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Palestra Direito do

Consumidor
PLANO DE SAUDE EMPRESARIAL
GABRIELLA BARBOSA ADRIANO MARTINS
PROMULGAÇÃO DA LEI 8.080/90

Aplicação do O codigo do consumidor tem como

Codigo de Direito objetivo a Proteção do consumidor


nesta relação juridica para com os
do Consumidor fornecedor de produtos e/ou serviços

(CDC) com SÚMULA 608 DO STJ

planos de
saudes
Aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor aos contratos de plano de
saúde, salvo os administrados por
entidades de autogestão. STJ. 2ª Seção.
Aprovada em 11/04/2018, DJe
17/04/2018
1 COMO NASCEU A SAÚDE COMPLEMENTAR NO BRASIL

intro 2 DIREITOS DO CONSUMIDOR COM PLANOS DE SAÚDE

dução
3 RELAÇÃO DE CONSUMO NA LEI N° 9.656/98

4 A RELAÇÃO DE CONSUMO EXISTE NO PLANO DE SAUDE


EMPRESARIAL?

5 DUVIDAS RECORRENTES

6 PRODECIDIMENTOS OBRIGATORIOS
SUMULÁS
Como nasceu
a saúde
suplementar
no brasil
Linha do tempo
1956 1988 1998 2000
Juljan Czapski funda a Constituição Lei 9.656
Policlínica Central, em regulamenta os É instituída a criação
define a Saúde da Agência Nacional
São Paulo, primeira como direito de planos e seguros
empresa de planos de de saúde, de Saúde Suplementar
todos e dever do (ANS).
saúde do país Estado, criando o formalizando
1967 – É organizada a .SUS. responsabilidades
primeira cooperativa contratuais.
médica brasileira.
“O MERCADO RECENTEMENTE TEM DEIXADO PARA TRÁS O
MODELO DE PLANOS DE SAÚDE INDIVUDUAL OU FAMILIAR
OBSERVADO O FATO DE QUE OS REAJUSTE SÃO
INFERIOSRES AOS DOS PLANOS EMPRESARIAIS E NESTE
MODELO O CONTRATO NÃO PODE SER CANCELADO PELA
OPERADORA SALVO EM CASO DE FRAUDE OU
INADPLENCIA OU SEJA CADA VEZ MAIS AS OPERADORES
DE PLANOS DE SAÚDE TEM OFERTADOS E DESENVOLVIDO
MAIS OS SEUS PLANOS EMPRESARIAIS “
-FERNANDES, ELTON ADV
DIREITOS DO
CONSUMIDOR COM
PLANOS DE
SAUDE
-NORMAS COGENTES DE ORDEM PUBLICA: Leis que regulam relações entre o Estado e as pessoas (físicas
ou jurídicas) privadas. Este tipo de norma não permite flexibilização, quando da interpretação do contrato
celebrado entre as partes.

-NORMA DE ORDEM PUBLICA: As normas de ordem pública regulam as relações jurídicas relacionadas às
atividades do Estado e de seus agregados e, ainda, as relações jurídicas entre os cidadãos e essas
organizações políticas, cuidando, portanto, dos interesses diretos e ou indiretos do poder público.
(FARIAS, ROSENVALD, 2015, p 12).
RELAÇÃO DE CONSUMO NA LEI 9.656/98
Segundo o art. 35-G da Lei 9.656/98, o Código de Defesa do Consumidor, que também é uma Lei de
ordem pública, ou norma cogente, tem aplicação subsidiária sobre a Lei 9.656 de 1.998. Observa-se,
entretanto, que há o encontro de duas normas cogentes, no caso dos contratos de assistência à saúde.
Por conta disso, a força cogente destes dispositivos se torna absoluta, pois não há margem para a
interpretação diversa, senão a de que as regras e proteções ali dispostas devem ser seguidas
protegendo o ente mais fraco da relação contratual. A própria Lei 9.656 de 1.998 estabelece, no inciso
I do art. 1º, que a relação por ela entabulada configura-se como uma relação de consumo.
Art. 1º Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam
planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua
atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições:
I – Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos
assistências a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com finalidade de garantir, sem
limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou
serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não da rede credenciada, contratada ou
referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou
parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao
prestador, por conta e ordem do consumidor.
DESTA FORMA O CDC GARANTE DIVERSOS
DIREITOS AO BENEFECIARIO
- Clausulas Abusivas que vão contra o CDC (Ex: Atendimentos de
emergencia no periodo de carencia seja quais forem.)

