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JUNHO DE 2021
MEDICINA PREVENTIVA Prof. Fernanda Lima | Princípios e Diretrizes do SUS 2
APRESENTAÇÃO:
PROF. FERNANDA
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Saudações, Estrategista!
Neste resumo, abordaremos um pouco sobre os elementos
fundamentais que orientam nosso famoso Sistema Único de
Saúde (SUS): os princípios e as diretrizes. Além disso, estudaremos
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também os princípios e as diretrizes do SUS e da Rede de Atenção
à Saúde (RAS) a serem operacionalizados pela Atenção Primária à
Saúde (APS) e seus atributos.
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assunto!
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Estratégia
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MEDICINA PREVENTIVA Prof. Fernanda Lima | Princípios e Diretrizes do SUS 3
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Trocadilhos à parte, seguiremos nosso rumo, mas antes de 10% delas foram diretamente sobre os assuntos abordados
não custa lembrar que isso se trata de um resumo, ou seja, neste material. Contudo, sabemos que essa estatística pode
a engenharia reversa do tema e mais detalhes sobre ele serão variar bastante a depender das bancas e dos anos. Ainda assim,
abordados apenas na versão completa do livro (constante no é indiscutível que esse tema serve de base para acertar muitas
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curso extensivo), na qual também poderemos encontrar a forma questões sobre o SUS, mesmo que indiretamente, por orientar as
como isso costuma ser cobrado nas provas, além de aplicar os bases de seu funcionamento.
conceitos por meio de questões comentadas. Você sempre poderá me procurar nas redes sociais por
Sobre a engenharia reversa, posso adiantar que, em uma meio do Instagram: @prof.fernandalima.
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amostra aleatória de pouco mais de quatro mil questões, em torno Agora, acompanhe bem isto tudo comigo para não vacilar!
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@prof.fernandalima
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@estrategiamed t.me/estrategiamed
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MEDICINA PREVENTIVA Princípios e Diretrizes do SUS Estratégia
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
1.0 DIFERENÇA ENTRE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 6
2.0 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES NOS PRINCIPAIS TEXTOS NORMATIVOS 9
2 .1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 9
2 .3
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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA (PNAB) 12
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3 .1 UNIVERSALIDADE 14
3 .2 EQUIDADE 15
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3 .3 INTEGRALIDADE 16
3 .5 REGIONALIZAÇÃO 18
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3 .6 HIERARQUIZAÇÃO 19
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3 .7 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 20
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4 .1
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ATRIBUTOS ESSENCIAIS 21
4.1.2 LONGITUDINALIDADE 22
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4 .2 ATRIBUTOS DERIVADOS 23
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INTRODUÇÃO
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Diretriz: define caminhos e estabelece estratégias para o alcance dos objetivos do SUS.
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Para organizar essa discussão tão polêmica, alguns autores organizativos” (Cunha & Cunha, 2001). Observe o quadro a seguir:
propuseram os termos “princípios doutrinários” e “princípios
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Princípio doutrinário (ou básico): valores que servem de base para o SUS.
Princípio organizativo (ou operacional): forma de organizar e operacionalizar o SUS.
Em suma, podemos entender que os princípios organizativos seriam seus princípios doutrinários. Vamos observar o esquema a
definem os meios como concretizar os fundamentos do SUS, que seguir, que é a chave para você acertar muitas questões de prova:
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
UNIVERSALIDADE
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EQUIDADE INTEGRALIDADE
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PARTICIPAÇÃO REGIONALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
POPULAR HIERARQUIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO
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PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
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Esquema 1: Princípios doutrinários e organizativos do SUS (adaptado de Cunha & Cunha, 2001).
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Essa concepção pode ser encontrada também no site do Para facilitar sua vida, observe as seguintes dicas:
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Ministério da Saúde. Quando avaliamos outras bibliografias, 1. Memorize você como um doutor (doutrinário) famoso e
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é possível encontrar outros documentos adicionando outros pense grande: “EU, INTErnacional!”.
2. Sobre os princípios organizativos listados pelo Ministério
exemplos aos “princípios organizativos” e/ou chamando-os de
da Saúde, você memoriza assim: o chefe olha a desorganização e
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“diretrizes organizativas”.
fala: “Direto Para o RH!”.
