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As condutas éticas essenciais para profissionais da saúde

Por: CBEXs

Ética é o conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano


dentro da sociedade. Ter uma conduta ética no trabalho, seguindo padrões e valores, tanto da
sociedade, quanto da própria organização, é essencial para o alcance da excelência
profissional.

Não basta apenas buscar constante aperfeiçoamento para conquistar credibilidade


profissional, é preciso assumir uma postura ética, pois é através dela que se adquire confiança
e respeito de superiores, colegas de trabalho e demais colaboradores. Por isso, cabe ao
profissional seguir tanto os padrões éticos da sociedade, quanto as normas e regimentos
internos das organizações para ter a recompensa e ser reconhecido, não só pelo seu trabalho,
mas também por sua conduta exemplar.

Na prática médica, a ética é analisada sob três aspectos: a relação médico-paciente, o


relacionamento dos médicos entre si e com a sociedade. Muitos profissionais em várias
especialidades das ciências da saúde, têm condutas inapropriadas quanto à ética e a moral. Há
casos frequentes de mentira sobre os efeitos fisiológicos e benefícios terapêuticos, conduzindo
os pacientes que são leigos, a realizarem tratamentos ou pacotes terapêuticos, desnecessários,
indevidos ou mesmo iatrogênicos.

Veja quais são as premissas éticas importantes na relação com o paciente:

1. Respeitar a necessidade do paciente, conquistando gradualmente a sua confiança técnica,


ética e moral. Desta forma, todo procedimento realizado deve ser esclarecido, fazendo com
que o paciente se mantenha sempre seguro;

2. Manter registros, relatórios e evoluções clínicas do paciente sempre atualizadas;

3. Não divulgar quaisquer informes que tenham origem nas palavras dos pacientes. Da mesma
forma, deve-se manter em sigilo as informações clínicas ou de estudo clínico compartilhadas
entre a equipe multidisciplinar, que forem obtidas em discussões clínicas, prontuários e relatos
para atuação multi, inter ou transdisciplinar;

4. Ter cuidado ao gerar aproximações emocionais com um paciente. É preciso haver uma
separação do profissional e do amigo ou do profissional e do esposo. Deve-se utilizar um ritual
formal para haver uma sinalização da distinção destas partes do todo. Instrumentos como o
tratamento pela titulação profissional, uso do jaleco ou uniforme, auxiliam nesta questão, mas
o comportamento também deve ser modificado;
5. É dever de cada profissional admitir os limites de intervenção técnica e ética de sua
profissão, encaminhando o paciente a um especialista de acordo com as necessidades clinicas
específicas de cada situação, sempre explicando claramente ao paciente;

6. Nunca desacreditar ou menosprezar o médico ou qualquer outro profissional de saúde,


valorizando sempre o seu trabalho. Quando houver diagnósticos equivocados, os mesmos
devem ser primariamente debatidos e discutidos com o profissional antes de trazer algum
engano moral do referido profissional perante o paciente;

7. Ter cautela ao comentar casos entre pacientes, mesmo com a intenção de encorajá-los, pois
isto foge da técnica e amedronta o paciente.

Condutas éticas na equipe multidisciplinar

O conhecimento na área da saúde tem crescido muito nas últimas décadas, levando a um
incremento considerável dos conteúdos, artigos e relatos clínicos ou científicos sobre as mais
diversas especialidades e disciplinas em saúde. Desta forma, cada vez mais um único problema
de saúde tem contado com a assistência conjunta de vários profissionais em prol da
recuperação de um paciente.

Então torna-se necessário o estabelecimento de políticas éticas para o relacionamento entre


estes profissionais, com o objetivo de diminuir possíveis atritos que possam interromper um
sincronismo e uma harmonia vitais para a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.

As premissas importantes para a cumprimento da conduta ética na equipe multidisciplinar são:

1. Manter um bom relacionamento com os demais membros da equipe multidisciplinar em


saúde;

2. Nunca diminuir o respeito e a consideração técnica do paciente a um outro profissional;

3. Não diminuir o exercício profissional de outros;

4. Respeitar as normas internas, titulações, condutas éticas específicas e as legislações,


estabelecidas pela ordem, associação ou conselho profissional das demais profissões;

5. Seguir as normas legais de sua própria profissão;


6. Manter a humildade como uma ferramenta de diálogo entre a equipe de saúde, facilitando
assim a troca de informações entre as especialidades e disciplinas de saúde.

