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INTRODUÇÃO
Ao abrigo da Lei de Bases do Sistema Nacional de Saúde (SNS), é da responsabilidade
do Estado angolano a promoção e garantia do acesso de todos os cidadãos aos
cuidados de saúde nos limites dos recursos humanos e financeiros disponíveis. No
entanto, a promoção e a defesa da saúde pública são efectuadas através da actividade
do Estado e de outros agentes públicos ou privados, podendo as organizações da
sociedade civil serem associadas àquela actividade. Assim, os cuidados de saúde são
prestados por serviços e estabelecimentos do Estado ou sob fiscalização deste, por
outros agentes públicos ou entidades privadas, sem ou com fins lucrativos.
A rede sanitária do país conta com 3.164 unidades sanitárias, sendo 13 hospitais de
nível nacional, 32 especilizados, 18 provinciais, 166 municipais, 10 privados não
lucrativos(hospitais micinários)105 centros maternos infantis, 640 centros de saúde e
2. 180 postos de saúde.
CONCEITO
SECTOR PÚBLICO
O sector público inclui o Serviço Nacional de Saúde13 (SNS), os serviços de saúde das
Forças Armadas Angolanas (FAA) e do Ministério do Interior, bem como de empresas
públicas, tais como a SONANGOL, ENDIAMA e, etc.
SECTOR PRIVADO
O sector privado lucrativo está ainda confinado aos principais centros urbanos do país.
Os preços dos cuidados de saúde limitam a acessibilidade da população ao sector
privado lucrativo. Os preços praticados não são objecto de nenhuma regulação.
O Sistema Nacional de Saúde deverá estruturar-se de forma piramidal, cuja base será
constituída por unidades básicas de saúde em estreito contacto com as comunidades
parteiras tradicionais, promotores de saúde rurais, escalonada e regionalizada
articulando-se nos dois sentidos: do nível superior ao inferior e vice-versa.
Hospital Central 8º
Hospital Regional 7º
Hospital Provincial 6º
Hospital Intermunicipal 5º
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UNIDADE SANITÁRIA
É o estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência médico-sanitária a uma
população, em área geográfica definida, sem internação de pacientes, podendo, como
actividade complementar, prestar assistência médica a pessoas.
HOSPITAL
É parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste
em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob
quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em
centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem
como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os
estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.
HOSPITAL GERAL
É o hospital destinado a atender pacientes portadores de doenças das várias
especialidades médicas. Poderá ter a sua acção limitada a um grupo etário (hospital
infantil), a determinada camada da população (hospital militar, hospital
previdenciário) ou a finalidade específica (hospital de ensino).
HOSPITAL ESPECIALIZADO
É o hospital destinado, predominantemente, a atender pacientes necessitados da
assistência de uma determinada especialidade médica.
CENTRO DE SAÚDE
É uma unidade sanitária, complexa, destinada a prestar assistência médico-sanitária a
uma população, contando com ambulatórios para assistência
POSTO DE SAÚDE
É uma unidade sanitária, simplificada, destinada a prestar assistência médico
sanitária a uma população, contando com controle e supervisão médica periódica.
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REGISTO OU INSCRIÇÕES
“A documentação da actividade dos enfermeiros não é uma preocupação recente.
Hoje os meios que estão ao dispor dos enfermeiros permitem evidenciar muitas das
actividades executadas”.
Como descreve Martins et al (2008: 52) “Já em 1850, Florence Nightingale avaliava
os cuidados prestados, registava as suas observações e utilizava informações
recolhidas para aferir o nível dos mesmos e melhorar os serviços prestados em áreas
deficitárias”.
“Um registo é uma comunicação escrita, legal e definitiva que inclui informações
sobre os cuidados de saúde prestados a um dado utente […], um relato contínuo do
estado de saúde do utente e pode ser consultado por qualquer elemento da equipa de
saúde”.
OBJECTIVOS
O registo é sobretudo um suporte informativo, reflectindo o estado de saúde do
utente, e um meio de comunicação, permitindo comunicar factos relevantes. Contribui
para as cinco áreas no âmbito da actividade médica:
1. Auxiliar de memória
2. Transferência de informação
3. Avaliação de qualidade
4. Formação
5. Investigação
Características:
1. Linguagem formal;
2. Exactidão;
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3. Concisão;
4. Objectividade;
5. Completude;
6. Legibilidade;
7. Utilizar terminologia técnica;
8. Escrita de forma compreensível;
9. Não fazer uso de juízo de valor;
10. Registar imediatamente após os factos.
Tipos de registos
Existem várias modalidades de registos de enfermagem sobre o utente que tornam a
documentação fácil, rápida e abrangente”. Relativamente aos tipos de registos de
enfermagem, vai ser usado a teoria Potter e Perry, que se descreve da seguinte
forma:
1. Registo de Enfermagem por Admissão
Fornecem dados importantes que virão a servir, mais tarde, para comparar
alterações no estado do utente. Esta modalidade permite o enfermeiro fazer na
admissão, uma avaliação completa (por exemplo dados biográficos, avaliação
holística e análise dos factores de risco para a saúde), bem como identificar
diagnósticos de enfermagem ou problemas importantes que devem constar no
plano de cuidados do utente.