Descentralização e
E Equidade
D Comando Único
Participação da
U Universalidade
P Comunidade
Regionalização e
Inte Integralidade RH Hierarquização
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Esquema 2: Dicas de memorização dos princípios doutrinários e organizativos do SUS.
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Outra forma de memorizar é observando que os princípios termos que começam com vogais como “Igualdade” ou
doutrinários seriam os iniciados por vogais e os organizativos, por “Ordenamento da rede”, que não se enquadram como doutrinários.
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No final das contas, se todas as alternativas contiverem corretamente princípios e diretrizes do SUS e a banca questionar sobre
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os princípios apenas, entenda como “princípios” aqueles três que chamamos de princípios doutrinários.
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CAPÍTULO
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2 .1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
O artigo 196 da Constituição Federal expõe a saúde como um Universalidade e da Igualdade na Carta Magna.
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direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantido mediante E, mais explicitamente, o que podemos perceber? O artigo
políticas que visem, entre outros aspectos, “ao acesso universal 198 lista três diretrizes, que são as mais cobradas em relação ao
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e texto constitucional. Observe-as no trecho a ser:
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Art. 198. As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
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Universalidade Participação da
Comunidade
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(Integralidade)
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Regionalização
Descentralização
Hierarquização
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Memorize: CID
Esquema 3: Resumo de Princípios e Diretrizes do SUS que aparecem de modo implícito e explícito no texto constitucional
dos artigos 196 e 198.
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Nas questões sobre os princípios dessa lei orgânica, o examinador, muitas vezes, copia e cola os trechos legais alterando apenas alguns
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termos para tentar confundir você. Assim, o texto legal que nos interessa para este tópico está no artigo a seguir:
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Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema
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Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo
ainda aos seguintes princípios:
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geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade
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com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
s. Fonte: Lei nº 8.080, de 1990
Não comentaremos sobre todos eles, pois muitos serão integradas com outras relacionadas a intervenções no meio
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orientando a programação das ações. Para compilar todas as informações dessa lei, dê uma
• a saúde das pessoas não dependem apenas de ações olhada no esquema em que agrupei alguns incisos para facilitar o
voltadas para o setor de saúde, por isso essas ações devem estar arquivamento cerebral.
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Integração de saúde, meio
VIOLÊNCIA CONTRA ambiente e saneamento
Descentralização com
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MULHER direção única em cada esfera
básico
Agora podemos avançar para o que está previsto no próximo texto normativo.
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A Portaria MS/GM nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, são concebidos como termos equivalentes; esse tema será mais
atualizou a versão da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), aprofundado no livro sobre APS.
estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção De acordo com o artigo 3º dessa portaria, são Princípios e
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Básica, no âmbito do SUS. De acordo com esse documento, os Diretrizes do SUS e da Rede de Atenção à Saúde (RAS) a serem
termos "Atenção Básica" (AB) e "Atenção Primária à Saúde" (APS) operacionalizados na Atenção Básica, estes listados a seguir:
PRINCÍPIOS DIRETRIZES
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Esquema 5: Princípios e diretrizes do SUS a serem operacionalizados na Atenção Básica. Fonte: Artigo 3º da Portaria MS/GM nº 2.436, de 21 de
setembro de 2017.
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Observe que a PNAB lista como “princípios” os mesmos que estudamos como princípios doutrinários.
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Na maioria das questões sobre princípios e diretrizes da PNAB, basta conhecer os três princípios dessa
política, seguindo a dica dos princípios doutrinários (doutor famoso, pense grande: “EU, INTErnacional!” – Equidade,
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Universalidade e Integralidade.
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Em alguns casos, você precisará saber suas diretrizes, mas como memorizá-las? Podemos aproveitar parte
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da dica anterior: “Para o RH!” (Participação da comunidade, Regionalização e Hierarquização). Nesse contexto de
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perder o emprego, lembre-se do risco que correm os profissionais que escrevem documentos ilegíveis: “CURa-TE
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LOuCO e ORDENA a eSCRITA!”, senão vai “Para o RH!”. (Cuidado centrado na pessoa, Resolutividade, Territorialização,
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O trecho da PNAB com todos os conceitos de seus princípios e suas diretrizes estará no anexo final do resumo para consulta. Vale a pena
ler, pois muitas questões copiam esses trechos.
