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MEDICINA PREVENTIVA Prof. Thales Thaumaturgo | Ética Médica 2

APRESENTAÇÃO:

PROF. THALES
THAUMATURGO

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Saudações, Estrategista! É uma grande honra poder
conversar com você, neste resumo sobre Ética Médica. De modo

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geral, esse é um assunto bastante incidente, que pode aparecer
em qualquer bloco de sua prova. Observe a tabela a seguir com
os principais tópicos de Medicina Preventiva!
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@thales.thaumaturgo

Estratégia MED /estrategiamed

@estrategiamed t.me/estrategiamed

Estratégia
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MEDICINA PREVENTIVA Prof. Thales Thaumaturgo | Ética Médica 3

Tópicos de medicina preventiva % de contribuição

Vigilância em saúde 10,37%

Testes diagnósticos 10,28%

Princípios e diretrizes do SUS 9,79%

m
Medidas de saúde coletiva 8,64%

co
Principais marcos legais do SUS 8,38%

Estudos epidemiológicos 8,21%


s.
Processo de saúde-doença 7,49%

Atenção primária à saúde 6,85%



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o

Medicina de família e comunidade 5,24%


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Ética Médica 3,82%


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Medidas de associação 3,41%


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Processos epidêmicos 2,69%


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Descentralização e regionalização do SUS 2,69%


Saúde do trabalhador 1,64%


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Outros temas que individualmente correspondem a menos de 1% 10,48%

Total 100%

Neste livro, estudaremos de maneira focada os principais tópicos sobre ética. Sugiro que fique muito atento quanto ao sigilo
médico, regulamentação do aborto, autonomia do paciente e conceitos relacionados à morte! Ótimo estudo!

Estratégia
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MEDICINA PREVENTIVA Ética Médica Estratégia
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SUMÁRIO

1.0 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (CEM) 5


1.1 PREÂMBULO DO CEM 5

1.2 CAPÍTULO I – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 5

1.3 CAPÍTULO II – DIREITOS DOS MÉDICOS 6

1.4 CAPÍTULO III – RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL 6

m
1.5 CAPÍTULO IV – DIREITOS HUMANOS 8

co
1.6 CAPÍTULO V – RELAÇÃO COM OS PACIENTES E FAMILIARES 10

1.7 CAPÍTULO VI – DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS 13

1.8 CAPÍTULO VII – RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS 14


s.
1.9 CAPÍTULO VIII – REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL 14

1.10 CAPÍTULO IX – SIGILO PROFISSIONAL 14



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1.11 CAPÍTULO X – DOCUMENTOS MÉDICOS 16


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1.12 CAPÍTULO XII – ENSINO E PESQUISA MÉDICA 17


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1.13 CAPÍTULO XIII – PUBLICIDADE MÉDICA 17


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2.0 PRINCÍPIOS DE BIOÉTICA 18


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3.0 LISTA DE QUESTÕES 19


4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
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5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23



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CAPÍTULO

1.0 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (CEM)

No CEM atual, existem 26 princípios fundamentais do exercício ético da medicina no Brasil, além de 11 normas diceológicas, 117
artigos deontológicos e 4 disposições gerais, divididos entre o preâmbulo e mais 19 capítulos.

A diceologia médica refere-se aos direitos dos médicos de exercerem a profissão. Por sua vez, a deontologia médica
é o conjunto de normas que orientam a conduta ética do médico. Em outras palavras, são os “deveres médicos”, que

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têm como objetivo preservar os pacientes e a sociedade. As normas deontológicas são as que implicam punição aos
médicos infratores!

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s.
1.1 PREÂMBULO DO CEM

I – O presente Código de Ética Médica contém as normas Medicina, com discrição e fundamento, fatos de que tenha

que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua conhecimento e que caracterizem possível infração do presente
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profissão, inclusive nas atividades relativas a ensino, pesquisa Código e das demais normas que regulam o exercício da medicina.
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e administração de serviços de saúde, bem como em quaisquer VI – (...) A transgressão das normas deontológicas sujeitará
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outras que utilizem o conhecimento advindo do estudo da medicina. os infratores às penas disciplinares previstas em lei.
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IV – (...) o médico comunicará ao Conselho Regional de


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1.2 CAPÍTULO I – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS


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VII – O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que
contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência
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de outro médico, em caso de urgência ou emergência ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde
do paciente.

