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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO HOSPITALAR

Rayssa da Conceição Dias

PROJETO DE INTERVENÇÃO HGVF

Professor orientador: Simone Ferreira


Trabalho apresentado à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /
Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/FIOCRUZ) como requisito parcial para
aprovação no Curso de Qualificação Técnica em
Gestão Hospitalar.

RIO DE JANEIRO

ABRIL 2023

Sumário
1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
1.1 Histórico
1.2 Estrutura
1.3 Missão, visão e valores da unidade
2 APRESENTAÇÃO DO SETOR - Clínica
Médica
2.1 Dados Gerais
2.2 Missão do setor - Clínica Médica
2.3 Descrição do processo de construção da missão
3 PLANEJANDO A INTERVENÇÃO
3.1 MOMENTO EXPLICATIVO
3.1.1 Descrição do processo
3.2 MOMENTO NORMATIVO
3.2.1 Descrição do processo
3.3 MOMENTO ESTRATÉGICO
3.3.1 Descrição do processo
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Com capacidade de realizar cerca de 6 mil atendimentos mês na emergência, 130 internações e 1500 consultas ambulatoriais, o Hospital Getúlio
Vargas Filho surgiu como o primeiro Hospital especializado em atendimento pediátrico no Estado do Rio de Janeiro, seguindo até hoje como
referência na especialidade. Atende casos de baixa e média complexidades e oferta os serviços de internação e urgência e emergência para
pediatria na faixa etária entre 29 dias e 15 anos incompletos. A unidade está localizada na Rua Teixeira de Freitas S/N em Niterói, é custeada
pela Prefeitura local e atualmente a Gestão é feita pelo Instituto de Desenvolvimento Institucional e Ação Social - IDEIAS
O Hospital funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, seguindo um modelo de governança assistencial que garante à população uma
assistência humanizada, segura e de qualidade.
1. Histórico
O Hospital Infantil Getúlio Vargas Filho foi inaugurado em 29 de setembro de 1954. Na época, o estado do Rio de Janeiro não possuía
nenhum hospital especializado em pediatria. O primeiro diretor da unidade foi o Dr. Welington Cavalcanti, de Albuquerque.

Em 10 de dezembro de 1955, foi realizada a primeira cirurgia do Serviço Cardiovascular em uma paciente de 5 anos, procedente de Rio
do Ouro, bairro de Niterói. A ortopedia também merece destaque por sua contribuição no tratamento das sequelas da poliomielite, que atingia
grande número de crianças no período pré-vacinal. As cirurgias geral, plástica e otorrinolaringológica também contribuíram de forma importante
para as ações do hospital.

O quadro de funcionários do hospital só foi formalizado em 1958, quando, então, foram realizadas provas escritas e de titulação. Desde
1964, o hospital sofria com a falta de suprimentos e bens permanentes. Em 1985, houve a proposta de unificar Getulinho com o Hospital
Estadual Azevedo Lima.

Em 1992 o hospital foi municipalizado e começou a escrever sua história mais recente. Em 2011, o estado inaugurou a Unidade de
Pronto Atendimento Fonseca 24 horas. A partir de 2013, o projeto de um NOVO Getulinho ganhou força. Entre 2016 e 2017, após grandes
obras, são inaugurados os serviços de Urgência, Cuidados Intensivos e Centro Cirúrgico.

2. Estrutura
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Estruturado para realizar 6 mil atendimentos mensais, a partir do dispositivo de Acolhimento com Classificação de Risco, possui 10 box
de observação 02 boxes de Estabilização.

AMBULATÓRIO

Estruturado para atendimento médico e multiprofissional nas seguintes áreas: Alergologia, Anemia Falciforme, Cardiologia, Cirurgia
Geral, Cirurgia Plástica, Hematologia, Nefrologia, Neurologia, Ortopedia, Pneumologia e Seguimento ambulatorial para pacientes internados.

