interagindo com os outros profissionais
para o bem-estar da comunidade, da população". (denLsta)

"Para trabalhar em equipe é necessário ter um objeLvo comum, estar


disposto a fazer sua parte bem-feita em prol desse objeLvo, e um
pouco de humildade para reconhecer que você não sabe tudo, que
não vai resolver tudo sozinho, gostar de colaborar". (médica)

Pereira RCA, Rivera FJU, Artmann E. O trabalho multiprofissional na academia de saúde: estudo sobre as formas de
trabalho. Interface (Botucatu) 2013
Aspectos ético legais da prática
multiproUssional
• "Eu acho que eles veem meu trabalho na boa. Eventualmente a gente
discute, a gente diverge de alguma coisa, mas aceito as críticas, aceito as
sugestões, e a gente sempre chega a um acordo". (médica)
• "Pelo menos eu já deixei eles bem à vontade para falar sobre isso. Em
reuniões de equipe eu falo: gente, se tiver alguma coisa que, assim, eu
esteja fazendo, a maneira de eu trabalhar não tiver legal para vocês, não
tiver interagindo com vocês, vocês podem falar. A gente pode sentar,
discutir e ver como a gente pode resolver isso". (auxiliar de consultório
dentário)

Pereira RCA, Rivera FJU, Artmann E. O trabalho mulHprofissional na academia de saúde: estudo sobre as formas de
trabalho. Interface (Botucatu) 2013
Aspectos ético legais da prática
multiprofissional
"O meu contato maior realmente é com a enfermeira. A gente divide bastante as livres demandas. Ela,
às vezes, absorve, ela atende, me chama e fazemos interconsulta. Oriento, prescrevo e quando tem um
caso que ela pode resolver ela resolve […]. A gente divide o pré-natal. Cada mês é com uma, sendo que
no final eu fico atendendo. A gente divide a puericultura, cada uma alterna as consultas". (médica)

"Se Hver alguma necessidade que eu venha precisar do médico estar avaliando, eu faço uma interconsulta
com a minha médica. A gente trabalha muito bem assim nesta parceria de interconsulta. Porque ela não
tem como absorver todas essas famílias. Se você for contar por baixo são quatro mil e quinhentas
famílias. Eu acredito que tenha muito mais. Hoje eu tento abrir minha agenda para algumas crianças, que
seria mais o caso de pediatria, mas eu estou atendendo, solicito os exames, faço interconsulta com a
médica para todos terem direito e acesso à saúde". (enfermeira)

Pereira RCA, Rivera FJU, Artmann E. O trabalho mulHprofissional na academia de saúde: estudo sobre as formas de
trabalho. Interface (Botucatu) 2013
BIBLIOGRAFIA

1.Código de éBca médica: resolução CFM nº 1.931, de 17 de


setembro de 2009 (versão de bolso) / Conselho Federal de Medicina –
Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2010.
2. Brasil. Ministério da Saúde. A declaração de óbito: documento
necessário e importante / Ministério da Saúde, Conselho Federal de
Medicina, Centro Brasileiro de Classificação de Doenças. – 3. ed. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
3.Atestado de óbito: aspectos médicos, estaLsBcos, éBcos e
jurídicos. / Coordenação de Ruy LaurenL e Maria Helena P. de Mello
Jorge. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo, 2015.
BIBLIOGRAFIA

4.Dalla MDB, Lopes JMC. ÉBca na Atenção Primária à Saúde. In


Tratado de medicina de Família e Comunidade, 2012.
5. Pereira RCA, Rivera FJU, Artmann E. O trabalho mulBprofissional na
academia de saúde: estudo sobre as formas de trabalho. Interface
(Botucatu) 2013
Obrigado!

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