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2o Ano
Cíntia Manuel Adão
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Índice
1. Introdução .......................................................................................................................... 3
4. Referências ...................................................................................................................... 13
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1. Introdução
No contexto da prática médica contemporânea, a ética e o respeito pelos direitos dos pacientes
desempenham um papel central na prestação de cuidados de saúde de qualidade. A relação
entre profissionais de saúde e pacientes é mais do que uma simples inteiração clínica; é um
pacto baseado na confiança, no respeito mútuo e na busca do bem-estar do paciente. Neste
contexto, dois princípios fundamentais emergem como pilares essenciais: a ética médica e o
princípio do consentimento informado.
A ética médica, enraizada em valores morais e padrões de conduta, é a bússola que orienta a
prática dos profissionais de saúde. Ela abrange uma gama de princípios, incluindo respeito à
autonomia do paciente, beneficência, não maleficência e justiça. Esses princípios fornecem um
quadro ético dentro do qual os médicos e outros profissionais de saúde operam, garantindo que
as decisões e acções clínicas sejam guiadas por valores que priorizam o bem-estar do paciente.
Reconhecendo o direito fundamental dos pacientes de serem informados sobre sua condição
médica, opções de tratamento disponíveis, benefícios e riscos associados a essas opções, o
consentimento informado coloca o paciente no centro do cuidado, capacitando-o a participar
activamente de decisões que afectam sua saúde e bem-estar.
1.1.2. Metodologia
Para a realização do presente trabalho foi necessário o usso de alguns manuais bibliográficos
ligados ao tema e foi necessário também o uso de Internet.
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2. Ética Médica
2.1. Definição
A ética médica refere-se aos princípios morais e padrões de conduta que orientam a prática
médica. Estes princípios incluem respeito à autonomia do paciente, beneficência (fazer o
bem), não maleficência (não causar dano) e justiça, Os médicos têm o dever de agir no
melhor interesse de seus pacientes, respeitar sua dignidade e proteger sua
confidencialidade.
A ética médica também abrange questões como honestidade na comunicação com os
pacientes, respeito à diversidade cultural e atenção aos direitos e às necessidades dos
pacientes. A ética médica é um conjunto de valores morais que orientam a tomada de
decisão dos profissionais de saúde na sua prática diária. POTTER, V.R. (1970).
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situações médicas, desde consultas de rotina até procedimentos cirúrgicos
complexos.(YOUNG, M., Wagner, A. (2021).
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direito de aceitar ou recusar o tratamento proposto, desde que seja mentalmente
competente e devidamente informado.
Beneficência:
Autonomia:
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Não maleficência:
Justiça distributiva:
Princípios adicionais
Confidencialidade
Fidelidade
Confiabilidade
Esses princípios estabelecem uma base sólida para uma relação colaborativa entre
profissionais de saúde e pacientes, promovendo a tomada de decisões compartilhada e
respeitando a dignidade e autonomia do paciente.
Quando os pacientes estabelecem um vínculo sólido com seus profissionais de saúde, eles têm
maior probabilidade de seguir as recomendações de tratamento, são mais propensos a
compartilhar informações relevantes, relatar sintomas com precisão e seguir as orientações, o
que contribui para uma melhor gestão da condição de saúde. A confiança e a compreensão
mútua ajudam a superar barreiras e a aumentar a adesão, resultando em melhores resultados
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para o bem-estar e a qualidade de vida não apenas dos pacientes, mas também de seus
familiares.
Uma relação positiva entre profissionais de saúde e pacientes está associada a uma maior
satisfação do paciente. Sentir-se ouvido, compreendido e apoiado pelos profissionais de saúde
pode melhorar a experiência do paciente, aumentar a confiança nos profissionais e promover
uma visão mais positiva do cuidado recebido.
Nos últimos anos, seja na distância de um plano de saúde ou na frieza de uma clínica, a prática
médica tem se afastado cada vez mais das pessoas. Na Amplexos, vamos na contramão dessa
tendência nociva. Para nós, os pacientes não são apenas mais um número, mas sim membros
importantes de nossa família.