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CAPÍTULO
Chegou o momento de aprofundar os conhecimentos sobre Integralidade) costumam ser os mais questionados.
os princípios e as diretrizes mais cobrados em prova! Nesse aspecto, Vamos começar pelo acesso das pessoas ao SUS.
adianto que os princípios doutrinários (Universalidade, Equidade e
3. 1 UNIVERSALIDADE
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Tudo começou quando o artigo 196 do texto constitucional
mencionou o “acesso universal e igualitário às ações e serviços”
de saúde. Essa garantia do acesso universal (ou seja, de todas
as pessoas) ao SUS é justamente o princípio doutrinário da
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Universalidade.
Em outras palavras, o funcionamento do SUS precisa
assegurar a acessibilidade e o acolhimento das pessoas nos
serviços de atenção à saúde.
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a Universalidade ao lado da Igualdade (com o uso do termo Figura 1: Imagem representativa do conceito da Universalidade
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pagar médico particular, mas acompanhada pela equipe de casa da avó e necessitou de consulta
médica, sendo atendida em Unidade
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Perceba que nenhuma situação impediu o acesso dessas permitido em qualquer nível de assistência que for necessário.
pessoas aos serviços de saúde no SUS, e esse acesso deve ser
3. 2 EQUIDADE
Se, por um lado, a Universalidade iguala todas as pessoas no tratar desigualmente os desiguais. Nesse sentido, aqueles que
âmbito do direito (todos têm acesso ao SUS), por outro lado esses precisam de mais recursos (os grupos mais vulneráveis) devem
indivíduos são diferentes, possuindo características biológicas, receber mais. Você daria o mesmo suporte a um paciente da
psíquicas, culturais e sociais diversas. Assim, o princípio doutrinário enfermaria e a outro da UTI? Lógico que não! Além disso, as políticas
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da Equidade procura ofertar as ações e os serviços de saúde, que de saúde específicas (ex.: índios, negros, etc.) são exemplos
são um direito de todos, de acordo com as peculiaridades exigidas de aplicações do princípio da equidade por considerarem as
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para cada caso. peculiaridades de cada grupo populacional.
De forma mais direta, a Equidade preconiza que devemos
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IGUALDADE X EQUIDADE
Agora que entendemos a Equidade, pegue uma fruta. Para lanchar? Não, para aprender!
3. 3 INTEGRALIDADE
Quando você vai escolher uma fruta, você dá um giro completo nela para ter a visão
integral de todos os ângulos e saber se está tudo ok. Do mesmo modo, para identificar
um problema de saúde, precisamos avaliar o todo.
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Ao pensar no termo “integralidade” ou “atendimento curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos
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integral”, é importante destacar que há duas óticas desse “todo” a os níveis de complexidade do sistema”. A Constituição Federal ainda
serem consideradas: ressalta que a prioridade deve ser dada às atividades preventivas,
• o ser humano como um todo, incluindo seus aspectos sem prejuízo dos serviços assistenciais.
biopsicossociais; Observe uma figura sobre a integralidade, representando as
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• o sistema de saúde como um todo, incluindo ações em
ações e os serviços disponibilizados para atender a cada situação,
todos os níveis de prevenção e serviços dos mais variados níveis
incluindo ações preventivas (ex.: alimentação e atividade física),
de atenção à saúde.
com o mapeamento de todas as necessidades de saúde de um
A Lei nº 8.080/1990 descreve que a integralidade é o
indivíduo hipotético.
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Após percebermos a importância de enxergar o todo, chegou o momento de perceber que, para entender melhor esse usuário do SUS,
o ideal é vê-lo mais de perto.
Antigamente, a resolução dos problemas de saúde houve a redistribuição dos poderes e das responsabilidades do
concentrava-se na União, mas era inviável unificar o planejamento sistema de saúde entre as três esferas do governo, com ênfase
em saúde em um único ponto. Com o processo de Descentralização, para os municípios. Observe a visão de cada esfera do governo:
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Figura 4: Representação visual da noção acerca da descentralização, com o nível federal avistando mais de longe a situação de saúde da comunidade, o estadual com
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uma perspectiva melhor que o nível anterior e o municipal com a visão mais próxima e detalhada.
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Na figura, podemos perceber que a visão federal é mais estados e da União no SUS. O comando único em cada esfera de
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distante da população. Assim, quanto mais nos aproximamos da governo pressupõe o entendimento constitucional do “mando
realidade das pessoas, vai ficando mais nítido o entendimento do único”, ou seja, cada esfera de governo tem autonomia e soberania
contexto em que elas se inserem e dos determinantes da saúde. em suas decisões e atividades desde que sejam respeitados os
Cuidado! Essa ênfase municipal não exclui a atuação dos princípios e as diretrizes gerais do SUS e a participação da sociedade.
