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Cap 1

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196 a 200 obrigam o estado a organizar um sistema universal de saúde.

Combinação do 196º e do art 5º, XXXV(a lei não excluirá de apreciação do poder judiciário
lesão ou ameaça de lesão ao direito) torna o direito a saúde judicializável

Aumento da judicialização nas últimas duas décadas contra o estado e contra a inic privada

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99 anvisa(alimentos e medicamentos)/00 ans(regular setor privado de saúde).

Buscam proteger o direito a saúde regulando e fiscalizando produtos e serviços de impacto na


saúde.

São reponsáveis por expressivo conjunto de disputas judiciais.

Setor de saúde privado mal avaliado pelos consumidores br (idec)

Insatisfação dos consumidores de planos e seguros privados de saúde como principal causa dos
litígios contra empresas e as vezes contra a própria ans

Requerem equilíbrio entre o interesse público e privado.

Cap 2

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Origem no DI do direito a saúde.

Estabelece a saúde como meta social mais importante do mundo, exige que todos os países
adotem medidas para promoção da saúde como sistemas justos e eficazes de ações
coordenadas e intersetoriais com outros setores de fora da saúde.

Brasil ratificou todos os instrumentos legais internacionais mencionados.

Constituição, saúde como direito universal e SUS.

Criação das Agencias reguladoras de saúde

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Cap 2.1 Anvisa

Responsável pelos alimentos, insumos, medicamentos.

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Cap 2.2 ANS

Estabelece normas, fizcaliza e controla empresas privadas que oferecem serviços de saúde.

Controle de preços e supervisão da qualidade e eficiência dos serviços.

Não é transversal, se concentra em um único setor econômico.

1580 empresas
Oferece serviços a 47,9 mi de pessoaos.

Orcamento de 42 bi

Brasileiros adquirem planos de saúde particulares como alternativa pelos problemas de acesso
e qualidade do SUS.

Cap 3 Litígios contra ANS E ANVISA

Status de direito, permite a judicialização. Tema é abordado na academia:

Gloppen e Roseman. Circunstâncias benéficas dos litígios?

Gargarella. Como lidar adequadamente com preocupações da pop pobre e marginalizadas

Malcom Langford. Jurisprudência, Objetos de litígio e forma de abordagem da


responsabilização pela promoção e promoção de entre outros direitos, educação saúde e
moradia

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Gauri e Brinks. Saldo positivo dos litígios por direitos sociais. Público judicializante não é elite
nem pessoas com falta de acesso. Mas classe média e média baixa, gerando redistribuição de
recursos.

Tipos de litígios:

“litígio pelo direito a saúde”(Muito comum 240.000 tramitando)

Pelo fornecimento direto de determinados serviços de saúde pública pelo Estado com base em
um direito constitucional.

“Litígios indiretos pelo direito à saúde”, Contra agência reguladora ou parte privada, como
fundamento em regulação infralegal criada por agência do setor de saúde.

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Os problemas do litígio direto se apresentam nos litígios ligados às competências das Agencias?

Gauri e Brinks: A relação entre o PE e os tribunais de litígio direto é tensa positiva na medida
em que costuma forçar o executivo a rever decisões e normas a proteger e atender
necessidades da população.

O mesmo pode se dizer dos litígios indiretos?

Cap 4.

Crescente número de estudos relativos a ações contra empresas privadas de sérvios de saúde.

Demonstram a lacuna entre os direitos declarados nas leis federais e a fraca regulaçõa e
supervisão da ANS sobre empresas. Consumidores recorrem aos tribunais quando sentem que
as agências não protegem seus direitos.

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Cap 4.1 A ANS e o PJ

Embora a competência de regular o setor privado, conflitos do tema são muito mais resolvidos
via judiciário. Pode ser atribuído a regulamentação insuficiente. Sem definições claras das
responsabilidades nem aplicação eficaz das penalidades.

Scheffer: Decisões entre 2009 e 2010 no TJSP (15% dos consumidores de saúde).

De 782 decisões, 88% foram favoráveis aos consumidores, 5% parcialmente e 7% a favr das
empresas.

Parte das decisões impõem obrigações adicionais, além daquelas impostas pela ANS, como
tratamentos de emergência, tempo de permanência do paciente no hospital.

Outra parte executa obrigações existentes, como oferecimento de planos-referência,


reembolso, ou fixação de preços.

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STJ decide sobre uma ampla gama de questões da regulamentação da saúde. Como a proibição
de fixação de períodos pré-determinados de cobertura de hospitalização. Considerando esse
tipo de limitação abusiva.

Decidiu também sobre a submissão dos planos ao CDC.

Proibição do aumento de preços de planos de saúde para idososo especialmente depois dos 60

E cirurgia plástica como parte do tratamento de bariátrica.

As regulamentações costumam seguir as decisões judiciais, incluindo na obrigatoriedade dos


planos o que se foi considerado abusiva a exclusão.

Assim, a judicialização tem sido positiva para o desenvolvimento regulatório, forcando os


ajustes necessários para a aplicação mais eficaz da lei.

Mas os efeitos negativos ainda podem acontecer impactando o salto atuarial das empresas,
equilíbrio dos contratos e consequentemente afetando preços, qualidade e acessibilidade dos
serviços.

Cap 4.2 A ANVISA e o PJ

As ações contra a anvisa versam sobre disputas regulamentares em questão de alguma


empresa. São 85% movidas por empresas, 5% por sindicatos e 5% por ongs.

Ao contrários dos litígios contra a ans, são decididos em maioria a favor do status quo da
regulamentação da agência, por maior abrangência e risco de suas decisões.

Resultam em maior legitimidade de sua ação com a vitória, e correção de arbitrariedades da


agência.

Cap 5 Uma relação mais saudável entre os tribunais e as agências reguladoras de saúde no
brasil.

As decisões das agências são dirigidas a sociedade ou a empresas específicas e devem ser
legitimadas pelo processo.
Quando o processo regulatório é mais democrático, mais atores relevantes são ouvidos a
agência possui mais fundamentação para suas decisões perante os tribunais.

O litígio em saúde é inevitável, mas a crescente de ações levanta a dúvida de se as agências


devem desenvolver práticas administrativas para evitar esses conflitos ou resolvê-los
administrativamente.

Scheffer: a ANS não é eficaz em garantir o cumprimento das suas regras pelas empresas do
setor privado. O que gera judicialização apenas para cumprimento de regras já existentes.

“A relação entre as agências reguladoras de saúde no Brasil e as intervenções judiciais na saúde


se tornou um fato comum no sistema do Estado de Direito brasileiro. Os tribunais são a última
salvaguarda que os cidadãos e as empresas possuem para contestar as intervenções
regulatórias. O debate judicial pode levar à melhoria nos procedimentos e na substância da
estrutura regulatória. O caso brasileiro mostra que a revisão judicial das agências reguladoras é
uma garantia importante contra o uso abusivo do poder pelas autoridades das agências e
também contra os riscos à saúde que podem surgir de um regulamento equivocado ou fraco.
Há espaço para melhorias, mas as coisas, em geral, parecem estar indo na direção correta.”

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