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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de ciências Socias e Politica


Licenciatura em Administração e Gestão Hospitalar

Ética médica e o Princípio de Consentimento Informado: A relação


Profissional e Paciente

Nome do Estudante: Cíntia Manuel Adão

Quelimane, Abril , 2024

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2o Ano
Cíntia Manuel Adão

Ética médica e o Princípio de Consentimento Informado: A relação


Profissional e Paciente

Trabalho de caracter avaliativo a ser apresentada na


universidade Católica de Moçambique, na Faculdade
de Ciências Socias e Politica como requisito para
obtenção de nota de admissão na cadeira de
Bioética.

Docente. Dr Guido Paulino

Quelimane, Abril de 2024

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Índice
1. Introdução .......................................................................................................................... 3

1.1. Objectivo Geral .............................................................................................................. 3

1.1.1. Objectivos Específicos: .............................................................................................. 3

1.1.2. Metodologia ............................................................................................................... 3

2. Ética Médica ...................................................................................................................... 4

2.1. Definição ........................................................................................................................ 4

2.2. Contexto histórico .......................................................................................................... 4

2.3. Princípios de consentimento informado: relação entre profissional da saúde e paciente


4

2.4. Princípios fundamentais da ética médica segundo (Beauchamp e Childress) ............... 6

2.5. Relação profissional e paciente ...................................................................................... 7

2.6. Características do consentimento informado ................................................................. 8

2.7. Consentimento informado.............................................................................................. 9

3. Considerações finais ........................................................................................................ 12

4. Referências ...................................................................................................................... 13

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1. Introdução
No contexto da prática médica contemporânea, a ética e o respeito pelos direitos dos pacientes
desempenham um papel central na prestação de cuidados de saúde de qualidade. A relação
entre profissionais de saúde e pacientes é mais do que uma simples inteiração clínica; é um
pacto baseado na confiança, no respeito mútuo e na busca do bem-estar do paciente. Neste
contexto, dois princípios fundamentais emergem como pilares essenciais: a ética médica e o
princípio do consentimento informado.

A ética médica, enraizada em valores morais e padrões de conduta, é a bússola que orienta a
prática dos profissionais de saúde. Ela abrange uma gama de princípios, incluindo respeito à
autonomia do paciente, beneficência, não maleficência e justiça. Esses princípios fornecem um
quadro ético dentro do qual os médicos e outros profissionais de saúde operam, garantindo que
as decisões e acções clínicas sejam guiadas por valores que priorizam o bem-estar do paciente.
Reconhecendo o direito fundamental dos pacientes de serem informados sobre sua condição
médica, opções de tratamento disponíveis, benefícios e riscos associados a essas opções, o
consentimento informado coloca o paciente no centro do cuidado, capacitando-o a participar
activamente de decisões que afectam sua saúde e bem-estar.

1.1. Objectivo Geral


 Investigar a interacção entre ética médica e o princípio do consentimento informado na
relação entre profissionais de saúde e pacientes, com o intuito de compreender como
esses conceitos influenciam a prática clínica e promovem o respeito pelos direitos dos
pacientes.

1.1.1. Objectivos Específicos:


 Analisar os princípios éticos fundamentais da prática médica, incluindo respeito à
autonomia do paciente, beneficência, não maleficência e justiça.
 Explorar em profundidade o princípio do consentimento informado, examinando sua
importância na tomada de decisão relacionada à saúde do paciente.
 Avaliar o impacto da ética médica e do consentimento informado na qualidade do
cuidado de saúde prestado aos pacientes, identificando áreas de melhoria e boas
práticas.

1.1.2. Metodologia
Para a realização do presente trabalho foi necessário o usso de alguns manuais bibliográficos
ligados ao tema e foi necessário também o uso de Internet.