IX – A medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio.
XIII – O médico comunicará às autoridades competentes quaisquer formas de deterioração do ecossistema, prejudiciais à saúde e à
vida.

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1.3 CAPÍTULO II – DIREITOS DOS MÉDICOS

É direito do médico:
I – Exercer a medicina sem ser discriminado por questões de religião, etnia, cor, sexo, orientação sexual,
nacionalidade, idade, condição social, opinião política, deficiência ou de qualquer outra natureza.
II – Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e
respeitada a legislação vigente.
IV – Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não
sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais.

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VIII – Decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade profissional,
o tempo a ser dedicado ao paciente sem permitir que o acúmulo de encargos ou de consultas venha prejudicar seu

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trabalho.
s.
1.4 CAPÍTULO III – RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência.
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A imperícia ocorre quando o médico apresenta falta ou deficiência de conhecimento técnico para executar determinado ato
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médico, mas age mesmo assim. Por exemplo: um médico sem formação em cirurgia ou em cirurgia plástica resolve operar uma
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paciente.

A imprudência ocorre quando o médico tem conhecimento do risco inerente à execução de um determinado ato médico, mas
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age mesmo assim. Por exemplo: um anestesista que decide proceder com a anestesia sem avaliação de risco cirúrgico.
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A negligência ocorre quando o médico tem conhecimento de que a não execução de um determinado ato médico acarreta

risco ao paciente, mas deixa de agir mesmo assim.


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Art. 2º Delegar a outros profissionais atos ou atribuições respaldado por decisão majoritária da categoria.
exclusivas da profissão médica. Art. 8º Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo
Art. 7º Deixar de atender em setores de urgência e temporariamente, sem deixar outro médico encarregado do
emergência, quando for de sua obrigação fazê-lo, mesmo atendimento de seus pacientes internados ou em estado grave.

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ABORTO LEGAL – O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Estrategista, os procedimentos de justificação e autorização da Portaria No 2.561, de 23 de setembro de 2020.


da interrupção da gravidez, para os casos previstos em lei, foram Observe quais são, atualmente, as três possibilidades para
recentemente atualizados pelo Ministério da Saúde (MS), por meio se realizar um abortamento legal no Brasil:

quando a gravidez representa risco de


vida para a gestante;

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quando a gravidez é resultante de um
Aborto lícito estupro;

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quando o feto é anencefálico.


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Estrategista, em caso da violência sexual, o aborto deve ser realizado, segundo publicação da “Norma Técnica:
prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes", em até 20 ou
22 semanas ou se o feto pesar até 500 gramas. No caso da anencefalia e risco de vida à gestante, não há limite de
idade gestacional para a realização do abortamento da gestação.

Portaria No 2.561, de 23 de setembro de 2020 - Dever do médico em notificar às autoridades!


Art. 7o (...) o médico e os demais profissionais de saúde ou responsáveis pelo estabelecimento de
saúde que acolherem a paciente dos casos em que houver indícios ou confirmação do crime de estupro,

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deverão observar as seguintes medidas:
I – Comunicar o fato à autoridade policial responsável;

co
II – Preservar possíveis evidências materiais do crime de estupro a serem entregues imediatamente à
autoridade policial ou aos peritos oficiais, tais como fragmentos de embrião ou feto com vistas à realização
de confrontos genéticos que poderão levar à identificação do respectivo autor do crime, nos termos da Lei
s.
Federal nº 12.654, de 2012.

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1.5 CAPÍTULO IV – DIREITOS HUMANOS


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É vedado ao médico:
Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de
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seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a


ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte.


Art. 24. Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito
de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem
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como exercer sua autoridade para limitá-lo.

Fonte: Shutterstock

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TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E TRANSFUSÃO DE SANGUE – UMA QUESTÃO ALÉM DA ÉTICA

O que fazer, sob o ponto de vista ético e legal, quando um religiosa, filosófica, pessoal)? Transfundir contra a vontade expressa
indivíduo recusa um procedimento necessário para a manutenção do paciente? Não transfundir mesmo diante de um cenário
de sua vida, independentemente de sua motivação (espiritual, desfavorável?

