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Combinação do 196º e do art 5º, XXXV(a lei não excluirá de apreciação do poder judiciário
lesão ou ameaça de lesão ao direito) torna o direito a saúde judicializável
Aumento da judicialização nas últimas duas décadas contra o estado e contra a inic privada
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Insatisfação dos consumidores de planos e seguros privados de saúde como principal causa dos
litígios contra empresas e as vezes contra a própria ans
Cap 2
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Estabelece a saúde como meta social mais importante do mundo, exige que todos os países
adotem medidas para promoção da saúde como sistemas justos e eficazes de ações
coordenadas e intersetoriais com outros setores de fora da saúde.
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Estabelece normas, fizcaliza e controla empresas privadas que oferecem serviços de saúde.
1580 empresas
Oferece serviços a 47,9 mi de pessoaos.
Orcamento de 42 bi
Brasileiros adquirem planos de saúde particulares como alternativa pelos problemas de acesso
e qualidade do SUS.
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Gauri e Brinks. Saldo positivo dos litígios por direitos sociais. Público judicializante não é elite
nem pessoas com falta de acesso. Mas classe média e média baixa, gerando redistribuição de
recursos.
Tipos de litígios:
Pelo fornecimento direto de determinados serviços de saúde pública pelo Estado com base em
um direito constitucional.
“Litígios indiretos pelo direito à saúde”, Contra agência reguladora ou parte privada, como
fundamento em regulação infralegal criada por agência do setor de saúde.
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Os problemas do litígio direto se apresentam nos litígios ligados às competências das Agencias?
Gauri e Brinks: A relação entre o PE e os tribunais de litígio direto é tensa positiva na medida
em que costuma forçar o executivo a rever decisões e normas a proteger e atender
necessidades da população.
Cap 4.
Crescente número de estudos relativos a ações contra empresas privadas de sérvios de saúde.
Demonstram a lacuna entre os direitos declarados nas leis federais e a fraca regulaçõa e
supervisão da ANS sobre empresas. Consumidores recorrem aos tribunais quando sentem que
as agências não protegem seus direitos.
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Cap 4.1 A ANS e o PJ
Embora a competência de regular o setor privado, conflitos do tema são muito mais resolvidos
via judiciário. Pode ser atribuído a regulamentação insuficiente. Sem definições claras das
responsabilidades nem aplicação eficaz das penalidades.
Scheffer: Decisões entre 2009 e 2010 no TJSP (15% dos consumidores de saúde).
De 782 decisões, 88% foram favoráveis aos consumidores, 5% parcialmente e 7% a favr das
empresas.
Parte das decisões impõem obrigações adicionais, além daquelas impostas pela ANS, como
tratamentos de emergência, tempo de permanência do paciente no hospital.
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STJ decide sobre uma ampla gama de questões da regulamentação da saúde. Como a proibição
de fixação de períodos pré-determinados de cobertura de hospitalização. Considerando esse
tipo de limitação abusiva.
Proibição do aumento de preços de planos de saúde para idososo especialmente depois dos 60
Mas os efeitos negativos ainda podem acontecer impactando o salto atuarial das empresas,
equilíbrio dos contratos e consequentemente afetando preços, qualidade e acessibilidade dos
serviços.
Ao contrários dos litígios contra a ans, são decididos em maioria a favor do status quo da
regulamentação da agência, por maior abrangência e risco de suas decisões.
Cap 5 Uma relação mais saudável entre os tribunais e as agências reguladoras de saúde no
brasil.
As decisões das agências são dirigidas a sociedade ou a empresas específicas e devem ser
legitimadas pelo processo.
Quando o processo regulatório é mais democrático, mais atores relevantes são ouvidos a
agência possui mais fundamentação para suas decisões perante os tribunais.
Scheffer: a ANS não é eficaz em garantir o cumprimento das suas regras pelas empresas do
setor privado. O que gera judicialização apenas para cumprimento de regras já existentes.