A ética e o profissionalismo é um dos eixos de atuação do CBEXs na promoção das


competências necessárias do Programa de Educação Continuada. Aproveite para conferir o
calendário das atividades desenvolvidas pelo colégio neste sentido.

Ética na saúde: quais as


condutas essenciais de um
profissional?
Conhecer e aplicar a ética na saúde é fundamental, uma vez que a
humanização no atendimento ao paciente de hoje exige mais do
profissional

Por Faculdade IDE,
27 de julho de 2018

A ética na saúde é um tema cada vez mais debatido nos mais variados
segmentos do mercado. Isso porque uma formação mais abrangente em
relação à atuação moral parece ser fundamental para o sucesso da relação
com o paciente e da sua aceitação do que é proposto pelo profissional para a
promoção do seu bem-estar.  No entanto, esse é um tema que ainda
traz dúvidas, pois a formação mais concentrada na técnica é a mais comum
nas diversas faculdades espalhadas pelo Brasil. Tem interesse no assunto?
Então, confira o conteúdo a seguir e descubra quais condutas essenciais o
profissional não pode deixar de seguir.

O que é a ética na saúde?

Por mais lógico que possa parecer, compreender o que é a ética aplicada à
saúde é muito importante para qualquer profissional que atue nesse segmento.
De uma maneira mais abrangente, esse tema diz respeito aos princípios que
motivam e orientam o comportamento humano a respeito de normas e valores
de uma realidade social. Na saúde, ela pode ser compreendida como o
conjunto de regras e preceitos morais de um indivíduo. E isso deve ser
aplicado à avaliação de méritos, riscos e preocupações sociais das atividades
de promoção do bem-estar dos pacientes enquanto leva em consideração a
moral vigente em um determinado tempo e local.

Qual é a necessidade da ética na saúde?

Nos tempos atuais, conhecer e aplicar a ética na saúde é fundamental, uma


vez que a humanização nos mais variados campos é amplamente debatida e
estimulada na sociedade. Enquanto o paciente de outrora aceitava as
orientações sem contestação, o de hoje exige mais do profissional. É
fundamental, portanto, respeitar as necessidades individuais e conquistar a
confiança de forma natural e gradual. Isso fica mais fácil quando se esclarecem
os procedimentos, se debatem as dúvidas e se transmite segurança com um
linguajar compreensível e adequado para quem não é especialista na área.

Quais são os desafios para aplicar a ética na


saúde?

Embora já tenha havido evolução nesse aspecto, existem ainda diversos


obstáculos que devem ser superados. Só assim pode-se garantir uma ética
eficiente e aplicada pelos profissionais de saúde, inclusive para uma atuação
mais efetiva em uma equipe multidisciplinar. O desafio começa na formação
acadêmica, que mostra a importância de uma abordagem com caráter
humanizado. Os cargos de gestão em hospitais, clínicas e postos de saúde
precisam estimular essa prática, de forma a incentivar a atuação holística dos
profissionais.

Dicas para uma conduta mais ética na saúde

Conheça, a seguir, algumas dicas para adotar uma conduta mais ética na
saúde, no relacionamento com o paciente e até mesmo na interação com a
equipe em que está inserido. Veja, ainda, como colocar isso tudo em prática.
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Respeite a equipe multidisciplinar

Uma dica importante para manter a ética na saúde é prezar por um bom


relacionamento com os demais participantes da equipe multidisciplinar. Embora
isso pareça simples em um primeiro momento, os desafios do dia a dia e a
própria rotina podem tornar essa tarefa mais árdua. É fundamental nunca
desacreditar dos integrantes do grupo e valorizar sempre que possível
o trabalho de todos. Quando houver algum equívoco, é essencial que ele seja
debatido e discutido antes de trazer algum engano moral perante os pacientes.