A resposta é complexa, multifatorial e longe de ser um ponto pacificado e consensual, tanto sob o olhar da
ética médica como do ponto de vista do direito. Não há definição, entre os legisladores, se deve prevalecer
o dever do médico de salvar a vida do paciente ou a autonomia do paciente em decidir sobre sua vida, sob

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pena, inclusive, de morrer por sua convicção.

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Vamos observar o que diz a Resolução do CFM nº 1.021, de 26 de setembro de 1980:
s.
1º – Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis.
2º – Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do

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paciente ou de seus responsáveis.


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Estrategista, é fundamental ressaltar, ainda, um recente documento do CFM, a Resolução Nº 2.232, de 17 de julho de 2019:
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Art. 1º A recusa terapêutica é, nos termos da legislação vigente e na forma desta Resolução, um direito do paciente a ser
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respeitado pelo médico, desde que esse o informe sobre os riscos e as consequências previsíveis de sua decisão.

Art. 7º É direito do médico a objeção de consciência diante da recusa terapêutica do paciente.


Art. 11. Em situações de urgência e emergência que caracterizem iminente perigo de morte, o médico deve adotar todas as
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medidas necessárias e reconhecidas para preservar a vida do paciente, independentemente da recusa terapêutica.
Art. 13. Não tipifica infração ética de qualquer natureza, inclusive omissiva, o acolhimento, pelo médico, da recusa terapêutica
prestada na forma prevista nesta Resolução.

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1.6 CAPÍTULO V – RELAÇÃO COM OS PACIENTES E FAMILIARES

É vedado ao médico:

Art. 31. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente
sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte.

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Art. 33. Deixar de atender paciente que procure seus prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando

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cuidados profissionais em casos de urgência ou emergência a comunicação direta possa provocar danos a ele, devendo, nesse
quando não houver outro médico ou serviço médico em condições caso, fazer a comunicação a seu representante legal.
de fazê-lo. Art. 36. Abandonar paciente sob seus cuidados.
s.
Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o

Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal.

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Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos
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os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou


obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade,
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a de seu representante legal.


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CONCEITOS RELACIONADOS À MORTE


Estrategista, vamos aprender alguns conceitos que estão ao doente terminal de enfrentar seu destino com tranquilidade,
aparecendo cada vez mais nas provas de Residência. dignidade e autonomia, sem ser submetido a procedimentos
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• Ortotanásia é o conceito de morte que envolve a permissão inúteis.

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Nessa prática, prevista na Resolução no 1.805, de 2006, do CFM, deve-se promover medidas de conforto e cuidados
necessários para o alívio de sintomas dolorosos ou angustiantes, além de promover apoio emocional, psicológico e espiritual.
Inclusive, é garantido ao doente terminal, nessa resolução, o direito de alta hospitalar, para passar o tempo restante de sua vida em
sua casa, com seus familiares e amigos. É preciso ressaltar que não se trata de abreviar a vida, mas, sim, de permitir que o processo
irreversível da morte flua de maneira natural!

Além disso, podemos observar a Resolução 1.995, de 2012, do CFM, que “dispõe sobre as diretivas antecipadas de vontade dos
pacientes”:

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Art. 1º Definir diretivas antecipadas de vontade como o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo
paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e
autonomamente, sua vontade.
Art. 2º Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar
s.
de maneira livre e independente suas vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade.
§ 1º Caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão levadas em consideração
pelo médico.
§ 2º O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante

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que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica.
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§ 3º As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os
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desejos dos familiares.


§ 4º O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas
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pelo paciente.
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• Eutanásia é o ato que tem por finalidade acabar com a dor e a indignidade na doença, abreviando a vida do portador desse

sofrimento, ou seja, adianta a morte de forma artificial. Essa prática é considerada um crime no Brasil e sua proibição está prevista no CEM.
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Na prática do suicídio assistido, o próprio indivíduo põe fim à sua vida, por ato próprio e voluntário,
requerido pelo paciente mentalmente capaz que padece de grave doença, aplicando em si mesmo uma mistura de
medicações preparada pela equipe médica, com intenção de abreviar o seu sofrimento.