UNIDADE DE INTERNAÇÃO CLÍNICA (UCI) PEDIÁTRICA

UCI1: 10 leitos (02 isolamentos) *


UCI2: 25 leitos

UTI PEDIÁTRICA
10 leitos (01 isolamento)

UNIDADE CIRÚRGICA
UCI3: 06 leitos

03 salas cirúrgicas

04 Leitos de SRPA (Sala de recuperação pós-anestésica)

1.3. Missão, visão e valores da unidade

MISSÃO

Promover cuidado em pediatria com qualidade técnica e garantia do vínculo familiar, integrado ao Sistema Público de Saúde e ser um
espaço de formação e pesquisa em sua área de atuação.
VISÃO

Ser um referencial público no cuidado em pediatria, integrado ao Sistema Público de Saúde, associando excelência técnica, ensino e
pesquisa, de forma humanizada, participativa e sustentável.

VALORES

Austeridade

Comprometimento institucional

Empatia e valorização das pessoas

Ética, Equidade e Transparência

Excelência técnica

Humanização

Profissionalismo e Trabalho em equipe

Respeito a pessoa

Excelência técnica

Humanização

Profissionalismo e Trabalho em equipe

Respeito a pessoa.
2. APRESENTAÇÃO DO SETOR - UNIDADE DE INTERNAÇÃO CLÍNICA PEDIÁTRICA

A Unidade de Clínica é uma unidade subordinada à Direção Técnico Assistencial, comprometida com assessoria à gestão e apoio
matricial das atividades assistenciais e, de suporte operacional necessário ao bom desempenho da Missão institucional.

A Unidade Clínica é responsável pela gestão da produção de cuidado contínuo e especializado aos pacientes clínicos, assessorando a
Diretoria Técnica Assistencial através dos seguintes subprocessos: Admissão, Secretaria de Clínica, Atendimento de Enfermagem, Atendimento
Médico, Atendimento Multiprofissional, Alta Segura.

2. Dados Gerais
Capacidade Instalada Regular e Operacional
UCI1: 10 leitos (02 isolamentos)
UCI2: 25 leitos

O HGVF possui leitos de internação clínica, estruturados para atender a demanda por internação vinda da sua própria Unidade de Emergência
e dos outros pontos da Rede de Atenção à Saúde. Possui 51 leitos regulares e possibilidade de reverter box de observação em leitos de
internação quando há aumento da demanda.

Quadro de Indicadores de Monitoramento Atual

Taxa de Ocupação UCI1 e UCI2


Tempo Médio de Permanência UIC1 e
UIC2
Taxa de Mortalidade Hospitalar
Taxa de Mortalidade Institucional
São monitorados taxa de ocupação, tempo médio de permanência, faixa etária, sexo, procedência, origem da internação, tipos de morbidade.

Origem das Internações

ORIGEM DAS PACIENT


%
INTERNAÇÕES ES
Ambulatório 61 2,6%
Central de Regulação 129 5,4%
Emergência 2202 92,1%
Total Geral 2392 100,0%
Analisando a origem das internações nas unidades de internação clínica, observa-se que 90% são oriundas da Emergência.

Faixa Etária

FAIXA
PACIENTES %
ETÁRIA
0 A 4 ANOS 1830 76,4%
5 A 9 ANOS 389 16,2%
10 A 14 ANOS 175 7,3%
TOTAL
GERAL 2394 100,0%
A análise por idade na internação repete o comportamento observado na emergência – concentração na faixa etária entre 0 e 4 anos, por
imaturidade imunológica das crianças desta idade.

Município

PACIENTE
MUNICÍPIO S %
NITERÓI 1267 52,97%
SÃO GONÇALO 779 32,57%
ITABORAÍ 144 6,02%
MARICÁ 117 4,89%
RIO BONITO 9 0,38%
SILVA JARDIM 1 0,04%
TANGUÁ 7 0,29%
OUTROS 40 1,67%
TOTAL 2392 100,00%
PROCEDIMENT
O 2022 %
A distribuição percentual das internações de acordo com município de origem revela que metade dos usuários reside em outros municípios que
não Niterói.