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Bem-estar do doente
Incorpora obrigações éticas e legais dos profissionais médicos em garantir que: O doente é
competente (ou seja, tem capacidade de decisão); é capaz de entender as informações
relevantes necessárias para a tomada de decisão e de avaliar as consequências
razoavelmente previsíveis de uma decisão ou da ausência dela.
Intervenção pretendida
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consentimento informado faz parte integrante do processo evolutivo da pessoa humana e,
intrinsecamente, da medicina. (Lo, B., Grady, C. 2018).
Para fornecer o consentimento informado, o paciente deve ter capacidade legal e clínica. Os
profissionais de saúde que obtêm o consentimento informado devem estar qualificados para
explicar os potenciais malefícios e benefícios da intervenção e para responder a perguntas
apropriadas. A lei federal dos Estados Unidos exige que os profissionais de saúde tomem
medidas razoáveis para se comunicar adequadamente com pacientes que não falam inglês ou
que têm outras barreiras de comunicação.
As autoridades éticas e legais geralmente concordam que os profissionais de saúde devem
assegurar, no mínimo, que o paciente entenda
Seu estado médico actual, incluindo a evolução provável caso não se faça o tratamento
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Os pacientes também têm o direito de recusar o tratamento. Apesar de os profissionais de
saúde terem obrigação ética de fornecer informação suficiente e estimular decisões de acordo
com o melhor interesse do paciente, os pacientes têm o direito de recusar o tratamento. A
recusa do paciente não é considerada uma tentativa de suicídio nem evidência, em si, de
capacidade diminuída, nem a adesão do profissional de saúde à recusa do paciente pode ser
considerada um suicídio assistido por médico. Ao contrário, a morte subsequente é
considerada legalmente uma consequência natural da doença por si mesma.
Uma recusa de cuidados, se desconcertante, deve levar oprofissional de saúde a iniciar mais
discussão. Se a capacidade legal do paciente parecer questionável, essa capacidade deve ser
avaliada, mas a avaliação não deve ser feita ou buscada apenas porque o paciente está
recusando o tratamento. Se a recusa do tratamento lesar outras pessoas, como uma criança ou
outro dependente, deve-se buscar uma consulta ética e legal.
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3. Considerações finais
O presente trabalho da cadeira de Bioética, feito isso cheguei de concluir que o
consentimento informado é muito mais do que uma formalidade médica; é a pedra angular de
uma relação respeitosa e colaborativa entre profissionais de saúde e pacientes. Ao garantir
que os pacientes estejam plenamente informados e capacitados a tomar decisões sobre sua
própria saúde, o consentimento informado promove não apenas a ética médica, mas também
o respeito à autonomia e dignidade de cada indivíduo, de concluir também que Através de
uma comunicação eficaz e respeitosa, os profissionais de saúde podem criar um ambiente
onde os pacientes se sintam confortáveis para fazer perguntas, expressar preocupações e
participar activamente de suas decisões de tratamento. Isso não só fortalece a confiança do
paciente no sistema de saúde, mas também leva a melhores resultados de saúde, uma vez que
os pacientes se tornam parceiros activos em seu próprio cuidado. (MARCO, C.A. 2020).
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4. Referências
1. Young, M., Wagner, A. (2021). Medical ethics. StatPearls. Retrieved November 3, 202.
2. Lo, B., Grady, C. (2018). Ethical issues in clinical medicine. In: Jameson, J., et al.
(Eds.), Harrison’s Principles of Internal Medicine, 20th ed. McGraw-Hill.
3. Potter, V.R. (1970). Bioethics, the science of survival. Perspect Biol Med 14:127–
153. https://doi.org/10.1353/pbm.1970.0015
4. Marco, C.A. (2020). Ethical issues of resuscitation. In: Tintinalli, J.E., et al. (Eds.),
Tintinalli’s Emergency Medicine: A Comprehensive Study Guide, 9th ed. McGraw
Hill.
5. Riddick, FA, Jr. (2003). The code of medical ethics of the American Medical
Association
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