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• Distanásia é a prática que se dedica a prolongar ao máximo a vida humana, com


intervenções diagnósticas ou terapêuticas inúteis e obstinadas, estendendo o sofrimento do
paciente e impedindo que o curso natural da doença tenha seu desfecho final. Sua proibição está
prevista no CEM. Como exemplo, podemos citar procedimento de reanimação cardiopulmonar
ou intubação orotraqueal em um paciente com doença terminal ou intratável.

m
Eutanásia Ortotanásia Distanásia

co Linha do tempo do
s.
processo de morte

O processo de morte O processo de morte O processo de morte


é alterado - é é natural e ocorre no é alterado - é
antecipado. momento certo. postergado.

eo
o

Código Penal CFM Resolução Vedado pelo artigo 41 do


ub

Art. 121/122. n° 1.805/2006. CEM.


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• Kalotanásia (ou calotanásia) é a aceitação da morte e de seu simbolismo, agregando aspectos culturais e estéticos à morte.
o

• Mistanásia é a morte indigna de pessoas vulneráveis socialmente e que poderia ser evitada caso esses pacientes usufruíssem, de

fato, do pleno direito de acesso à saúde.


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1.7 CAPÍTULO VI – DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS

É vedado ao médico:
Art. 43. Participar do processo de diagnóstico da morte ou da decisão de suspender meios
artificiais para prolongar a vida do possível doador, quando pertencente à equipe de transplante.
Art. 45. Retirar órgão de doador vivo quando este for juridicamente incapaz, mesmo se houver
autorização de seu representante legal, exceto nos casos permitidos e regulamentados em lei.

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co
Sobre a doação de órgãos e tecidos, a Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, dispõe sobre a remoção de
órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
Art. 1º A disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, em vida ou post mortem, para
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fins de transplante e tratamento, é permitida na forma desta Lei.
Art. 5º A remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa juridicamente incapaz
poderá ser feita desde que permitida expressamente por ambos os pais, ou por seus responsáveis legais.
Art. 9º É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do

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próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consanguíneos até o
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quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial,
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dispensada esta em relação à medula óssea.


§ 6º O indivíduo juridicamente incapaz, com compatibilidade imunológica comprovada, poderá fazer
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doação nos casos de transplante de medula óssea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou de seus
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responsáveis legais e autorização judicial e o ato não oferecer risco para a sua saúde.

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1.8 CAPÍTULO VII – RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS

É vedado ao médico:
Art. 50. Acobertar erro ou conduta antiética de médico.

1.9 CAPÍTULO VIII – REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

m
Art. 58. O exercício mercantilista da medicina.

co
Art. 59. Oferecer ou aceitar remuneração ou vantagens por paciente encaminhado ou recebido,
bem como por atendimentos não prestados.
Art. 64. Agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, para clínica particular ou instituições de
qualquer natureza, paciente atendido pelo sistema público de saúde ou dele utilizar-se para a execução
s.
de procedimentos médicos em sua clínica privada, como forma de obter vantagens pessoais.
Art. 68. Exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica,
óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de

produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza.


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1.10 CAPÍTULO IX – SIGILO PROFISSIONAL


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É vedado ao médico:

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Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo

por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.


Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público
ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha (nessa hipótese, o
me

médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento); c) na investigação de suspeita


de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.
Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que
estes tenham capacidade de discernimento, inclusive a seus pais ou representantes legais, salvo quando
a não revelação possa acarretar dano ao paciente.
Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores,
inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a
saúde dos empregados ou da comunidade.

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SIGILO MÉDICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Estrategista, vamos agora observar alguns trechos do parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM) no
25, de 2013:

Fonte: Shutterstock

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Com relação aos pacientes adolescentes, há o consenso internacional, reconhecido pela lei brasileira, de

co
que entre os 12 e 18 anos estes já têm sua privacidade garantida, principalmente se tiverem mais de 14 anos e 11
meses, e são considerados maduros quanto ao entendimento e cumprimento das orientações recebidas.
Na faixa de 12 a 14 anos e 11 meses, o atendimento pode ser efetuado, devendo, se necessário, ser
comunicado aos responsáveis.
s.

EM QUAIS SITUAÇÕES DEVEMOS QUEBRAR O SIGILO MÉDICO?