Desenvolvimento do trabalho

DATA ASSUNTO
06/02/2023 Missão
13/02/2023 Levantamento de Problemas
27/02/2023 Causas dos Problemas
13/03/2023 Nó Crítico
20/03/2023 Plano de Ação

2.2. Missão do setor - Clínica Médica

Descrição do processo de construção da missão:

Nesta etapa reunimos com os gestores e rotinas da Clínica Médica e alguns trabalhadores de diferentes áreas,

nos apresentamos e detalhamos como se daria o planejamento no setor.

Ficou pactuado com a equipe que os encontros aconteceriam uma vez por semana através de reuniões de duração de 2h.
Na construção da missão equipe se mostrou interessada e parcitipativa, teve muita troca de conhecimento e no final apresenatamos um bom
resultado.

Missão da Clínica

Promover cuidado humanizado e integral em pediatria para os pacientes internados e seus familiares, favorecendo sua autonomia e construindo
um espaço de ensino e aprendizagem.

Descrição do processo de Identificação e Priorização dos Problemas:

Nesta etapa reunimos o grupo para a nossa segunda reunião, para identificação e priorização dos problemas, contamos com a presença de
gestores e trabalhadores de diferentes áreas, Nutrição, Serviço Social, Secretario de Clínica, Psicologia.
No processo de identificação e priorização dos problemas o grupo contribuiu trazendo problemas que afetam diretamente e indiretamente no seu
processo de trabalho. Fizemos a identificação e priorização e todo o grupo ficou satisfeito com o resultado alcançado.

IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E PRIORIZAÇÃO

PLANILHA 01 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA


SETOR: Clínica Médica
Problemas (para executar a missão)
1 Não preenchimento do Histórico de Enfermagem
2 Não preenchimento ou preenchimento incompleto da Anamnese Médica na admissão
3 Não cumprimento da Padronização da Prescrição
4 Fichários dos prontuários da internação desorganizados e alguns em más condições
5 Falta de carimbo da equipe multi nas evoluções em alguns casos
6 Entrada indevida de alimentos não permitidos para pacientes e acompanhantes
7 Livre circulação de acompanhantes entre os setores
8 Dificuldade de resposta de parecer nas especialidades cirúrgicas
9 Dificuldade de comunicação de condutas multi, até chegar no corpo técnico
1
0 Baixa adesão aos protocolos
1 Falta de espaço e infraestrutura adequados para alimentação dos pacientes e acompanhantes dentro das
1 enfermarias
1
2 Diminuir o intervalo entre as manutenções preventivas dos monitores e cabos da UIC1
1
3 Falta de espaço físico para acomodar professores, preceptores e estudantes
1 Estrutura física inadequado da sala multi e do posto de enfermagem: salas pequenas, distância entre as salas,
4 mobiliário
1
5 Quantidade insuficiente de banheiro para acompanhantes
1
6 Mofo/Infiltração nas enfermarias da UIC2 e nos isolamentos da UIC1
1
7 Adequação de kit de aspiração em todos os leitos
1
8 Espaço físico limitado nas enfermarias
1
9 Falta de um espaço coletivo para os responsáveis
2
0 Ausência de balança na uic1
2
1 Dificuldades no processo de agendamento das consultas de seguimento ambulatorial
2
2 Ausência do agendamento da consulta de segmento de pacientes de outro município
2
3 Dificuldade de contato com o posto de saúde do paciente de acordo com a área de abrangência

PLANILHA 2 – PRIORIZAÇÃO DO PROBLEMA

SETOR: Clínica Médica

TOT
Problemas (para executar a missão) G U T AL PRIORIZAÇÃO
Não preenchimento ou preenchimento 3 2 3 18
incompleto da Anamnese Médica na admissão
1
Não cumprimento da Padronização da 18
Prescrição 2 3 3
2

Baixa adesão aos protocolos 27


3 3 3
3
Não preenchimento do Histórico de
Enfermagem 2 1 1 3
4

Falta de carimbo da equipe multi nas 1 2


1 2
evoluções em alguns casos
5

· Descrição do processo de identificação de causas dos problemas:

Nesta etapa nos reunimos para identificar as principais causas dos problemas apontados na reunião anterior.
Na identificação das causas a equipe teve dificuldades para diferenciar o que era uma causa e o que era consequência do problema, contamos
com a participação da coordenação médica e de enfermagem da emergência, todo o grupo contribuiu e foi uma reunião bem produtiva e no final
conseguimos ter um bom resultado, onde todos ficaram satisfeito.

