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Principio de consentimento informado: relação entre profissional da saúde e

paciente

O consentimento informado é um princípio ético e legal fundamental na prática médica,


estabelecendo a necessidade de que os pacientes tenham uma compreensão completa e
clara dos procedimentos médicos aos quais estão sendo submetidos, assim como de seus
potenciais riscos, benefícios e alternativas. Este princípio se aplica a uma ampla gama de
situações médicas, desde consultas de rotina até procedimentos cirúrgicos complexos.

Informação completa: Os pacientes ou participantes devem receber informações


completas e compreensíveis sobre os procedimentos médicos, os riscos e benefícios
associados, as alternativas disponíveis e qualquer outra informação relevante que lhes
permita tomar uma decisão informada.

Compreensão: É fundamental que os pacientes compreendam as informações


fornecidas. Os profissionais de saúde devem garantir que termos e linguagem acessíveis
sejam utilizados e responder a todas as perguntas e preocupações que possam surgir.

Voluntariedade: O consentimento deve ser dado de forma voluntária, sem coerção ou


pressões indevidas por parte dos profissionais de saúde ou de qualquer outra pessoa. Os
pacientes têm o direito de recusar um tratamento ou participação em um estudo sem
sofrer consequências negativas em sua assistência médica.

Capacidade de decidir: Os pacientes devem ter a capacidade mental e legal de tomar


decisões informadas. Caso um paciente não tenha capacidade para decidir por si mesmo,
o consentimento de seu representante legal ou tutor deve ser obtido.

Consentimento por escrito: Em muitos casos, o consentimento informado é


documentado por meio da assinatura de um formulário de consentimento pelo paciente
ou participante, embora este não seja o único método válido.

A relação entre o profissional de saúde e o paciente no contexto do consentimento


informado deve ser baseada em uma comunicação aberta, honesta e respeitosa. Aqui
estão alguns princípios-chave dessa relação:
Comunicação eficaz: O profissional de saúde deve fornecer informações claras e
compreensíveis sobre o diagnóstico, tratamento proposto, possíveis alternativas, riscos,
benefícios e prognóstico. O paciente deve ter a oportunidade de fazer perguntas e receber
respostas satisfatórias.

Respeito à autonomia do paciente: O consentimento informado reconhece a


capacidade do paciente para decidir sobre sua própria saúde. Isso significa que o
paciente tem o direito de aceitar ou recusar o tratamento proposto, desde que seja
mentalmente competente e devidamente informado.

Consentimento voluntário: O consentimento do paciente deve ser dado livremente, sem


coerção, pressão indevida ou influência externa. O paciente deve ter tempo suficiente para
considerar suas opções e fazer uma escolha informada.

Capacidade de compreensão: O profissional de saúde deve adaptar sua comunicação ao


nível de compreensão do paciente, levando em consideração sua educação, cultura,
linguagem e quaisquer limitações cognitivas.

Documentação adequada: O consentimento informado geralmente é registrado por


escrito, através de um formulário de consentimento assinado pelo paciente ou seu
representante legal. Esse documento deve reflectir as informações fornecidas ao paciente,
suas perguntas e preocupações, e sua decisão final.

Revisão do consentimento: O consentimento informado não é um evento único, mas sim


um processo contínuo. O profissional de saúde deve revisar periodicamente o plano de
tratamento com o paciente, atualizando as informações conforme necessário e obtendo
consentimento adicional para procedimentos subsequentes.

A relação entre profissionais de saúde e pacientes é um componente essencial da prestação de


cuidados de saúde eficazes. Os vínculos estabelecidos nessa relação podem ter um impacto
significativo na qualidade da assistência, na adesão do paciente ao tratamento e nos resultados
obtidos.

Uma relação terapêutica é baseada na empatia, comunicação eficaz, respeito e confiança


mútua. Os profissionais de saúde devem ser capazes de ouvir atentamente os pacientes,
compreender suas preocupações e necessidades, e envolvê-los nas decisões relacionadas ao
seu cuidado.
Quando os pacientes estabelecem um vínculo sólido com seus profissionais de saúde, eles
têm maior probabilidade de seguir as recomendações de tratamento, são mais propensos a
compartilhar informações relevantes, relatar sintomas com precisão e seguir as orientações, o
que contribui para uma melhor gestão da condição de saúde. A confiança e a compreensão
mútua ajudam a superar barreiras e a aumentar a adesão, resultando em melhores resultados
para o bem-estar e a qualidade de vida não apenas dos pacientes, mas também de seus
familiares.