3. 5 REGIONALIZAÇÃO
O texto constitucional prevê a Regionalização em seu menores, que só dispõem de atendimento básico, necessitam
artigo 198 ao descrever que “as ações e serviços públicos de de algum serviço complexo de referência em cidade maior mais
saúde integram uma rede regionalizada”. Nesse contexto, a próxima, dentro da mesma região de saúde.
Regionalização orienta que os serviços devem ser organizados e Observe as ações e os serviços minimamente necessários
circunscritos considerando uma área geográfica delimitada para para que seja instituída uma Região de Saúde:
atender às características de determinada região. Ex.: cidades
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Figura 5: Requisitos mínimos de ações e serviços de saúde necessários para instituição de uma Região de Saúde de acordo com o artigo 5º do Decreto nº 7.508, de
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2011.
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Concluímos este tópico compreendendo que a Regionalização Para organizar o fluxo de atendimento e otimizar os recursos
facilita o acesso da população à rede por organizá-la em regiões de disponíveis, as ações devem ser articuladas entre si de forma
saúde. hierarquizada, e é isso que estudaremos a seguir.
3. 6 HIERARQUIZAÇÃO
Grande parte dos problemas de saúde pode ser resolvida no primeiro nível, exigindo procedimentos mais complexos, deverá
na atenção primária, que é o primeiro nível de atenção à saúde, ser encaminhada aos próximos níveis de atenção, até que tenha
devendo funcionar como porta de entrada preferencial de todo o seu problema resolvido. Observe o caminho que se espera que seja
sistema de saúde. Quando a pessoa não tiver sua demanda atendida percorrido pelas pessoas no SUS na figura a seguir.
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*Alguns autores descrevem um quarto nível (atenção quaternária à saúde), que seria um nível de maior densidade tecnológica, por utilizar tecnologia de ponta,
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incluindo os hospitais de transplante de órgãos e centros de pesquisas. Contudo, a maioria dos autores enquadra esses estabelecimentos dentro do nível terciário.
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Podemos abstrair da figura que a Hierarquização defende entrada do sistema, como os serviços de atenção de urgência e
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que os serviços prestados no SUS devem ser organizados em níveis emergência, de atenção psicossocial, outros serviços especiais de
crescentes de densidade tecnológica. Assim, todo o acesso à rede acesso aberto e, preferencialmente, a APS.
de atenção à saúde no SUS deve ser feito por meio das portas de
3. 7 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
A Participação da Comunidade foi efetivada em 1988, Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde. Por meio dessas
como uma diretriz prevista no artigo 198 da Constituição Federal, entidades representativas, a população participa da “formulação
e regulamentada pela Lei nº 8.142, de 1990 (que detalharemos no de estratégias e no controle da execução da política de saúde” em
livro Marcos Legais do SUS). Por meio dessa lei, o controle social do todos os níveis (do federal ao mais localizado).
SUS é garantido por meio de instâncias colegiadas conhecidas como
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Em sua prova, você poderá encontrar menções à Participação da Comunidade nos termos “Participação
Social”, “Participação Popular” ou “Controle Social”.
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O exercício do controle social é baseado na democratização
do saber, encorajando a organização da sociedade a auxiliar e
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4. 1 ATRIBUTOS ESSENCIAIS
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4.1.1 ACESSO DE PRIMEIRO CONTATO
Joana estava com uma coceira e procurou o dermatologista do centro de especialidades. A atendente orientou: “Não, querida.
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Primeiramente, você precisa passar pelo médico de seu posto de saúde. Aqui só atendemos os encaminhamentos".
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A atendente orientou sobre o atributo que está relacionado funcionamento reduzido da unidade de saúde, a obrigatoriedade
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ao conceito de que a APS deve funcionar como porta de entrada de documento para ter acesso a algum exame, a dificuldade de
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preferencial do sistema de saúde, o que compreende tanto as marcação de consultas, as unidades em locais distantes ou de difícil
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questões de acessibilidade (a APS deve ser de fácil acesso) quanto acesso (travessia de rio, morro, etc.), entre outras. Portanto, facilitar
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o uso do serviço pela população (deve ser o primeiro serviço o acesso é agir em todos esses pontos de modo que o usuário
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procurado em caso de uma necessidade de saúde). consiga ingressar no sistema e ter o atendimento de que necessita.