Manter o sigilo do paciente

Manter o sigilo é um princípio ético indispensável — mesmo que qualquer


conversa ou revelação tenha a melhor das intenções, como, por exemplo, citar
casos que estimulem outros pacientes. Por isso, é muito importante tomar
cuidado para não divulgar quaisquer informes que tenham origem nas
consultas. Da mesma maneira, devem-se manter em segredo todas as
informações clínicas ou que sejam provenientes de estudos compartilhados e
debatidos pela equipe multidisciplinar. A regra vale mesmo que os dados
tenham sido obtidos em discussões, prontuários, relatos e outros.
Ter cuidado na relação com o paciente

Ter extremo cuidado na relação com o paciente é essencial e todos os


profissionais devem ser cautelosos ao fazer aproximações emocionais com o
público. É preciso, por exemplo, estabelecer uma separação clara entre o que
é profissional e o que é um sentimento de amizade ou coleguismo. Deve-se
utilizar uma sinalização de distinção e se valer, por exemplo, de instrumentos
como o tratamento pela titulação profissional, do uso constante de jaleco ou
uniforme e até do próprio comportamento. Todos esses aspectos são bastante
úteis nesse cenário.

Respeitar as normas internas e externas

Todas as profissões da área de saúde têm associações de classe específicas


que procuram regular a prática, normatizar a atuação e defender os direitos dos
profissionais. E, entre outras coisas, essas instituições estabelecem códigos de
ética para nortear e estimular uma atuação positiva dentro da moral vigente na
época e no local. Por isso, é muito importante respeitar essas normas, bem
como as regras internas de hospitais, clínicas e postos de saúde. Também é
indispensável observar as titulações, condutas e legislações, bem como facilitar
a troca de informações entre as especialidades e as disciplinas da área.

Saber usar as mídias sociais

A tecnologia e o ciberespaço tornaram todas as relações mais dinâmicas e, nos


dias de hoje, quem não aproveitar o poder das mídias sociais e dos aplicativos
de comunicação abre espaço para a concorrência. Sites como o Facebook e o
Instagram podem ser excelentes para divulgar conhecimento e informações.
No entanto, isso também traz algumas implicações quanto à ética na saúde e à
maneira como os profissionais da área podem se relacionar com os pacientes e
com os outros integrantes da equipe multidisciplinar. É vedado, por
exemplo, fazer publicidade que prometa resultados. Por outro lado, é possível
publicar informações e usar o WhatsApp para debater com outros profissionais
e discutir casos ou ter uma segunda opinião, mais ou menos da mesma forma
como isso é feito no mundo físico. Marcar consultas também é permitido, assim
como se faz por telefone. Vale lembrar que é
proibido fazer marketing ou prestar atendimento via telefone (mesmo que
alguns pacientes insistam bastante). Também é essencial tomar cuidado e
certificar-se de que se está realmente em contato com o paciente, pois é
possível que outra pessoa se passe por ele e, com isso, você forneça
informações sigilosas sem querer. Por meio da adoção dessas condutas
simples, você está preparado para ser um profissional muito mais ético e em
consonância com a postura que uma área tão complexa e importante demanda
dos seus especialistas. E agora, já se sente pronto para ter uma atuação mais
ética na saúde? Gostou deste conteúdo? Então, que tal assinar nossa
newsletter? Assim, você vai passar a receber nossos materiais sempre em
primeira mão e diretamente no seu e-mail. [rock-convert-cta id="62506"]
Categorias:carreira

Tags: ética na saúde, paciente, paciente, profissional de, relação com o


paciente, TOP52019saúde,

Comentários

Ética na enfermagem:
condutas esperadas dos
profissionais da área
Para ser um bom profissional, é necessário, além de ter os conhecimentos, as
habilidades técnicas e a experiência, trabalhar pautado na ética. Independentemente da
sua área, há posturas que precisam ser seguidas.

No caso da ética na enfermagem, estamos falando de princípios que devem nortear a


prática profissional, a relação com outros profissionais de saúde e instituições e, ainda, o
atendimento a pacientes e familiares.
Quer entender melhor quais as condutas esperadas pelos enfermeiros e a importância de
trabalhar com a ética da enfermagem, principalmente na saúde? Então, acompanhe
nosso post!

O que é ética na enfermagem e na área da saúde?


Em linhas gerais, a ética pode ser definida como um conjunto de regras e preceitos
morais que orientam o indivíduo a viver em sociedade. Diz respeito também à sua
postura profissional e ao relacionamento com seus pares, com o público e com
instituições.

Quando se trata da área da saúde, é fundamental que os profissionais atuem de maneira


ética, afinal, estamos falando de cuidados dos pacientes, muitos em situação de
fragilidade. É necessário, portanto, que a dignidade e o respeito aos indivíduos, em
qualquer atendimento ou procedimento, sempre venham em primeiro lugar.