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2. Ética Médica

2.1. Definição
A ética médica refere-se aos princípios morais e padrões de conduta que orientam a prática
médica. Estes princípios incluem respeito à autonomia do paciente, beneficência (fazer o
bem), não maleficência (não causar dano) e justiça, Os médicos têm o dever de agir no
melhor interesse de seus pacientes, respeitar sua dignidade e proteger sua
confidencialidade.
A ética médica também abrange questões como honestidade na comunicação com os
pacientes, respeito à diversidade cultural e atenção aos direitos e às necessidades dos
pacientes. A ética médica é um conjunto de valores morais que orientam a tomada de
decisão dos profissionais de saúde na sua prática diária. POTTER, V.R. (1970).

2.2. Contexto histórico


Antiguidade:
Hipócrates de Cos (460-370 aC): atribuído com a composição do juramento de Hipócrates,
que estabeleceu uma exigência moral para os médicos estarem comprometidos com ideais
éticos de benevolência e não maleficência:

Juramento mais tarde adoptado em 1500 na Universidade de Wittenberg como parte da


cerimónia de graduação para médicos. “Primeiro, não faça mal” não é uma frase
explicitamente declarada no juramento de Hipócrates.

 Aristóteles (384-322 aC): definiu a ética como um conjunto de comportamentos morais


derivados da lógica, realizados como hábitos (ética da virtude): distinção precoce de
acções que levam ao bem-estar humano.

 Muitos outros filósofos e teólogos ao longo dos séculos escreveram extensivamente


sobre a distinção entre virtude e maldade.

2.3. Princípios de consentimento informado: relação entre profissional da saúde e


paciente

O consentimento informado é um princípio ético e legal fundamental na prática médica,


estabelecendo a necessidade de que os pacientes tenham uma compreensão completa e
clara dos procedimentos médicos aos quais estão sendo submetidos, assim como de seus
potenciais riscos, benefícios e alternativas. Este princípio se aplica a uma ampla gama de

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situações médicas, desde consultas de rotina até procedimentos cirúrgicos
complexos.(YOUNG, M., Wagner, A. (2021).

Informação completa: Os pacientes ou participantes devem receber informações


completas e compreensíveis sobre os procedimentos médicos, os riscos e benefícios
associados, as alternativas disponíveis e qualquer outra informação relevante que lhes
permita tomar uma decisão informada.

Compreensão: É fundamental que os pacientes compreendam as informações fornecidas.


Os profissionais de saúde devem garantir que termos e linguagem acessíveis sejam
utilizados e responder a todas as perguntas e preocupações que possam surgir.

Voluntariedade: O consentimento deve ser dado de forma voluntária, sem coerção ou


pressões indevidas por parte dos profissionais de saúde ou de qualquer outra pessoa. Os
pacientes têm o direito de recusar um tratamento ou participação em um estudo sem sofrer
consequências negativas em sua assistência médica.

Capacidade de decidir: Os pacientes devem ter a capacidade mental e legal de tomar


decisões informadas. Caso um paciente não tenha capacidade para decidir por si mesmo, o
consentimento de seu representante legal ou tutor deve ser obtido.

Consentimento por escrito: Em muitos casos, o consentimento informado é


documentado por meio da assinatura de um formulário de consentimento pelo paciente ou
participante, embora este não seja o único método válido.

A relação entre o profissional de saúde e o paciente no contexto do consentimento


informado deve ser baseada em uma comunicação aberta, honesta e respeitosa. Aqui estão
alguns princípios-chave dessa relação:

Comunicação eficaz: O profissional de saúde deve fornecer informações claras e


compreensíveis sobre o diagnóstico, tratamento proposto, possíveis alternativas, riscos,
benefícios e prognóstico. O paciente deve ter a oportunidade de fazer perguntas e receber
respostas satisfatórias.

Respeito à autonomia do paciente: O consentimento informado reconhece a capacidade


do paciente para decidir sobre sua própria saúde. Isso significa que o paciente tem o

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direito de aceitar ou recusar o tratamento proposto, desde que seja mentalmente
competente e devidamente informado.

Consentimento voluntário: O consentimento do paciente deve ser dado livremente, sem


coerção, pressão indevida ou influência externa. O paciente deve ter tempo suficiente para
considerar suas opções e fazer uma escolha informada.

