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RESPONSABILIDADE ÉTICA

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Prontuário - O CEM também passa a estabelecer que caberá ao médico
assistente, ou a seu substituto, elaborar e entregar o sumário de alta. Com isso, o
profissional não poderá se recusar a repassar o prontuário ao paciente ou seu
representante legal. O novo Código ainda inovou ao estabelecer a possibilidade de
acesso a esse tipo de documento em estudos retrospectivos, desde que justificável
por questões metodológicas e autorizado pela Comissão de Ética em Pesquisa em
Seres Humanos (CEPSH) ou pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
No capítulo dos direitos dos médicos, o novo CEM prevê a isonomia de
tratamento aos profissionais com deficiência e reforça a necessidade de criação de
comissões de ética nos locais de trabalho. O médico também tem o direito de se
recusar a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições
de trabalho não sejam dignas e ponham em risco a saúde dos pacientes. Nesses
casos, deve comunicar a decisão ao diretor técnico da instituição, aos Conselhos
Regionais de Medicina e às comissões de ética do local.
Entre as proibições, é vedado ao médico prescrever ou comercializar
medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra
decorra de influência direta em virtude de sua atividade profissional. Procurou-se não
alterar a estrutura do texto anterior, mantendo os mesmos capítulos e acrescentando
poucos artigos. A atualização, no entanto, era necessária, pois se fazia necessário
adaptar o Código às recentes resoluções do CFM e à legislação vigente no País.
O novo Código de Ética resulta de uma ampla discussão com a classe médica,
iniciada em 2016. De julho daquele ano a março de 2017, um total de 1.431 propostas
foram enviadas para um hotsite desenvolvido pelo CFM. Puderam encaminhar
propostas associações médicas, sociedades de especialidades, entidades de ensino
médico, dentre outras organizações, além dos médicos regularmente inscritos nos
CRM.
As sugestões, que puderam indicar alteração, inclusão ou exclusão de texto do
código em vigor, foram analisadas pelas comissões estaduais de revisão dos CRMs
e pela Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica do CFM. Em 2016,
foram promovidos três Encontro Regionais de Revisão do Código de Ética Médica,
que tiveram a participação da Comissão Nacional de Revisão do CEM, das Comissões
Estaduais de Revisão da região, além de associações e sindicatos médicos também
dos estados relacionados.

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A nova edição do Código de Ética Médica trata de questões como inovações
tecnológicas e relações em sociedade, mantendo os princípios deontológicos. O
avanço da tecnologia da informação, que facilita a comunicação de todas as formas
tanto do médico com o paciente, como entre médicos e instituições de saúde.
As principais alterações são reflexos das mudanças tecnológicas no mundo,
podendo destacar os seguintes pontos:
 Estabelecimento de um limite no uso de redes sociais pelos profissionais;
 Determinação da elaboração e entrega do sumário de alta como função do
médico assistente (ou seu respectivo substituto);
 Possibilidade de consultar esse documento em pesquisas, desde que
adequadamente justificado pelo pesquisador e autorizado pelo órgão responsável;
 Exercício do trabalho sem discriminação, aos profissionais com algum tipo de
doença ou deficiência;
 Alerta para necessidade da criação de comissões de ética nos locais de
trabalho;
 Possibilidade de recusa do médico para trabalhar em determinada instituição
(pública ou privada), quando não apresenta condições dignas;
Proibição de que médicos prescrevam ou comercializem medicamentos, órteses,
próteses ou implantes caso a compra tenha relação direta com a atividade
profissional.
Dentro dessa lógica, há mudanças nos capítulos da Relação com paciente e
familiares, sigilo profissional e documentos médicos. Traz também, em seu bojo, o
respeito ao ser humano em favor de sua saúde e de todos que o cercam, sem
discriminação.
Também há novidades, como a entrega ao paciente do sumário de alta, dentro
do entendimento da importância do preenchimento do prontuário médico, bem como
a criação de Comissões de Ética Médica nos locais de trabalho. Ainda, preconiza que
o médico terá o direito de se recusar a trabalhar em instituições públicas ou privadas
que não tenham condições dignas, que ponham em risco a saúde dos pacientes.
Nesses casos, os médicos devem comunicar a decisão ao diretor técnico da
instituição, às comissões de ética dos locais e aos Conselhos Regionais de Medicina.
Além disso, trata de questões mais específicas do exercício da Medicina,
regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos,

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reprodução assistida, manipulação genética, situações clínicas terminais, entre outros
temas importantes para a sociedade que merecem debate.
O Código de Ética Médica tem uma atuação importante não só para os
médicos, mas também para a política, já que atua em defesa da saúde da população.
Por isso, precisa se manter sempre atualizado de acordo com as mudanças da
sociedade e com a evolução científica.