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4.1.2 LONGITUDINALIDADE
Judicélia agradece ao médico do posto de saúde: “Doutor, o senhor me acompanha há 10 anos. Achei que não veria minha
filha crescer depois daquela internação, mas o senhor ajustou todo meu tratamento e me apoiou”.
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tempo e fortalecimento do vínculo entre a equipe de saúde e o por meio da promoção da escuta qualificada, construção de vínculo
usuário ou a comunidade. e negociação do plano terapêutico.
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4.1.3 COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO
Adriana está com gestação de alto risco e o médico orienta que precisará encaminhá-la para um ambulatório especializado,
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mas a tranquiliza dizendo que ele continuará seguindo seu caso e orientando-a no que for necessário.
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A Coordenação da atenção envolve a articulação do fluxo si de modo a funcionar sinergicamente em benefício da saúde do
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entre os diferentes pontos da rede de atenção à saúde trabalhando indivíduo. Se esse cuidado não for coordenado, podemos perceber
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em prol de um objetivo único: resolver a demanda de saúde de a duplicidade de ações e o excesso de tratamento e medicalização.
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uma população. O responsável pelo cuidado deve coordenar o Sem haver um fluxo bem definido, os usuários ficam vagando pela
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fluxo nos serviços de saúde de modo que atenda integralmente às rede sem resolver seus problemas. Nesse sentido, as ferramentas
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4. 2 ATRIBUTOS DERIVADOS
Roselita procura dermatologista devido a pitiríase versicolor, mas as lesões reaparecem após medicação. Agenda o médico
da família, que constata a mesma lesão no cônjuge. Após tratar o casal, o médico concluiu que a reincidência da micose era porque
ambos dormiam juntos.
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A orientação familiar presume levar em consideração o avaliação do problema de saúde (ex.: estudo genético, histórico de
contexto da família como o sujeito da atenção, o que demanda predisposição a doenças, ambiente familiar, etc.), mas também o
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interagir com essa unidade social para mapear possíveis fatores mapeamento de pessoas que possam servir de suporte ao cuidado,
de origem dos problemas de saúde e fortalecer fontes de suporte bem como a definição daquelas que podem atuar negativamente
para auxiliar nos cuidados à saúde. na melhora do quadro do doente.
Em outras palavras, essa noção permite não apenas a melhor
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4.2.2 ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
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O secretário da saúde está instalando uma outra unidade básica de saúde e sugerem a ele um terreno baldio com vista para o
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rio. O representante do bairro beneficiado comenta a má ideia: “Isso não só vai destruir o campeonato de futebol, única alegria dos
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meninos da região, como vai deixar a unidade longe da população do território, que precisará atravessar de barco para chegar até ela.
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Note que a pessoa que sugeriu o terreno não conhecia o direcionamento de recursos de outros, em que a doença não é
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contexto daquela comunidade e acabou propondo algo que iria endêmica. Além disso, alguns locais da comunidade podem servir
acabar com uma das poucas opções de lazer da comunidade, além de suporte no cuidado da população a exemplo de igrejas, centro
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de dificultar o acesso da população ribeirinha que precisaria de comunitários, praças, escolas, entre outros.
atendimento. Em suma, a Orientação comunitária refere-se ao
Precisamos conhecer os fatores epidemiológicos e reconhecimento das necessidades em saúde da comunidade,
sociodemográficos de uma comunidade para que seja possível além de suas potencialidades, por meio de dados epidemiológicos
propor um plano mais assertivo e direcionado. Na prática, e mapeamento do perfil da população, além do contato direto com
sabemos que a abordagem de uma população de zona rural é a comunidade pelo serviço de saúde, influenciando a relação da
totalmente diversa daquela em zona urbana e que os locais em equipe de saúde com a comunidade, o planejamento de ações e a
que a febre amarela é uma doença endêmica não exigem o mesmo avaliação conjunta com os usuários do funcionamento dos serviços.
Doutor, tarde! Eu tive um ribuliço no estômbo adispois que minha patroa arengou mais eu. Saí de lá aperriado com a camisa
afolosada – de tanto me repuxar quase torou ela no meio. Avie logo esse remédio pra essa gastura que eu estou com a gota-serena.