RESULTADOS ALCANÇADOS

· CAUSAS DO PROBLEMA

PLANILHA 03 – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS


Problema 1: Não preenchimento ou preenchimento incompleto da Anamnese Médica na
admissão

Causas do problema
C1 Falta de reorganização do plantão quando o plantonista interno está sobrecarregado.
C2 Falta de entendimento sobre a importância da Anamnese.
C3 Falta de Cobrança das Chefias

PLANILHA 03 – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS


Problema2: Não cumprimento da Padronização da Prescrição
Causas do problema
C1 Desconhecimento da funcionalidade do sistema
C2 Falta de compromisso (cópia e cola)
C3 Falta de um POP da prescrição
C4 Falta de treinamento do sistema
c5 Erros do sistema

PLANILHA 03 – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS


Problema3: Baixa adesão aos protocolos
Causas do problema
C1 Falta de interesse pessoal
C2 Falta de entendimento do Protocolo
C3 Sobrecarga de Trabalho
C4 Esquecimento de consultar o protocolo
c5 Protocolos não atendem as especialidades
c6 Falta/ Baixa frequência de capacitações para os funcionários do setor
c7 Falta de cobrança das chefias

Descrição do processo de identificação de Nós Críticos:

Nesta etapa

· NÓS CRÍTICOS DO PROBLEMA

PLANILHA 3.1 – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS E IDENTIFICAÇÃO DOS NÓS


CRÍTICOS
Problema: Baixa adesão aos protocolos
Causa: Se eliminar essa Tem alguma Tenho Nó
causa eu altero ação prática, capacidade Crítico
significativamen que poderia de
te o meu alterar esta mobilização,
problema causa (AÇÃO) para
(impacto no enfrentar o
VDP) problema
(POLÍTICA)
Falta de interesse pessoal 1 0 1
Falta de entendimento do
Protocolo 1 1 1
Sobrecarga de Trabalho 0 0 0
Protocolos não atendem as
especialidades 0 1 1
Falta/ Baixa frequência de
capacitações para os
funcionários do setor 1 1 1
Falta de cobrança das chefias 1 1 1

PLANILHA 3.1 – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS E IDENTIFICAÇÃO DOS NÓS


CRÍTICOS
Problema: Não preenchimento ou preenchimento incompleto da Anamnese Médica na
admissão
Causa: Se eliminar essa Tem alguma Tenho Nó
causa eu altero ação prática, capacidade Crítico
significativamente que poderia de
o meu problema alterar esta mobilização,
(impacto no causa (AÇÃO) para
VDP) enfrentar o
problema
(POLÍTICA)
Falta de reorganização do
plantão quando o plantonista
interno está sobrecarregado. 1 1 1
Falta de entendimento sobre a
importância da Anamnese. 0 1 1
Falta de Cobrança das
Chefias 1 1 1

PLANILHA 3.1 – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS E IDENTIFICAÇÃO DOS NÓS


CRÍTICOS
Problema: Não cumprimento da Padronização da Prescrição
Causa: Se eliminar essa Tem alguma ação Tenho capacidade Nó
causa eu altero prática, que de mobilização, Crítico
significativamente poderia alterar para enfrentar o
o meu problema esta causa problema
(impacto no VDP) (AÇÃO) (POLÍTICA)
Falta de
treinamento do
sistema 1 1 1
Desconhecimento da
funcionalidade do
sistema 1 1 1
Erros do sistema 1 1 1
Falta de compromisso
(copia e cola) 1 1 1
Falta um POP da
Prescrição 1 1 1
· PLANO DE AÇÃO