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Estrategista, conforme consta no art. 74 do CEM, aprendemos Para o motivo justo, não há uma
ro

que o sigilo médico só pode ser quebrado em caso de “motivo “lista padrão” que possa nos nortear, mas,
id
é

justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente”. sim, precisamos avaliar cuidadosamente
o

Sobre o “dever legal”, podemos citar situações em que há cada caso e seu contexto, levando em

necessidade definida em leis específicas, como a obrigatoriedade conta princípios não somente éticos,
de realizar as notificações compulsórias, ou ainda, a comunicação mas também princípios morais e valores
a
dv
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sociais.
à autoridade policial de casos suspeitos ou confirmados de

No Informativo de edição 289, de 01 de fevereiro de 2012,


violência sexual.
página 16, do Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo (CREMESP), podemos observar a seguinte informação sobre
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“justa causa”:

Na prática, uma das situações comuns apontadas é o “motivo justo para a quebra de sigilo”, desencadeada
pela recusa de portador de doença sexualmente transmissível de revelar sua condição aos seus parceiros.
Mas, existem várias outras, como, por exemplo, a protagonizada “pela família de uma criança com meningite
meningocócica, que insiste em levá-la à escola, sem comunicar a doença à direção”, argumenta Gonçalves.

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Estrategista, por outro lado, podemos pensar: quando devemos quebrar o sigilo após uma consulta com um adolescente?
Vamos observar o parecer proferido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), Nº 14, de 2012:

A quebra deste sigilo deve ser considerada sempre que houver risco de vida ou outros riscos relevantes
tanto para o paciente quanto para terceiros, a exemplo de situações, como abuso sexual, risco ou
tentativa de suicídio, risco ou tentativa de aborto, dependência de drogas, gravidez e outros. Nesses
casos, a necessidade da quebra de sigilo deverá ser comunicada ao adolescente.

m
1.11 CAPÍTULO X – DOCUMENTOS MÉDICOS

co
É vedado ao médico:
s.
Art. 80. Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique,

eo

que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade.


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Fonte: Shutterstock
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Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha
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prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico substituto

ou em caso de necropsia e verificação médico-legal.


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Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações
paciente. necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos
Art. 88. Negar ao paciente ou, na sua impossibilidade, a seu ao próprio paciente ou a terceiros.
representante legal, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer

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1.12 CAPÍTULO XII – ENSINO E PESQUISA MÉDICA

É vedado ao médico:

Art. 99. Participar de qualquer tipo de experiência envolvendo seres humanos com fins bélicos,
políticos, étnicos, eugênicos ou outros que atentem contra a dignidade humana.
Art. 100. Deixar de obter aprovação de protocolo para a realização de pesquisa em seres
humanos, de acordo com a legislação vigente.

m
Art. 101. Deixar de obter do paciente ou de seu representante legal o termo de consentimento
livre e esclarecido para a realização de pesquisa envolvendo seres humanos, após as devidas explicações

co
sobre a natureza e as consequências da pesquisa.
s.
1.13 CAPÍTULO XIII – PUBLICIDADE MÉDICA

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É vedado ao médico:
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Art. 111. Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de
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comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade.


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Art. 112. Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou
o

de conteúdo inverídico.

Art. 113. Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda
a

não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.


dv
pi

Fonte: Shutterstock Art. 114. Anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de atuação

para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de Medicina.


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CAPÍTULO

2.0 PRINCÍPIOS DE BIOÉTICA

O modelo de análise bioética "principialista" (ou principialismo), proposto por Beauchamp e Childress, é o
mais utilizado, na maioria dos países, para nortear a prática clínica ética e é muito cobrado nas provas. Portanto
vamos conhecer um pouco mais sobre cada um dos quatro conceitos consagrados da bioética!

m
co
NÃO
AUTONOMIA BENEFICÊNCIA JUSTIÇA
MALEFICÊNCIA
s.

eo

Princípio do primum
Orientar, Engloba a distribuição
o

non nocere: "acima Profissionais de


ub

garantir a justa (equidade) e


de tudo, não causar saúde têm a
equlibrada dos recursos.
ro

compreensão e
danos". obrigação moral
incentivar a
id

de atuar em
é

participação dos
Profissionais de saúde benefício e
o

pacientes nas
Profissional de saúde

não devem prejudicar interesse dos


decisões.
intencionalmente os pacientes. deve ser imparcial.
a

pacientes.
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Lembrando que você pode estudar online ou imprimir as listas sempre que quiser.