Uma relação positiva entre profissionais de saúde e pacientes está associada a uma maior
satisfação do paciente. Sentir-se ouvido, compreendido e apoiado pelos profissionais de
saúde pode melhorar a experiência do paciente, aumentar a confiança nos profissionais e
promover uma visão mais positiva do cuidado recebido.

Para fortalecer os vínculos entre profissionais de saúde e pacientes, é importante investir em


habilidades de comunicação, promover uma abordagem centrada no paciente, respeitar a
autonomia e garantir um ambiente acolhedor. Além disso, é necessário tempo adequado para
as consultas, permitindo uma interação significativa entre ambas as partes.

Nos últimos anos, seja na distância de um plano de saúde ou na frieza de uma clínica, a
prática médica tem se afastado cada vez mais das pessoas. Na Amplexus, vamos na
contramão dessa tendência nociva. Para nós, os pacientes não são apenas mais um número,
mas sim membros importantes de nossa família.

O cuidado humanizado perpassa todos os nossos serviços e é um dos nossos maiores


diferenciais. Seja no acompanhamento em check-ups, na preparação para uma cirurgia, no
acompanhamento pós cirúrgico, no tratamento de uma doença, por telemonitoramento ou
presencialmente, e até mesmo quando você estiver viajando, a Amplexus garante a
inteligência no cuidado com inovação e atenção humanizada aonde você for.

Nossa missão é proporcionar um atendimento médico personalizado, unindo tecnologia e


excelência humana, ancorado em um time multiprofissional experiente e especializado que
possui escuta atenta e visão individualizada sobre as necessidades de cada paciente.

Os vínculos entre profissionais de saúde e pacientes desempenham um papel crucial na


qualidade dos cuidados de saúde. Na Amplexos, esse cuidado humanizado é valorizado e
colocado em prática, proporcionando um ambiente acolhedor e comprometido com o bem-
estar e a qualidade de vida de cada indivíduo que busca nossos serviços.

Esses princípios estabelecem uma base sólida para uma relação colaborativa entre
profissionais de saúde e pacientes, promovendo a tomada de decisões compartilhada e
respeitando a dignidade e autonomia do paciente.

Características do consentimento informado

 Relaciona-se de forma estreita com os fundamentos da ética da prática médica,


consistindo nos princípios éticos básicos da autonomia, beneficência, não
maleficência e justiça
 Assumindo como prioridade a manutenção e o respeito dos melhores interesses
do doente, o CI assegura os valores fundamentais específicos subjacentes à
autonomia:
 Voluntariedade (livre exercício da autonomia na ausência de influências externa

Bem-estar do doente

Os 3 componentes básicos do CI – competência, divulgação e voluntariedade – foram


expandidos para 4 elementos básicos pela Cordasco em 2013:

 Descrição do problema clínico, do tratamento proposto e das alternativas,


incluindo a ausência de tratamento
 Discussão dos riscos e benefícios do tratamento proposto, com comparações com
os riscos e benefícios das alternativas, e discussão das incertezas clínicas e
médicas em relação ao tratamento proposto
 Avaliação da compreensão do doente acerca das informações fornecidas pelo
médico
 Solicitação da preferência do doente e do consentimento para o tratamento

Incorpora obrigações éticas e legais dos profissionais médicos em garantir que:

o O doente é competente (ou seja, tem capacidade de decisão); é capaz de entender as


informações relevantes necessárias para a tomada de decisão e de avaliar as
consequências razoavelmente previsíveis de uma decisão ou da ausência dela.
O doente compreende as informações fornecidas, incluindo explicações e divulgações sobre:

 Intervenção pretendida

 Possíveis riscos e complicações

 Benefícios dos procedimentos

 Alternativas disponíveis, incluindo as consequências da renúncia ao tratamento

 Representa a tomada de decisão colaborativa, entre o clínico e o doente, sobre as etapas


que serão seguidas durante os seus cuidados. “Consentimento informado” é tanto uma
forma escrita quanto uma discussão.

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