Será que vai miorá?
Como continuar esse diálogo se você não tiver uma noção comunidade. Não é aceitável, por exemplo, recusar os rituais de
acerca da linguagem local? Em suma, o paciente brigou com a cura existentes em uma comunidade indígena, bem como não seria
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esposa e passou a apresentar sintomas gástricos, o que é esperado, razoável o médico pedir que um gaúcho se abstenha totalmente
por estar bastante chateado. Agora ele busca uma medicação do consumo de chimarrão. Diante dessas situações, é preciso
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de alívio das queixas. Nesse exemplo, aprendemos que a equipe compreender que existe uma cultura a ser respeitada e os planos
precisa compreender a linguagem da população, sendo crucial o terapêuticos devem ser negociados.
desenvolvimento de habilidades de comunicação. Nesse ponto, o Em resumo, a Competência cultural envolve o processo
médico também deve adotar uma linguagem mais acessível para a adaptativo pelo qual os profissionais de saúde devem passar
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realidade cultural do paciente. para adequarem-se às características culturais específicas da
Entretanto, a Competência cultural vai além da linguagem população, facilitando a comunicação e a relação da equipe com
local, envolvendo o aprendizado das características culturais os usuários, além de promover uma melhor abordagem e adesão
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derivado. E agora?
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Esquema 7: Dica de memorização de atributos essenciais e derivados.
Figura 8: Atributos essenciais.
Figura 9: Atributos derivados.
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Conheça alguns termos que podem ser encontrados nas provas como sinônimos dos atributos citados:
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* Acesso de primeiro contato ou atenção no primeiro contato, ou, simplesmente, esses termos separados: acesso ou primeiro
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contato.
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Depois desse apanhado geral sobre os atributos da APS, podemos encarar o desafio!
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Algumas bancas gostam de usar trechos da PNAB de forma literal. Então, familiarizar-se com estas informações pode auxiliar você a
identificar a alternativa correta com mais facilidade. Ah! E não se preocupe, pois esse texto normativo não utiliza uma linguagem de difícil
compreensão e já deixamos destacados os conteúdos mais importantes em cada trecho.
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organização nos municípios, conforme descritos a seguir:
1.1 - PRINCÍPIOS
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I - Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados
como a porta de entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro contato), acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação e
corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde. O estabelecimento de mecanismos que assegurem acessibilidade
e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que as
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equipes que atuam na Atenção Básica nas UBS devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram seus serviços, de modo
universal, de fácil acesso e sem diferenciações excludentes, e a partir daí construir respostas para suas demandas e necessidades.
II - Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades
das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade. Ficando proibida
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qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, estado
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de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional, entre outras, com estratégias que
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permitam minimizar desigualdades, evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação; de
maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde.
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III - Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam às necessidades da população
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adscrita nos campos do cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da reabilitação,
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redução de danos e dos cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos de atenção à
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saúde e o reconhecimento adequado das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais causadoras das doenças, e
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manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins, além da ampliação da autonomia das pessoas e
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coletividade.
1.2 - DIRETRIZES
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I - Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo a Atenção Básica como ponto de comunicação
entre esses. Considera-se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão
de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de organização de pontos de
atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos.
II - Territorialização e Adscrição: de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de
ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes
da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. Para efeitos desta portaria,
considera-se Território a unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas
destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. Os Territórios são destinados para dinamizar a
ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla
visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população
adscrita e ou as populações específicas.
III - População Adscrita: população que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento
de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.
IV - Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações de cuidado de forma singularizada, que auxilie
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as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões
embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva. O cuidado é construído com as pessoas,
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de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A família, a comunidade e
outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes condicionantes ou determinantes na vida das pessoas e,
por consequência, no cuidado.
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V - Resolutividade: reforça a importância de a Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e articulando diferentes tecnologias
de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e
sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais.
Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros
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responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente, acompanhando os
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efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida das pessoas, evitando a perda de referências e diminuindo os
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riscos de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do cuidado.
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VII - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS.
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Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em
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qualquer destes pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão compartilhada
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da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais.
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VIII - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as
necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que o planejamento das
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ações, assim como, a programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde das pessoas.