Resolva questões pelo computador

m
Copie o link abaixo e cole no seu navegador
para acessar o site

co
s. https://estr.at/XFJf


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Prof. Thales Thaumaturgo | Resumo Estratégico | Novembro 2021 19


MEDICINA PREVENTIVA Ética Médica Estratégia
MED

CAPÍTULO

4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AIDS E ÉTICA MÉDICA. SÃO PAULO: CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2001. P.94.
2. BEAUCHAMP, T.L.; CHILDRESS, J.F. - Principles of biomedical ethics. 4RD. ED. NEW YORK: OXFORD UNIVERSITY PRESS, 1994.
3. BEAUCHAMP, TOM L., ET AL. - Principles of Biomedical Ethics. REINO UNIDO, OXFORD UNIVERSITY PRESS, 1979.
4. BYK, CHRISTIAN. TRATADO DE BIOÉTICA. BRASIL, PAULUS EDITORA, 2015.
5. CASTRO, MARIANA PARREIRAS REIS DE, ET AL. EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO EM PAÍSES OCIDENTAIS: REVISÃO SISTEMÁTICA.
REVISTA BIOÉTICA [ONLINE]. 2016, V. 24, N. 2 [ACESSADO 21 JUNHO 2021], PP. 355-367. DISPONÍVEL EM: < https://doi.org/10.1590/1983-
80422016242136 >. ISSN 1983-8034.

m
6. CFM Nº 3.299/2002 PC/CFM/Nº 06/2003 - É vedado aos médicos e diretores médicos responsáveis por clínicas o fornecimento de
prontuário médico em desacordo com o que dispõe a Resolução CFM nº 1.605/00.

co
7. CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA: RESOLUÇÃO CFM Nº 1.931, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009 (VERSÃO DE BOLSO)/ CONSELHO FEDERAL
DE MEDICINA – BRASÍLIA: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 2010.
8. CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA: RESOLUÇÃO CFM Nº 2.217, DE 27 DE SETEMBRO DE 2018, MODIFICADA PELAS RESOLUÇÕES CFM Nº
s.
2.222/2018 E 2.226/2019 / CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA – BRASÍLIA: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 2019.
9. DECRETO Nº 9.175, DE 18 DE OUTUBRO DE 2017 - REGULAMENTA A LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997, PARA TRATAR DA
DISPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS, TECIDOS, CÉLULAS E PARTES DO CORPO HUMANO PARA FINS DE TRANSPLANTE E TRATAMENTO.
10.ÉTICA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. 4ª EDIÇÃO/ORGANIZAÇÃO DE KRIKOR BOYACIYAN. SÃO PAULO: CONSELHO REGIONAL

eo

DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2011, 300 P. (CADERNO CREMESP).


o

11.FERREIRA, SIDNEI E PORTO, DORA - MISTANÁSIA × QUALIDADE DE VIDA. REVISTA BIOÉTICA [ONLINE]. 2019, V. 27, N. 2 [ACESSADO
ub

21 JUNHO 2021] , PP. 191 - 195. DISPONÍVEL EM: < https://doi.org/10.1590/1983-80422019272000 >. EPUB 01 JUL 2019. ISSN 1983-8034.
ro

HTTPS://DOI.ORG/10.1590/1983-80422019272000.
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12.FLORIANI, CIRO AUGUSTO - MODERNO MOVIMENTO HOSPICE: KALOTANÁSIA E O REVIVALISMO ESTÉTICO DA BOA MORTE.
o

REVISTA BIOÉTICA. 2013, V. 21, N. 3, PP. 397 - 404. DISPONÍVEL EM: < >. EPUB 13 MAR. 2014. ISSN 1983-8034.

13.FRANÇA, GENIVAL VELOSO DE. MEDICINA LEGAL/GENIVAL VELOSO DE FRANÇA. 10. ED. - RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN,
a

2015.
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14.INFORMATIVOS DO CREMESP - BIOÉTICA (PÁG. 16) - EDIÇÃO No 289, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012. DISPONÍVEL EM: https://www.

cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=1550 (ACESSO EM: 20 JUN. 2021).