Capacidade de compreensão: O profissional de saúde deve adaptar sua comunicação ao


nível de compreensão do paciente, levando em consideração sua educação, cultura,
linguagem e quaisquer limitações cognitivas.

Documentação adequada: O consentimento informado geralmente é registrado por


escrito, através de um formulário de consentimento assinado pelo paciente ou seu
representante legal. Esse documento deve reflectir as informações fornecidas ao paciente,
suas perguntas e preocupações, e sua decisão final.

Revisão do consentimento: O consentimento informado não é um evento único, mas sim


um processo contínuo. O profissional de saúde deve revisar periodicamente o plano de
tratamento com o paciente, atualizando as informações conforme necessário e obtendo
consentimento adicional para procedimentos subsequentes.

2.4. Princípios fundamentais da ética médica segundo (Beauchamp e Childress)

Beneficência:

 Agir apenas com a intenção de fazer o bem e em benefício do paciente


 Alguns proclamam-no como o maior de todos os princípios éticos na medicina
 Garante que, mesmo quando a autonomia do paciente estiver comprometida, o seu
melhor interesse seja defendido e defendido pelo médico

Autonomia:

 Respeito ao direito do paciente de se autogovernar


 Base para a capacidade de decisão e consentimento informado. Observar que em
situações especiais (situações de emergência) é permitido ao médico agir com base na
beneficência, mesmo que o paciente não seja capaz de dar consentimento como
expressão da sua autonomia (por exemplo, realizar CPR (pela sigla em inglês) em caso
de paragem cardíaca).

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Não maleficência:

 Não agir com a intenção de prejudicar


 Expresso na máxima Primum non nocere (Primeiro, não faça mal)

Justiça distributiva:

 Reconhecer o direito de todos a serem tratados igualmente


 Dividir a beneficiência de forma igual entre os pacientes

Princípios adicionais

 Confidencialidade

 Fidelidade

 Confiabilidade

 Respeito pela lei

Esses princípios estabelecem uma base sólida para uma relação colaborativa entre
profissionais de saúde e pacientes, promovendo a tomada de decisões compartilhada e
respeitando a dignidade e autonomia do paciente.

2.5. Relação profissional e paciente

A relação entre profissionais de saúde e pacientes é um componente essencial da prestação de


cuidados de saúde eficazes. Os vínculos estabelecidos nessa relação podem ter um impacto
significativo na qualidade da assistência, na adesão do paciente ao tratamento e nos resultados
obtidos.

Uma relação terapêutica é baseada na empatia, comunicação eficaz, respeito e confiança


mútua. Os profissionais de saúde devem ser capazes de ouvir atentamente os pacientes,
compreender suas preocupações e necessidades, e envolvê-los nas decisões relacionadas ao
seu cuidado.

Quando os pacientes estabelecem um vínculo sólido com seus profissionais de saúde, eles têm
maior probabilidade de seguir as recomendações de tratamento, são mais propensos a
compartilhar informações relevantes, relatar sintomas com precisão e seguir as orientações, o
que contribui para uma melhor gestão da condição de saúde. A confiança e a compreensão
mútua ajudam a superar barreiras e a aumentar a adesão, resultando em melhores resultados

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para o bem-estar e a qualidade de vida não apenas dos pacientes, mas também de seus
familiares.

Uma relação positiva entre profissionais de saúde e pacientes está associada a uma maior
satisfação do paciente. Sentir-se ouvido, compreendido e apoiado pelos profissionais de saúde
pode melhorar a experiência do paciente, aumentar a confiança nos profissionais e promover
uma visão mais positiva do cuidado recebido.

Para fortalecer os vínculos entre profissionais de saúde e pacientes, é importante investir em


habilidades de comunicação, promover uma abordagem centrada no paciente, respeitar a
autonomia e garantir um ambiente acolhedor. Além disso, é necessário tempo adequado para
as consultas, permitindo uma interacção significativa entre ambas as partes.