- Inversão do Ônus da Prova ( Ex: Exames, Guias não autorizadas.)

- Cobrança Indevida: ( O consumidor cobrado de maneira indevida


tem direito a repetição do indébito receber em dobre dos os valores
que lhe foram cobrados indevidamente.)
ESTABELECIDA AS RELAÇÕES DE CONSUMO EM
PLANOS DE SAUDE EMPRESARIAL
A CONSOLIDAÇÃO DA RELAÇÃO DE CONSUMO ENTRE O EMPREGADO E
A OPERADORA DE PLANO DE SAUDE CONTRATADA PELA EMPRESA QUE
EMPREGA O FUNCIONÁRIO É DE QUE A EMPRESA EMPREGADO
FUNCIONA APENAS COMO AUXÍLIO NA FECHAMENTO DE CONTRATO E
COM A OBTENÇÃO DE MAIORES VANTGEMS PORÉM EM NADA A
EMPRESA SE ENVOLVE NAS QUESTOES DE LITIGIOS JURIDOCS ENTRE
AS PARTES DO BENEFICONARIO (FUNCIONARIO) E O PLANO DE SAÚDE,
SALVO CASOS EXCEPCIONAS DE AÇÃO COLETIVA EM CONSENSO COM
AS NORMATIVAS DA ANS.
DUVIDAS
RECORRENTES
REAJUSTE ANUAIS
COBRANÇA TAXA DE PARTO
DEMORA NO ATENDIMENTO
EXIGÊNCIA PRAZO DE CARÊNCIA
NEGATIVA DE TRATAMENTO
NEGATIVA DE EXAME OU MEDICAMNTO DE ALTO CUSTO
REEMBOLSO
COPARTICIPAÇÃO
AÇOES JUDICIAIS CONTRA PLANOS DE SAUDE
PROCEDIMENTO OBRIGATORIOS
Para categoria do plano de saúde (ambulatorial, hospitalar sem obstetrícia, hospitalar com obstetrícia ou
outra qualquer) existem procedimentos mínimos obrigatórios. Eles são definidos no Rol de Procedimentos
e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é atualizado de dois em dois
anos. Estas coberturas aplicam-se também aos dependentes deste plano.

Urgências e emergências médicas


Internação e CTI
Consultas médicas e exames
Consultas e sessões com outros profissionais de saúde
Câncer e doenças infectocontagiosas, como Aids
Quimioterapia, radioterapia e transfusões
SÚMULAS
SÚMULA 302 STJ SÚMULA 112 TJRJ
“É nula, por abusiva, a cláusula que
“É abusiva a cláusula contratual exclui de cobertura a órtese que integre,
de plano de saúde que limita no necessariamente, cirurgia ou
tempo a internação hospitalar do procedimento coberto por plano ou
segurado. ” seguro de saúde, tais como stent e
marca passo. ”

SÚMULA 211 TJRJ


SÚMULA 209 TJRJ “Havendo divergência entre o seguro
“Enseja dano moral a indevida
saúde contratado e o profissional
recusa de internação ou serviços responsável pelo procedimento cirúrgico,
hospitalares, inclusive home care, quanto à técnica e ao material a serem
por parte do seguro saúde somente empregados, a escolha cabe ao médico
obtidos mediante decisão judicial. ” incumbido de sua realização.
CONCLUSÃO
Referências
https://blog.samisaude.com.br/direitos-consumidor-plano-de-saude/
http://site.conpedi.org.br/publicacoes/y0ii48h0/1q6l85u4/jF7wD53R85kBU6kx.pdf
https://www.rosenbaum.adv.br/planos-de-saude-os-seus-direitos-nesta-
relacao-de-consumo/
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3586/1/MH%20%28T3%29%20-
%20Camila%20de%20F%C3%A1tima%20Bento%20%28monografia%20009%29.
pdf

https://www.cnj.jus.br/wpcontent/uploads/2011/03/os_planos_de_saude_priva
dos_e_o_codigo_do_consumidor_principais_questoes_geradoras_de_conflito_e_
analise_economica_reajuste.pdf
https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/seri
es/6/judicializacaodasaude_162.pdf
https://scon.stj.jus.br/SCON/pesquisar.jsp
https://www.youtube.com/@EltonFernandesAdvogados/featured

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