15.INICIAÇÃO À BIOÉTICA /SERGIO IBIAPINA FERREIRA COSTA, GABRIEL OSELKA, VOLNEI GARRAFA, COORDENADORES. – BRASÍLIA:
me

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 1998.


16.JAHR, F. - Bio-Ethic: eine umschau über die ethischen. Beziehungen des menschen zu tier und pflanze. KOSMOS. HANDWEISER FÜR
NATURFREUNDE. 1927 ; 24 (1) : 2 - 4.
17.KOVÁCS, MARIA JÚLIA. A CAMINHO DA MORTE COM DIGNIDADE NO SÉCULO XXI. REV. BIOÉTICA, V. 22, N. 1, P. 94-104, 2014.

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MEDICINA PREVENTIVA Ética Médica Estratégia
MED

18.LEI FEDERAL Nº 12.654, DE 2012 - Altera as Leis nºs 12.037, de 1º de outubro de 2009, e 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução
Penal, para prever a coleta de perfil genético como forma de identificação criminal e dá outras providências.
19.LEI Nº 13.989, DE 15 DE ABRIL DE 2020 - DISPÕE SOBRE O USO DA TELEMEDICINA DURANTE A CRISE CAUSADA PELO CORONAVÍRUS
(SARS-COV-2).
20.LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997 - DISPÕE SOBRE A REMOÇÃO DE ÓRGÃOS, TECIDOS E PARTES DO CORPO HUMANO
PARA FINS DE TRANSPLANTE E TRATAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
21.NUNES, RUI. DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE./RUI NUNES. – BRASÍLIA, DF: CFM / FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE
DO PORTO, 2016. DISPONÍVEL EM: https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2017/01/diretivas_antecipadas_de_vontade_-_rui_nunes.pdf
(ACESSO EM: 24 JUN. 2021).
22.PARECER CFM nº 25/13 - O atendimento médico ao menor desacompanhado, tanto para consulta quanto para realização de
exames e administração de medicação, deve obedecer à legislação vigente no país e aos preceitos éticos balizadores da profissão.

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23.PARECER CFM nº 5/2020 - Informações médicas são sigilosas e privativas do paciente, sendo que sua divulgação somente ocorre com seu
consentimento formal, exceto em cumprimento de determinação judicial, quando, nesse caso, o sigilo ficará sob a guarda do Juízo solicitante.

co
24.PARECER CFM nº 7/16 - Liberação de prontuário para perícia indireta de embriaguez alcoólica.
25.PARECER CFM nº 7/16 - Na investigação da hipótese de cometimento de crime, o médico está impedido de revelar segredo que possa
expor o paciente a processo criminal.
26.PARECER CREMEB Nº 14/12 - Em atendimento médico a uma criança – pessoa com até 12 anos incompletos – deve ser considerada a
s.
necessidade dela estar acompanhada por um responsável legal. Em casos de atendimento ao adolescente – pessoa com idade entre 12 e 18
anos – ele pode estar desacompanhado, se assim o desejar, sendo-lhe garantidos autonomia e direito ao sigilo, exceto nas situações previstas
em lei e/ou que guardem risco de vida ao paciente ou a terceiros.

27.PARECER CRM-MG Nº 103/2018 – PROCESSO-CONSULTA Nº 6.138/2017 - A transfusão sanguínea em situações iminentes de risco à vida
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está autorizada na Resolução CFM N.º 1021/1980.


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28.Parecer Jurídico sobre transfusão sanguínea e pacientes Testemunhas de Jeová, encomendado pela Diretoria da Sociedade Brasileira de
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Anestesiologia (SBA). Responsabilidade técnica de Adriana de Alcântara Luchtenberg e Claudia Barroso de Pinho Tavares Montanha Teixeira.
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Disponível em: https://www.sbahq.org/parecer-juridico-sobre-transfusao-sanguinea-e-pacientes-testemunhas-de-jeova/ (Acesso em: 21


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jun. 2021).
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29.PARECER nº 329/97 do CFM, do setor jurídico protocolo CFM nº 6790, de 27/10/97 - o segredo médico é inviolável salvo os casos de justa
causa, dever legal ou autorização expressa do paciente. parentes e cônjuges não estão autorizados a ter acesso ao prontuário médico do
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paciente.