Na enfermagem, que está mais próxima de pacientes, de seus familiares e de outros


profissionais, ter responsabilidade com o trabalho é ainda mais importante.

Para normatizar essa conduta, existe o Código de Ética dos Profissionais de


Enfermagem, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que foi atualizado em 2017
e traz os direitos, deveres e obrigações dos:

 enfermeiros;
 técnicos de enfermagem;
 auxiliares de enfermagem;
 obstetrizes e parteiras;
 atendentes de enfermagem.

É um documento de leitura obrigatória, pois indica como é preciso se portar em


diferentes situações do dia a dia e como deve ser a postura no âmbito do sigilo e da
responsabilidade profissional. Por fim, traz, ainda, as sanções e penalidades aos
profissionais que agirem em desacordo com o estabelecido no código.

Por que a ética na enfermagem é tão importante?


A ética na enfermagem está estritamente relacionada à qualidade dos serviços prestados
pelos profissionais da área. Isso porque são pessoas que atuam nos cuidados a enfermos,
crianças e idosos, ou seja, precisam trabalhar com respeito à vida, à dignidade e aos
direitos humanos.

O papel do enfermeiro, em qualquer função que venha a exercer, é zelar pela saúde,
pelo bem-estar e pela segurança dos indivíduos.

É importante que esses preceitos também sejam levados em conta na relação com as
equipes multiprofissionais e os gestores dos serviços de saúde. É necessário ser honesto,
assumir os erros, ajudar os colegas em dificuldade, não competir com outros
profissionais de forma desleal, respeitar a diversidade de opinião e negar-se a realizar
atividades, caso não tenha conhecimento ou competência técnica.
Dessa forma, adotar uma conduta ética no trabalho, de acordo com valores morais e
princípios da profissão e seguindo as normas da própria organização, é essencial para os
enfermeiros que buscam o crescimento na carreira.

Quais as condutas éticas fundamentais necessárias a esse


profissional?
Acompanhe, a seguir, as condutas que devem ser adotadas pelos profissionais da
enfermagem segundo o código de ética da categoria.

Prontuário

É obrigação do profissional registrar no prontuário, e em outros documentos, os dados e


informações indispensáveis ao cuidado do paciente. O enfermeiro deve escrever de
maneira objetiva e clara, na ordem cronológica, com letra legível e sem rasuras.

É necessário, ainda, que ele documente formalmente todas as etapas do seu trabalho, em
consonância com sua competência legal.

Responsabilidade profissional

É dever do enfermeiro prestar assistência à coletividade em situações de emergência,


epidemia e catástrofes quando convocado, sem se utilizar desses eventos para pleitear
vantagens pessoais.

O profissional deve se responsabilizar pelas faltas e pelos erros cometidos durante as


atividades por imperícia, imprudência ou negligência, mesmo que tenham sido em
trabalho de equipe, desde que haja sua participação ou que ele tenha conhecimento
prévio do ocorrido.

O Código de Ética da Enfermagem exige, ainda, que ele comunique aos órgãos
criminais os casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz. O
profissional deve ter essa conduta nos casos de risco à comunidade ou à vítima, mesmo
que não haja autorização, mas com conhecimento prévio da pessoa envolvida.

Segurança do paciente

É dever do profissional prestar todas as informações (escritas ou verbais) que sejam


importantes para a continuidade da assistência e a segurança do paciente. Ele deve
também trabalhar em condições seguras, mesmo em situações de suspensão de
atividades decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.

É sua obrigação também deixar claro ao paciente e a familiares todos os direitos, riscos,
benefícios e possíveis intercorrências relacionados à assistência prestada. O mesmo
deve ocorrer em exames e em outros procedimentos: o enfermeiro deve esclarecer sobre
preparo, riscos e consequências, sempre respeitando o direito da pessoa ou de seu
responsável de se recusar a fazer.
O enfermeiro deve se posicionar contrariamente e denunciar aos órgãos competentes
procedimentos realizados por membros de sua equipe em que haja risco ao paciente por
imperícia, imprudência e negligência.

Respeito na assistência

O enfermeiro deve exercer seu trabalho sem discriminação de qualquer natureza. Tem
também a obrigação de respeitar a autonomia do paciente ou de seu representante legal
em relação à sua saúde, ao conforto, ao bem-estar e ao tratamento.