GESTÃO DE PESSOAS
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O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define, por exemplo, a equipe como grupo
de duas ou mais pessoas que juntas participam numa competição esportiva e como
conjunto ou grupo de pessoas que se aplicam a uma tarefa ou trabalho.
• Pseudoequipe: esse tipo de grupo pode definir um trabalho a ser feito, mas não se
preocupa com o desempenho coletivo, nem tenta conquistá-lo.
• Grupo de Trabalho: os membros desse grupo não veem nenhuma razão para se
transformarem numa equipe. Podem partilhar informações entre si, porém
responsabilidades e objetivos, por exemplo, pertencem a cada indivíduo.
• Equipe Real: uma equipe real compõe-se de poucas pessoas, mas com habilidades
complementares e comprometidas umas com as outras por intermédio de missão e
objetivos comuns. Registra-se a confiança entre os membros do grupo.
PESSOAL DE ENFERMAGEM
Na enfermagem o termo é utilizado para designar um grupo formado pelo enfermeiro,
técnico e auxiliar de enfermagem.
EQUIPA DE ENFERMAGEM
A equipa de enfermagem é um grupo de pessoas ou enfermeiros que estabelece
relações de trabalho entre eles e que cada um dos integrantes contribua com seus
esforços para poder alcançar o objectivo.
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c) ATENÇÃO INTERMÉDIA DE ENFERMAGEM: está dada a doentes que podem andar 4-6
horas por dia com ajuda do pessoal de enfermagem
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e) ATENÇÃO A DOENTES QUE CUIDAM A SÍ MESMOS: Está dada a doentes que levando
uma vida normal encontra-se hospitalizados para observações, pesquisas
médicas ou repouso para restabelecimento físico.
CARDEX
É o meio pelo qual o enfermeiro chefe guia todo o pessoal de enfermagem com o fim
de satisfazer as necessidades do doente, complementar as indicações médicas e ter a
actualização de cada doente.
Utilização do cardex
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Precauções
a) Transcrever as indicações médicas desde o momento ingresso do doente até o
egresso;
b) Deve-se anotar a data em que o doente realiza as medicações;
c) Sempre que houver indicação ou suspensão deve-se retirar, apagar ou deitar
os cartões dos doentes em causa;
d) Usar sempre lápis de carvão.
Objectivos
Orientar funções específicas que devem realizar-se em cada doente como, por
exemplo, soros a continuar, análises, pendentes preparação do doente, etc.
Informações do meio básico imprescindíveis no uso da secção.
Metodologia
a) Deve estar programada dentro das actividades do pessoal de enfermagem
b) Reunir informações do doente com relação ao diagnóstico, tratamento
medicado, cumprimento das medicações, evolução de cada doente,
observações e cuidados de enfermagem.
c) Para os doentes de novo ingresso deve-se conhecer os exames ou
investigações realizadas bem como o estado geral do doente
d) Para se levar a cabo todas essas necessidades é necessário que o
desenvolvimento da evolução de cada doente, observação e cuidados de
enfermagem em relação ao serviço estejam em destaque, sendo um conjunto
de actividades planificadas, organizadas e dirigidas directamente ao pessoal de
enfermagem que dá a conhecer as necessidades específicas, os trabalhos em
relação ao desempenho das actividades e sua finalidade.
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É uma actividade que tem por objectivo imediato atrair candidatos, dentre os quais
são seleccionados os futuros participantes da organização
GRUPOS DE RECRUTAMENTO
b) Aplicados
Refere-se ao grupo de indivíduos que existem na própria instituição e nas outras
empresas e neste grupo podemos encontrar, ou seja pessoal empregue:
- Potenciais
- Reais
RECRUTAMENTO INTERNO
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RECRUTAMENTO EXTERNO
O recrutamento externo é processado quando, havendo uma vaga, a organização
procura preenchê-la com pessoas estranhas, ou seja, com candidatos externo
atraídos pelas técnicas de recrutamento a saber:
1- Anúncios em jornais e revistas;
2- Empresa especializadas;
3- Universidades e escolas técnicas;
4- Arquivo de candidatos que se apresentam espontaneamente ou de outros
recrutamento, etc.
