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Aplicações práticas da teoria comportamental em ambientes de saúde

A área comportamento e saúde se desenvolveu como de pesquisa e aplicação,


sendo conceituada e nomeada de formas diversas. Nota-se que, atualmente, há
quase um consenso de que esta área deve focar na prevenção, tratamento e ser
multidisciplinar. Continua, no entanto, em desenvolvimento o favorecer pesquisas
em modelos parcimoniosos testados que permitam estabelecer os mecanismos e a
avaliação de intervenções eficazes.
Comportamento e saúde talvez seja a área que mais se desenvolveu nos últimos
vinte anos. Como área nova, está centrada nos problemas recorrentes da Psicologia
e buscando soluções teóricas ou técnicas para problemas de saúde.
Os princípios da teoria comportamental podem ser aplicados em ambientes de
saúde de diversas maneiras. Por exemplo, o reforço positivo pode ser utilizado para
incentivar comportamentos saudáveis, como elogiar e recompensar pacientes que
seguem as orientações médicas corretamente. A modelagem comportamental pode
ser empregada ao demonstrar e ensinar habilidades específicas aos pacientes,
como a forma correta de administrar medicamentos. Além disso, a modificação do
ambiente pode ser feita para facilitar comportamentos desejados, como
disponibilizar opções saudáveis nas cantinas hospitalares. Essas são apenas
algumas das maneiras como os princípios da teoria comportamental podem ser
aplicados em ambientes de saúde.
Atualmente, na Psicologia, assistimos a fundação de sociedades que aglutinam
psicólogos interessados em pesquisa e na profissão. O interesse nessas
associações é pela área de especialização, metodologia e interpretação teórica dos
dados. Considero que a separação entre ciência e profissão, que às vezes parece
ser objeto de discussões entre facções, seria prejudicial à Psicologia. Seria traição à
herança das associações que, em sua maioria, foram fundadas para desenvolver a
Psicologia como ciência e discutir os problemas principais da área. Também
impediria ou dificultaria a possibilidade da Psicologia ter representatividade e
conseguir fazer contribuições reconhecidas pela sociedade e políticas científicas.

Referências bibliográficas:

https://www.scielo.br/j/pusp/a/dTwZHBbrpbYSTp7rkNNMgdL/ acesso em 12/12/23

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