IX - Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na
Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado
à sua saúde e das pessoas e coletividades do território. Considerando ainda o enfrentamento dos determinantes e condicionantes
de saúde, através de articulação e integração das ações intersetoriais na organização e orientação dos serviços de saúde, a partir
de lógicas mais centradas nas pessoas e no exercício do controle social.
(Fonte: Capítulo I do Anexo da Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017)
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s. https://estr.at/bCB1
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CAPÍTULO
1. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 [Internet]. Brasil: Presidência da República; 1988. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
2. BRASIL. Centro de Educação e Assessoramento Popular (CEAP). Centro de Educação e Assessoramento Popular (CEAP) / Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS). O SUS e a efetivação do direito humano à saúde. Passo fundo: Saluz, 2017. Disponível em: <https://rest.
formacontrolesocial.org.br/materials/cartilha-ceap.pdf>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
3. BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990. Disponível em: <http://
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www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
4. BRASIL, Ministério da Saúde. Declaração de Alma Ata sobre Cuidados Primários Alma-Ata, URSS, 12 de setembro de 1978. Data da
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Publicação: 06/02/2002. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_alma_ata.pdf>. Acesso em: 16 de mai.
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5. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e como funciona. Publicado em 24/11/2020 15h08.
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/s/sistema-unico-de-saude-sus-estrutura-principios-e-como-
s.
funciona>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
6. BRASIL. Portaria de Consolidação MS/GM nº 2, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde
do Sistema Único de Saúde. Brasília, set. 2017. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.
html>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
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7. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
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estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
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9. CUNHA, João Paulo Pinto da; CUNHA, Rosani Evangelista da Cunha. Sistema Único de Saúde: princípios. In: BRASIL. Ministério da Saúde.
Gestão Municipal de Saúde: textos básicos. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2001. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
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10.DEMARZO, Marcelo Marcos Piva e FIGUEIREDO, Elisabeth Niglio de. Atenção Primária à Saúde e Política Nacional de Atenção Básica.
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Especialização em Saúde da Família. PAB 7. UNA-SUS. Ministério da Saúde. UNIFESP, 2015-2016. Disponível em: <https://www.unasus.
unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade02/unidade02.pdf>. Acesso em: 26 mai. 2021.
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11.DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
12.FUNDO DE EMERGÊNCIA INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF). Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948. Disponível em: <https://
www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos>. Acesso em: 18 de mai. 2021.
13.GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. 2ª edição.
Porto Alegre: Artmed, 2019.
14.LÉXICO. Dicionário de português online. Significado de Diretriz. Disponível em: <https://www.lexico.pt/diretriz/>. Acesso em: 05 de mai.
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15.LÉXICO. Dicionário de português online. Significado de Princípio. Disponível em: <https://www.lexico.pt/principio/>. Acesso em: 05 de
mai. 2021.
16.MATTA, Gustavo Corrêa. Princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. In: MATTA, Gustavo Corrêa; PONTES, Ana Lucia de Moura (Org.).
Políticas de saúde: organização e operacionalização do sistema único de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV/FIOCRUZ, 2007. p. 61-80. Disponível em:
<https://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/l25.pdf>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
17.OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos e PEREIRA, Iara Cristina. Atributos essenciais da Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família. Revista
Brasileira de Enfermagem [online]. 2013, v. 66, n. spe, pp. 158-164. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-71672013000700020>.
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Epub 30 Set 2013. ISSN 1984-0446. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-71672013000700020>. Acesso em: 26 mai. 2021.
18.PEREIRA, Ana Lúcia. et al. O SUS no seu Município: garantindo saúde para todos. Brasília: Ministério da Sa d
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<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_sus.pdf>. Acesso em: 05 de mai. 2021.
19.STARFIELD, Bárbara. Atenção Primaria: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia | Bárbara Starfield-Brasília: UNESCO,
Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf>. Acesso em: 25 mai.
2021.
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CAPÍTULO
Agora sim! Concluímos este resumo e estamos, literalmente, repletos de princípios! Se quiser
complementar seus conhecimentos, não se esqueça de que existe o livro do curso extensivo, que traz o
tema mais detalhado e alguns exemplos de questões para que você possa saber como eles são cobrados.
Lembre-se de que estarei aqui sempre que precisar, para facilitar seus estudos. Portanto, se
necessitar de mais esclarecimentos, fique à vontade para procurar-me nas redes sociais por meio do
Instagram @prof.fernandalima, onde haverá constantes atualizações e dicas sobre esses temas.
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