Esse respeito deve ocorrer, até mesmo, em relação a decisões sobre cuidados que o
paciente não deseja receber quando estiver incapacitado de expressar suas vontades
(diretivas antecipadas).

Na assistência, é dever do profissional respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do


indivíduo.

Cuidados paliativos

Em situações de doenças graves incuráveis e terminais, o enfermeiro deve oferecer


todos os cuidados paliativos para assegurar a dignidade e o bem-estar físico, psíquico,
social e espiritual do paciente.

Sigilo

O Código de Ética da Enfermagem estabelece, ainda, que o profissional precisa manter


sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional. A
exceção fica para os casos previstos em lei ou por determinação judicial, ou, ainda,
mediante a autorização por escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.

Como você pôde ver, os profissionais devem ter conhecimento dos preceitos da ética da
enfermagem. Dessa forma, saberão como agir e portar-se em diferentes situações,
respeitando sempre a dignidade das pessoas e honrando sua profissão.

Gostou do nosso post? Então, compartilhe essas informações em suas redes sociais para
que seus colegas também tomem conhecimento das condutas que devem ser adotadas no
dia a dia profissional!
CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA
CONHEÇA
ENTENDA MAIS SOBRE CÓDIGO DE
CONDUTA ÉTICA NO AMBIENTE
PROFISSIONAL DA VIVA PSIQUIATRIA
MISSÃO
Nossa missão é melhorar a vida das pessoas e das comunidades, cuidando e
promovendo a saúde mental e o bem-estar de todos. Oferecer acesso permanente, 24
horas por dia e sete dias por semana, a assistência integral para pessoas que se
encontram acometidas por transtornos emocionais ou comportamentais, dando a elas
as melhores condições de atendimento humanizado e com excelência em ambiente
terapêutico para que, de forma rápida e eficiente, recuperem seu bem-estar e sintam-se
aptas a um melhor convívio social e familiar.
VISÃO

 Tornar-se modelo de excelência na promoção da saúde.


 Manter-se na vanguarda dos tratamentos de transtornos mentais.
 Tornar-se referência em atendimento intensivo de excelência em saúde
mental, tanto para os nossos pacientes como para profissionais da área.
 Criar junto aos pacientes, familiares e profissionais da área uma reputação
de qualidade nos cuidados, na atenção e na humanização da abordagem de
pessoas em crise psiquiátrica.

VALORES

 Excelência clínica
 Comprometimento ético
 Singularidade do projeto terapêutico
 Respeito e compassividade para o paciente e sua família
 Competência do atendimento e tratamento
 Comprometimento em oferecer os melhores serviços
 Melhoria contínua de performance
 Compromisso com a diversidade
 Modernidade nos métodos diagnósticos e terapêuticos
 Humanização, individualização e acolhimento em cada atendimento
 Privacidade do paciente e de sua família
 Segurança
 Transparência
 Participação na transformação social