Nos últimos anos, seja na distância de um plano de saúde ou na frieza de uma clínica, a prática
médica tem se afastado cada vez mais das pessoas. Na Amplexos, vamos na contramão dessa
tendência nociva. Para nós, os pacientes não são apenas mais um número, mas sim membros
importantes de nossa família.

Nossa missão é proporcionar um atendimento médico personalizado, unindo tecnologia e


excelência humana, ancorado em um time multiprofissional experiente e especializado que
possui escuta atenta e visão individualizada sobre as necessidades de cada paciente. Os
vínculos entre profissionais de saúde e pacientes desempenham um papel crucial na qualidade
dos cuidados de saúde. Na Amplexos, esse cuidado humanizado é valorizado e colocado em
prática, proporcionando um ambiente acolhedor e comprometido com o bem-estar e a
qualidade de vida de cada indivíduo que busca nossos serviços.(RIDDICK, FA, Jr. 2003).

2.6. Características do consentimento informado

 Relaciona-se de forma estreita com os fundamentos da ética da prática médica,


consistindo nos princípios éticos básicos da autonomia, beneficência, não
maleficência e justiça
 Assumindo como prioridade a manutenção e o respeito dos melhores interesses do
doente, o CI assegura os valores fundamentais específicos subjacentes à
autonomia:
 Voluntariedade (livre exercício da autonomia na ausência de influências externa

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Bem-estar do doente

Os 3 componentes básicos do CI – competência, divulgação e voluntariedade – foram


expandidos para 4 elementos básicos pela Cordasco em 2013:
 Descrição do problema clínico, do tratamento proposto e das alternativas, incluindo
a ausência de tratamento
 Discussão dos riscos e benefícios do tratamento proposto, com comparações com os
riscos e benefícios das alternativas, e discussão das incertezas clínicas e médicas em
relação ao tratamento proposto
 Avaliação da compreensão do doente acerca das informações fornecidas pelo
médico
 Solicitação da preferência do doente e do consentimento para o tratamento

Incorpora obrigações éticas e legais dos profissionais médicos em garantir que: O doente é
competente (ou seja, tem capacidade de decisão); é capaz de entender as informações
relevantes necessárias para a tomada de decisão e de avaliar as consequências
razoavelmente previsíveis de uma decisão ou da ausência dela.

O doente compreende as informações fornecidas, incluindo explicações e divulgações sobre:

 Intervenção pretendida

 Possíveis riscos e complicações

 Benefícios dos procedimentos

 Alternativas disponíveis, incluindo as consequências da renúncia ao tratamento

 Representa a tomada de decisão colaborativa, entre o clínico e o doente, sobre as etapas


que serão seguidas durante os seus cuidados. “Consentimento informado” é tanto uma
forma escrita quanto uma discussão.

2.7. Consentimento informado


O consentimento informado é definido como a livre aceitação da intervenção médica por parte
do doente, após adequada exposição pelo profissional de saúde da natureza da intervenção, suas
vantagens e desvantagens, assim como das alternativas com os seus riscos e benefícios. Falar
do consentimento informado ultrapassa a explicação do conceito semântico inerente. O

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consentimento informado faz parte integrante do processo evolutivo da pessoa humana e,
intrinsecamente, da medicina. (Lo, B., Grady, C. 2018).

O consentimento informado do paciente é um pré-requisito para qualquer intervenção


médica. Entretanto, esse consentimento não precisa ser explícito. Para os tratamentos de
emergência, presume-se normalmente o consentimento. Para as intervenções de rotina e com
pouca probabilidade de causar lesões (p. ex., flebotomia de rotina, posicionamento de via
intravenosa), considera-se que as circunstâncias impliquem em consentimento. Por exemplo,
ao expor seu braço, o paciente manifesta consentimento para receber certa intervenção. Para
procedimentos mais invasivos ou com mais riscos, sempre é necessário expressar o
consentimento informado.