PLANILHA 06 – DESENHO DAS OPERAÇÕES E AÇÕES


Problema1: Baixa adesão aos protocolos
Nó crítico: Falta de entendimento do Protocolo.
OPERAÇÕES AÇÕES (como faz a operação) RECURSOS METAS (relação entre RESPONSÁVEIS
(proposta de quantidade e prazo) (1 (para cada ação)
intervenção - descrita meta para cada ação)
com verbo)

op1. Identificar a1. Selecionar semana para monitoramento tempo 1 semana escolhida em 5 Melissa e Tauana
protocolos com menor dias
adesão

a2. Criar uma tabela com a Identificação de Insumos, RH, 1 semana escolhida em 5 Kaue
todos os leitos - checagem será feita por tempo dias
leito
a3. Elaborar um guia de orientação para tempo 1 guia elaborado em 15 dias Giselle e Kaue
conferência
A4. Orientar profissional (jovem aprendiz) tempo e orientação em 2 dias Jhady e Kaue
sobre modo de realizar a checagem material
elaborado
a5. Realizar Checklist em todos os tempo e todos os prontuários em 1 Jovens Aprendizes
pacientes já internados e os que internarão material semana
no período elaborado,
profissional
secretário de
clínica
a6. Contabilizar (protocolo não seguido tempo e organizado em 1 dia Kaue / Jovem Aprendia
pontua 1) e organizar em ordem material manhã
decrescente os protocolos confeccionad
o
op2. Apresentar a1Apresentar Feedback da coordenação à tempo feedback em 7 dias Melissa e Tauana
resultado à equipe equipe
Op3. Capacitar os a1. Agendar datas dos treinamentos RH, tempo, datas agendadas em 7 dias Melissa e Tauana
profissionais nos espaço
protocolos com menor
adesão
tempo,
espaço,
material todos os profissionais
formativo, capacitados no protocolo
profissional com menor adesão em 20
a2. Realizar capacitação formador, dias Giselle, Tauana e Melissa
A3Monitorar melhora da adesão pós Insumos, RH, todos os prontuários em 1 Jovens Aprendizes
capacitação (nos mesmos moldes da tempo semana
identificação dos protocolos com menor
adesão) em um ano[operação]
Selecionar semana para monitoramento Tempo, rh 1 semana Melissa e Tauana
Criar uma tabela com a Identificação de Tempo,rh 1 semana escolhida em 5 Melissa e Tauana
todos os protocolos dias
Realizar Checklist em todos os pacientes já Tempo,rh todos os prontuários em 1 Kaue/ Jade
internados e os que internarão no período semana
Contabilizar (protocolo não seguido pontua Tempo,rh 1 semana Kaue / Jade
1) e organizar em ordem decrescente os
protocolos

PLANILHA 06 – DESENHO DAS OPERAÇÕES E AÇÕES


Problema1: Não preenchimento ou preenchimento incompleto da Anamnese Médica na admissão
Nó crítico2: Falta de reorganização do plantão quando o plantonista interno está sobrecarregado
OPERAÇÕES AÇÕES (como faz a RECURSOS METAS (relação entre RESPONSÁVEIS (para
(proposta de operação) quantidade e prazo) (1 cada ação)
intervenção - descrita meta para cada ação)
com verbo)

op1. Reforçar realização a1. Reorientar sobre o uso dotempo todos os médicos Tauana
da passagem de plantão instrumento da passagem de orientados em 7 dias
efetiva na Clínica plantão
op2. Monitorar se a a1. Criar pasta para guardar insumos pasta criada em 1 dia Kaue e Tauana
passagem de plantão está as passagens de plantão
sendo usada da forma