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Traz “sangue novo” e novas experiências para a organização, mantém-se
actualizada com o ambiente externo e a par do que ocorre em outras
empresas;
Renova e enriquece os recursos humanos principalmente quando se admite
pessoal com iguais ou melhores competências dos já existentes na
organização;
Aproveita o investimento feito pelas outras empresas ou pelos próprios
candidatos.
Recrutamento Misto:
Segundo CHIAVENATO, I., 1995, tanto o recrutamento interno como externo
complementam-se porque ao se fazer o recrutamento interno cria-se nova vaga que
deve ser preenchida pelo recrutamento externo a menos que seja cancelada. Quando
se faz o recrutamento externo alguma oportunidade, desafio ou horizonte deve ser
oferecido ao novo empregado sob pena de procurar desafio e oportunidade em outra
instituição que lhe pareça melhor. Em face das vantagens e desvantagens do
recrutamento interno ou externo, a maioria das empresas prefere adoptar o sistema
de recrutamento misto que aborda as fontes internas e externas de recursos
humanos.
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IMPORTÂNCIA DO RECRUTAMENTO
Hoje em dia disputar uma vaga no mercado de trabalho não é sinónimo de possuir
um bom Curriculum vitae. Para quem quer alcançar o sucesso, além da qualificação
técnica deve possuir competências capazes de aumentar o capital empresarial de uma
instituição e a perspectiva de vida num mercado altamente competitivo. Com um
planeamento organizado e objectivo, as instituições ou empresas são capazes de
recrutar e seleccionar melhor seus candidatos com potencial e perfil adequado para
ocupar o cargo.
1. Oferta e demanda;
2. Taxa de desemprego;
3. Mercado interno;
4. Local em que o candidato reside;
5. Imagem da instituição.
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
São programas intensivos de treinamento inicial destinados aos novos membros da
organização. Os programas procuram fazer com que o novo participante assimile de
forma intensiva e rápida a cultura, costumes, estrutura organizacional, principais
produtos e serviços, missão, visão, objectivos organizacionais entre outras
informações.
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Sua finalidade é fazer com que o novo empregado aprenda e incorpore valores,
normas e padrões de comportamento que são considerados imprescindíveis e
relevantes para um bom desempenho em seus quadros.
Objectivos
Formar no novo funcionário uma atitude positiva com relação à empresa e ao
trabalho específico;
Fazer com que o novo funcionário se sinta parte integrante da empresa o mais
rapidamente possível;
Fazer com que o novo funcionário se sinta à vontade, minimizar a tensão do
primeiro contacto com a empresa;
Fornecer informações sobre a empresa e sua estrutura...
SOCIALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL
A Socialização Organizacional procura estabelecer junto do novo participante as bases
e premissas através das quais a instituição pretende funcionar e como o novo
participante poderá colaborar nesse aspecto. Com a socialização o empregado
concorda em obedecer a um horário de trabalho, a desempenhar determinada
actividade, a seguir a orientação de seu superior, a atender a determinadas regras e
regulamentos internos. Assim a organização busca induzir a adaptação do
comportamento do indivíduo às suas necessidades. O novo participante por sua vez
estará buscando influenciar a organização para criar uma situação de trabalho que
seja satisfatória para si. Esse processo de socialização trata-se de um processo
bidireccional, em que cada uma das partes procura influenciar e adaptar-se a outra.
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ESCALA MENSAL
A escala mensal contempla os três turnos de trabalho: manhã, tarde e noite, e é onde
são registados as folgas, férias e licenças dos funcionários. A Assistência de
Enfermagem deverá ser garantida nas 24 horas, por isto o planeamento das folgas e
férias, deverá garantir número suficiente de técnicos, auxiliares e enfermeiros.
Quem elabora?
Enfermeiro/a chefe ou um funcionário sob supervisão.
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Escala diária
É elaborada pelo enfermeiro responsável pelo plantão ou turno.
É baseada na complexidade e características do sector e tem por objectivo
a distribuição de actividades entre os funcionários de acordo com classe de
trabalho
A escala deverá ter um impresso próprio, para melhor visualização e confecção.
Poderá ser feita para 1 dia, 1 semana e até um mês
Escala de férias
deverá ser elaborada de forma racional visando o bom andamento do serviço.
Deverá obedecer algumas regras:
Inicia-se o direito após 12 meses trabalhado
A concessão será participada no mínimo 1 mês de antecedência
A entidade empregadora é quem decide a melhor época.
Quando ultrapassar o período de gozo das férias, a entidade empregadora pagará
dobrada a remuneração.
Os membros da mesma família gozarão férias juntos, caso queiram.
O responsável pela elaboração da escala deverá dar a opção e escolha ao
funcionário
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