APRESENTAÇÃO
O Código de Conduta e Integridade da Viva Psiquiatria 24 Horas define o
comportamento requerido de seus colaboradores. É o norteador de ações e decisões,
buscando assegurar uniformidade a todas as categorias e níveis hierárquicos, nas
diferentes áreas, bem como pautar a conduta no relacionamento com pacientes e seus
familiares, colegas, fornecedores e público em geral. Estabelece, ainda, as sanções
para os casos de condutas impróprias. Este documento tem como base a Visão, a
Missão e os Valores institucionais; o Código de Ética Médica e os códigos de ética de
outras categorias profissionais; a declaração de Direitos e Deveres do Paciente; as leis
e regulamentos pertinentes; e o contrato ou outro documento que estabeleça o vínculo
do colaborador com a clínica.
OBJETIVOS
Orientar o comportamento e a conduta adequados ao exercício de atividades
profissionais na clínica Viva Psiquiatria 24 Horas a fim de assegurar um ambiente
positivo e favorecer a cultura de qualidade e segurança para pacientes e colaboradores.
A QUEM SE APLICA
Este Código aplica-se a todos que exercem atividades profissionais no âmbito da clínica
Viva Psiquiatria 24 Horas – proprietários, funcionários, prestadores de serviço –, aqui
designados como colaboradores. É responsabilidade de cada um agir de acordo com o
Código de Conduta e Integridade e incentivar que seja cumprido pelos demais. A
observância destas normas, no entanto, não exime os colaboradores do cumprimento
do Código de Ética Médica, de códigos de ética específicos de categorias ou das
regulamentações e legislações pertinentes.
PATRIMÔNIO DA CLÍNICA VIVA PSIQUIATRIA 24 HORAS
Os objetos, materiais e equipamentos que constituem o patrimônio da clínica Viva
Psiquiatria 24 Horas devem ser utilizados com atenção, zelo e cuidado por seus
usuários, com o objetivo de evitar danos e/ou deterioração. Caso o usuário não tenha a
devida preparação para lidar com algum elemento do patrimônio do Hospital Unimed,
ou, ainda, em caso de dúvida, deverá solicitar treinamento e orientação para utilizá-lo,
bem como mantê-lo em seu devido lugar, em condições adequadas de uso, para que
mantenha sua vida útil por todo o período especificado pelo fornecedor ou fabricante.
INTEGRIDADE PESSOAL E PROFISSIONAL
A integridade profissional e pessoal deve fazer parte de todas as ações das pessoas
que trabalham na clínica Viva Psiquiatria 24 Horas e, para garantir a veracidade das
informações aos clientes, essas pessoas devem atuar com honestidade, competência,
discrição, sinceridade e sensibilidade, sempre em equipe e em defesa dos interesses da
Instituição. Com o objetivo de zelar pela boa imagem da clínica, não serão permitidos:

 a) demonstração de atitudes que discriminem pessoas em decorrência da


cor, do sexo, da religião ou da falta dela, da origem, da classe social, da
idade, incapacidade física ou mental e orientação sexual;
 b) a prática de comércio ou prestação de serviços particulares no recinto da
clínica;
 c) a utilização, para fins particulares ou para repasse a terceiros, de
tecnologia, metodologia, bem como de outras informações de propriedade da
clínica ou por ela obtidas;
 d) as ações e reações agressivas ou o desequilíbrio emocional, assim como
ofensas ou humilhações a qualquer pessoa, diante de situações de conflito;
 e) a utilização de equipamentos ou de outros recursos da Instituição para fins
particulares;
 f) as conversas e comentários sobre assuntos inadequados, de caráter
institucional ou não, em locais de circulação de pessoas, na clínica ou fora
dela;
 g) a má utilização do tempo de trabalho;
 h) ausentar-se do ambiente de trabalho, sem aviso prévio aos superiores
hierárquicos e/ou pares, ainda que seja para assuntos relacionados ao
trabalho;
 i) o desrespeito às orientações da Segurança, bem como aos dispositivos
que normatizam a segurança e a proteção de todos os que trabalham na
clínica, dos clientes, acompanhantes e visitantes;
 j) comparecer ao local de trabalho com sinais de embriaguez e/ou odor de
bebida alcoólica.
 l) a não utilização do uniforme e do crachá de identificação obedecendo aos
padrões estabelecidos.

RELAÇÕES COM OS CLIENTES E ACOMPANHANTES


Com a finalidade de proporcionar ao cliente a melhor resposta a sua busca, superando
suas expectativas, deve-se imaginar estar no lugar do cliente e/ou no do seu
acompanhante, conforme o caso, com o objetivo de causar-lhe encantamento por estar
sendo atendido com eficácia, eficiência e qualidade. Para dar credibilidade aos serviços
prestados, inclusive no atendimento diferenciado, deve-se demonstrar interesse pela
solução de problemas relacionados à Instituição, apresentados pelo cliente ou seu
acompanhante, propiciando-lhes informação e orientação seguras.0 Nas relações com
os clientes e acompanhantes, não serão permitidos:

 a) omissão em atendê-los devidamente, uma vez que, aqueles que fazem a


opção de trabalhar em hospital, não têm o direito de, sob qualquer pretexto,
omitir-se e abandonar o atendimento;
 b) negligência e imprudência na execução de atividades ou de serviços,
colocando em risco a segurança dos atendidos;
 c) manifestação, aos atendidos, de insatisfações pessoais ou profissionais;
 d) opiniões infundadas ou de caráter pessoal sobre as condições de saúde
do cliente, bem como comentários sobre o cliente, dentro ou fora da clínica,
com pessoas que não integram a equipe envolvida no respectivo caso
clínico;
 e) a insinuação, ao cliente, de que eventuais problemas de assistência, em
determinado setor do Hospital, tenham tido origem em outro setor;
 f) utilizar ou subtrair qualquer pertence dos clientes e/ou acompanhantes.