30.Pessini, Leo - As origens da bioética: do credo bioético de Potter ao imperativo bioético de Fritz Jahr. Revista Bioética. 2013, v. 21, n. 1, pp.
09-19. Disponível em: < >. Epub 18 out 2013. ISSN 1983 - 8034.
31.PORTARIA Nº 2.282, DE 27 DE AGOSTO DE 2020 - Dispõe sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez
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nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS.


32.PORTARIA Nº 2.561, DE 23 DE SETEMBRO DE 2020 - Dispõe sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez
nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS.

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MED

33.PORTARIA Nº 467, DE 20 DE MARÇO DE 2020 - Dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre as ações de telemedicina, com o
objetivo de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, decorrente da epidemia de COVID-19.
34.Potter, V.R. Bioethics, science of survival. Persp Biol Med. 1970; 14: 27 - 153.
35.Potter V.R. Bioethics: bridge to the future. Englewood Cliffs: Prentice - Hall; 1971.
36.RECOMENDAÇÃO CFM Nº 1/2016 - Dispõe sobre o processo de obtenção de consentimento livre e esclarecido na assistência médica.
37.RESOLUÇÃO CFM Nº 1.805/2006 (Publicada no D.O.U., 28 nov. 2006, Seção I, pg. 169) - Na fase terminal de enfermidades graves e incuráveis
é permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, garantindo-lhe os
cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral, respeitada a vontade do
paciente ou de seu representante legal.
38.RESOLUÇÃO CFM nº 1.995/2012 (Publicada no D.O.U. de 31 de agosto de 2012, Seção I, p.269-70) - Dispõe sobre as diretivas antecipadas

m
de vontade dos pacientes.
39.RESOLUÇÃO CFM nº 1021/80 - Adota os fundamentos do parecer no processo CFM n.º 21/80, como interpretação autêntica dos dispositivos

co
deontológicos referentes à recusa em permitir a transfusão de sangue, em casos de iminente perigo de vida.
40.RESOLUÇÃO Nº 2.232, DE 17 DE JULHO DE 2019 - Estabelece normas éticas para a recusa terapêutica por pacientes e objeção de consciência
na relação médico-paciente.
41.Rouquayrol: epidemiologia & saúde/Maria Zélia Rouquayrol, Marcelo Gurgel Carlos da Silva. - 8. ed. - Rio de Janeiro: Med book, 2018.
s.
42.Sanchez y Sanches, Kilda Mara e Seidl, Eliane Maria Fleury - Ortotanásia: uma decisão frente à terminalidade. Interface - Comunicação,
Saúde, Educação [online]. 2013, v. 17, n. 44 [Acessado 21 Junho 2021] , pp. 23-34. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/S1414-
32832013000100003 > . Epub 21 maio 2013. ISSN 1807-5762.

43.Sass, H.M. Fritz Jahr's 1927 concept of bioethics. Kennedy Inst Ethics J. 2007 Dec ; 17 (4) : 279 - 95. doi: 10 . 1353 / ken . 2008 . 0006 . PMID:
eo
o

18363267.
ub

44.Silva Filho, C.S.M. - Os princípios bioéticos. Resid Pediatr. 2017 ; 7 (1) : 39 - 41 DOI : < https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n1-09
ro

>.
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45.Transfusão sanguínea e Testemunhas de Jeová - Eventuais impasses de condutas médicas podem ser mediados por eruditos dessa fé,
é

acessíveis 24 horas por dia. Disponível em: < https://www.crmpr.org.br/Transfusao-sanguinea-e-Testemunhas-de-Jeova-11-48216.shtml >


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(Acesso em: 21 jun. 2021).


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CAPÍTULO

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estrategista, chegamos ao fim deste resumo! Sugiro que se exercite respondendo às perguntas no nosso banco de questões!
Espero você nas próximas aulas, em que trarei outros temas de Medicina Preventiva para continuarmos com nossos estudos rumo à
aprovação!
Em casos de dúvidas ou sugestões, não hesite em procurar o fórum ou enviar uma mensagem em minhas redes sociais. Prometo que
responderei o mais rápido possível.
Até breve,
Professor Thales

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Instagram: @thales.thaumaturgo

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