a2. Checar semanalmente tempo, rh todas as passagens de Tauana


plantão checadas em 7
dias
a3. Apresentar feedback à tempo, internet Feedback para equipe em Tauana
equipe 7 dias
op3. Definir horário para a1 definir a horário político (chefia) horario definido em 5 Melissa e Tauana
que a Anamnese esteja dias
totalmente preenchida
a2. Comunicar oficialmente a tempo equipe toda comunicada Tauana e Melissa
equipe em 7 dias
a3. Selecionar semana para tempo, rh Feedback para equipe em Tauana
monitoramento 7 dias
a4. Apresentar feedback à tempo, internet Feedback para equipe em Tauana
equipe
Op3. Bloquear o sistema a1. Solicitar ao NAGE sistema, tempo, outros solicitação feita em 1 dia Tauana
em 48h bloqueio do sistema em 48h profissionais
caso não haja anamnese feita
Op4. Organizar processo a1. Pactuar com rotina que tempo, formularioproprio, pactuação feita em 5 dias Tauana
de trabalho dos alunos oriente os alunos a colher alunos
anamese dos pacientes que
estão sem

PLANILHA 06 – DESENHO DAS OPERAÇÕES E AÇÕES


Problema1: Não cumprimento da padronização da prescrição
Nó crítico: Falta de um POP da Prescrição
Nó crítico 03 - Desconhecimento das funcionalidades do sistema
OPERAÇÕES AÇÕES (como faz a RECURSOS METAS (relação entre RESPONSÁVEIS (para
(proposta de operação) quantidade e prazo) (1 cada ação)
intervenção - descrita meta para cada ação)
com verbo)

op1. Elaborar POP de a1. Definir forma de diluir /tempo, político (Direção definição em 30 dias Tauana e Melissa
prescrição contendo prescrever Técnica)
forma de prescrever,
diluições.
a2. Elaborar e divulgar POP tempo, RH, político (RT elaborar e divulgar em 15 Tauana e Melissa
Farmácia) dias

op2. Treinamento para a a1 elaborar treinamento POP, tempo, RH , político elaborar treinamento em
equipe (antigos e novos (definir forma, inclusive) (EP e demais coordenações) 15 dias
funcionários
a2. Aplicar treinamento de tempo, recurso audiovisual, treinamento aplicado em Tauana e Melissa
acordo com as formas internet, político (EP e 15 dias
escolhidas demais coordenações)
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta de um de planejamento na unidade HGVF, me proporcionou a busca de


conhecimentos e a importância que o planejamento tem como ferramenta estratégica de
gestão nas áreas da saúde em um todo. Realizar esse trabalhocomo apoiadora no setor de
Internaçãode Clínica Médica foi um grande diferencial e permitiu ampliar meu conhecimento
na área hospitalar esobre a gestão.

O planejamento institucional iniciado em 2022 foi o ponto de partida para a construção de um


planejamento voltado para cada setor onde pudesse contar com a participação de cada
trabalhador de diferentes áreas, criandoum espaço de discussão e análise dos problemas,
trazendo melhorias para cada processo de trabalho.
Durante a elaboração do planejamento da clínica médica, os trabalhadores se envolveram e
executaram com responsabilidade cada etapa da metodologia utilizada. Criamos uma rotina
de reuniões para criação da missão e os levantamentos dos problemas, nó críticos eelaboração
de um plano de ação.

As reuniões aconteceram semanalmente e contaram com a presença de trabalhadores de


diferentes setores, além dos profissionais de Enfermagem,
Médicos, Secretários de Clínica, Psicologia, Serviço Social, Nutrição, esse envolvimento de
diferentes áreas contribuiu muito para trazer clareza e organização para cada processo de
trabalho.
O grupo priorizouos problemas que tem impacto direto na assistência e assim fizeram os
planos de ação, buscando clareza e objetividade.
Convém ressaltar que o planejamento não termina com os planos de ação apresentados neste
trabalho. Os problemas que não foram priorizados neste momento estão sendo resolvidos em
reuniões de ponto controle com a Direção Executiva, Tecnica e Administrativa da unidade.

Fico satisfeita com o resultado do trabalho que foi elaborado em equipe. A minha
participação em um projeto de intervenção na unidade onde trabalho me ajudou muito a
refletir e buscar formação de novos conceitos, mas principalmente da responsabilidadedo
meu papel como apoiadora no movimento de tão importante para Instituição e na
compreensão do papel de cada pessoa para a melhoria organizacional e qualidade dos
processos de trabalho.

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