RELAÇÕES COM OS MÉDICOS


Deve-se seguir rigorosamente as prescrições e orientações dos médicos a serem
proporcionadas ao cliente; zelar pelo bom nome do corpo clínico; comunicar, por
escrito, de forma clara e objetiva, a seu superior hierárquico, quando presenciar
condutas e comportamentos médicos contrários aos princípios e valores da clínica,
assim como do código de Ética Médica. Não serão permitidas interferências na relação
entre o médico e seu cliente, ou entre o médico e o (s) acompanhante (s) do cliente,
nos casos de diagnóstico, de prescrição de procedimentos e medicamentos, bem como
de outras condutas médicas. Não será aceito, sob qualquer hipótese, o exercício de
atividades profissionais particulares para os médicos da clínica, o uso do cargo, da
função ou de informações com objetivo de obter ganhos particulares, bem como para
dificultar ou criar condições privilegiadas.>
RELAÇÕES COM OS COLEGAS DE TRABALHO
As relações com os colegas de trabalho devem ser fundamentadas pelo respeito mútuo,
honestidade, cortesia e pela lealdade, uma vez que o princípio básico de
relacionamento profissional, na clínica, é o trabalho em equipe integrado a um ambiente
harmonioso. Nas relações com os colegas de trabalho no Hospital, não será permitido:

 a) denegrir a imagem de colegas, fazendo comentários e críticas sobre sua


conduta pessoal ou sobre seu desempenho profissional;
 b) permitir que dificuldades porventura existentes, de caráter pessoal ou de
grupos, possam prejudicar o bom relacionamento profissional na Instituição;
 c) iniciar boatos, falsas informações e similares, ou dar continuidade a eles;
 d) boicotar ou dificultar procedimentos de trabalho e omitir informações que
facilitem ou ajudem o não será permitido;
 e) Não será permitido combinar, compartilhar ou omitir informações sobre
atitudes dos colegas que desrespeitem este código de ética.

SIGILO PROFISSIONAL
Nos termos que dispõem sobre a normatização do sigilo médico, constitui obrigação de
todos, dentro ou fora da clínica, manter sigilo sobre:

 a) todas as informações relativas ao paciente, quer obtidas mediante


diagnósticos e exames, quer obtidas mediante outros procedimentos
pertinentes ao exercício profissional;
 b) tudo aquilo que for presenciado durante todo e qualquer ato médico;
 c) o estado de saúde do paciente, bem como o andamento do tratamento.
 d) Não será aceita a quebra do sigilo, salvo nos casos previstos em leis ou
regulamentos lícitos.

RELAÇÕES COM OS FORNECEDORES


No processo de contratação de fornecedores deve ser levado em consideração o
melhor custo-benefício, baseado em:

 a) condições técnicas e de perícia da empresa para a execução do serviço


ou para a venda do produto;
 b) postura ética, idoneidade e imparcialidade na apresentação de produtos e
serviços;
 c) atendimento aos interesses da clínica, em relação à qualidade, preços e
condições de pagamento.
 d) Ao se discutir o melhor custo-benefício para a clínica na negociação com
os fornecedores, não será permitido o recebimento de comissões financeiras
ou de quaisquer outras vantagens pessoais, nem a contratação de serviços
ou a compra de produtos em troca de favores individuais.
 e) Para não prejudicar o processo de concorrência e para manter o
compromisso de qualidade junto aos clientes da clínica, também não será
permitido o favorecimento a fornecedores, nem a negociação com
fornecedores de caráter duvidoso.