Para fornecer o consentimento informado, o paciente deve ter capacidade legal e clínica. Os
profissionais de saúde que obtêm o consentimento informado devem estar qualificados para
explicar os potenciais malefícios e benefícios da intervenção e para responder a perguntas
apropriadas. A lei federal dos Estados Unidos exige que os profissionais de saúde tomem
medidas razoáveis para se comunicar adequadamente com pacientes que não falam inglês ou
que têm outras barreiras de comunicação.
As autoridades éticas e legais geralmente concordam que os profissionais de saúde devem
assegurar, no mínimo, que o paciente entenda

 Seu estado médico actual, incluindo a evolução provável caso não se faça o tratamento

 Tratamentos potencialmente eficazes, incluindo descrição e explicação dos potenciais


malefícios, benefícios e ônus

 Em geral, a opinião do médico sobre a melhor alternativa

 As incertezas associadas a cada um desses elementos também devem ser discutidas

Os profissionais de saúde devem ser claros sobre as perspectivas de recuperação com o


tratamento e, se o tratamento for bem sucedido, como será a vida depois. Em geral, essas
discussões são anotadas no prontuário médico e um documento descrevendo a discussão é
assinado pelo paciente.

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Os pacientes também têm o direito de recusar o tratamento. Apesar de os profissionais de
saúde terem obrigação ética de fornecer informação suficiente e estimular decisões de acordo
com o melhor interesse do paciente, os pacientes têm o direito de recusar o tratamento. A
recusa do paciente não é considerada uma tentativa de suicídio nem evidência, em si, de
capacidade diminuída, nem a adesão do profissional de saúde à recusa do paciente pode ser
considerada um suicídio assistido por médico. Ao contrário, a morte subsequente é
considerada legalmente uma consequência natural da doença por si mesma.

Uma recusa de cuidados, se desconcertante, deve levar oprofissional de saúde a iniciar mais
discussão. Se a capacidade legal do paciente parecer questionável, essa capacidade deve ser
avaliada, mas a avaliação não deve ser feita ou buscada apenas porque o paciente está
recusando o tratamento. Se a recusa do tratamento lesar outras pessoas, como uma criança ou
outro dependente, deve-se buscar uma consulta ética e legal.

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3. Considerações finais
O presente trabalho da cadeira de Bioética, feito isso cheguei de concluir que o
consentimento informado é muito mais do que uma formalidade médica; é a pedra angular de
uma relação respeitosa e colaborativa entre profissionais de saúde e pacientes. Ao garantir
que os pacientes estejam plenamente informados e capacitados a tomar decisões sobre sua
própria saúde, o consentimento informado promove não apenas a ética médica, mas também
o respeito à autonomia e dignidade de cada indivíduo, de concluir também que Através de
uma comunicação eficaz e respeitosa, os profissionais de saúde podem criar um ambiente
onde os pacientes se sintam confortáveis para fazer perguntas, expressar preocupações e
participar activamente de suas decisões de tratamento. Isso não só fortalece a confiança do
paciente no sistema de saúde, mas também leva a melhores resultados de saúde, uma vez que
os pacientes se tornam parceiros activos em seu próprio cuidado. (MARCO, C.A. 2020).

Além disso, a documentação adequada do consentimento informado não apenas protege os


profissionais de saúde em caso de disputas legais, mas também serve como uma ferramenta
valiosa para garantir que todos os aspectos do tratamento tenham sido cuidadosamente
considerados e discutidos com o paciente.

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4. Referências

1. Young, M., Wagner, A. (2021). Medical ethics. StatPearls. Retrieved November 3, 202.

2. Lo, B., Grady, C. (2018). Ethical issues in clinical medicine. In: Jameson, J., et al.
(Eds.), Harrison’s Principles of Internal Medicine, 20th ed. McGraw-Hill.

3. Potter, V.R. (1970). Bioethics, the science of survival. Perspect Biol Med 14:127–
153. https://doi.org/10.1353/pbm.1970.0015

4. Marco, C.A. (2020). Ethical issues of resuscitation. In: Tintinalli, J.E., et al. (Eds.),
Tintinalli’s Emergency Medicine: A Comprehensive Study Guide, 9th ed. McGraw
Hill.

5. Riddick, FA, Jr. (2003). The code of medical ethics of the American Medical
Association

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