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ERRO MÉDICO

Para a implicação do profissional médico, é indispensável e justo verificar a


conduta que por ele foi praticada, com propósito de ponderar a intensidade de sua
responsabilidade.
E é nesse ponto que atingimos a uma especificação bastante importante para
a definição da responsabilidade do habilitado.
O suposto erro médico ocorreu de forma escusável ou inescusável?
Section 1.01 Erro Escusável e Erro Inescusável
Erros escusáveis são aqueles involuntários que decorrem de força maior ou de
fato alheia a vontade do agente, que não podem ser evitados, sendoportanto
desculpável.
Erros inescusáveis são voluntários, provocados, ou até mesmo premeditados,
aquele que não pode ser tolerado, e que o agente tem condições de evitá-lo mas não
o faz.
A partir dessa identificação é que será definido se a atuação do profissional
incidiu em erro sujeito a sanção ou não, se lidou meramente de uma intercorrência
que não seria capaz de ser prevista e nem evitada.
Contudo, é necessário conceituarmos que a medicina é uma ciência por
definição incompleta, e que seu avanço depende, em parte, pela prática do princípio
tentativas e erros.
Uma vez que, se levarmos em consideração que hoje existem mais de 35 mil
doenças catalogadas, é comum e até entendível que um sintoma não descrito

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adequadamente possa induzir o médico a um diagnóstico impreciso que só poderá
ser confirmado através de exames específicos.
Assim sendo, nem sempre o “erro” ou desacerto pode ser visto com um erro
propriamente dito.
É indispensável explorar a prática adotada pelo profissional de saúde para
compreender se ele agiu dentro dos padrões de conduta praticados e aceitos pela
ciência médica.
E somente em caso de desobediência a esses critérios e protocolos é que se
poderá levantar a suspeita de um provável erro.
Assim, antes de acusar um profissional de saúde, a ponderação deve ser
mentora, porque uma acusação imponderada e sem bases pode suceder em enormes
danos ao profissional, e até mesmo interferir no desenvolvimento de atividade médica.
É possível prevenir processos judiciais em face dos profissionais da medicina?
Inicialmente, muitos podem questionar de que forma o direito pode se unir a
medicina no sentido de tornar o desempenho da função médica menos arriscada.
E aí que entra o X da questão.
Pois o profissional do direito especializado em Direito Médico possui todo
conhecimento técnico para agir nesse sentido, podendo atuar tanto em caráter
defensivo como em caráter litigioso.
A ocorrência do dano moral e material do médico, em decorrência da ação
desvirtuada deste, seja por negligência ou imprudência, que geraram dano à vítima,
pessoa que procurou os serviços do profissional, fato que justifica um maior incentivo
dos membros do poder judiciário no sancionamento deste abalo para tentar justificar
para a sociedade que os julgadores não corroboram com a negligência médica, que
tantas sequelas e saudades têm, impunemente, causadas à sociedade, buscando
ainda garantir que o status quo ante dos lesionados seja recomposto de forma digna
a tornar menos dolorosa suas existências, indevidamente marcadas pelo dano
causado pelo profissional da medicina.
O médico deve agir sempre para não produzir ou produzir o menor dano
possível ao seu paciente, e tomar as condutas possíveis e notoriamente indicadas que
possam minorar o seu sofrimento ou curá-lo. Ao médico cabe, obrigatoriamente,
obedecer ao princípio da não maleficência, ou seja, de não causar mal ou dano ao
seu paciente, de não lesar ou danificar as pessoas, podendo-se dizer que "não causar

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prejuízo ou dano foi a primeira grande norma da conduta eticamente correta para os
profissionais da Medicina e do cuidado da saúde".
Como a obrigação do médico é obrigação de meio e não de resultado, o objetivo
de um tratamento é o de comportar dentro de uma condição ética, utilizando em sua
disponibilidade todos os meios para alcançar a cura do paciente. Ao médico cabe
trabalhar para elevar e dignificar a vida humana, acima de tudo respeitando os valores
éticos, morais, religiosos e os costumes e princípios fundamentais da humanidade,
bem como o direito indisponível do homem - a vida como um bem maior.

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1. REFERENCIAS

CFM. Acesso em 17 de novembro de 2019.

DANTAS, Eduardo Vasconcelos dos Santos. Direito Médico. Editora: Juspodivm. 4ª


edição.2019.

DANTAS, Eduardo Vasconcelos dos Santos. Acessado em 23 de novembro de 2019.

Direito e Medicina: a morte digna nos tribunais – 1ª edição – 2018. Edição padrão.
Editora: Editora Foco; Edição: 1ª.

Direito e medicina: Autonomia e vulnerabilidade em ambiente hospitalar – 1ª edição –


2018. Editora: Editora Foco; Edição: 1ª.

FRANÇA. Genival Veloso. Direito Médico. Editora: Editora Forense.

Flip 3D. Acessado em 17 de novembro de 2019.

Med Consulting. Acesso em 15 de novembro de 2019.

MedSssistServicos. Acessado em 18 de novembro de 2019.

Scielo. Acesso em 23 de novembro de 2019.

ALVES, Ernani Simas. Medicina Legal e Deontologia. Curitiba-PR. Editora


Universidade do Paraná. 1965.

BARROS JR., Edmilson de Almeida. Código de Ética Médica: comentado e


interpretado. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: responsabilidade civil. 25. ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.

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