RELAÇÕES COM OS CONCORRENTES


A clínica Viva Psiquiatria 24 Horas é defensora da concorrência leal em todas as suas
relações, por isso, as instituições de saúde similares devem ser tratadas com o mesmo
respeito com que a clínica Viva Psiquiatria 24 Horas espera ser tratada. Nas relações
com os concorrentes, não será permitido fornecer informações de propriedade da
clínica Viva Psiquiatria 24 Horas, nem manter contatos pessoais ou virtuais com o
concorrente visando a transmitir-lhe dados sigilosos, sejam técnicos, científicos e
resultados que a clínica disponibiliza apenas a pessoas que nela trabalham.
RELAÇÕES COM O MEIO AMBIENTE
As relações da clínica com a comunidade devem pautar-se por comportamentos e
atitudes éticas que visem a auxiliar na formação de um conceito de saúde adequado à
sociedade como um todo. Cuidados devem ser tomados com material perfurante,
cortante ou contaminado, evitando expor a comunidade a riscos potenciais. Os
profissionais atuantes na clínica Viva Psiquiatria 24 Horas deverão responsabilizar-se
pelo cumprimento das normas pertinentes, evitando danos à sociedade e à imagem da
Instituição. Constituem ações de ética ambiental, entre outras, evitar fumar nas
dependências do Hospital, evitar alimentar-se em áreas impróprias dentro da clínica,
manter os banheiros em perfeitas condições de higiene depois de utilizá-los, consumir
ou utilizar água e energia elétrica sem desperdício, fazer uso adequado dos recipientes
para lixo, não despejar material contaminante em ralos, pias, vasos sanitários e solo.
RELAÇÕES COM A INFORMÁTICA
Os computadores, impressoras e demais equipamentos de Informática da clínica, seus
respectivos recursos, bem como os recursos de rede devem ser utilizados somente para
os serviços da Instituição, salvo sob autorização prévia da liderança imediata. Nos
recursos dos computadores e da rede incluem-se o correio eletrônico (e-mail), o fax, o
telefone (áudio), o correio de voz, a videoconferência, os serviços de Internet,
hardwares, softwares, impressoras, copiadoras e outros recursos de mídia eletrônica e
impressa. É direito da clínica filtrar qualquer conteúdo que possa ser acessado em seus
computadores. Com o objetivo de garantir a utilização adequada dos computadores e
da rede, não será permitido acessar jogos recreativos, material pornográfico e demais
assuntos não relacionados ao trabalho do usuário. Todas as informações
computacionais, hardwares e softwares de propriedade do Hospital deverão ser
devolvidos quando o usuário encerrar seu trabalho na mesma instituição.
INFRAÇÕES E PENALIDADES
A ação, a omissão ou a conivência que impliquem desobediência ou inobservância das
disposições do Código de Conduta Ética da clínica Viva Psiquiatria 24 Horas é
considerada infração à ética. As penalidades a que os infratores estão sujeitos são:

 a) advertência verbal;
 b) advertência por escrito;
 c) suspensão;
 d) demissão sem justa causa;
 e) demissão por justa causa.
O empregador poderá aplicar uma penalidade para cada infração, nos termos das
disposições legais, de acordo com a gravidade da falta e com as circunstâncias
atenuantes ou agravantes ao infrator. São consideradas circunstâncias atenuantes ao
infrator:

 a) ter procurado agir, logo após a infração, por sua espontânea vontade e
com eficiência, para evitar ou minimizar as consequências do seu ato;
 b) ter bons antecedentes profissionais;
 c) ter confessado, espontaneamente, ser o autor da infração.
São consideradas circunstâncias agravantes ao infrator:

 a) ser reincidente;
 b) causar sérios problemas ou graves danos;
 c) facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a
vantagem de outra infração;
 d) ter maus antecedentes profissionais.

AÇÕES PERANTE DÚVIDAS E DESCUMPRIMENTO DO CÓDIGO


DE CONDUTA ÉTICA
As pessoas que trabalham na clínica, sempre que tiverem dúvidas sobre este Código,
bem como sobre o seu cumprimento, deverão:

 a) procurar orientação quanto à conduta correta, uma vez que este Código
apresenta situações vivenciadas no cotidiano da clínica, mas sem prever
todas as situações que eventualmente possam surgir;
 b) comunicar ao respectivo coordenador de área as questões de conflito em
que a pessoa se vir envolvida;
 c) informar ao superior hierárquico, por escrito, fatos que contrariem este
Código ou que possam prejudicar a clínica e, na impossibilidade de informar
ao primeiro, comunicar-se com o Comitê de Ética ou com a Diretoria da
clínica;
 d) comunicar irregularidades por escrito, quando for o caso, ao Comitê de
Ética, para que as devidas providências sejam tomadas;
A Diretoria da clínica está aberta a sugestões, denúncias e críticas construtivas,
que visem ao aprimoramento dos serviços da Instituição e das relações de
trabalho dentro dela.

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